Selecao de Testes para o Jogador de Voleibol

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Seleção de testes para o jogador de voleibol

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Nelson Kautzner Marques Junior


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ARTIGO

Seleção de testes para o jogador de voleibol

Nelson Kautzner Marques Junior


Mestre em Ciência da Motricidade Humana pela UCB do RJ – Brasil

RESUMO
O objetivo da revisão foi de determinar os testes para o jogador de voleibol.
Foram selecionados os seguintes testes: hemisfericidade, metacognição,
testes antropométricos, testes neuromusculares e metabólicos. Em conclusão,
o artigo apresentou os testes para o atleta de voleibol
Palavras-chave: Teste; Esporte; Voleibol.

ABSTRACT
The objective of the review was of determines the tests for the volleyball
player. The study determined the tests: hemisphericity, metacognition,
anthropometric tests, neuromuscular tests and metabolic tests. In conclusion,
the article determined the tests for the volleyball player.
Key-words: Test; Sport; Volleyball.

Introdução
Em 1895 o voleibol foi criado pelo norte-americano William Morgan da ACM com
o nome de Minonette. No início esse esporte ficou restrito a ACM de Holyoke no qual
Morgan era diretor de Educação Física. Mas numa conferência na Universidade de
Springfield ocorreu uma demonstração desse jogo, onde o Dr. Halsted sugeriu que o
nome dessa modalidade coletiva fosse alterada para voleibol porque as batidas na
bola caracterizam o nome do jogo. Volley em inglês significa salva de tiros, descarga e
rebatida. No Brasil o voleibol chegou em 1915, onde começou a ser praticado no
Colégio Marista de Pernambuco. Mas só a partir dos anos 50 que o voleibol começou a
se popularizar no Brasil, devido os bons resultados dos brasileiros no Sul-Americano e
a criação das federações, inclusive da CBV (DALSIN & GOELLNER, 2006). Neste
período, o voleibol na areia era praticado apenas como lazer, geralmente pela elite
carioca de Copacabana e Ipanema (AFONSO, 2004). Inicialmente o treino do voleibol
brasileiro era exercitar através dos fundamentos e em seguida era realizado o jogo.
Este tipo de treino foi conduzido até os anos 60. A partir da década de 70, o voleibol
no Brasil começou a realizar a preparação física (GUIMARÃES & MATTA, 2004), um

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dos pioneiros nessa atividade foi o Professor Tubino, com seu trabalho de excelência
no Fluminense ele passou a fazer parte da seleção brasileira masculina de voleibol.
Neste momento, os testes antropométricos e físicos passaram ter destaque no
voleibol para controle da carga e evidenciar as adaptações fisiológicas do treino físico.
Atualmente, qualquer equipe ou dupla de voleibol realiza teste físico e antropométrico
(REGAL et alii, 2006; D´ALESSANDRO et alii, 2005).
O avanço da tecnologia permitiu aos pesquisadores estabelecer os esforços do
voleibol durante a partida (MARQUES JUNIOR, 2006) e estudar as ações táticas
(AFONSO et alii, 2008). O estudo tático do voleibol teve avanço na Olimpíada de 84,
através da seleção norte-americana (UGRINOWITSCH & UEHARA, 2006), após esse
período qualquer equipe faz uso da análise do jogo (GOUVÊA & LOPES, 2008). Sabe-
se que o voleibol é um esporte acíclico e intermitente, na fase ativa do jogo acontece
na via dos fosfagênios e na pausa no sistema aeróbio (MARQUES JUNIOR, 2008). Os
maiores esforços desse esporte são os saltos, depois os deslocamentos defensivos
(MARQUES JUNIOR, 2009). Como é um esporte coletivo, depende muito do
pensamento tático e da técnica para realizar a ação com maestria (FILGUEIRA &
GRECO, 2008). Através desse estudo minucioso sobre os esforços do voleibol e da
tática desse esporte, hoje é fácil determinar as capacidades físicas condicionantes
importantes para realizar os testes físicos e as capacidades coordenativas, cognitivas
e táticas para praticar os testes referentes a essas variáveis. Segundo Tubino e
Moreira (2003), as capacidades físicas condicionantes que o professor deve fazer
testes físicos são a flexibilidade, a força (rápida e de resistência), a velocidade, a
agilidade, a potência anaeróbia e a potência aeróbia. Também testes antropométricos
que estabeleçam a estatura, a massa corporal total e outros são importantes para
esse esporte (RIGOLIN DA SILVA et alii, 2003). Já os testes que mensuram o jogar, a
atividade é pela análise do jogo, com uso do scout ou vídeo-computador (GARGANTA,
2001). A inteligência de jogo também pode ser estabelecida pela metacognição
(VIANA DA SILVA, 2000). Porém, o ideal que a maioria dos testes aconteçam no
ambiente da disputa do atleta, de preferência no momento da competição porque é
mais preciso para o professor medir e avaliar (MOREIRA et alii, 2006). Outra exigência
é sobre o custo dos testes, de preferência de baixo custo financeiro porque permite o
uso de vários treinadores e durante as viagens a comissão técnica pode praticar com
pouco material, fato que não ocorre no teste de laboratório (COTTA et alii, 2009).
Entretanto, são escassas na literatura estudos que determinam os testes
antropométricos, físicos e de jogo para o atleta de voleibol (RAMOS et alii, 2009;

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VIEIRA et alii, 2008). Sabendo desse problema, o objetivo da revisão foi de


determinar os testes para o jogador de voleibol.

Recomendações Importantes para a Prática dos Testes


Os testes antropométricos e os testes físicos devem ser praticados no mínimo 1
vez por mês ou no máximo a cada 6 meses. Devendo ser realizado no mínimo duas
vezes no ano, geralmente acontece no início do ano e no fim da temporada. Já o teste
que estabelece a inteligência de jogo, a cada 15 dias costuma ocorrer modificação,
merecendo avaliação durante esse tempo (COSTA et alii, 2007) ou no máximo 1 vez
por mês. Para os voleibolistas o indicado é o uso da metacognição (OLIVEIRA et alii,
2003). O horário de todas essas avaliações deve ser no mesmo período porque
acontecem alterações no resultado dos testes ao longo do dia (LIMA et alii, 2008). O
teste que estabelece a evolução e involução técnica e tática de um voleibolista ou da
equipe, sendo praticado pela análise de jogo, merece ser realizado no mínimo entre 9
a 30 dias e no máximo, a cada 2 meses, porque as alterações na memória acontecem
nesse período e refletem na atividade com bola do atleta de voleibol (MARQUES
JUNIOR, 2009). Consulte Marques Junior (2005) para saber sobre esse teste.
Marques Junior (2007) informou que determinadas variáveis podem influenciar
no resultado dos testes antropométricos, físicos e da análise do jogo, elas são:
periodização (conforme o modelo pode melhorar ou piorar determinadas capacidades
físicas), idade biológica, estação do ano e tipo de treinamento. A idade biológica do
jovem atleta serve para o treinador entender porque jogadores da mesma idade
possuem excelentes resultados e outros não, tendo estímulo similar de treino
(ULBRICH et alii, 2007). Geralmente os adiantados biologicamente são melhores
principalmente, nos testes físicos (VITOR et alii, 2008). Porém, atletas com mais
tempo de treino e com pequeno atraso biológico do que os iguais costumam ser
melhores nos testes físicos (MALINA et alii, 2004). Para o professor estabelecer a
idade biológica basta utilizar as “Pranchas de Tanner Adaptada”, tendo desenhos para
não constranger os avaliados (MASSA & RÉ, 2006). Mas como atualmente vem sendo
comum os casos de pedofilia, indica-se outras avaliações para determinar a idade
biológica. O teste de Matsudo (1998) que estabelece a idade biológica do sexo
masculino pelos pêlos das axilas ou o cálculo matemático de Escalona e Abreu (2008)
para ambos os sexos.
A estações do ano podem otimizar ou deteriorar os testes antropométricos,
físicos e da análise do jogo. Os testes antropométricos como o percentual de gordura
(%G) podem reduzir no verão e possuírem valores maiores no inverno por causa da

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manutenção da taxa matabólica basal. O verão é benéfico para o teste de flexibilidade


porque o motoneurônio gama é inibido, acarretando um relaxamento muscular e
conseqüentemente aumenta a flexibilidade (DANTAS, 1991). Já no inverno, ocorre o
contrário, o motoneurônio gama excita as fibras intrafusais e permite uma
flexibilidade discreta devido o aumento do tônus muscular. Para Pompeu (2004), a
agilidade e a velocidade são beneficiadas no verão e na primavera porque
rapidamente se eleva a temperatura corporal e ocorre diminuição da viscosidade do
tecido muscular. No inverno, ocorre o contrário, prejudicando a performance. Os
testes de força a literatura não informa nada quanto o efeito da estação do ano
(FEITOZA & SILVA, 2005). Mas no teste aeróbio, o verão ocasiona rápida queda do
glicogênio muscular induzindo em rápida fadiga central e periférica (HARGREAVES,
2008). Enquanto que no outono, essa avaliação é beneficiada porque o glicogênio
muscular demora a ser depletado. Em relação a análise do jogo que determina a
qualidade tática e técnica da equipe ou da dupla, o verão e o inverno costumam
prejudicar o rendimento na partida. Enquanto que o outono, tende otimizar o jogar
porque a temperatura é agradável para a prática esportiva.
O tipo de treino influencia no resultado dos testes porque cada sessão possui um
período de evolução e involução, sendo manifestado na avaliação. Mais detalhes o
leitor pode encontrar em Marques Junior (2005) na internet.
Antes de começar a bateria de testes, o voleibolista merece estar descansado por
no mínimo 2 a 3 dias porque os estoques de glicogênio muscular vão estar no seu
máximo e o atleta poderá realizar as avaliações com demasiado empenho (BURKE et
alii, 2004). Essas recomendações são para os testes físicos e também para a análise
do jogo. Porém, conforme o treino que o atleta fez antes de praticar os testes o
descanso pode ser de 6 horas (para o treino técnico e sessão de agilidade), 48 horas
(2 dias – musculação, salto em profundidade, treino de corrida aeróbia e treino de
corrida anaeróbia), 24 horas (1 dia - flexibilidade) e 72 horas (3 dias – jogo) (BOMPA,
2004; MONTEIRO, 2002). Outras recomendações são efetuadas por Tricoli et alii
(2006) antes da prática dos testes, e são: o avaliado deve realizar uma refeição de
fácil digestão 2 a 3 horas antes do teste e deve-se evitar o uso de bebida alcoólica ou
com cafeína (ex. refrigerante) antes da avaliação.
Por questões de segurança, principalmente no teste de potência aeróbia, o
professor deve ter como auxiliar na avaliação um médico, caso o avaliado tenha uma
lesão ou passe mal. No teste aeróbio o treinador deve visualizar a face do avaliado a
fim de verificar se o voleibolista está pálido ou com excesso de sudorese. Caso o
testado apresente esses sintomas o teste merece ser interrompido. A temperatura e a

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umidade relativa do ar também merecem ser determinadas com o intuito do atleta


fazer o teste com segurança (MARQUES JUNIOR, 2008b).
No 1º dia de avaliação o professor deve realizar uma anamnese para conhecer
melhor o seu esportista antes de iniciar os testes e os futuros treinamentos. No início
da anamnese deve possuir o PAR-Q para o professor identificar o risco cardiovascular
do esportista (POWERS & HOWLEY, 2000). Tal iniciativa permite mais segurança na
avaliação e prescrição do treino para o jogador de voleibol. As perguntas na
anamnese devem estar relacionadas com a saúde do atleta e dos seus familiares,
histórico esportivo, lesão e outros também devem estar inseridos no texto. Para o
atleta responder com velocidade as questões desse instrumento elas devem ser
subjetivas. O uso da anamnese merece ser uma vez por anos, de preferência no início
da temporada. Após a anamnese, é estabelecida a idade biológica do atleta. Em
seguida, o técnico de voleibol identifica a pressão arterial (PA) pelo
esfignomamômetro e com auxílio do estetoscópio. A PA ótima se encontra entre 120
mmHg (sistólica) e 80 mmHg (diastólica) (TAVARES & RIBEIRO, 2006). Uma PA alta é
quando atinge o valor de 140 mmHg e 90 mmHg ou mais. Caso o atleta esteja com
PA alta, durante o teste potência aeróbia máxima o professor merece ter atenção na
avaliação, de preferência merece monitorar a PA no decorrer do teste. Porém, um
atleta com pressão arterial diastólica de 120 a 140 mmHg não deverá fazer essa
avaliação. O teste de potência aeróbia máxima é interrompido por causa da pressão
arterial quando o resultado está acima de 240 mmHg (sistólica) e/ou superior a 140
mmHg (diastólica) (KISS et alii, 2003). Após as duas avaliações (anamnese e PA),
indica-se a execução da avaliação postural conforme as normas de Marques Junior
(2005). É ideal que o voleibolista faça essa avaliação antes dos demais testes para o
professor ter segurança nas futuras avaliações e treinos que irá prescrever para o
jogador. Essa avaliação postural o leitor pode adquirir no site
http://educacaofisica.seed.pr.gov.br/.
No 2º, os atletas devem praticar o teste que determina a hemisfericidade e
depois a metacognição. O 3º dia é indicado apenas os testes antropométricos porque
eles consomem muito tempo durante sua execução. O 4º o professor merece realizar
somente o teste de flexibilidade porque essa avaliação compromete a força por causa
do afastamento da actina e miosina, interferindo na próxima avaliação (MAGNUSSON
& RENSTRÖM, 2006; RAMOS et alii, 2007). O 5º dia é indicado as avaliações de força
de resistência, mas no 5º dia o professor deverá prescrever somente os testes de
força rápida porque essa tarefa exige máximo empenho, merecendo um bom
descanso a cada avaliação. O 6º dia é indicado o teste de agilidade e depois o de

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velocidade, eles podem ser feitos no mesmo dia porque essas avaliações são no
mesmo sistema energético, a ATP-CP. Após a execução de todos os testes, os atletas
deverão descansar por no mínimo 2 dias (7º e 8º dia) para restaurar o glicogênio
muscular e reduzir as dores musculares provenientes dos testes anteriores. O
penúltimo dia de avaliação (9º dia), os voleibolistas deverão praticar o teste de
potência aeróbia máxima. Quanto o teste da análise do jogo, o professor poderá fazer
após cada 10 a 15 dias de treino ou realizar durante ou após jogos amistosos ou do
campeonato.
Antes do atleta realizar os testes físicos, exceto o de flexibilidade, o esportista
deverá fazer um bom aquecimento porque beneficia no resultado da avaliação (VAZ et
alii, 2007). De preferência, o aquecimento merece ser no teste com o intuito do
jogador de voleibol se familiarizar com a avaliação e preparar o corpo para o futuro
teste. Outra iniciativa que o treinador precisa realizar para ocasionar uma melhora nos
resultados dos testes é através do estabelecimento de metas (BRAZ et alii, 2007). Por
exemplo, os atletas de voleibol atingiram um consumo máximo de oxigênio (VO 2máx)
no pré-teste de 40 ml/kg/min. Para os atletas se empenharem mais, o preparador
físico estabeleceu uma meta para o pós-teste, visando um incremento no VO2máx para
50 ml/kg/min. Também, o piso influência no resultado da avaliação. Hespanhol et alii
(2006) evidenciaram que a velocidade e a altura do salto vertical é inferior na areia
quando comparada com a quadra. Contudo, esse tipo de avaliação é específica para
jogadores de voleibol na areia. Entretanto, o professor precisa de atenção em relação
o tipo de areia que foi efetuado o teste. Conforme o lugar existe areia mais fofa e
mais dura, por exemplo, no Leme, praia do Rio de Janeiro, a areia é muito fofa, mas
no posto 6 em Copacabana, a areia é mais dura. Outro fator que merece atenção é se
a areia está molhada por causa da chuva ou seca, isso pode interferir na avaliação. No
estudo de Moreira (2001), os testes físicos tiveram resultados inferiores no gramado
molhado quando comparado com o seco. Portanto, caso o treinador não consiga
realizar o teste físico com a areia nas mesmas condições, o ideal é efetuar a avaliação
numa quadra ou similar.
Testes em locais abertos, como quadras em praças públicas, o preparador físico
deve estar atento com a velocidade do vento porque pode melhorar (vento a favor) ou
piorar (vento contra) a avaliação de agilidade, de velocidade e da potência aeróbia
máxima. Então, para esse problema não ocorrer, o ideal que o teste seja num recinto
fechado para não sofrer a interferência do vento. Durante os testes o professor
precisa estar munido de uma ficha para coleta de dados dos testes a fim de agilizar a
avaliação e permitir organização para futuro tratamento estatístico (TRITSCHLER,

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2003). Nessa ficha deve conter um espaço para o avaliador preencher a marca do
relógio utilizado (pode influenciar no resultado do teste), o piso que ocorreu a
avaliação, a temperatura e umidade relativa do ar que aconteceu o teste, a estação
do ano e outros.
Todos os testes selecionados nessa revisão são de baixo custo financeiro, sendo
indicados para todas as categorias do voleibol e conforme a especificidade da
modalidade. Seguindo a Federação Mineira de Voleibol (2009), os testes vão ser
direcionados para as seguintes categorias: iniciante até 12 anos, pré-mirim até 13
anos, mirim até 14 anos, infantil até 16 anos, infanto-juvenil até 18 anos, juvenil até
20 anos e adulto. Em relação à especificidade, Resende e Soares (2003) encontraram
na sua pesquisa que jogadores de voleibol possuem metragens percorridas durante a
partida entre 2 a 6 m, podendo em alguns casos chegar a 10 m, mas é muito raro.
Logo, os testes de agilidade, velocidade e potência aeróbia máxima merecem estar
nessa metragem e de preferência, simulando uma ação do jogo de voleibol. Outro
quesito muito importante para o professor saber identificar a evolução ou piora dos
testes, é saber utilizar a estatística descritiva e inferencial nos resultados das
avaliações (MADUREIRA, 2008). Atualmente existem bons livros que podem orientar
os treinadores que não dominam esse conteúdo da Educação Física (DANCEY &
REIDY, 2006).

Hemisfericidade e Metacognição
A hemisfericidade significa que o indivíduo possui um maior processamento
mental em um dos hemisférios. Atletas de voleibol com hemisfério esquerdo (HE) de
processamento mental tem mais facilidade para o processamento intelectual, racional,
verbal e analítico. O treinamento precisa ser conduzido pela instrução verbal e
analítica (analítica – fazer o treino cognitivo). Enquanto os esportistas com hemisfério
direito (HD) de processamento mental são aptos para tarefas motrizes, informação
não verbal, percepção espacial e processamento holístico. O treino merece ser
ministrado pela orientação não verbal (demonstrando a atividade para o atleta) e
holística (treino cognitivo). A hemisfericidade ajuda o professor do voleibol a ter um
prognóstico sobre o desempenho da tarefa, na velocidade do aprendizado ou do
aperfeiçoamento neuromotor e permite o técnico entender o motivo que certos atletas
são excelentes em atividades motrizes (hemisfério direito) e outros em intelectuais
(esquerdo).
Para estabelecer a hemisfericidade basta praticar o teste de CLEM (abreviatura
do nome do teste em inglês, conjugate lateral eye movement, traduzido para o

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português essa avaliação chama-se teste de movimento lateral conjugado dos olhos)
de acordo com as informações de Marques Junior (2008b). Inicialmente, pergunta-se
aos atletas se eles estavam sem problemas físicos, emocionais e outros que interfiram
na avaliação. Em seguida é explicado o motivo do teste. Um jogador senta na cadeira
situada numa distância de 2 m da cortina de cor preta que tem um orifício para a
lente da filmadora captar a ação dos olhos do atleta. O corpo da câmera fica fixado no
tripé que ficam atrás da cortina, o mesmo ocorre com o professor e o gravador.
Abaixo da lente da filmadora é fixada com durex uma cartolina branca de 5 cm de
altura por 10 cm de largura, local de referência para o esportista direcionar a visão. A
figura 1 ilustra essas explicações:

Figura 1 - Atleta fazendo o teste de CLEM.

O local da avaliação para a prática do teste merece ser tranqüilo. O professor


deve orientar ao atleta que não existem respostas certas e erradas, alertando ao
jogador que a resposta será dada mentalmente. As perguntas são feitas através de
uma gravação. Após essas explicações é acionada a filmadora que estava fixada no
tripé e, logo depois, o gravador. As primeiras perguntas gravadas são para
descontrair o avaliado, depois é praticado um bloco de cinco perguntas analíticas e
outro bloco de cinco perguntas espaciais. Entre cada pergunta há uma pausa de cinco
segundos. As perguntas foram as seguintes:

Perguntas para Descontrair: 1) Qual o seu nome?, 2) Quantos anos tem?, 3) Qual
modalidade pratica?, 4) Qual sua posição?
Perguntas Analíticas: 1) Tenho 26 balas para dividir com 2 amigos. Com quantas balas
ficará cada um?, 2) Em um jogo de futebol, uma equipe está vencendo por 5 a 2.
Quantos gols a equipe que está perdendo deverá fazer para conseguir empatar o jogo?,
3) No céu, havia 18 pipas. Um vento forte levou 3 delas. Quantas pipas continuaram
voando no céu?, 4) Com 1 (um) real consigo comprar 5 balas. Quanto custa cada

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bala?, 5) Serão distribuídos 12 picolés entre 3 crianças. Quantos picolés receberá cada
criança?

Perguntas ou Problemas Espaciais: 1) Uma pipa vermelha está voando no céu azul. De
repente surge uma nuvem cinza e esconde a pipa., 2) Você está passeando numa
floresta e encontra uma árvore caída. Por onde você passa? Por cima ou por baixo
dela?, 3) Mentalmente, desenhe devagar um pequeno círculo. Ao finalizar o círculo,
desenhe um quadrado e coloque uma figura dentro da outra. Quando tiver concluído
levante suas mãos., 4) Imagine que um animal bem grande e feroz aparece de repente
à sua frente e pode atacá-lo. Construa mentalmente e bem rápido uma barreira capaz
de impedir que ele lhe ataque., 5) Você está participando de um jogo de futebol. Você
vê que um atleta adversário vai em direção ao seu gol com a bola dominada. Corra até
ele para interceptá-lo.
No término da avaliação aconteceu a seguinte gravação: Fim do teste de CLEM!
Muito obrigado!!! Essa avaliação possui duração de 3 minutos e 30 segundos.
Após a coleta de dados pela filmadora, a câmera é ligada ao televisor pelo fio
ouro. O avaliador senta numa boa distância da televisão e fica munido do scout
sistema numérico face do relógio que fica fixado em uma prancheta, tendo uma
lapiseira, uma borracha e com o controle remoto da filmadora para utilizar o avançar
ou voltar. Durante cada pergunta do teste de CLEM, o atleta faz um tipo
movimentação ocular onde é marcado pelo pesquisador no olho do desenho do scout
sistema numérico face do relógio. A figura 2 apresenta esse scout:

Figura 2 - Scout sistema numérico face do relógio (D – olho direito, E – olho


esquerdo).
Após as anotações no scout sistema numérico face do relógio é quantificado os
valores referentes ao mono-hemisfério (esquerdo ou direito) e/ou bi-hemisfério
(esquerdo ou direito). A maior aparição de um tipo de hemisfério de processamento
mental é estabelecida a hemisfericidade do atleta. A ação dos olhos mais para
esquerda significa que o indivíduo possui hemisfério de processamento mental direito
(mono-hemisfério direito), mas se a movimentação visual for predominantemente

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para direita, a pessoa tem uma preferência de informação com o hemisfério esquerdo
(mono-hemisfério esquerdo). Caso venha ser bi-hemisfério, os olhos oscilam, porém
sempre um dos hemisférios tende a ser mais forte no processamento mental, o
esquerdo ou o direito. O bi-hemisfério esquerdo os olhos oscilam mais para a direita
(um ou dois desvios) e o bi-hemisfério direito os olhos oscilam mais para a esquerda
(um ou dois desvios). Caso o professor que trabalha com o voleibol tenha dificuldade
para comprar a filmadora, basta estabelecer a hemisfericidade com o uso de um
questionário que se encontra no site www.scs.sk.ca/cyber/present/brain.htm.
A metacognição é a capacidade de regulação e orquestração de várias atividades
cognitivas para solucionar problemas. Quanto mais tempo de prática no esporte mais
alta é a metacognição (VIANA DA SILVA, 2000), atletas com melhor desempenho
possuem uma melhor metacognição (MORALES et alii, 2009). A ficha de observação
do conhecimento metacognitivo (FOCM) é um meio de estabelecer a metacognição do
atleta (OLIVEIRA, 2004). Numa sala tranqüila, testado e avaliador observam cenas
filmadas de situações vivenciadas pelo atleta na partida. Em seguida, as imagens
fornecidas pelo DVD são “congeladas” e o avaliador interroga o atleta com 5
perguntas relacionadas ao momento da partida assistido pelo jogador. Após a
resposta do atleta, o professor atribuí uma pontuação de 1 (apenas se aproxima da
melhor resposta), 2 (aproxima bastante da melhor resposta) ou 3 (é a melhor
resposta). O total de pontos das respostas do atleta informará seu nível de
metacognição sobre o voleibol. A soma máxima de pontos são 60. As perguntas da
FOCM são as seguintes:
Tabela 5 - FOCM.
Nível de análise Questões Pontuação 1 a 3

Conhecimento da tarefa 1) Em que momento(s) do jogo (vídeo), na sua opinião foi (foram) o mais ( )
(melhor resposta apropriado(s) para fazer o ataque?
cognitiva) ( )
2) Que jogada, passe, levantamento ou ataque você acha que deveria ter
feito e não fez durante o jogo (vídeo)? ( )
3) O que você acha que não deveria ter feito durante o jogo (vídeo)? ( )
4) Porque você atacou na situação X durante o jogo (vídeo)?
( )
5) Porque você não atacou na situação X durante o jogo (vídeo)?

Auto-conhecimento 1) Em que outra posição, além da que você atua, poderia jogar? Por quê? ( )

2) Em que posição você nunca poderia jogar? Por quê? ( )

3) Dentro do esporte que você pratica, qual é a sua melhor habilidade para ( )
joga? E a pior?
( )
4) No jogo em análise (vídeo), o que caracteriza sua melhor
habilidade/performance? ( )

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5) No jogo (vídeo) em análise o que caracteriza sua pior performance?

Conhecimento de 1) Desde o início da sua prática esportiva, o que, em relação a sua ( )


interação performance, você acha que melhorou? Por quê?
( )
2) Como você jogava na categoria anterior?
( )
3) E na categoria atual, o que mudou? Por quê?
( )
4) Que habilidade você usou no jogo (vídeo) em análise que você já tinha
utilizado antes? Porque utilizou novamente? ( )

5) Em relação a sua performance, qual prática você considerava errada e


passou a não mais utilizar? Por quê?

Conhecimento de 1) O que você poderia ter feito na situação X (do vídeo), diferente do que ( )
estratégia fez?
( )
2) Qual seria a outra forma de marcar ponto na situação X?
( )
3) Que outra resposta você daria à situação X?
( )
4) Que outra resposta você daria à situação Y?
( )
5) Que outra resposta você daria à situação W?

Resumindo, determina-se a metacognição através de um teste barato e fácil de


ser aplicado por qualquer professor do voleibol. Porém, esse teste de metacognição
precisa de aperfeiçoamento, pois apresenta algumas deficiências como não ocorre
durante uma situação de jogo de voleibol e um atleta com maior facilidade de
expressão pode ser o melhor FOCM, mas apresentar um desempenho medíocre nessa
atividade durante o jogo. Enquanto um jogador com uma eloqüência ruim pode obter
baixo resultado no FOCM e ser excelente na partida. Logo, o resultado dessa avaliação
não se impõe como um dado isolado, mas como mais um auxiliar do técnico.

Testes Antropométricos
Os testes antropométricos são importantes para o professor avaliar o voleibolista
porque estas variáveis estão relacionadas com a performance do jogador. Outro fator
que é atraente na antropometria é o baixo custo e a facilidade de manuseio dos seus
equipamentos. Os testes antropométricos que são recomendados para o jogador de
voleibol são compostos pela medida linear vertical (estatura), a circunferência e os de
massa (massa corporal total, índice cintura quadril, %G e somatótipo).
Para determinar a estatura do voleibolista recomenda-se que ele faça uma
inspiração máxima com o intuito de compensar o achatamento interdiscal ocorrido
durante o dia. Esse esportista deve encostar-se na parede onde se encontra uma fita
métrica, o avaliador para ter precisão, coloca um pedaço de madeira em cima da
cabeça do jogador de voleibol que se encontra no plano de Frankfurt para estabelecer

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a altura do jogador. Nesta avaliação o atleta deve estar descalço. Atletas das
categorias de iniciação do sexo feminino e masculino costumam ter um pico de
crescimento com idade diferente (FARINATTI, 1995). Isso o treinador deve estar
atento, principalmente na idade biológica porque jogadores com maior idade biológica
costumam atingir estatura mais cedo do que os atrasados biologicamente. Em
contrapartida, os atrasados biologicamente costumam atingir estatura mais elevada
do que os avançados biologicamente (MASSA & RÉ, 2006). Noronha (1992) sugeriu
um cálculo para o técnico ter um prognóstico da estatura dos atletas de voleibol, a
conta é o seguinte:
Provável Estatura para Jovens = estatura atual em cm : porcentagem da tabela x
100
Tabela 1 - Valores para o cálculo da possível estatura.
Idade % do masculino % do feminino

8 72,4 77,8

9 75,4 81,1

10 78,2 84,5

11 80,9 88,4

12 83,9 92,5

13 87,5 95,5

14 91,5 97,6

15 95,2 98,8

16 98,1 99,8

17 99,5 99,9

18 99,8 100,0

O segundo teste antropométrico o atleta de voleibol deverá estar de short e camisa. O avaliador calibra
a balança, o jogador sobe na plataforma e o professor destrava o sinalizador da massa corporal total,
imediatamente espera esse instrumento se equilibrar para travar novamente e estabelecer o valor em kg.
Terminada a pesagem, o professor mensura as circunferências com intuito de saber o nível de
hipertrofia dos atletas, em qual perímetro o voleibolista atinge o ápice da forma atlética e outros. Os pontos
anatômicos das circunferências são estabelecidos por Marins e Giannichi (1998):
Tórax meso-esternal: Utilizando no sexo masculino, a fita deve passar em cima dos mamilos e abaixo das
axilas.
Tórax xifoidal: Mais utilizado no sexo feminino, mas pode ser praticado em ambos os sexos. A fita deve
passar no processo xifóide e no nível das axilas.
Braço: Com o cotovelo flexionado em 90° e o antebraço em supinação, mede-se a àrea de maior
circunferência muscular.
Antebraço: Com o cotovelo estendido e o antebraço em supinação, mede-se a região de maior circunferência
muscular.
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Abdômen: Passe a fita no nível da cicatriz umbilical.


Quadril: Com os joelhos estendidos e as pernas unidas, passe a fita métrica em torno do quadril, à nível do
trocânter.
Coxa: Os pés devem ficar um pouco afastados, para o avaliador passar a fita métrica no ponto de maior
circunferência muscular do quadríceps.
Perna: Passar a fita métrica no ponto de maior circunferência do gastrocnêmio.
Conforme o indivíduo envelhece a gordura abdominal aumenta nessa região (KANEHISA et alii,
2004). O limite de normalidade da circunferência do abdômen é de 80 cm ou menos para mulheres e 90 cm
ou menos para homens (LOPES & GUIMARÃES, 2006). Mas conforme aumenta a circunferência
abdominal, a pressão arterial tende se elevar, proporcionando mais chances de problemas cardiovasculares
para o indivíduo (TAVARES & RIBEIRO, 2006). O jogador de voleibol com elevada circunferência
abdominal tem probabilidade de desenvolver diabete tipo II, hipertensão arterial, colesterol elevado e outros.
Outro meio de determinar o risco cardiovascular é através da relação cintura-quadril, ou seja, basta dividir a
circunferência da cintura pela do quadril. Pompeu (2004) forneceu o índice cintura-quadril conforme a idade
de homens e mulheres, sendo exposto na tabela 2 e 3:
Tabela 2 – Avaliação do risco cardiovascular de homens baseado no índice cintura-quadril.
Idade Baixo Moderado Alto Muito Alto

20-29 < 0,83 0,83 – 0,88 0,89 – 0,94 > 0,94

30-39 < 0,84 0,84 – 0,91 0,92 – 0,96 > 0,96

40-49 < 0,88 0,88 – 0,95 0,96 – 1,00 > 1,00

50-59 < 0,90 0,90 – 0,96 0,97 – 1,02 > 1,02

60-69 < 0,91 0,91 – 0,98 0,99 – 1,03 > 1,03

Tabela 3 - Avaliação do risco cardiovascular de mulheres baseado no índice cintura-quadril.


Idade Baixo Moderado Alto Muito Alto

20-29 < 0,71 0,71 – 0,77 0,78 – 0,82 > 0,82

30-39 < 0,72 0,72 – 0,78 0,79 – 0,84 > 0,84

40-49 < 0,73 0,73 – 0,79 0,80 – 0,87 > 0,87

50-59 < 0,74 0,74 – 0,81 0,82 – 0,88 > 0,88

60-69 < 0,76 0,76 – 0,83 0,84 – 0,90 > 0,90

O terceiro teste antropométrico é a composição corporal. Para Marques Junior


(2005b) atletas devem possuir %G entre 5 a 13%, enquanto que esportistas do sexo
feminino merecem ter %G entre 12 a 20%. O %G acima dos valores ideais se
encontra acima de 15% para homens e 20% superior para moças (DINTIMAN et alii,
1999). Uma das maneiras de estabelecer o %G é através das equações de densidade

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corporal (DC) e depois aplicar no cálculo de Siri (FONSECA et alii, 2008). Alguns
procedimentos são fundamentais para estabelecer a dobra cutânea que é utilizada na
equação de DC, elas são:
a) Todas as medidas são no lado direito.
b) A dobra cutânea deve ser destacada com o polegar e o indicador, ambos da mão
esquerda.
c) O compasso entra perpendicular à dobra, e espera-se 2 segundos para fazer a
leitura.
d) As medidas das dobras cutâneas devem ser realizadas em ordem rotativa, ao invés
de consecutivas leituras num mesmo ponto.
f) A prática das medidas das dobras cutâneas merece que o testado esteja com a pele
seca ou sem creme.
Até o momento não foram elaboradas equações de DC para jogadores de voleibol
(SALEM et alii, 2007), nem foram validadas equações para essa modalidade
(FONSECA et alii, 2007). Consultando Heyward e Stolarczyk (2000), as equações de
DC indicadas para atletas do sexo feminino e masculino são as equações de Pollock.
Para o professor aferir a dobra cutânea da equação de Pollock, precisa realizar a
medida com o mesmo compasso que foi elaborada a equação (OKANO et alii, 2008).
Caso o avaliador não faça esse procedimento poderá estar errando na medida
(CYRINO et alii, 2003). A equação de Pollock foi validada com o compasso de dobras
cutâneas Lange (MARQUES JUNIOR, 2002). Guedes (2000) informou que o compasso
Lange é o mais preciso na medida da DC, ao lado do Harpenden. Perini et alii (2005)
indicaram o uso dos cálculos do seu artigo para o professor certificar se suas medidas
de dobras cutâneas estão adequadas. Mas para medir as dobras cutâneas, é
importante o professor saber os pontos anatômicos que foram mensurados por Pollock
para o sexo feminino e masculino. Pollock e Wilmore (1993) apresentaram para o
leitor:
- Sexo Masculino
a) Peitoral: Dobra diagonal localizada entre a linha axilar anterior e o mamilo.
b) Abdômen: Dobra vertical localizada ao lado da cicatriz umbilical com distância de 2
cm.
c) Coxa: Dobra vertical localizada entre a prega inguinal e a patela, ou seja, na região
central.
- Sexo Feminino
a) Tríceps: Dobra vertical localizada entre o acrômio e o olecrânio, ou seja, na região
central. O cotovelo deve estar relaxado e em extensão.

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c) Supra-ilíaca: Dobra diagonal localizada acima da crista ilíaca, no ponto que coincide
com a linha axilar anterior imaginária.
b) Abdômen: Dobra vertical localizada ao lado da cicatriz umbilical com distância de 2
cm.
d) Coxa: Dobra vertical localizada entre a prega inguinal e a patela, ou seja, na região
central.
Após a leitura das dobras cutâneas, são somados todos os valores e o avaliador
aplica o resultado na equação de DC para o sexo masculino ou feminino. A equação de
Pollock mais indicada para o sexo masculino possui um r = 0,90 e um EPE = 3,4%
(JACKSON & POLLOCK, 1978) e para o feminino o r = 0,84 e o EPE = 3,8% (JACKSON
et alii, 1980), elas são as seguintes:
DC para o Sexo Masculino = 1,1093800 - 0,0008267 (X1) + 0, 0000016 (X1)² -
0,0002574 (idade)
X1 - peitoral + abdômen + coxa
DC para o Sexo Feminino = 1,0960950 – 0,0006952 (X1) + 0,0000011 (X1)² -
0,0000714 (idade)
X1 - tríceps + supra-ilíaca + abdômen + coxa
Após o cálculo da DC, o professor do voleibol deve utilizar a equação de Siri para
estabelecer o %G. O cálculo é o seguinte: %G = [(4,95 : DC) – 4,5] x 100 = ?%
Identificando o %G, o professor pode calcular as seguintes equações:
Massa de Gordura (MG) = [(massa corporal total (MCT) x %G) : 100] = ?kg
Massa Corporal Magra = MCT – MG = ?kKg
Rowlands e Downey (2003) recomendaram o uso de uma equação para
determinar o peso ideal (PI), ela é efetuada da seguinte maneira:
Massa corporal esperada para (MCE) Homens = 08 x (altura em cm) – 69,6 = ?kg
MCE para Mulheres = 0,6 x (h em cm) – 39,2 = ? kg
Massa corporal relativa (MCR) = massa atual : MCE = ?kg
PI = MCE x MCR = ?kg
O somatótipo é o último teste antropométrico. Avaliação indicada para atletas
porque determina as características físicas do esportista (MARQUES JUNIOR, 2003). O
somatótipo do voleibolista pode ser endomorfo, mesomorfo e ectomorfo. O
somatótipo possui escala de 1 a 7, podendo ser identificado pelos cálculos a seguir:
Endomorfo (E): Predomina a obesidade.
E = (tríceps + subescapular + supra-ilíaca x 170, 18) : altura em cm
Subescapular: Dobra diagonal localizada 1 a 2 cm abaixo do ângulo inferior da
escápula.

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Agora aplica-se o resultado de E na fórmula a seguir:


End. = - 0,7182 + 0,1451 (E) - 0,00068 (E)² + 0,0000014 (E)³ = ?

Mesomorfo (M): Predomina a musculatura.


PcB = perímetro do braço dominante - (Dobra cutânea do Tríceps : 10)
PcP = perímetro da perna dominante - (Dobra cutânea da Perna : 10)
Perna: Dobra vertical localizada na região medial do gastrocnêmio, de maior volume
muscular. O testado deverá estar com o joelho a 90°.
Agora o professor aplica os resultados de PcB e PcP na fórmula abaixo:
M = 0, 858 (U) + 0, 601 (F) + 0, 188 (PcB) + 0, 161 (PcP) - 0, 131 (H) + 4, 50
U (diâmetro biepicondiliano do úmero em cm): Medir o epicôndilo lateral e medial com
o paquímetro. O testado deverá estar com o cotovelo flexionado a 90°. Faça a medida
no lado dominante do testado.
F (diâmetro bicondiliano do fêmur em cm): Medir o côndilo lateral e medial com o
paquímetro. O testado deverá estar com o joelho flexionado, formando um ângulo de
90°. Faça a medida no lado dominante do aluno.
H: altura em cm

Ectomorfo (E): Predomina a magreza.


IP = Altura em cm IP > 40, 75 E = (IP x 0,732) - 28,58 / IP = ou < 40,75 E = (IP x 0,463) - 17,63

3 Peso (kg)

Depois de calcular, determina-se o somatótipo do jogador de voleibol:


Endomorfo: Predomina o endomorfo, e os outros dois componentes são iguais.
Mesomorfo: Predomina o mesomorfo, e os outros dois componentes são iguais.
Ectomorfo: Predomina o ectomorfo, e os outros dois componentes são iguais.
Endomorfo-Ectomorfo: Predomina o endomorfo, seguido do ectomorfo e com menor
quantidade do mesomorfo.
Endomorfo-Mesomorfo: Predomina o endomorfo, seguido do mesomorfo e com menor
quantidade do ectomorfo.
Mesomorfo-Endomorfo: Predomina o mesomorfo, seguido do endomorfo e com menor
quantidade do ectomorfo.
Mesomorfo-Ectomorfo: Predomina o mesomorfo, seguido do ectomorfo e com menor
quantidade do endomorfo.
Ectomorfo-Endomorfo: Predomina o ectomorfo, seguido do endomorfo e com menor
quantidade do mesomorfo.
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Ectomorfo-Mesomorfo: Predomina o ectomorfo, seguido do mesomorfo e com menor


quantidade do endomorfo.
MesoEndomorfo: Predomina o mesomorfo e o endomorfo, com menor quantidade do
ectomorfo.
EndoEctomorfo: Predomina o endomorfo e o ectomorfo, com menor quantidade do
mesomorfo.
MesoEctomorfo: Predomina o mesomorfo e o ectomorfo, com menor quantidade do
endomorfo.
Central: Predomina o endomorfo, o mesomorfo e o ectomorfo.

Testes Neuromusculares
Farinatti (2000) revelou que é difícil determinar o quanto a flexibilidade contribui
para a performance de voleibolistas. Mas Marey et alii (1991) evidenciaram que as
melhores jogadoras de voleibol possuem mais flexibilidade no ombro, talvez facilite na
momento da atleta efetuar o ataque. Porém, durante um teste de flexibilidade o
avaliador do voleibol deve estar ciente que pessoas com mais fibra rápida são mais
flexíveis (SILVA et alii, 2003) e que o envelhecimento piora essa capacidade física
(GAJDOSIK et alii, 2004). Realizar avaliação da flexibilidade em atletas de voleibol é
uma tarefa difícil por causa do pouco tempo que esses esportistas possuem ao longo
da temporada, mas o uso do Flexiteste é recomendado para atletas dessa modalidade
(ARAÚJO, 2005). O Flexiteste visa avaliar a flexibilidade máxima passiva, tendo
valores de classificação para cada movimento de 0 a 4 (ARAÚJO, 2002). O avaliador
consegue classificar os movimentos com a observação nos mapas de flexibilidade que
ficam ampliados e fixos na parede. Conforme o grau atingido em um movimento (0 ­
muito fraco, 1 - fraco, 2 - médio, 3 - bom e 4 é excelente) é estabelecida uma
pontuação. A soma dos graus dos movimentos do flexiteste é estabelecida a qualidade
da flexibilidade do avaliado pelo flexiíndice. Uma avaliação do Flexiteste tem a
duração de 3 a 4 minutos (ARAÚJO & ARAÚJO, 2004), possuindo 20 movimentos que
são avaliados na articulação determinada ou no lado direito porque não existe
diferença significativa com a esquerda. Em caso de dúvida, nunca repita o mesmo
movimento consecutivamente, faça os outros movimentos e depois faça a medida que
tinha dúvida (no mínimo 30 segundos de espera). Para a avaliação ser mais ágil no
teste de flexibilidade, recomenda-se o Flexiteste Adaptado de Farinatti e Monteiro
(1992), possuindo 8 movimentos. Como a escolha dos movimentos é baseada nas
ações do voleibolista, foi chamado por Marques Junior (2005) de Flexiteste Específico
para Voleibolistas. Os movimentos selecionados devem ser praticados na seguinte

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ordem: 1) flexão do quadril (escolhido porque acontece na corrida e no salto), 2)


extensão do quadril (ocorre na corrida e no salto), 3) abdução do quadril (ocorre no
deslocamento lateral), 4) extensão do tronco (movimento presente na cortada e no
saque), 5) flexão do tronco (movimento presente na cortada e no saque), 6) rotação
externa do ombro (presente na cortada e no saque), 7) rotação interna do ombro
(presente na cortada e no saque) e 8) adução posterior do ombro (presente em vários
fundamentos). O Flexíndice do Flexiteste Específico para Voleibolistas possui a
seguinte pontuação para determinar a qualidade da flexibilidade: ≤ 8 – Muito
pequena, 9 a 12 – Pequena, 13 a 16 – Média (-), 17 a 20 – Média (+), 21 a 24 –
Grande e ≥ 25 – Muito grande.
O próximo teste visa avaliar a força de resistência muscular localizada, é a flexão
até a exaustão (POLLOCK & WILMORE, 1993). Os jogadores de voleibol iniciam a
atividade com os cotovelos estendidos e as mãos apoiadas no solo. Para o sexo
masculino, os membros inferiores ficam acima do solo com os pés apoiados no chão;
já as mulheres, apóiam um pouco das coxas, das pernas e o dorso dos pés no solo. O
testado deverá realizar o maior número de flexões possíveis numa velocidade média,
e só serão computadas as repetições que o praticante tocar o tórax no solo.
Terminado o teste de flexão, o jogador deve descansar por alguns minutos para
realizar a próxima avaliação. O outro teste avalia a força rápida de resistência
muscular localizada, sendo praticado o abdominal supra. O jogador de voleibol inicia o
teste de abdominal com as mãos entrelaçadas na cabeça e na altura da orelha, com
os cotovelos flexionados e os ombros em abdução horizontal. Os joelhos se
posicionam com uma flexão de 90° e com o atleta em decúbito dorsal. Para não haver
implicações na coluna, o testado precisa realizar flexão da coluna até o ponto que a
escápula sai do colchonete (RIBEIRO et alii, 2002), ou seja, o abdominal supra que é
prescrito na atualidade. O teste de abdominal tem duração de 1 minuto e o jogador
deverá fazer o maior número de repetições possíveis com o professor contando em
voz alta.
O 4º teste neuromuscular é constituído pelo salto vertical (SV). O treinador deve
estar atento nessa avaliação porque conforme o indivíduo envelhece, a partir dos 31
anos, o SV tende a piorar (BOSCO & KOMI, 1980), por causa do decréscimo da força
(BEMBEN & McCALIP, 1999). Inicialmente o professor determina a envergadura do
jogador com o atleta de lado para a fita métrica e com os dois braços erguidos acima
da cabeça, um dos membros superiores se encontra encostado na fita métrica que
está fixada na parede. Essa envergadura lateral é para estabelecer a impulsão do
jogador no teste de SV com contramovimento e sem contramovimento, relacionado

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com o treino físico. A próxima envergadura é para determinar a impulsão na cortada,


o voleibolista fica de frente para a fita métrica com um dos braços erguidos. A última
envergadura é para o avaliador determinar a impulsão no bloqueio, tendo o esportista
situado de frente para a fita métrica com os dois braços erguidos. Quando o avaliador
determina a envergadura frontal da cortada e do bloqueio, geralmente a fita métrica
fica fixada na parede ou pode estar presa na tabela de basquete porque é um material
de madeira, o mesmo utilizado em obra. São realizadas 3 tipos de envergadura
porque elas podem diferir no tamanho (PEREIRA & D`ANGELO, 1986). Sabendo a
envergadura, o atleta faz um máximo SV e toca o dedo sujo de giz na fita métrica,
após cada salto deve ocorrer um intervalo que restaure a ATP-CP. Arruda e Hespanhol
(2008b) informaram que o teste de SV merece ser o mais parecido com as ações do
jogo. Baseado nessas informações foi consultado Oliveira (2004), ele determinou um
intervalado variado para simular o momento da partida entre rali e pausa do voleibol.
Chamari et alii (2001) informaram que o SV piora significativamente se o voleibolista
realizar vários saltos para se exercitar no metabolismo glicolítico, fato que não ocorre
no testes de SV. Então, Marques Junior (2001), Tubino e Moreira (2003)
estabeleceram os seguintes valores de pausa para ressíntese da ATP-CP: 30`` =
50%, 1` = 80%, 1` e 30`` = 88%, 2 a 3` = 90% e 4 a 5` = 100%. Após o intervalo
do 1º salto, o jogador faz o 2º SV, efetua a pausa e depois finaliza a avaliação com o
3º SV. É considerado o SV em cm e o alcance em cm (para a cortada e para o
bloqueio) o melhor resultado do esportista (MATSUDO, 1998). Esse procedimento
economiza tempo porque o avaliador só precisa mensurar uma medida, a mais alta
atingida. Para o treinador saber os resultados dos testes de SV é necessário praticar
os cálculos a seguir:
SV sem contramovimento que Avalia a Força: Impulsão = Envergadura do SV –
Envergadura Lateral = ? cm
SV com contramovimento que Avalia o Componente Elástico: Impulsão =
Envergadura do SV – Envergadura Lateral = ? cm
Cortada: Alcance da cortada, determinado durante a aferição do toque da mão. /
Impulsão = Envergadura do SV – Envergadura Frontal de Um Braço = ? cm
Bloqueio: Alcance do bloqueio, determinado durante a aferição do toque das
mãos./Impulsão = Envergadura do SV – Envergadura Frontal dos Dois Braços = ? cm
Esses 4 tipos de testes de SV possuem as seguintes maneiras de execução: 1º)
SV sem contramovimento: Esse teste avalia a força, o testado fica de lado para a
parede e faz flexão dos ombros com os cotovelos estendidos, a mão próxima da
parede fica suja de giz, e com os membros inferiores flexionados em 90º. Após o

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posicionamento adequado, o jogador faz extensão do quadril, extensão do joelho e


flexão plantar, vindo proporcionar o salto vertical e tocando os dedos sujo de giz na
parede. 2º) SV com contramovimento: Esse teste avalia o componente elástico, o
testado fica de lado para a parede e faz flexão dos ombros com os cotovelos
estendidos, a mão próxima da parede fica suja de giz e com os membros inferiores
estendidos. Após o posicionamento adequado, o atleta faz em máxima velocidade a
flexão do quadril, a flexão do joelho e a dorsiflexão (o contramovimento, ou seja, a
ação contrária do salto) e imediatamente realiza com rapidez a extensão do quadril e
do joelho, acompanhada da flexão plantar, proporcionando o salto vertical e tocando
os dedos sujo de giz na parede. 3º) Alcance na cortada e SV na cortada: O
jogador de voleibol se posiciona próximo da parede, realizando uma corrida de
aproximação com duas a três passadas, oblíqua a parede. Após a impulsão nos dois
membros inferiores, o atleta realiza o SV buscando a maior impulsão e maior alcance
do braço de golpe na bola que é tocado na parede com o dedo sujo de giz (RIZOLA
NETO, 2008). 4º) Alcance no bloqueio e SV no bloqueio: O atleta de voleibol se
posiciona de frente para a parede com os cotovelos semiflexionados, os membros
inferiores permanecem esticados e os pés no solo, ou seja, na posição inicial de
bloqueio (ALTINI NETO et alii, 2006). A partir de um contramovimento com flexão de
várias articulações (quadril, joelho e tornozelo) realiza imediatamente extensão das
mesmas articulações onde ocorre o SV, vindo tocar com os dedos sujos de giz na
parede.
O teste de SV que avalia a força (F) geralmente é inferior do que o SV que avalia
o componente elástico (CE) (BROWN & WEIR, 2003), costuma ter diferença de 5 a 7
cm. . O SVCE costuma ser mais alto do que o SVF porque recruta mais unidades
motoras e tem alta participação dos componentes elásticos (GALDI, 2000). Porém, se
o SVF for próximo do SVCE, o preparador físico deve dar ênfase na sessão de salto em
profundidade. Caso o SVF tenha valores muito inferiores do que a tabela 4, o
professor merece dar mais atenção ao treino de musculação. O SV do bloqueio
costuma ser superior apenas do que SVF, em alguns casos pode ter impulsão mais
elevada do que o SVCE, mas é mais difícil porque a envergadura lateral do SVCE
costuma atingir maior alcance do que a envergadura frontal com os dois braços do SV
do bloqueio. Em relação ao SV da cortada, ele costuma ser muito superior do que o
SVF, ao SVCE e ao SV do bloqueio. Valores inferiores e próximos do SV da cortada em
relação ao SVF, ao SVCE e ao SV do bloqueio, o técnico precisa exercitar a
coordenação da cortada do voleibolista.

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Caso o orientador físico queira saber o % de componente elástico (%CE), basta


efetuar o cálculo de Walshe et alii (1996): %CE = [(SVCE – SVF) : SVF] x 100. Após
o cálculo, o professor pode classificar %CE (BADILLO & AYESTARÁN, 2001): 13 a
20% - Excelente, 10 a 12% - Bom, 7 a 9% - Médio +, 4 a 6% - Médio – e 0 a 3%
- Ruim.
Ferragut et alii (2003) desenvolveram uma interessante equação para predizer o
SV de atletas, ela pode ser resolvida com os cálculos a seguir:
Predizer o SVF = [(0,0327 x última Impulsão no SVF+) – (0,03082 x
Circunferência da coxa)] + [(0,0214) x (Circunferência da coxa x massa corporal
total) : 100]
Predizer o SVCE = [(0,0315 x última Impulsão no SVCE+) – (0,02808 x
Circunferência da coxa)] + [(0,019) x (Circunferência da coxa x massa corporal
total) : 100]
O último teste neuromuscular para o jogador de voleibol é o de agilidade. As
distâncias percorridas mais comuns no jogo de voleibol são de 2 a 6 m (RESENDE &
SOARES, 2003), em alguns casos pode chegar até 10 m. O início do teste de
agilidade, o atleta se posiciona atrás da linha de partida, soada a voz de comando o
cronômetro é acionado, o esportista deverá correr em direção ao 1º bloco de madeira
que possui 5 cm por 5 cm por 10 cm (MATSUDO, 1998). Com velocidade elevada o
avaliado pega o primeiro bloco, retorna a região de saída e coloca o objeto na região
marcada no solo. Imediatamente o testado retorna em busca do segundo bloco e faz
o mesmo procedimento praticado com o 1º bloco. O cronômetro é interrompido
quando o executante coloca o bloco no solo e passa um dos membros inferiores da
linha final. Esses blocos de madeira ficam 10 cm de distância da linha de saída e da de
chagada e ambos os blocos ficam afastados por 30 cm. Recomenda-se que o teste de
corrida de agilidade vai-e-vem seja realizado duas vezes, e após a primeira avaliação,
o intervalo deve recuperar o metabolismo ATP-CP (30`` a 5`). Indica-se que o
melhor tempo seja considerado o valor do teste, merecendo uma adaptação no
resultado dessa avaliação, o tempo deve ser expresso em metros por segundo (m/s).
Outra adaptação nesse teste de agilidade é a distância, no de Matsudo (1998) a
metragem é de 9,14 m. Sugeri-se a mudança na distância do teste de agilidade pelo
seguinte motivo: a quadra de voleibol de duplas na areia possui uma metragem de 8
por 8 m. Resende (1996) informou que a corrida rápida ocorre numa distância de
quase 6 m. Baseado nessa evidência científica considera-se mais adequado o valor de
6 m para jogadores de dupla porque é uma metragem que ocorre no jogo.

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Testes Metabólicos Indiretos


Uma avaliação indireta da potência anaeróbia aláctica (velocidade) deve ter uma
distância de 30 m porque é nessa distância que uma pessoa atinge a velocidade
máxima (ELENO et alii, 2002). Caso o teste tenha metragem inferior a 30 m, o teste
avalia a velocidade sub-máxima do atleta. Apesar dessas informações, atualmente
alguns cientistas vem determinando a potência anaeróbia aláctica simulando o jogo,
no estudo de Dos Santos et alii (2007) o voleibolista efetuava diversas cortadas numa
pequena distância (4 m), ou seja, cortava (4 m), voltava a posição inicial (4,5 + 15,5)
e retornava fazer o remate, mas sem bola. Contudo, esse teste possui alta tecnologia
(sensor, microcomputador e outros), dificultando a maioria dos profissionais desse
esporte em utilizar essa avaliação. O teste mais prescrito em voleibolistas brasileiros é
o de 50 m (FIGUEIRA JÚNIOR, 1994). Sendo uma avaliação indireta da potência
anaeróbia aláctica. O teste de 50 m consiste do jogador de voleibol correr a metragem
o mais rápido possível numa superfície plana. Porém, o voleibolista de duplas na areia
não corre esta distância de 50 m em máxima velocidade numa partida. Resende
(1996) mostrou em sua investigação que o sprint é numa metragem de 4,3±2,0 m,
sendo à ação mais rápida do rali, 2,0±0m8 segundos. As maiores velocidades no
voleibol acontecem no sprint, no saque e na corrida rápida (RESENDE & SOARES,
2003). A média coberta dessas três ações motoras é de 4,2 m. Então, recomenda-se
que o teste de potência anaeróbia aláctica seja na distância de 4 m, por no mínimo
duas vezes, sendo o resultado o melhor valor. O intervalo após o 1º estímulo precisa
estar entre 30 segundos a 5 minutos para restaurar a ATP-CP.
A partir dos 20 anos o consumo máximo de oxigênio (VO 2máx) reduz cerca de 0,5
ml/kg/min por ano, mas com um treino adequado o VO2máx pode apresentar um
declínio mínimo (MARQUES JUNIOR, 2005b). O VO2máx é uma capacidade física
importante para o jogador de voleibol porque permite a recuperação após o rali
(NUNES et alii, 2000), mas mesmo os jogadores que possuem baixo VO2máx,
conseguem bom rendimento no jogo de voleibol (McGOWN et alii, 1990). Atletas com
alto VO2máx sofrem influência dos fatores genéticos, o tipo de treino, o sexo (DENADAI,
1999) e o tipo de fibra muscular (PORTAL et alii, 2004). Como a potência aeróbia
máxima é importante para diversas modalidades, existem vários protocolos para
mensurar essa capacidade física (COOPER, 1968; MAHSEREDJIAN et alii, 1999).
Recentemente, Pellegrinotti e Souza (2000) validaram a instrumentação e o percurso
para um teste aeróbio que simula o jogo de voleibol, o teste W 20 m. Posteriormente
foram conduzidos outros estudos do teste W 20 m, um para predizer o VO 2máx
(PELLEGRINOTTI, 2003) e outro para avaliar o deslocamento dos voleibolistas no

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teste W 20 m (PELLEGRINOTTI & SOUZA, 2007). Apesar da especificidade desse teste


que simula o jogar, a instrumentação é cara para a maioria dos envolvidos no voleibol
brasileiro. Portanto, uma avaliação indireta do VO 2máx muito utilizada em esportes
coletivos é o teste vai-e-vem de 20 m por caracterizar nos seus deslocamentos a
aceleração e desaceleração ocorrida em jogos de equipe com bola (KISS, 2000).
Entretanto, a distância de 20 m é praticamente impossível de acontecer num
momento da partida do voleibol, sendo interessante alterar para 10 m porque pode
ocorrer num jogo de voleibol, mas é raro. Então, Marques Junior (2007b) sugeriu a
alteração do teste vai-e-vem para 10 m porque é uma metragem que pode acontecer
nos jogos esportivos coletivos, nesse estudo o voleibol. O teste aeróbio de vai-e-vem
foi elaborado por Léger e Lambert (1982), ele é progressivo, começa com uma
velocidade de 8,5 Km/h e apresenta um aumento na velocidade de 0,5 km/h a cada
minuto. O ritmo do vai-e-vem de cada estágio é determinado por bips de um
gravador, ou seja, para cada repetição de ir e voltar no estágio ocorre um bip que
merece ser acompanhado pelo atleta, terminado o estágio, a fita emite dois bips.
Cada estágio possui um número de idas e voltas (DUARTE & DUARTE, 2001), mas
como a metragem foi reduzida para 10 m, indica-se o dobro de idas e voltas para
cada estágio. O voleibolista deverá correr conforme os bips emitidos pelo gravador,
caso o atleta não agüente continuar a avaliação ou se atrase duas vezes em relação
ao sincronismo do sinal sonoro por distância maior que dois metros, o teste é
encerrado (SOUZA et alii, 2006). O consumo máximo de oxigênio (VO 2máx) será
calculado a partir do último estágio que se encontra o esportista. Sabendo o estágio
que o jogador de dupla parou, determina-se o VO2máx pela tabela 4 para voleibolistas
com 18 a mais idade:

Tabela 4 – Variáveis do teste vai-e-vem de 10 m.


Minutos dos Estágios Velocidade Tempo entre os bips por segundo Nº de idas e voltas VO2máx para 18 anos a mais idade

1 8,5 km/h 9,000 14 26,6 ml/kg/min

2 9,0 8,000 16 29,6

3 9,5 7,579 16 32,6

4 10,0 7,200 16 35,6

5 10,5 6,858 18 38,6

6 11,0 6,545 18 41,6

7 11,5 6,261 20 44,6

8 12,0 6,000 20 47,6

9 12,5 5,760 20 50,6

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10 13,0 5,538 22 53,6

11 13,5 5,333 22 56,6

12 14,0 5,143 24 59,6

13 14,5 4,966 24 62,6

14 15,0 4,800 26 65,6

15 15,5 4,645 26 68,6

16 16,0 4,500 26 71,6

17 16,5 4,364 28 74,6

18 17,0 4,235 28 77,6

19 17,5 4,114 30 80,6

20 18,0 4,000 30 83,6

21 18,5 3,892 30 86,6

Para estabelecer o VO2máx de atletas com 6 a 17 anos, basta fazer a seguinte conta:
VO2máx (6 a 17) = [31,025 + (3,238 x veloc. do estágio)] – [(3,248 x idade) +
(0,1536 x idade x veloc. do estágio)] = ? ml/kg/min

Referência para os Resultados dos Testes


A tabela a seguir apresenta uma referência para os resultados do teste, ou seja,
o treinador pode identificar se os valores dos testes dos seus atletas se encontram
dentro dos padrões do voleibol ou não. Entretanto, alguns jogadores conseguiram
atingir poucos resultados nos testes conforme as exigências do voleibol atual, mas os
níveis de performance podem ser elevados durante a partida, denominado de
fenômeno da compensação (RIGOLIN DA SILVA, 2006). Talvez isso ocorra porque o
atleta possui elevada inteligência tática e compensa com essa variável os baixos
resultados nos testes durante a partida. Então, torna-se um absurdo um técnico
excluir um atleta de baixa estatura da sua equipe e não analisar outros quesitos,
como o talento motor do jogador e altura do salto vertical, ambos componentes
podem suprir o valor não ideal da estatura. O leitor pode observar a tabela 5 e 6 com
os resultados dos testes antropométricos e físicos de cada categoria baseado em
diversas referências (ALTINI NETO et alii, 2006; ANFILO & SHIGUNOV, 2004; ARAÚJO
et alii, 2008; ARAÚJO NETTO & FERNANDES FILHO, 2008; ARRUDA & HESPANHOL,
2008; BITTENCOURT et alii, 2005; BIZZOCCHI, 2004; BOJIKIAN & BÖHME, 2008;
CBV, 2009; COMETTI, 2004; DOURADO, 2007; FIGUEIRA JÚNIOR et alii, 1996; FIVB,
2008; FRANCELINO & ALVES, 2007; GARGANTA et alii, 1993; GUERRERO & LÓPEZ,
2003; HESPANHOL et alii, 2006b; HESPANHOL et alii, 2008; HOYO et alii, 2008; KISS
et alii, 1988; LORA et alii, 2008; MARQUES JUNIOR, 2005b; MASSA et alii, 2003;

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MEDINA & FERNANDES, 2002; OLIVEIRA & DA SILVA, 2001; PRADO et alii, 2008;
RIGOLIN DA SILVA, 2006; RIZOLA NETO, 2003; SALEM & ZARY, 2004; SILVA & MAIA,
2003; SEIXO & MAIA, 2003; SMITH et alii, 1992; RODRIGUES et alii, 2008; SPENCE
et alii, 1980; THISSEN-MILDER & MAYHEW, 1991; TRIANDAFILIDE & FERNANDES
FILHO, 2008; ZARY et alii, 2004; WALSHE & WILSON, 1997):
Tabela 5 - Resultados mínimos e máximos de cada teste do sexo masculino.
Variável Iniciante até Pré-Mirim até Mirim até Infantil até Infanto-Juvenil Juvenil até Adulto

12 anos 13 anos 14 anos 16 anos até 18 anos 20 anos 21 anos ou +

Estatura (cm) 150 a 170 171 a 186 187 a 194 188 a 195 Dupla – Dupla, igual ao 180 a 191 defensor
adulto da dupla
194 a 196
levantador 184 a 198 190 a 205
levantador bloqueador da
180 a 190 líbero dupla
180 a 187
194 a 200 ponta líbero 180 a 191
levantador
198 a 201 oposto 193 a 203
ponta 180 a 190 líbero
200 a 206 central
198 a 205 190 a 200 ponta
oposto
195 a 211 oposto
200 a 210
central 197 a 215 central

Massa corporal total (kg) 45 a 53 55 a 63,7 52 a 64 76 a 78 76 a 94 76 a 99 76 a 104

%G 10 a 23 10 a 24 10 a 22 11 a 20 4 a 12 4 a 14 6 a 15

Somatótipo Ectomorfo­ Ectomorfo­ Ectomorfo­ Ectomorfo­ Ectomorfo­ Ectomorfo­ Ectomorfo­


mesomorfo mesomorfo mesomorfo mesomorfo mesomorfo mesomorfo mesomorfo
ou
ou Mesomorfo­ ou ou Mesomorfo­ ou Mesomorfo­ ou Mesomorfo­
Mesomorfo­ ectomorfo Mesomorfo­ ectomorfo ectomorfo ectomorfo
endomorfo ectomorfo
ou Mesomorfo

Salto Vertical (cm) que Avalia

a Força 29 a 34 32 a 40 33 a 41 38 a 42 41 a 45 41 a 46 41 a 49

o Componente Elástico 39 a 42 40 a 45 41 a 49 42 a 54 43 a 56 44 a 57 45 a 61

a Cortada (alcance da mão 289 a 305 300 a 307 303 a 310 312 a 315 317 a 320 321 a 376 321 a 376
em cm)

o Bloqueio (alcance da mão


em cm) - - - - 259 a 302 302 a 345 302 a 345

Agilidade de 9,14 m (m/s – 0,91 a 1,01 1,01 1,01 1,01 1,01 a 1,14 1,01 a 1,14 1,01 a 1,14
metros por segundo)

Velocidade de 50 m (m/s) 7,14 7,14 7,14 7,14 7,14 a 8,33 7,14 a 8,33 7,14 a 8,33

Velocidade de 30 m (m/s) - - - - - 6,89 a 6,62 6,89 a 6,62

Velocidade de 20 m (m/s) - - - - - 6,80 a 7,11 6,80 a 7,11

Velocidade de 15 m (m/s) - - 5a6 5a6


- - -

VO2máx (ml/kg/min) - - - - 40 a 60 46 a 65 46 a 65

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Tabela 6 – Resultados mínimos e máximos de cada teste do sexo feminino.


Variável Iniciante Pré-Mirim Mirim até Infantil até Infanto- Juvenil até Adulto
até até Juvenil
14 anos 16 anos 20 anos 21 anos ou +
12 anos 13 anos até 18 anos

Estatura (cm) 147 a 163 161 a 170 162 a 175 167 a 177 Dupla - Dupla, igual 172 a 188
ao adulto defensor da
176 a 184 dupla
levantador 178 a 185
levantador 176 a 190
168 a 170 bloqueador da
líbero 160 a 166 dupla
líbero
175 a 185 173 a 182
ponta 176 a 188 levantador
ponta
180 a 187 169 a 180 libero
oposto 182 a 189
oposto 179 a 188 ponta
185 a 190
central 186 a 193 185 a 190
central oposto

187 a 200
central

Massa corporal total (kg) 40 a 57 54 a 65 56 a 70 59 a 75 60 a 82 55 a 83 62 a 90

%G 16 a 25 17 a 22 12 a 18 17 a 20 10 a 20 10 a 20 10 a 20

Somatótipo Endomorfo­ Mesomorfo­ Endomorfo­ Endomorfo­ Mesomorfo­ Mesomorfo­ Mesomorfo­


mesomorfo ectomorfo ou mesomorfo mesomorfo endomorfo endomorfo endomorfo

Mesomorfo­ ou ou ou Ectomorfo­
endomorfo Ectomorfo­ Ectomorfo­ mesomorfo
endomorfo endomorfo

Salto Vertical (cm) que


Avalia
25 a 32 26 a 33 27 a 34 30 a 35 31 a 36 31 a 41 31 a 41
a Força
30 a 37 31 a 38 33 a 39 36 a 40 37 a 41 38 a 53 38 a 53
o Componente Elástico
- - 259 a 264 260 a 265 265 a 320 301 a 335 301 a 335
a Cortada (alcance da
mão em cm)

o Bloqueio (alcance da - - 228 a 249 250 a 292 255 a 300 264 a 325 264 a 325
mão em cm)

Agilidade de 9,14 m (m/s – 0,76 a 0,91 0,83 a 0,91 0,83 a 0,91 0,83 a 0,91 0,83 a 0,91 0,83 a 0,91 0,83 a 0,92
metros por segundo)

Velocidade de 50 m (m/s) 5,55 4,62 a 5,55 4,62 a 5,55 4,62 a 5,55 5,55 a 6,25 5,55 a 6,92 5,55 a 6,92

Velocidade de 30 m (m/s) - - - - - 3,44 a 3,93 3,44 a 3,93

Velocidade de 20 m (m/s) - - 5,73 5,73 - 6,49 6,49

VO2máx (ml/kg/min) - 30 a 44 38 a 46 39 a 49 40 a 55 38 a 63 38 a 63

Conclusão

O artigo apresentou os testes para o atleta de voleibol, espera-se que essa


revisão facilite o trabalho dos treinadores.

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Data de recebimento: 20/5/09


Data de aceite: 29/11/09

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