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Projeto: CICATRIZAÇÃO
Projeto: CICATRIZAÇÃO
JUSTIFICATIVA
Figura 1 Figura 2
1
Acadêmicas do Curso de Tecnologia em Estética e Cosmética - Unicampo.
2
Especialista em Pós Operatório e Gestação/Pós Parto, Docente do Curso Superior de Tecnologia
em Estética e Cosmética, Orientadora do Projeto Cicatrização.
Na 1ª sessão, realizada na data de 08/10/19, foi dado início ao tratamento
para cicatrização, coletando, primeiramente, dados para preenchimento da Ficha de
Anamnese, bem como avaliação palpatória e medição da ferida. Ato contínuo, após
avaliar estado da cicatriz, constatou-se que a mesma encontrava-se em fase de
proliferação (reepitelização, fibroplasia e angiogênese), decorrente de laceração
profunda, de causa traumática, com presença de fibrinas, edema e, ainda, equimose
no orbicular dos olhos. Diante disso, foi aplicado o protocolo a seguir:
- LED Azul, por um tempo de 5 min. no local da lesão cicatricial. É uma técnica que
usa luz emitida por diodos (LED) com a finalidade de corrigir e recuperar as funções
fisiológicas da pele. Seu mecanismo de ação ocorre através da penetração da onda
de energia eletromagnética de baixa intensidade, não invasivo, indolor, que ao ser
absorvido, altera o comportamento celular. Conforme dados coletados por
DOURADO. et.al. (Oplander et al.,2011), a emissão de LED com cumprimento de
ondas de 410 nm, possui ação bactericida, antiproliferativa, hidratação tecidual e
redução da capacidade antioxidativa dos fibroblastos,sendo, portanto, excelente
alternativa no tratamento e prevenção de cicatrizes hipertróficas, quelóides e
doenças fibróticas da pele.
- LED Vermelho, comprimento de onda a 620 a 660 nm, sobre a cicatriz em fase de
remodelamento, por um tempo total de 10 min., tendo em vista que o seu
mecanismo de ação atua na síntese de colágeno, possui efeito bactericida,
analgésico e antiinflamatório, bioestimulação na cicatrização dos tecidos superficiais
e combate de radicais livres.
Figura 5 – pós quarta sessão Figura 6 – pós quarta sessão
- LED Vermelho, comprimento de onda a 620 a 660 nm, sobre a cicatriz localizada
na região frontal, por um tempo total de 10 min., tendo em vista que o seu
mecanismo de ação atua na síntese de colágeno, possui efeito bactericida,
analgésico e antiinflamatório, bioestimulação na cicatrização dos tecidos superficiais
e combate de radicais livres.
- Vacuoterapia, sendo utilizada ventosa de vidro luneta (18 m), intensidade de 100
mmHg, modo contínuo, por um tempo total de 5 min. Segundo Borges (2010), essa
técnica de sucção negativa consiste na restauração da forma e da função dos
tecidos resultando na melhor da circulação e da oxigenação do meio intersticial,
além de gerar um processo inflamatório controlado, importantíssimo para o
restabelecimento da integridade do tecido por meio da estimulação da células
fibroblásticas. Na fase de remodelagem da cicatrização, recomenda-se a
depressomagem contínua (DMC) sobre a cicatriz e a intensidade deve permanecer
entre 100 a 250 mmHg, dependendo da sensibilidade do paciente.
- LED Vermelho, comprimento de onda a 620 a 660 nm, por um tempo total de 05
min., tendo em vista que o seu mecanismo de ação atua na síntese de colágeno,
possui efeito bactericida, analgésico e antiinflamatório, bioestimulação na
cicatrização dos tecidos superficiais e combate de radicais livres.
- Kinezio tape, aplicada em forma de “X” por toda a extensão da cicatriz. Segundo
Anny Chi, et. al. (2016), a técnica de taping é uma fita de cóton, fina, elástica,
porosa, adesiva, hipoalergênica, que pode permanecer em contato com apele por
vários dias. Essa terapia tem como principais efeitos fisiológicos a analgesia,
correção articular, suporte muscular e, quando utilizado em cicatrizes para fins de
drenagem linfática (direcionando sentido linfonodos), proporciona melhor
escoamento da linfa e de forma constante, já que pode ficar na pele por diversos
dias.
- Conforme aferimento do diâmetro (fita métrica), foi constatado que a mesma consta
com 5,5 cm, ou seja, nítida melhora na retração, tendo em vista que no início do
tratamento ela media 7 cm. Houve efetivo clareamento no tom da cicatriz, tornando-
a bem próxima a pigmentação natural da pele do paciente; aumento na elasticidade
da pele; a sensibilidade na região da cicatriz foi restabelecida; ausência de dor e
dormência. Quanto à aderência, esta reduziu drasticamente, restando somente um
pequeno ponto na porção/ponta superior da cicatriz. (Figuras 7 e 8)
Figura 7 – medição última sessão Figura 8 – resultado na medição final
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS