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Anexo OC312018
Anexo OC312018
Enc: Georreferenciamento
Prezados Doutores,
novamente diante de não uniformização dos procedimentos pelos vários Serviços de Registro de Imóveis do
Estado, venho à presença de Vv. Excias. solicitar a seguinte orientação:
Nos procedimentos de georreferenciamento de imóveis, havendo divisa com córregos "não navegáveis" e rios
"navegáveis", deve-se exigir anuência dos confrontantes localizados na outra margem das águas?
agradeço antecipadamente
https://mail.tjpr.jus.br/owa/sei@tjpr.jus.br/#viewmodel=ReadMessageItem&ItemID=AAMkAGEzOWY0MTc4LWVlMTEtNDM0OS05YTI2LTQ3OTF… 1/1
Email (2575225) SEI 0003119-63.2018.8.16.6000 / pg. 1
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ
R Pref Rosaldo Gomes M Leitão, S/N - Bairro CENTRO CÍVICO - CEP 80530-210 - Curitiba - PR -
www.tjpr.jus.br
DECISÃO
SEI nº 0003119-63.2018.8.16.6000
[1]http://www.incra.gov.br/o-que-e-georreferenciamento
[2]https://sigef.incra.gov.br/static/documentos/manual_tecnico_limites_confrontacoes_1ed.pdf
[3] http://www.irib.org.br/noticias/detalhes/georreferenciamento-im-oacute-
vel-que-confronta-com-c-oacute-rrego-confrontante-anu-ecirc-ncia
[4] ADMINISTRATIVO - DESAPROPRIAÇÃO - INDENIZAÇÃO TERRENOS MARGINAIS DE RIO
NAVEGÁVEL (SÚMULA 479/STF). 1.Os terrenos que margeiam os rios navegáveis
são considerados bens de domínio comum, não sendo passíveis de indenização.
2. Excepcionam-se os terrenos que, na mesma situação, são titulados em nome
de seus proprietários. 3. Hipótese em que se trata de pedido de indenização
de terrenos marginais de rio navegável, segundo a Capitania dos Portos, mas
com título de propriedade em favor dos expropriados. 4. Recurso especial
improvido.
[5] ADMINISTRATIVO. DESAPROPRIAÇÃO. TERRENOS RESERVADOS. PRETENSÃO DE
INDENIZABILIDADE. DESCABIMENTO. 1. Os terrenos reservados nas margens das
correntes públicas, como o caso dos rios navegáveis, são, na forma do art.
11 do Código de Águas, bens públicos dominiais, salvo se por algum título
legítimo não pertencerem ao domínio particular. 2. Isto significa que os
terrenos marginais presumem-se de domínio público, podendo,
excepcionalmente, integrar o domínio de particulares, desde que objeto de
concessão legítima, expressamente emanada da autoridade competente. (...)
4. Ainda que demonstrada a navegabilidade do Rio Cabuçu de Cima, a
indenização das áreas marginais não poderia ser afastada, porquanto os
expropriados comprovaram a titularidade do imóvel desapropriado. 7. Recurso
Especial a que se nega provimento.
0003119-63.2018.8.16.6000 2599334v5