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CURSO

BARISTA BÁSICO
COMPLETO

Dezembro, 2019
Segundo a lenda, o pastor passou a observar que suas
cabras, ao consumirem as folhas e frutos de arbustos
O QUE É O CAFÉ?
de seu campo, ficavam mais ativas e saltitantes. Movido
pela curiosidade, Kaldi decidiu provar aqueles frutos
avermelhados e observou que eram fonte de energia e
motivação.
Intrigado com a descoberta, o pastor teria então
comentado sobre o sabor e efeito daqueles frutos a um
monge da região, que passou a consumir os frutos na
forma de infusão.
Ao perceber que o consumo da bebida o permitia
resistir ao sono enquanto orava, a descoberta logo se
espalhou entre os monastérios, criando uma demanda
pela bebida.
O café que conhecemos é uma bebida produzida
através da utilização da semente do fruto do cafeeiro,
plantado em mais de 70 países ao redor do globo,
sendo o Brasil, o principal produtor mundial.
A bebida é tão popular que é a segunda mais
consumida no mundo, ficando atrás apenas da água.
Todos os países do globo, cada um a sua maneira,
consomem café.

A LENDA DE KALDI

Algumas histórias circulam sobre a origem do café e


sua utilização no preparo de bebidas. A mais conhecida
e aceita delas dá a Kaldi, um pastor etíope que viveu há
mais de mil anos, o mérito da descoberta.
nações foram encorajadas investir no plantio do café.
OS PRIMEIROS CULTIVOS Ao ganhar fama e notoriedade no continente europeu,
Narrações de manuscritos encontrados na região de o plantio do café foi então levado por colonizadores a
Iêmen, datados de 575 d.C, são os mais remotos Porto Rico, Cuba, e outros países do então Mundo
registros sobre o café. Segundo informam, o café Novo.
selvagem nascia naturalmente na regão de Kaffa,
interior da Etiópia. O país foi, até o século XVIII, o A CHEGADA NO BRASIL
principal produtor de café do mundo. Uma das histórias mais contadas sobre a chegada das
Naquela região, contudo, o povo local iniciou o plantas de café ao Brasil, afirma que, por volta de 1727,
consumo do café por meio da ingestão da polpa do o então sargento-mor Francisco de Melo Palheta, em
fruto macerada. missão para acompanhamento da demarcação de
Somente no século XVI, na Pérsia, os primeiros grãos limites do Brasil com a Guiana Francesa, teria trazido
de café teriam sido torrados a fim de serem consigo "uma mão cheia de pevides de café",
transformados na bebida que hoje conhecemos. oferecidos pela própria madame D´Orvillers, esposa
Ainda nessa época, os Árabes tinham controle absoluto do governador da Guiana.
sobre o cultivo e preparação do café, produto que Uma vez em solo brasileiro, o plantio do café foi
guardavam com unhas e dentes. Era estritamente estabelecido primordialmente nos estados do Rio de
proibida a aproximação de estrangeiros nas plantações Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
de café, e a venda da semente ao mercado externo era
feita apenas sem seu pergaminho, não permitindo,
assim, que o fruto brotasse em qualquer outra região. REGIÕES PRODUTORAS
A partir do século XVII a bebida passou a ser saboreada O Brasil é hoje o maior produtor e exportador de cafés
também na Europa, sendo levada até lá por viajantes. no mundo, e contamos com algumas importantes e
Algumas nações européias, a essa época, buscavam renomadas regiões produtoras do grão, tais quais:
maneiras de produzir o grão, mas foram os holandeses - Cerrado Mineiro, Sul de Minas, Mogiana e Paraná:
que conseguiram levar as primeiras mudas da arábia e focados na produção de café arábica;
cultivá-las em estufas no Jardim Botânico de - Bahia e Espírito Santo: com produção de grãos tanto
Amsterdam. Dali, conduziram plantios experimentais arábica quanto conilon;
em Java e, diante do sucesso dos experimentos, outras - Rondônia: dedicada à produção de grãos robusta.
nações
PLANTAS DE CAFÉ
São duas as variedades mais conhecidas e comercialmente utilizadas de
plantas de café: Robusta e Arábica.

Café Arábica (Coffea arabica)

Planta mais delicada e, portanto, suscetível aos danos causados por insetos e
parasitas, o café arábica ser melhor cultivado em locais de temperaturas mais
amenas, com menor incidência de chuvas e altitudes mais elevadas.
Em geral, produz menor quantidade de grãos de café. Contudo, o café
produzido por esse tipo de planta apresenta menor concentração de cafeína e,
portanto, maios complexidade de sabores.
Por conta do seu sabor mais refinado, os grãos de café arábica possuem maior
valor de mercado, e acabam por ocupar uma parcela maior da produção
mundial.

Café Robusta (Coffea canephora)

Como o próprio nome já indica, trata de planta mais robusta e resistente aos
danos causados por insetos e parasitas. Dessa forma, o café também
conhecido como conilon, consegue se desenvolver mesmo que em regiões de
clima mais quente e úmido e de baixa altitude.
É uma planta que produz quantidade. Mas por desenvolver mais seu sistema
de defesa, os grãos de café robusta tendem a apresentar elevadíssimas
quantidades de cafeína, que resultam em sabor mais amargo e sem qualquer
complexidade.
Em razão de suas características, os grãos de café conilon possuem baixo valor
de mercado, e acabam por ocupar um percentual menor da produção
mundial.
grãos que resultam em bebidas mais complexas, com
CULTIVO, COLHEITA, maior acidez e menos amargor
- altitude: devido à menor incidência de insetos e
BENEFICIAMENTO E TORRA parasitas, que resultam em menos utilização do
Toda etapa do processo produtivo do café tem enorme sistema de defesa da própria planta, cafés cultivados
influência no resultado final da bebida na xícara. E em altitudes mais elevadas tendem a oferecer bebidas
quando dizemos "toda etapa", estamos falando no mais complexas, com menor concentração de cafeína
sentido literal! - solo: a composição mineral do solo em que a planta é
cultivada pode ocasionar interferência em
I - Condições climáticas e plantio características específicas sobre o sabor da bebida.
É muito comum a utilização do termo terroir quando o
assunto é vinho, e para algumas pessoas causa II - Colheita
estranheza a inserção desse termo quando falamos de Uma vez atingido o estado de maturação desejado
café. Mas com o crescimento do mercado de cafés para o fruto do café, o agricultor pode optar por
especiais mundo afora, o termo apresenta-se cada vez diversas formas de colheita, cada qual, trazendo
mais associado à qualidade também no café. Isso particularidade ao processo produtivo e,
porque quando não muito exploradas técnicas de consequentemente, ao sabor do café:
beneficiamento dos grãos, o terroir acaba sendo o - colheita manual: é a colheita realizada grão a grão,
primeiro responsável por determinadas características por meio da qual a pessoa responsável escolhe apenas
de sabor do café como bebida. os grãos que já atingiram seu estado de maturação
Já mencionamos algumas particularidades sobre o ideal, deixando para trás os grãos verdes e
plantio de cafés arábica e robusta, assim como o descartando aqueles com defeitos ou que já passaram
resultado esperado no sabor de cada grão. Ocorre que do ponto. É uma colheita mais demorada e onerosa,
outras questões ligadas ao local onde o café é cultivado pois além de envolver um número grande de
também podem resultar em características específicas, colaboradores, exige que o agricultor e seus
como por exemplo: funcionários retornem à plantação por diversas
- incidência de sol: plantas cultivadas em ambientes ocasiões desde o início da maturação dos grãos. Por
sombreados podem ter sua produtividade outro lado, é o tipo de colheita que garante maior
comprometida; por outro lado, tendem a oferecer qualidade do café colhido, e diminui a incidência de
grãos que resultam em bebidas mais complexas, com grãos defeituosos em cada lote.
maior acidez e menos armargor
- colheita semi-manual: também conhecida como Até pouco tempo atrás, quando o assunto era
colheita de rastelo, ocorre quando, para garantir os beneficiamento, o principal tema abordado era:
frutos, estende-se uma lona ou tela abaixo das árvores processamento.
cafeeiras e, com o auxílio de um rastelo, o colaborador O processamento do café pode se dar por três
faz com que caiam os frutos de café. Depois, basta diferentes vias: seca, úmida, ou semiúmida.
recolher a lona e selecionar aqueles que se apresentam - via seca: bastante comum no Brasil, ocorre quando os
no ponto de maturação ideal. É um pouco mais ágil que grãos, após colhidos, são distribuídos em terreiros (no
a colheita manual, mas ainda demanda certa chão ou suspensos), e deixados por alguns dias para
quantidade de recursos humanos. Ainda assim, por secagem. Por esse processo, os grãos tem a chance de
não contar com a seleção grão a grão, pode apresentar seguir um pouco mais seu processo de maturação, o
certo número de grãos defeituosos ou em estado de que acaba resultando em bebidas mais adocicadas e
maturação não ideal, prejudicando o sabor final da menos ácidas.
bebida. - via úmida: após colhidos, é feita a lavagem dos grãos
- colheita automática ou mecanizada: mais ágil e, a que são, posteriormente, encaminhados a um
longo prazo, barata, a colheita automática é feita com a despolpador, máquina que retira toda casca e polpa
utilização de máquinas que, ao passar pelo cafezal, dos grãos rapidamente. Como resultado, em geral, os
sacodem as plantas de café e fim de derrubar seus cafés lavados, ou CD (cereja descascada) costumam
grãos na caçamba de um caminhão. Nesse tipo de apresentar acidez levemente acentuada.
colheita não há qualquer seleção prévia do grão a ser - via semiúmida: aqui os grãos são separados por
colhido, exigindo, assim, investimento em seleção e densidade em uma esteira de água. Nela, em regra os
beneficiamento posterior. cafés com defeitos tendem a afundar, enquanto que os
cafés cereja e verde (que apresentam densidade
III - Beneficiamento semelhante) são encaminhados à secagem e ao
Uma vez colhido o café, ele passa por processos de descascador, respectivamente.
despolpamento e secagem, etapa conhecida como Com a corrida por grãos mais saborosos e complexos,
beneficiamento. Essa etapa, quando bem executada, contudo, o mundo dos cafés passou a investir em
pode alterar características do grão que seriam técnicas e abordagens mais ousadas, que trazem
inerentes ao terroir em que fora cultivado, bem como resultados excepcionais à bebida final como, por
seu modo de colheita. exemplo, a fermentação controlada, maceração
carbônica e sprouting process.
IV - Torra
Quase que por fim, chegamos a uma etapa crucial e de
QUEM É O BARISTA?
enorme interferência no sabor da bebida final. Uma
vez que a torra bem executada, pode realçar
características do café como: sabor, aroma, acidez, Profissional especializado em cafés de alta qualidade, e
corpo, equilíbrio e finalização. Um perfil de torra conhecedor de todas as etapas produtivas e de
diferente, pode, ao contrário, prejudicar essas extração da bebida, o barista tem como objetivo
características, transformando o café em uma bebida profissional "alcançar a xícara de café perfeita", seja ela
nem um pouco saborosa. Cada grão produzido tem um resultado de uma extração de café espresso, ou do
potencial único, e cabe ao provador e mestre de torra preparo da bebida em um dos seus diversos métodos
extrair ao máximo esse potencial. de infusão e percolação. Para tanto, o barista deve
Ao adquirirmos um café especial, é comum estar sempre atendo aos detalhes de produção e
observarmos na embalagem a informação sobre o grau extração da bebida, em como às inovações cada vez
de torra aplicado aquele grão, que pode variar desde mais constantes no mercado mundial de cafés.
uma torra mais clara a uma mais escura. Não é necessária formação específica para a prática do
- torra clara: em geral, acentua a acidez dos grãos barismo. Em verdade, devido ao recente super
trazendo suavidade no seu sabor; ela também costuma crescimento do mercado em níveis nacional e
amenizar o amargor e o corpo da bebida. internacional, muitos dos grandes baristas da
- torra média: pode ser o ponto de equilíbrio entre as atualidade contam com conhecimentos adquiridos por
características do café. A torra média pode ainda sua curiosidade de sempre buscar informações sobre o
acentuar o corpo a bebida. produto com o qual trabalha ou mesmo da própria
- torra escura: traz maior amargor para o café, prática cotidiana.
apagando sua acidez, corpo e doçura. Por ressaltar
esse amargor (que é, na verdade, resultado da queima EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS DO
do grão), tende a confundir os consumidores que
associam o café "amargo" a um café "mais forte". BARISTA
A fim de padronizar a extração da bebida do café, bem
como calcular e acompanhar as variáveis desse
processo, o barista faz uso de algumas ferramentas:
Máquina de espresso
Desenvolvida na Itália, a máquina de espresso ganhou o mundo por conta da sua versatilidade,
alta capacidade produtiva, e possibilidade de extração de cafés extremamente encorpados e
saborosos. Pode-se dizer que a máquina de espresso é a fiel escudeira do barista, e é dela que
saem a grande maioria das bebidas produzidas por esse profissional.

Compactador (tamper)
utilizado para realizar a compactação do café moído no porta-filtro da máquina de espresso. A
correta compactaão do pó de café resulta em um cake filtrante, por onde a água quente passa
e, encontrando a pressão do pó compactado, oferece uma bebida encorpada e saborosa. Se
compactado demais, a bebida apresentará amargor acentuado, e pouco compactado, resultará
em pouco corpo.

Pincel
Instrumento utilizado para a remoção dos resíduos de café do porta-filtro, a fim de
proporcionar uma bebida mais limpa e saborosa na próxima extração, bem como evitar a
proliferação de bactérias. Também é utilizado para limpeza e manutenção das lâminas do
moinho.

Balança e cronômetro
São utilizados conjuntamente para a contagem e regulagem da quantidade de café extraído
por espaço de tempo. Essas duas variáveis, quando utilizadas conjuntamente, auxiliam o
barista na regularem de moinho e análise de qualidade na extração do café.

Shotglass
Copo medidor, utilizado para aferição da qualidade do expresso.

Leiteira (pitcher)
Recipiente de aço utilizado para vaporização do leite, bem como realização de latteart.
A RECEITA ITALIANA
O UNIVERSO DO ESPRESSO
A receita original do café espresso, num primeiro e
Como já mencionamos, a máquina de espresso teve despreparado olhar, soa muito simples:
sua origem na Itália e é de lá, portanto, que trazemos a - cerca de 10 a 12g de café moído;
receita dessa bebida mundialmente conhecida. Agora, - água aquecida entre 88 e 95ºC;
antes de iniciarmos a abordagem sobre os conceitos e - 24 a 30 segundos de extração;
técnicas da extração do espresso, vamos esclarecer - 25 a 30mL de bebida na xícara
algo super importante: Mas você já não é mais tão amador assim, e
compreende que absolutamente tudo no universo do
café não é tão simples quanto soa. A extração de um
AFINAL, ESPRESSO OU EXPRESSO? café espresso não pode de forma alguma ser
A palavra EXPRESSO, como vemos em muitos cardápios comparada a uma receita de bolo e, mesmo que
espalhados Brasil afora, é a maneira correta de escrita, seguida à risca, pode não resultar na bebida
na língua portuguesa, do que se refere a algo rápido. Já pretendida.
ESPRESSO, que vem do italiano, remete a algo extraído É preciso estar atento a todas as variáveis que
sob pressão. No caso do cafézinho nosso de cada dia, antecederam à extração do café (desde produção, até
vale salientar que, embora rápidamente extraído, torra), assim como à moagem escolhida, às
quando falamos de café espresso, nos remetemos características únicas do grão e à intenção de
àquele extraído sob pressão, em máquina específica, resultado, para apenas então buscar a equação ideal
de origem e receita italiana. (moagem, tempo, e quantidade) para o preparo de um
Não podemos dizer que um ou outro modo estão café espresso.
corretos ou errados, mas devemos ter sempre em Mas para facilitar um pouco sua vida de iniciante,
mente que: seguem algumas dicas (ou pré-requisitos) de um bom
- café expresso = café rápido, independentemente do café espresso:
seu modo de extração - crema escura, marrom-avermelhada, consistente e
- café espresso = café extraído sob pressão, em que ocupa de 10 a 13% do shot;
máquina de café espresso. - sabor adocicado e aroma de afé fresco, com after taste
prazeroso e alongado
8- Qualidade da água: o preparo de cafés deve sempre
15 PASSOS PARA UM ESPRESSO DE ser feito utilizando água filtrada. Fique atento, também,
à quantidade de minerais como cálcio, sódio e
QUALIDADE magnésio, pois eles podem alterar o sabor da bebida;
1- Blend: esolha o grão os blend de grãos de sabor 9- Temperatura da água: entre 88º e 95ºC, a depender
doce, levemente ácido e equilibrado, sem amargor, das características do seu café; uma água muito quente
com corpo significativo e after taste agradável; pode super-extrair o grão, enquanto uma temperatura
2- Torra: busque sempre uma torra clara a média (evite muito baixa pode não extrair todo potencial da bebida;
torras muito escuras) e nunca utilize café torrado há 10- Temperatura estável: garanta a utilização de uma
mais de 03 semanas; máquina de qualidade, com controle de temperatura, e
3- Moinho: utilize um moinho de qualidade, que que evite sua oscilação;
garanta precisão e consistência na moagem; efetue a 11- Pressão da água: a pressão exercida pela água
limpeza e manutenção do equipamento com sobre o café moído deve ser de 9 a 10 bar de pressão
frequência, para garantia de moagem de qualidade; atmosférica;
4- Moagem: o moinho utilizado para o café espresso 12- Tempo de extração: deve ser de 25 a 30 segundos;
deve ser constantemente regulado de acordo com o 13- Basquet: é importante que o porta-filtro e a cesta de
grão utilizado e umidade do ambiente; é importante café estejam sempre quentes, acompanhando a
que o café seja moído apenas na hora de sua utilização; temperatura da água utilizada
5- Dosagem: encontre a quantidade ideal para extração 14- Limpeza da máquina: é importante ter uma rotina
do maior potencial do seu café (fique atento: pouco de limpeza da máquina de espresso, evitando assim o
café resulta em superextração, enquanto café demais acúmulo de resíduos que podem prejudicar o sabor do
em subextração); café;
6- Distribuição no porta-filtro: é importante que o café 15- Xícara: uma boa xícara deve ter parede grossas, a
moído seja uniformemente distribuído por toda área fim de evitar que o café perca temperatura muito
porta-filtro; rapidamente; um fundo abaloado permite uma melhor
7- Compactação: ao utilizar o tamper, você deve distribuição da bebida pela xícara; também é
levemente exercer força sobre o café distribuído (cerca importante mantê-la sempre quente ou morna, a fim
de 15k de força). é importante que não seja exercida de evitar uma queda brusca de temperatura
pouca força ou peso demais, nem que o café imediatamente assim que a bebida toca o recipiente.
compactado apresente inclinação dentro do tamper; E não esqueça: a prática leva à perfeição!!
AVALIANDO O ESPRESSO

IDEAL SUPER EXTRAÍDO SUB-EXTRAÍDO

AROMA Bom Levemente queimado Fraco ou suave

Marrom-avermelhado Borda escura


CREMA - COR Listras vermelhas no centro Mancha no centro Tons amarelo-pálidos
(padrão tigrado)

CREMA - BOLHAS Pequenas Médias Grandes

CREMA - CONSISTÊNCIA Espresso Nas bordas, sem creme no meio Sem consistência (ralo)

CREMA - PERSISTÊNCIA 3 a 4 minutos 1 a 2 minutos menos de 1 minuto

CORPO Consistente Pouco consistente Aguado

SABOR Doce Amargo, adstringente Fraco

SABOR RESIDUAL Doce Amargo Pouca duração

PROBLEMAS NO PREPARO Sem problemas Tempo de extração longo Moagem grossa, temperatura
baixa ou tempo de extração curto

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