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A PRÁTICA DO
PSICODIAGNÓSTICO –
OS PRINCIPAIS
INSTRUMEMTPOS
- Lugares
Indicadores:
escolha;
modalidade;
personificação;
motricidade;
criatividade;
simbolização;
tolerância à frustração;
adequação à realidade (Ocampo, 1981)
BATERIA DE TESTES PSICOLÓGICOS
não há uma padrão; escolha depende:
quem formula o pedido
idade, nível socio-econômico; grupo étnico; casos
com déficit sensorial
momento vital
contexto espaço-temporal
elementos da personalidade a investigar (Garcia
Arzeno, 1993)
TÉCNICAS PROJETIVAS GRÁFICAS
em geral no início/econômicos e simples
acessíveis a todas as pessoas/ crianças pequenas
excelente grau de simbolização
considerar: nível sócio-econômico-cultural, idade e
maturidade; grupo social
linguagem gráfica (lúdica) mais próxima do inconsc.
mostram o mais regressivo e patológico
comparação com outros testes projetivos e objetivos
análise: aspectos formais e de conteúdo
Instituições: simplicidade/economia de tempo
Indicadores Psicopatológicos nos Testes Gráficos : Sinais
presentes em diferentes quadros (Grassano, 1996)
PRINCIPAIS TÉCNICAS GRÁFICAS
Desenho Livre : (Lourenção van Kolck, 1981, 1984)
Desenho da Figura Humana na Técnica de Machover:
estudo da personalidade (aspectos adaptativos,
expressivos
e projetivos); imagem corporal (conceito de si mesmo)
HTP (Desenho da Casa-Árvore-Pessoa ) de Buck - : cada
tema como auto-retrato:
Casa: aspectos primitivo; árvore:estrutura;
Figura Humana: aspectos de relacionamento/ atuais
Desenho da Família: (Amina Maggi; Corman entre
outros)
Teste das Duas Pessoas : (Bernstein)
TESTES DE NÍVEL MENTAL
Avaliação dos aspectos cognitivos
Escalas Wechsler (WISC; WPPSI; WAIS): Análise
quantitativa (QIV, QI E e QI T) e qualitativa (funções)
Teste de Fator G (Raven-Escalas Especial, Geral e
Avançada e muitos outros)
Terman Merrill / e outros
TESTES PSICOMOTORES
importante em crianças com problemas de
aprendizagem; comprometimentos emocionais e
neurológicos
Teste de Bender :completo/ diversas formas de avaliação
(Koppitz, 1971; Hutt, 1975 e outros)
Outros: Pré-Bender; Ritmo (Stambak); Lateralidade (Piaget-
Head) etc.
TÉCNICAS GRÁFICAS E VERBAIS
Procedimento de Desenhos-Estórias (D-E) e Desenho de
Família com Estórias (DF-E):
desenho como estímulo de apercepção temática : permite
estudo completo (Trinca, !987 e 1998)
análise dos aspectos formais
análise de conteúdo: por simples inspeção do material/
com referenciais
(Trinca, 1987 e Tardivo, 1998)
fundamentação psicanalítica
permite análise segundo outros referenciais
acesso a camadas mais profundas
ampliação do uso/ e nível de idade dos sujeitos
Não é teste: é instrumento clínico {9não requer
aprovação do CFP)
TÉCNICAS VERBAIS
TÉCNICAS DE APERCEPÇÃO TEMÁTICA
TAT - Teste de Apercepção Temática (Murray, 1973)
método para revelar impulsos, emoções, sentimentos
conflitos.
Relatos a partir de pranchas ou quadros
para adultos e adolescentes
análise formal e de conteúdo ; ( Molt,1967,Rapaport,1971;
Shentoub, 1990)
CAT - Teste de Apercepção Infantil (Bellak, 1981)
pranchas com cenas de animais - aspectos importantes
do desenvolvimento infantil (fases)
estrutura e dinâmica (Ocampo, 1981; Hirsch, 1984; Tardivo ,1998)
Está em fase avalaição pelo CFP
TESTES DE COMPLETAMENTO
TESTE DAS FÁBULAS DE DÜSS
Criado por Louise Düss (1940); no Brasil (Tardivo,
1987)
para crianças e adolescentes (adultos- pesquisas)
fábulas - o sujeito tem que escolher a resposta
presença de conflitos mais importantes (fases)
comparação com outros testes: utilidade (Tardivo,
1998)
adaptação como forma pictórica (pranchas) :
Cunha (1993)
Favorável pelo CFP (nãpo está no livro da Ocampo)
TESTES DESIDERATIVOS
• QUESTIONÁRIO DESIDERATIVO
(BERNSTEIN)
(em fase de avaliação pelo CFP)
TESTE DE RORSCHACH:
(estrutura e dinâmica/ todos os aspectos da
personalidade)/ várias escolas
Favorável no CFP – Escola Anibal Silveira;
Sistema Compreensivo de Exner; Klopfer
APORTES DA TEORIA DAS RELAÇÕES
OBJETAIS AO ESTUDO DAS TÉCNICAS
PROJETIVAS
contato com a realidade interna e externa
objetos incompletos - a serem recriados (reparação)
respostas mais organizadas (objetos completos e
harmoniosos) : personalidade mais evoluída (depressiva)
fracassos na integração: hostilidade contra obj. internos
e pensamento
análise: como a personalidade está organizada
Produção projetiva: criação pessoal
( ansiedades; defesas; relações de objeto)
PRÁTICA DO PSICODIAGNÓSTICO
Situação de consultório
contexto hospitalar - atendimento e pesquisa
área forense
instituições
situações especiais
educação
trabalho
COMPROMISSO COM O SER HUMANO
responsabilidade técnica e ética
ENTREVISTAS DEVOLUTIVAS
• Importantes no processo
• criança: presença dos pais: imagem do filho corrigida
• oportunidade de insight
• estudo do material/ selecionar o que pode ou não ser dito
• importância da transferência e contratransferência
• relações com a entrevista inicial
• confirma ou modifica o diagnóstico
• com criança: jogo ou desenho
• com adolescentes: com os pais
• Papel do psicólogo: transmitir resultados e observar
reações
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
INFLUÊNCIA DA PSICOMETRIA
DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO
1836 –1930: produção-médico-científica acadêmica;
1930-1962 : estabelecimento e difusão da psicologia no
ensino nas universidades;
1962-1970: criação dos cursos de graduação em psicologia;
1970-1987: implantação dos cursos de pós-graduação;
1987 - : emergência dos laboratórios de pesquisa em
avaliação ´psicológica.
1os usos de testes ( Rio de Janeiro)- 1918, nos trabalhos do
médico Fernandes Figueira que, pela primeira vez, aplica
testes de inteligência (provas de Binet-Simon) na avaliação
de internos do Hospital Nacional.
A Psicologia no Brasil décadas de 20 e 30 :
condições iniciais para um desenvolvimento da Psicologia
como ciência e profissão, e que seriam predominantemente
influenciadas por vertentes distintas
Produção científica no meio acadêmico
Processos de intervenção clínica na psiquiatria e na psicologia
(nos hospitais, manicômios, e outras instituições assistenciais
de saúde
Avaliação psicológica
se refere ao modo de conhecer fenômenos e
processos psicológicos por meio de procedimentos de
diagnóstico e prognóstico e, ao mesmo tempo, aos
procedimentos de exame propriamente ditos para criar
as condições de aferição ou dimensionamento dos
fenômenos e processos psicológicos conhecidos.
Medir apresenta-se como um correlato de
identificação e caracterização de um fenômeno
psicológico
2ª PARTE: O
PSICODIAGNÓSTICO
INTERVENTIVO
• BASE: CONSULTAS
TERAPÊUTICAS
• Impossibilidade de separação: fases de
avaliação e intervenção
• Fundamentação psicanalítica
• Propostas anteriores ( Ancona Lopes)