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Encontro Pendecostes 2024
Encontro Pendecostes 2024
PENTECOSTES
Antes de ser uma festa dos cristãos, Pentecostes foi festa dos judeus, e sua
origem se perde nas sombras do passado. Antes de se chamar assim, tinha
outros nomes, e era uma festa agrícola. Em Êxodo 23,14-17 é chamada de
festa da Colheita, a festa dos primeiros feixes de trigo colhidos. Em Êxodo
34,22 é chamada de festa das Semanas. Por que "festa das semanas"? A
explicação é dada pelo Levítico (23,15-21): calculavam-se 7 semanas a partir
do inicio da colheita do trigo. 7 semanas = 49 dias.
Com o tempo, ela perdeu sua ligação com a vida dos agricultores, recebeu o
nome grego de Pentecostes e se tomou festa cívico-religiosa. No tempo de
Jesus, celebrada 50 dias apos a Páscoa, ela recordava a dia em que no Monte
Sinai, Deus entregou as tábuas da Lei a Moises. Os Atos dos Apóstolos fazem
coincidir a vinda do Espírito Santo com a festa judaica de Pentecostes.
A mensagem vem , sobretudo das leituras dessa solenidade, que são sempre
as mesmas: Atos 2,1-11; 1 Coríntios 12,3b-7.12-13; João 20,19-23. Eis alguns
temas que deveriam ser aprofundados. 1. O supremo dom do Pai e de Jesus a
humanidade é o Espírito Santo. 2. Soprando sobre os discípulos, Jesus esta
recriando a humanidade mediante o sopro do Espírito. 3. Recebendo o Espírito
de Jesus, os cristãos recebem igualmente a mesma missão. 4. O Espírito é
dado a todos. Ninguém fica sem ele, e ninguém o possui plenamente. 5. O
Espírito leva a humanidade a formar uma só família, no amor, diferentemente
de Babel-confusão, em que as pessoas não se entendem.
Nas catequeses o Papa Francisco tem falado dos sete dons infusos do Espírito
Santo, que a Igreja sempre ensinou com base em Isaías 11, 2. O Catecismo da
Igreja Católica diz que: “Os sete dons do Espírito Santo são: sabedoria,
inteligência, ententimento, fortaleza, ciência, piedade e temor de Deus. Em
plenitude, pertencem a Cristo, Filho de Davi. Completam e levam à perfeição
as virtudes daqueles que os recebem” (n.1831). Tornam os fiéis dóceis para
obedecerem prontamente às inspirações divinas. São Paulo lembra que “Todos
os que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus […]. Filhos e,
portanto herdeiros; herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo” (Rm 8,14.17).
Desde o nosso batismo, o Espírito Santo habita em nossa alma e produz aí os
seus frutos e dons para nos conduzir ao amor de Deus e ao serviço dos
irmãos. Eles nos ajudam a vencer o pecado e viver de acordo com as leis
morais. Eles são indispensáveis à santificação do cristão mesmo na vida
cotidiana, e não apenas para as grandes obras. O dom da ciência faz que o
cristão penetre na realidade deste mundo sob a luz de Deus; vê cada criatura
como reflexo da sabedoria do Criador e como caminho a Deus. Leva o homem
a compreender o vestígio de Deus que há em cada ser criado. O homem foi
feito para Deus e só n'Ele pode descansar, como disse Santo Agostinho. Por
este dom o cristão reconhece o sentido do sofrimento e das humilhações no
plano de Deus, que liberta e purifica o homem.
– Dom da Ciência
– Dom do Entendimento
O dom da piedade nos orienta em todas as relações que temos com Deus e
com o próximo. São Paulo se refere a isso: “Recebestes o Espírito de adoção
filial, pelo qual bradamos: Abbá ó Pai” (Rm 8,15). O Espírito Santo, mediante o
dom da piedade, nos faz, como filhos adotivos de Deus, reconhecer Deus
como Pai. E, pelo fato de reconhecermos Deus como Pai, consideramos as
criaturas com olhar novo. Este dom nos leva a considerar o fato de que Deus é
sumamente santo e sábio: “Nós vos damos graças por vossa grande glória”. É
o dom da piedade que leva os santos a desejar, acima de tudo, a honra e a
glória de Deus. “Para que em tudo seja Deus glorificado”, diz São Bento. E
Santo Inácio de Loiola exclama: “Para a maior glória de Deus”. É também o
dom da piedade que desperta no cristão a inabalável confiança em Deus Pai,
como, por exemplo, Santa Teresinha. Este dom leva o cristão a ver o outro
como irmão e a amá-lo como filho de Deus.
– Dom da Piedade
O dom do temor de Deus nos leva a amá-Lo tão profundamente que tenhamos
receio de ofendê-Lo. Nada tem a ver com o temor do mercenário ou o temor do
castigo (do escravo); mas é o temor do amor do filho. É a rejeição que o cristão
experimenta diante da possibilidade de ofender a Deus; brota das entranhas do
amor. Não há verdadeiro amor sem este tipo de temor. Medo de ofender o
Amado. Pelo dom do temor de Deus a vitória é rápida e perfeita, pois é o
Espírito que move o cristão a dizer "não" à tentação. O dom do temor de Deus
está ligado à virtude da humildade, que nos faz conhecer nossa miséria,
impede a presunção e a vã glória, e assim, nos torna conscientes de que
podemos ofender a Deus; daí surge o santo temor de Deus. Ele se liga também
à virtude da temperança; combate a concupiscência e os impulsos
desordenados do coração, para não ofender e magoar a Deus.
LEMBRANCINHA:
1.
Nossos caminhos, vem iluminar!
Nossas ideias, vem iluminar!
Nossas angústias, vem iluminar!
As incertezas, vem iluminar
2.
Toda a Igreja, vem iluminar
A nossa vida, vem iluminar!
Nossas famílias, vem iluminar!
Toda a terra, vem iluminar!