Você está na página 1de 11

RELATO DE EXPERIÊNCIA: PROJETO CICATRIZES

Luana Vieira Veiga1


Brenda Breitkreitz Eis
Mariana Wichineski2

JUSTIFICATIVA

No paciente J. D. S, 30 anos, sexo masculino, foi realizado protocolo de


tratamento para cicatriz localizada na região frontal (testa), decorrente de acidente
veicular ocorrido na data de 29 de setembro de 2019, tendo sido necessário
executar 12 pontos de sutura. Constatou-se tratar de cicatriz de segunda intenção,
profunda, em fase de proliferação (1º atendimento), com presença de edema, fibrina,
e medindo 07 cm de diâmetro, além de presença de equimose (roxo/amarelado) no
orbicular dos olhos (Figuras 1 e 2). Assim, devem-se considerar os estágios e
avanços clínicos, sessão a sessão, a fim de executar terapias adequadas
(eletroterapias, agentes tópicos, terapia manual, etc.), objetivando estabelecer metas
realistas quanto à reparação do tecido cicatricial.

Figura 1 Figura 2

1
Acadêmicas do Curso de Tecnologia em Estética e Cosmética - Unicampo.
2
Especialista em Pós Operatório e Gestação/Pós Parto, Docente do Curso Superior de Tecnologia
em Estética e Cosmética, Orientadora do Projeto Cicatrização.
Na 1ª sessão, realizada na data de 08/10/19, foi dado início ao tratamento
para cicatrização, coletando, primeiramente, dados para preenchimento da Ficha de
Anamnese, bem como avaliação palpatória e medição da ferida. Ato contínuo, após
avaliar estado da cicatriz, constatou-se que a mesma encontrava-se em fase de
proliferação (reepitelização, fibroplasia e angiogênese), decorrente de laceração
profunda, de causa traumática, com presença de fibrinas, edema e, ainda, equimose
no orbicular dos olhos. Diante disso, foi aplicado o protocolo a seguir:

- Clorexidina, para realizar assepsia local, além de utilizar como compressa


umedecida, deixando-a agir por 5 min. sobre a ferida, com o intuito de amolecer e
facilitar a remoção da fibrina existente no local (fator mecânico), tendo em vista que
a retirada deste fator injuriante auxilia na reepitelização do tecido, ou seja, o
desbridamento facilita e acelera a evolução natural do processo de cicatrização da
ferida. (FRANCO; GONÇALVES, 2008)

- Drenagem Linfática Manual com a finalidade de tratar o grande edema localizado


na região da cicatriz (testa), bem como auxiliar na equimose presente no orbicular
dos olhos, afinal, a DLM consiste em manobras específicas aplicadas sobre a pele
de forma lenta e delicada, com pressão de até 40 mmHg, mobilizando a linfa até os
gânglios linfáticos, eliminando o excesso de líquido e dejetos residuais do
metabolismo celular, retidos no espaço intersticial, estimulando o seu retorno à
circulação e, posteriormente para a corrente sanguínea venosa. (LANGE, 2016).
Devido à localização (edema e equimoses), priorizou-se utilizar o método Leduc de
DLM, onde foram realizado os movimentos de drenagem/mobilização nos gânglios
linfáticos cervicais (supraclaviculares, cervicais superiores, submandibular,
submentoniano, parotídeos, pré-auriculares e retroauriculares), com posterior
movimentos de evacuação/demanda e círculo com os dedos (sem o polegar), com
execução de 5 a 7 vezes na mesma área.

- LED Azul, por um tempo de 5 min. no local da lesão cicatricial. É uma técnica que
usa luz emitida por diodos (LED) com a finalidade de corrigir e recuperar as funções
fisiológicas da pele. Seu mecanismo de ação ocorre através da penetração da onda
de energia eletromagnética de baixa intensidade, não invasivo, indolor, que ao ser
absorvido, altera o comportamento celular. Conforme dados coletados por
DOURADO. et.al. (Oplander et al.,2011), a emissão de LED com cumprimento de
ondas de 410 nm, possui ação bactericida, antiproliferativa, hidratação tecidual e
redução da capacidade antioxidativa dos fibroblastos,sendo, portanto, excelente
alternativa no tratamento e prevenção de cicatrizes hipertróficas, quelóides e
doenças fibróticas da pele.

Na 2ª sessão, realizada na data de 10/10/19 (ausência de anotação em ficha


de Anamnese), constatou-se visível melhora do edema (testa) e equimose no
orbicular dos olhos (Figura 3), todavia, ainda com presença de fibrinas. Diante disso,
foi aplicado exatamente o mesmo protocolo (Figura 4) da sessão anterior (1ª), qual
seja: Assepsia e compressa com clorexidina; remoção de fibrinas; Drenagem
Linfática Manual (método Leduc) e aplicação de LED Azul.

Figura 3 - segunda sessão Figura 4 – pós segunda sessão

Na 3ª sessão, realizada no dia 17/10/19, a cicatriz já se encontra em fase de


remodelamento (19. dias pós lesão traumática), tendo o protocolo de terapia
continuado, tal qual como descritos nas duas primeiras sessões (assepsia com
clorexidina; remoção de pequena porção de fibrina; drenagem linfática manual –
método Leduc), alterando tão somente a cor de luz da terapia fotodinâmica. Nesta
sessão utilizou-se o LED Vermelho, comprimento de onda a 620 a 660 nm, uma vez
que o seu mecanismo de ação atua na síntese de colágeno, possui efeito
bactericida, analgésico e antiinflamatório, bioestimulação na cicatrização dos tecidos
superficiais e combate de radicais livres. O LED é uma terapia de fotoestimulação
altamente indicada para tratamentos de cicatrizes, lesões superficiais, múltiplas,
disseminadas pelo corpo, etc. (Issa. Azulay, 2010). Sua aplicação teve a duração de
5min.

Na 4ª sessão, realizada na data de 22/10/19, o protocolo ocorreu da seguinte


forma:

- Clorexidina, para realizar assepsia local;


- Massagem de liberação manual, cujos movimentos possuem o intuito de promover
a prevenção e tratamento de aderências/fibroses, aprimorando a maleabilidade
tecidual, bem como melhora da funcionalidade e aspecto do tecido lesado. Foram
realizados movimentos com duração total de 2 a 4 minutos, nas seguintes formas: a)
com os polegares, posicionou-se um deles na extremidade da cicatriz, enquanto
deslizava o outro vigorosamente em sentido contrário, estirando-a até o extremo
oposto (finalidade de reorganizar tecido); b) posicionado os polegares nas
proximidades da lesão, moveu-os com firmeza em direção a 6icatriz, até os dedos
encontrarem-se sobre a mesma, realizando movimentos que formem um “X”
(finalidade de reorganizar tecido); c) posicionado os polegares sobre a cicatriz,
deslizou firmemente os dedos em direção opostas em um estiramento constante,
como se formando uma “estrela” (finalidade de desfibrosagem).

- Máscara Hidratante de Óleo de Rosa Mosqueta e Argila Branca (D’água Natural),


por tempo total de 15min. A Argila Branca é rica em silicato de alumínio hidratado
(silício e alumínio), em minerais (cálcio, ferro, fósforo, magnésio, sódio, titânio e
potássio), possuindo potencial de ação clareador, cicatrizante, revitalizante,
suavizante, catalisa reações metabólicas, leve efeito tensor (GOMES, 2013). Já o
óleo de Rosa Mosqueta, é rico em ácidos graxos insaturados que possuem efeito
regenerador dos tecidos e atua como nutriente nos processos fisiológicos e
bioquímicos relacionados com a formação do tecido epitelial. Tem ação
regeneradora dos tecidos, cicatrizante e emoliente.

- Drenagem Linfática Manual com a finalidade de tratar o edema residual localizado


na região da cicatriz (testa), afinal, a DLM consiste em manobras específicas
aplicadas sobre a pele de forma lenta e delicada, com pressão de até 40 mmHg,
mobilizando a linfa até os gânglios linfáticos, eliminando o excesso de líquido e
dejetos residuais do metabolismo celular, retidos no espaço intersticial, estimulando
o seu retorno à circulação e, posteriormente para a corrente sanguínea venosa.
(LANGE, 2016). Devido a sua localização (região frontal), priorizou-se utilizar o
método Leduc de DLM, onde foram realizado os movimentos de
drenagem/mobilização nos gânglios linfáticos cervicais (supraclaviculares, cervicais
superiores, submandibular, submentoniano, parotídeos, pré-auriculares e
retroauriculares), com posterior movimentos de evacuação/demanda e círculo com
os dedos (sem o polegar), com execução de 5 a 7 vezes na mesma área.

- LED Vermelho, comprimento de onda a 620 a 660 nm, sobre a cicatriz em fase de
remodelamento, por um tempo total de 10 min., tendo em vista que o seu
mecanismo de ação atua na síntese de colágeno, possui efeito bactericida,
analgésico e antiinflamatório, bioestimulação na cicatrização dos tecidos superficiais
e combate de radicais livres.
Figura 5 – pós quarta sessão Figura 6 – pós quarta sessão

Na 5ª e 6º sessão, realizadas nos dias 24/10/19 e 29/10/19, respectivamente,


seguiu-se o protocolo realizado nos moldes da terceira sessão (detalhadamente
descrita acima), com exceção da Drenagem Linfática Manual, uma vez que, diante
da inexistência do edema anteriormente localizado na região frontal, tornou-se
dispensável a sua aplicação.

Na 7ª sessão, realizada na data de 05/11/19, notou-se que além da cicatriz


em tratamento na região frontal (testa), se fez necessário começar a efetuar
tratamento na cicatriz localizada no bíceps do braço esquerdo, haja vista evidente
processo cicatricial com formação quelóidiana em alguns pontos. Importante
salientar que o quelóide caracteriza-se por síntese de colágeno com fibras que não
se orientam ao longo das linhas da fenda, ou seja, as fibroses formam-se além dos
limites da lesão, dolorosas ou não, exuberantes, com ou sem prurido (GRUIRRO e
GUIRRO, 2002). Diante disso, segue o protocolo aplicado:

- Clorexidina, para realizar assepsia local;

- Vacuoterapia, aplicada na cicatriz na região frontal (testa) e quelóide (bíceps do


braço esquerdo), sendo utilizada ventosa de vidro luneta (18 m), intensidade de 100
mmHg, modo contínuo, com duração de 5 min. para cada cicatriz. Segundo Borges
(2010), essa técnica de sucção negativa consiste na restauração da forma e da
função dos tecidos resultando na melhor da circulação e da oxigenação do meio
intersticial, além de gerar um processo inflamatório controlado, importantíssimo para
o restabelecimento da integridade do tecido por meio da estimulação da células
fibroblásticas. Na fase de remodelagem da cicatrização, recomenda-se a
depressomagem contínua (DMC) sobre a cicatriz e a intensidade deve permanecer
entre 100 a 250 mmHg, dependendo da sensibilidade do paciente.

- Massagem de liberação manual (região frontal – testa) cujos movimentos possuem


o intuito de promover a prevenção e tratamento de aderências/fibroses, aprimorando
a maleabilidade tecidual, bem como melhora da funcionalidade e aspecto do tecido
lesado. Foram realizados movimentos com duração total de 2 a 4 minutos, nas
seguintes formas: a) com os polegares, posicionou-se um deles na extremidade da
cicatriz, enquanto deslizava o outro vigorosamente em sentido contrário, estirando-a
até o extremo oposto (finalidade de reorganizar tecido); b) posicionado os polegares
nas proximidades da lesão, moveu-os com firmeza em direção a 6icatriz, até os
dedos encontrarem-se sobre a mesma, realizando movimentos que formem um “X”
(finalidade de reorganizar tecido); c) posicionado os polegares sobre a cicatriz,
deslizou firmemente os dedos em direção opostas em um estiramento constante,
como se formando uma “estrela” (finalidade de desfibrosagem).

- Máscara Hidratante de Óleo de Rosa Mosqueta e Argila Branca (D’água Natural),


por tempo total de 20min, na cicatrize da região frontal (testa) e quelóide (bíceps do
braço esquerdo). A Argila Branca é rica em silicato de alumínio hidratado (silício e
alumínio), em minerais (cálcio, ferro, fósforo, magnésio, sódio, titânio e potássio),
possuindo potencial de ação clareador, cicatrizante, revitalizante, suavizante,
catalisa reações metabólicas, leve efeito tensor (GOMES, 2013). Já o óleo de Rosa
Mosqueta, é rico em ácidos graxos insaturados que possuem efeito regenerador dos
tecidos e atua como nutriente nos processos fisiológicos e bioquímicos relacionados
com a formação do tecido epitelial. Tem ação regeneradora dos tecidos, cicatrizante
e emoliente.

- LED Vermelho, comprimento de onda a 620 a 660 nm, sobre a cicatriz localizada
na região frontal, por um tempo total de 10 min., tendo em vista que o seu
mecanismo de ação atua na síntese de colágeno, possui efeito bactericida,
analgésico e antiinflamatório, bioestimulação na cicatrização dos tecidos superficiais
e combate de radicais livres.

Na 8ª sessão, realizada na data de 12/11/19, foi realizado o seguinte


protocolo:

a) Cicatriz frontal (testa):

- Clorexidina, para realizar assepsia local;

- Massagem de liberação manual (região frontal – testa) cujos movimentos possuem


o intuito de promover a prevenção e tratamento de aderências/fibroses, aprimorando
a maleabilidade tecidual, bem como melhora da funcionalidade e aspecto do tecido
lesado. Foram realizados movimentos com duração total de 2 a 4 minutos, nas
seguintes formas: a) com os polegares, posicionou-se um deles na extremidade da
cicatriz, enquanto deslizava o outro vigorosamente em sentido contrário, estirando-a
até o extremo oposto (finalidade de reorganizar tecido); b) posicionado os polegares
nas proximidades da lesão, moveu-os com firmeza em direção a 6icatriz, até os
dedos encontrarem-se sobre a mesma, realizando movimentos que formem um “X”
(finalidade de reorganizar tecido); c) posicionado os polegares sobre a cicatriz,
deslizou firmemente os dedos em direção opostas em um estiramento constante,
como se formando uma “estrela” (finalidade de desfibrosagem).

- Vacuoterapia, sendo utilizada ventosa de vidro luneta (18 m), intensidade de 100
mmHg, modo contínuo, por um tempo total de 5 min. Segundo Borges (2010), essa
técnica de sucção negativa consiste na restauração da forma e da função dos
tecidos resultando na melhor da circulação e da oxigenação do meio intersticial,
além de gerar um processo inflamatório controlado, importantíssimo para o
restabelecimento da integridade do tecido por meio da estimulação da células
fibroblásticas. Na fase de remodelagem da cicatrização, recomenda-se a
depressomagem contínua (DMC) sobre a cicatriz e a intensidade deve permanecer
entre 100 a 250 mmHg, dependendo da sensibilidade do paciente.

- Máscara Hidratante de Óleo de Rosa Mosqueta e Argila Branca (D’água Natural),


por tempo total de 20min. A Argila Branca é rica em silicato de alumínio hidratado
(silício e alumínio), em minerais (cálcio, ferro, fósforo, magnésio, sódio, titânio e
potássio), possuindo potencial de ação clareador, cicatrizante, revitalizante,
suavizante, catalisa reações metabólicas, leve efeito tensor (GOMES, 2013). Já o
óleo de Rosa Mosqueta, é rico em ácidos graxos insaturados que possuem efeito
regenerador dos tecidos e atua como nutriente nos processos fisiológicos e
bioquímicos relacionados com a formação do tecido epitelial. Tem ação
regeneradora dos tecidos, cicatrizante e emoliente.

- LED Vermelho, comprimento de onda a 620 a 660 nm, por um tempo total de 05
min., tendo em vista que o seu mecanismo de ação atua na síntese de colágeno,
possui efeito bactericida, analgésico e antiinflamatório, bioestimulação na
cicatrização dos tecidos superficiais e combate de radicais livres.

b) Cicatriz quelóide – bíceps esquerdo:

- Clorexidina, para realizar assepsia local;

- Ultrassom de 3MHz, por tempo total de 05 min., freqüência de 2,0 W/cm². É


importante salientar que durante a fase de remodelamento da cicatriz, ela se torna
relativamente avascular e o conteúdo de colágeno e a força tênsil da ferida
aumentam. Nos efeitos mecânicos e térmicos do US terapêutico, a ação biológica é
determinada pela interação de diversos fatores, dentre eles a melhora da nutrição
celular, a sedação, a analgesia, redução de edema, melhora da circulação linfática e
sanguínea, a fibrinólise, o aumento da permeabilidade da membrana e o aumento da
regeneração tecidual. (BENTES, 2012). Fábio Borges (2010), ainda aponta que o
uso no modo de emissão direta, auxiliar a acelerar e normalizar o tecido, além de
minimizar o crescimento tecidual.

- Máscara Hidratante de Óleo de Rosa Mosqueta e Argila Branca (D’água Natural),


por tempo total de 20min. A Argila Branca é rica em silicato de alumínio hidratado
(silício e alumínio), em minerais (cálcio, ferro, fósforo, magnésio, sódio, titânio e
potássio), possuindo potencial de ação clareador, cicatrizante, revitalizante,
suavizante, catalisa reações metabólicas, leve efeito tensor (GOMES, 2013). Já o
óleo de Rosa Mosqueta, é rico em ácidos graxos insaturados que possuem efeito
regenerador dos tecidos e atua como nutriente nos processos fisiológicos e
bioquímicos relacionados com a formação do tecido epitelial. Tem ação
regeneradora dos tecidos, cicatrizante e emoliente.

- Kinezio tape, aplicada em forma de “X” por toda a extensão da cicatriz. Segundo
Anny Chi, et. al. (2016), a técnica de taping é uma fita de cóton, fina, elástica,
porosa, adesiva, hipoalergênica, que pode permanecer em contato com apele por
vários dias. Essa terapia tem como principais efeitos fisiológicos a analgesia,
correção articular, suporte muscular e, quando utilizado em cicatrizes para fins de
drenagem linfática (direcionando sentido linfonodos), proporciona melhor
escoamento da linfa e de forma constante, já que pode ficar na pele por diversos
dias.

Na 9ª e última sessão, realizada na data de 19/11/19, exatos 50 dias após a lesão


traumática decorrente de acidente veicular, procedeu-se nova medição das
cicatrizes, fotodocumentação e reavaliação quanto à evolução das cicatrizes. As
informações coletadas quanto ao resultado são:

a) Cicatriz na região frontal da face (testa)

- Conforme aferimento do diâmetro (fita métrica), foi constatado que a mesma consta
com 5,5 cm, ou seja, nítida melhora na retração, tendo em vista que no início do
tratamento ela media 7 cm. Houve efetivo clareamento no tom da cicatriz, tornando-
a bem próxima a pigmentação natural da pele do paciente; aumento na elasticidade
da pele; a sensibilidade na região da cicatriz foi restabelecida; ausência de dor e
dormência. Quanto à aderência, esta reduziu drasticamente, restando somente um
pequeno ponto na porção/ponta superior da cicatriz. (Figuras 7 e 8)
Figura 7 – medição última sessão Figura 8 – resultado na medição final

b) Cicatriz na região do bíceps esquerdo:

- Constatou que ao longo da cicatriz linear, pequenas áreas estão em processo de


formação de cicatriz queloidal (elevada, ultrapassa borda da incisão inicial, pele
fina), apresentando tonalidade bem avermelhada (rosa púrpura). Todavia, não é
pruriginosa e nem sensação de dor. (Figura 9)

Figura 9 – quelóide – última sessão


Análise do resultado sob a ótica do paciente, J.D.S:

“O paciente relata estar muito


satisfeito com o resultado do
tratamento, pois superou suas
expectativas quanto à
cura/cicatrização e, principalmente
quanto ao aspecto, que se encontra
bem mais natural.”

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- FRANCO, D; GONÇALVES, L.F3.1. feridas cutâneas: a escolha do curativo


adequado. Rev. Col. Bras. Cir. Vol.35. n.3. Rio de Janeiro May/June 2008.
93D33isponível em: http://www.sci.elo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-
.,427.9969.12008000300013 . Acesso4em: 30/11/2019.

- FOLDI, M. Princípios da Drenagem Linfática. Barueri, SP. Editora Manole, 4ª ed.


2012.

- LANG, A. Drenagem Linfática no Pós-Operatório das Cirurgias Plásticas.


Curitiba,PR. Vitória Gráfica & Editora, 2° ed., 2016.

- DOURADO, et. al., LEDTERAPIA: Uma nova perspectiva terapêutica ao


tratamento de doenças da pele, cicatrização de feridas e reparação tecidual.
Ensaios e Ciências. Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde. Valinhos, SP, vol.
15, nº. 06, 2011. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/260/26024221017.pdf.
Acesso em: 29/11/19.

- OPLÄNDER, C. et al. Effects of blue light irradiation on human dermal


fibroblasts. Journal of Photochemistry and Photobiology B: Biology, v.103, p.118-
125, 2011.
- ISSA, M.C.A.; MANELA-AZULAY, M. Terapia fotodinâmica: revisão da literatura
e documentação iconográfica. Anais Brasileiros de Dermatologia, v.85, n.4. p. 501-
511, 2010.

- GOMES, R.K; DAMAZIO, M.G. Cosmetologia: descomplicando os princípios


ativos. São Paulo, SP. Livraria Médica paulista Editora, 4ª ed. 2013.

- Guirro E, Guirro R. Fisioterapia dermato-funcional: fundamentos, recursos,


patologias. São Paulo, SP. Editora Manole, 3ª ed. 2002.

- BORGES, F.S; Dermato Funcional: Modalidades Terapêuticas nas Disfunções


Estéticas. São Paulo, SP. Phorte Editora.2ª ed., 2010.

- BENTES, A.S. Recursos fisioterapêuticos utilizados no tratamento de


cicatrizes hipertróficas em pacientes queimados. 2012, 16f. Dissertação de Pós
Graduação – Faculdade Ávila. Disponível em:
https://portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/14/01_-
_Recursos_fisioterapYuticos_utilizados_no_tratamento_das_cicatrizes_hipertrYficas
_em_pacientes_queimados_-.pdf. Acesso em: 30/11/19.

- CHI, A. et.al., O uso de linfotaping, terapia combinada e drenagem linfática


manual sobre fibrose pós operatório em cirurgia plástica de abdome. São
Paulo, SP. Fisioterapia Brasil, v. 17,n. 3, 2016. Disponível em:
http://portalatlanticaeditora.com.br/index.php/fisioterapiabrasil/article/view/477.
Acesso em: 30/11/19.

Você também pode gostar