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ÓPTICA
Óptica: é a parte da física que se ocupa no estudo da natureza da luz, as leis dos
fenómenos luminosos e os processos de interacções da luz com as substâncias.

Ondas luminosas: é o movimento causado por raios luminosos em direcção a um


objecto.

NATUREZA DA LUZ

O sol é a fonte básica natural de luz e calor. Portanto, por este motivo a natureza de luz
deve-se ao sol ou seja a luz solar. Os seus raios luminosos, enviados em direcção a terra,
os mesmos demoram oito minutos para chegarem ao planeta terra, portanto de forma
indiscutível o sol é um foco luminoso.

Luz: é a radiação electromagnética que tem a propriedade de impressionar o


olho humano.

A luz é somente uma das formas pela qual a radiação electromagnética se


apresenta na natureza.

Existem outros tipos de radiação como raios x, raios gama, radiação infravermelha,
radiação ultravioleta, ondas de rádio etc... As radiações electromagnéticas são
determinadas pela sua frequência e consequentemente, pelo seu comprimento de onda,
devido a sua natureza ondulatória.

A luz caminha com uma velocidade de 3x108 m/s em linha recta. Quando
reflectida ou refractada, sofre desvio, continuando em seguida o trajecto
rectilíneo.

A distância percorrida é no entanto, de 48 milhões de quilómetro, uma parte é absorvido


e transformada em calor.

Raio luminoso: é uma linha que indica a direcção de propagação da energia luminosa
ou luz solar.

Feixe de luz: é um conjunto de raios luminosos.

Fluxo luminoso: é a quantidade de energia luminosa que atravessa uma dada superfície
por cada unidade de tempo avaliado directamente pela nossa vista.

O fluxo luminoso também pode ser definido como a potência de radiação luminosa que
se pode avaliar com os nossos olhos. É criado por um emissor de luz e actua nos
objectos que nos rodeiam.

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VELOCIDADE DA LUZ

Com base em várias e sobretudo actuais pesquisas cientifica descobriu-se que a


velocidade da luz no vácuo é de 300.000 Km/s ou 3. 108 m/s.

A luz ao propagar-se num meio incidindo sobre a superfície de separação com outro
meio apresenta simultaneamente os fenómenos de:

1- Reflexão;
2- Refracção;
3- Absorção;

Reflexão da luz: é um fenómeno no qual parte da luz chega ao objecto e devolvida por
ele.

Lei da reflexão:
1- O raio reflectido, o raio de incidência e o normal estão situados no mesmo plano;
2- O ângulo de incidência é igual ao ângulo de reflexão;

Refracção da luz: é o fenómeno no qual um raio de luz sofre um desvio ao passar a um


meio para o outro.

Deste modo, a refracção da luz pode ser entendida como a variação da velocidade
sofrida pela luz ao mudar de meio.

INDICE DE REFRACÇÃO DA LUZ

Opticamente um meio transparente e homogéneo é caracterizado pelo seu índice de


refracção absoluto.

Índice de refracção (n): é a relação entre a velocidade da luz no vácuo (c) e a


velocidade da luz considerado no meio em questão (v).

n= c/v

c= 300.000Km/s ou 3.108m/s é uma constante.

Para o índice de refracção de um meio material depende do tipo de luz que se propaga
para indicar que dois meios, aquele que tem maior ou menor índice de refracção é
comum usarmos o termo de refringência. O meio com maior índice de refracção é o que
de certo modo apresenta maior refringência.

Quando dois meios apresentam a mesma refringência (mesmo índice de refracção) um é


invisível em relação ao outro e dizemos que entre estes meios há continuidade óptica.

Refracção é a mudança de direcção de propagação da luz, ao passar de uma substância


para outra.
O ângulo entre o raio refractado e a normal à superfície é o ângulo de refracção.

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Característica da refracção

1. O ângulo incidente pode ser variado de 0 a 85 graus. (Use os botões +5 e -5 para


variar o ângulo.)

2. O índice de refracção do primeiro meio vale n=1.00.

3. O índice de refracção do segundo meio pode ser variado de n=1.00 (para vácuo) até
um máximo de n=2.42 (para o diamante).

4. O comprimento de onda da luz incidente (e cor da luz) pode ser variado de um


mínimo de 475 nm (luz azul) até um máximo de 650 nm (luz vermelha). (Use os botões
+ 15 e -15 para a variar o comprimento de onda.)

Leis de refracção da luz:

A refracção luminosa ou da luz é rígida por duas importantes leis que são:

1- O raio incidente, o raio refractado a normal a superfície de separação pertencem


ou situam-se no mesmo plano.
2- Leis de Snell-Descartes “para cada meio e para cada luz monocromática que se
refracta é constante ao produto do seno do ângulo que o raio forma com a
normal e o índice de refracção em que o raio se encontra.

Quando a luz passa de um meio menos refrigente para um meio mais refrigente o raio
luminoso se aproxima da normal.

Dispersão da luz: É o fenómeno de decomposição da luz branca em luzes de várias


cores.

Isaac Newton, admitiu que a luz branca do sol é formada pela sobreposição de várias
cores, chamada radiações, as quais são separadas pelo prisma. Esta separação deve-se
ao facto do vidro desviar de modo diferente as diversas cores, isto é ter
refrangitibilidade diferentes as várias cores.

TEORIA ONDULATÓRIA DA LUZ

A teoria ondulatória da luz foi descoberta ou seja foi estabelecida pelo cientista e físico
Huyghents.

Eis o enunciado da teoria: “A luz se propaga como as ondas criadas pelo embate de
um corpo contra a superfície de um líquido em repouso”.

TEORIA CORPUSCULAR DA LUZ

A teoria corpuscular da luz foi formulada no século XVII pelo cientista Inglês Isaac
Newton, ela estabelece que:

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“ A luz está formada por pequenas partículas chamadas fotões, emitido por fontes
luminosas, e que se propaga em linha recta”.

Fotões: são partículas pequenas que constituem ou formam a luz.

A teoria corpuscular da luz permite explicar o fenómeno de formação de sombras e


imagens.

LEI GERAL DA ILUMINAÇÃO

Eis o enunciado:

“A iluminação da superfície criada por um emissor pontual é directamente


proporcional a intensidade luminosa do emissor ao co-seno do ângulo de incidência
dos raios e inversamente proporcional ao quadrado da distância do emissor à
superfície”.

E = 1/ r²cosα a unidade E= lux.

Intensidade da luz: é a relação entre o fluxo luminoso e o valor do ângulo sólido no


qual este fluxo é criado pelo emissor.

I= φ/Ω a unidade de intensidade luminosa é cal ( candela).

Existem duas formas fundamentais de fontes de luz, que são:

1- Fonte de luz reflectida;


2- Fonte de luz própria;

Fonte de luz reflectida: são aqueles corpos que reflectem parte da luz.
Fonte de luz própria: são aqueles corpos que emitem luz por si próprio.

Iluminação: é a relação entre o fluxo luminoso que se incide num sector da superfície e
a área deste sector.

E= φ/ S a unidade de iluminação é lux.

Os corpos pelos quais a luz não se propaga são chamados de corpos opacos.

LENTES
Lentes: são disco de vidro usados em óptica para refranger (desviar) os raios luminosos,
aumentando ou diminuindo o tamanho dos objectos ou ainda, são meios transparentes
limitadas por duas superfície curvas, ou por uma superfície curva e outra plana.

CLASSIFICAÇÃO DAS LENTES

As lentes classificam-se em:


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1- Lentes Convergentes (Bordos delgados);


2- Lentes divergentes (Bordos espessos);

Lentes convergentes: São mais espessas no centro do que nas bordas. São assim
chamadas porque fazem convergir para um ponto os raios luminosos paralelos que as
atravessam. São convergentes as lupas e as lentes de óculos para hipermetropia.

As lentes convergentes, distinguem-se em três formas que são:

1- Biconvexas;
2- Plano-convexo;
3- Côncava-Convexa;
Nota:
1) Quando o objecto se encontra entre a lente e o foco: Imagem virtual, direita e maior.
2) Quando o objecto está colocado no foco: Todos os raios emergem paralelos. Não se
forma imagem.
3) Quando o objecto está entre F e 2F: A imagem é real, invertida e de tamanho maior
que o objecto.
4) Quando o objecto está sobre 2F: A imagem é real, invertida e de tamanho igual ao
objecto.
5) Quando o objecto está além de 2F: A imagem é real invertida e de tamanho menor do
que o objecto.

Lentes divergentes:
São mais espessas nas bordas do que no centro. Quando atingidas por raios paralelos,
elas os fazem divergir, ou seja, abrir-se como um leque. As lentes de óculos para miopia,
assim como os olhos-mágicos instalados nas portas, são lentes divergentes.

As lentes divergentes distinguem-se em três formas que são:

1- Bicôncavas;
2- Plano-côncavas;
3- Convexo-Côncavas;

Raios principais
1- Um raio paralelo ao eixo principal atravessa a lente e a seguir passa pelo foco
imagem.
2- Um raio que passa pelo centro óptico atravessa a lente sem se desviar.
3- Uma raio que passe pelo foco objeto atravessa a lente e emerge dela paralelamente ao
eixo principal.

Construção de imagens
A imagem de um ponto é obtida pela interseção de pelo menos, dois raios emergentes
correspondentes a dois raios incidentes provenientes do ponto.

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Características da imagem:
a) Imagem real: imagem que pode ser projectada.
b) Imagem virtual: imagem obtida pelo prolongamento dos raios que emergem da lente
(não pode ser projectada).
c) Imagem direita: objecto e imagem tem o mesmo sentido.
d) Imagem invertida: objecto e imagem tem o sentido oposto.
e) Imagem igual, maior ou menor que o objecto: quando comparada com o objecto, a
imagem pode apresentar essas comparações.

Estudo analítico

SA = distância do objecto à lente.


SA' = distância da imagem à lente.
F= foco objecto.
F'= foco imagem.
2F = raio de curvatura
o = altura do objecto
i = altura da imagem

SA’> 0: imagem real


SA' <0: imagem virtual.
i > 0 : imagem direita.
i < 0 : imagem invertida.
F>0: lente divergente.
F <0: lente convergente.

A equação da lente é denotada da seguinte forma:

1/ fo= 1/do + 1/di↔ 1/f=1/do + 1/di

Onde:

f= é a distância focal;
do= é a distância do objecto;
di= é a distância da imagem;

Plano focal: é o plano que passa pelo foco, perpendicularmente ao eixo principal.
Distância focal: é a distância entre a lente e o foco no plano.
Dioptria: é a unidade de medida do poder de refracção de uma lente com distância
focal de um metro.

Vergência: é o inverso da distância focal, isto é, V=1/f. A sua unidade se denomina


dioptria, e simboliza-se por δ(gama).

Centro óptico: é o ponto único, isto é, o ponto de intersecção entre a lente e o plano.

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O centro óptico possui a seguinte prioridade: “Todo o raio que passa pelo centro óptico
atravessa a lente sem desvio”.

Emetrope ou olho normal: é aquele olho que vê tudo nitidamente sem acomodação,
isto é, sem fadiga, em repouso, e o objecto fica situados a distância infinita.

Miopia ou vista curta: é o olho excessivamente convergente que mesmo em repouso


não vê nitidamente os objectos muito afastados, porque as imagens se formam a frente
da retina.

Retina: é uma membrana sensível a luz, devido a expressão do nervo óptico.


Hipermetropia ou Hipemetropia: é o olho insuficientemente convergente.

Efeito das Lentes


As lentes são úteis porque são eficientes refratores de luz: podem ser feitas para
produzirem refração da luz de acordo com a finalidade de seu uso nos instrumentos
óticos.
Há dois tipos principais de lentes simples. As que são mais grossas no centro do que nas
bordas chamam-se lentes convergentes. As que são mais finas no centro do que nas
bordas são chamadas lentes divergentes.
Uma lente de aumento ou lupa é um exemplo de lente convergente. A lente divergente,
causa a refração da luz, produzindo uma imagem reduzida da imagem.

Espelho Plano
Em um espelho plano comum, vemos nossa imagem com a mesma forma e tamanho,
mas parece que encontrar-se atrás do espelho, invertida (esquerda na direita e vice-
versa), à mesma distância que nos encontramos dele.

Os raios que partem de um objecto, diante de um espelho plano, reflectem-se no espelho


e atingem nossos olhos. Assim, recebemos raios luminosos que descreveram uma
trajetória angular e temos a impressão de que são provenientes de um objecto atrás do
espelho, em linha reta, isto é, mentalmente prolongamos os raios reflectidos, em sentido
oposto, para trás do espelho.

Espelhos Esféricos
Espelhos esféricos são superfícies refletoras que têm a forma de calota esférica. São
côncavos se a superfície refletora for a parte interna, ou convexos, se a superfície
refletora for a parte externa."

Propriedades
1- Todo raio de luz que incide num espelho esférico paralelamente ao eixo principal
reflete numa direção que passa pelo foco.
2- Todo raio de luz que incide num espelho esférico numa direção que passa pelo foco
reflete paralelamente ao eixo principal.
3- Todo raio de luz que incide no vértice de um espelho esférico formando um certo
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ângulo com o eixo principal, reflete-se formando o mesmo ângulo com a horizontal.
4- Um raio de luz incidindo na direção do centro de curvatura de um espelho esférico
reflete-se na mesma direção.

Construção de imagens
A imagem de um ponto é obtida pela interseção de pelo menos, dois raios refletidos
correspondentes a dois raios incidentes provenientes do ponto.

Características da imagem:
a) Imagem real : imagem na frente do espelho
b) Imagem virtual: imagem atrás do espelho
c) Imagem direita: objeto e imagem tem o mesmo sentido.
d) Imagem invertida: objeto e imagem tem o sentido oposto.
e) Imagem igual, maior ou menor que o objeto: quando comparada com o objeto, a
imagem pode apresentar essas comparações.

Estudo analítico

SA = distância do objeto ao espelho


SA' = distância da imagem ao espelho
F= distância focal
2F = raio de curvatura
o = altura do objeto
i = altura da imagem

SA' < 0 : imagem real


SA' > 0 : imagem virtual
i > 0 : imagem direita
i < 0 : imagem invertida
F <0 : espelho côncavo
F >0 : espelho convexo

Equações dos espelhos esféricos

1/SA + 1/SA' = 1/F

i/o = - SA'/SA

ESPELHO CÔNCAVO:
1) Para o objeto além do centro de curvatura: Imagem real, invertida e menor.
2) Para o objeto sobre o centro de curvatura: Imagem real, invertida e igual ao objeto.
3) Para o objeto entre o centro de curvatura e o foco: Imagem real, invertida e maior do
que o objeto.
4) Para o objeto sobre o foco: Os raios não se cortam, o que significa que não se forma
imagem.
5) Para o objeto entre o foco e o espelho: Imagem virtual, direita e maior do que o
objeto.

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ESPELHO CONVEXO:
Os espelhos convexos só apresentam um tipo de imagem: Coloque-se o objeto à
distância que se quiser, sua imagem será sempre virtual, direita e menor do que o objeto.

Utilizando as equações dos espelhos esféricos você pode confirmar a distância da


imagem até o espelho. Com o auxílio de uma régua pode confirmar, aproximadamente,
a altura da imagem.

Fotografia
Fotografia é a técnica de imagens permanentes em superfícies por meio da
acção fotoquímica da luz ou outras formas de radiação.

As substâncias (compostos químicos) necessários para revelação São eles:

1- Reveladores,

2- Interruptores

3- Fixadores.

Redutor: é um composto de substâncias reveladoras , aceleradoras,


conservadoras e retardadoras.

Dentre as substâncias reveladoras, as mais usadas são:

1- Metol;

2- Hidroquinona,

11.3- Fixadores

O principal elemento que compõe o fixador é o tiosulfato de sódio.

Ele é o responsável pela reacção química que torna solúveis os sais de prata
insolúveis e possibilita sua eliminação pela lavagem posterior, como a reacção
química seguinte:

Na2S2O3 +2AgBr 2NaBr + Ag2S2O3

Esta reacção inicial produz hiposulfito de prata que não é ainda solúvel em
água. O excesso de hiposulfito de prata é transformado em sal duplo de sódio
e prata facilmente solúvel.

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Ag2S2O3 + Na2S2O3 Ag2Na2 (S2O3)2

O fotómetro é um aparelho destinado a medir a luz.

Célula fotoeléctrica ou fototubo: é um tubo de electrões no qual os electrões


iniciam uma corrente elétrica originada por uma emissão fotoeléctrica.

Na sua forma mais simples o fototubo é composto de um cátodo, em conjunto


com um material fotossensível, e um ânodo. Luz incidindo no cátodo causa a
liberação de electrões, que são atraídos pelo ânodo positivamente carregado,
resultando numa corrente proporcional à intensidade de radiação.

Tipos de fotografia

Fotografia sub-aquática

Microfilmagem

Fotografia Ultravioleta

Detetores de partículas

*Câmara de Nevoeiros

*Câmara de bolhas

Fotografia ultra rápida

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