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PSICODIAGNÓSTICO Profa. Dra.

Natália Costa Simões


nataliapsico17@hotmail.com
TIPOS DE PSICODIAGNÓSTICO

Tradicional Interventivo

Compreensivo Grupo
Qualitativos
Quantitativos

Funcionais
Disfuncionais
Processo amplo que envolve integração de
informações provenientes de diversas fontes
e técnicas psicológicas, dentre elas, testes,
entrevistas, observações e análises de
documentos.
• Psicodiagnóstico

Etapa Específica do processo de avaliação


psicológica, cuja principal fonte de
informação diz respeito às informações
obtidas pela aplicação dos testes de
diferentes tipos.
• Testagem psicológica
Contexto

Objetivo/ Público Alvo

Constructos a serem
investigados
Adequação de
instrumentos e
sujeito
Condições
técnicas do
instrumento
14 passos para o
Psicodiagnóstico
• Recebimento da demanda
• Caracterização do objeto de
estudo (sujeito, organização...)
• Análise da demanda
• Definição do objetivo
• Definição do tipo de avaliação
• Escolha de técnicas
• Contrato de trabalho
14 passos para o
Psicodiagnóstico
• - Aplicação do plano
• - Levantamento análise e
interpretação dos dados
• - Integração dos resultados
• - Enquadramento teórico
• - Síntese conclusiva
• - Escolha do procedimento de
devolução
• - Devolução
PSICODIAGNÓSTICO
TRADICIONAL
PSICODIAGNÓSTICO
TRADICIONAL
❑ objetivo de propor o encaminhamento mais adequado
❑ essa modalidade de prática psicológica visa esclarecer
a demanda no momento de chegada ao serviço de
psicologia para, em seguida, fazer o encaminhamento
correto
❑Ancona-Lopez (1984) lembra que as pessoas nem se
preocupam com o nome do serviço psicológico que
estão recebendo; o que lhes importa é conseguir lidar
com o sofrimento atual. Mas o psicólogo que realiza o
psicodiagnóstico no modelo tradicional acaba por
desconsiderar o pedido de ajuda, postergando "a
intervenção, empobrecendo um encontro rico de
possibilidades" (p. 32).
PSICODIAGNÓSTICO INTERVENTIVO

“PACIENTE”
DIFERENTES
ATIVO E
TEORIAS
COLABORAÇÃO

NÃO SÓ
MAIOR
INFORMAR MAS
FLEXIBILIDADE
TRANSFORMAR
QUESTÃO DE GRUPO
A ênfase no trabalho grupal é particularmente importante, como
anunciamos na introdução deste trabalho, pela multiplicidade de
interações diferenciadoras que viabiliza. Isso não significa que o
psicodiagnóstico interventivo só seja possível numa situação grupal.
A postura interventiva, como já foi dito anteriormente, insere-se
num novo modelo de prática psicológica, decorrente da mudança
paradigmática na concepção de homem e mundo. A ênfase,
portanto, não é no grupo, em detrimento do indivíduo, mas na
postura que o psicólogo assumirá nas várias modalidades de
atuação psicológica. No entanto, o grupo é a configuração por
excelência para a manifestação da multiplicidade das diferenças
que compõem o humano e a humanidade
PSICODIAGNÓ
STICO GRUPO

❑ Crianças – mental, físico e social


❑ Inclusão dos responsáveis
❑Critérios de inclusão
❑Seleção do espaço e material
O psicólogo interessado em estruturar um diagnóstico psicológico
de tipo compreensivo realiza um levantamento exaustivo de
dados e informações. A coleta de dados abrangem os aspectos
da personalidade, sendo que a coleta esta definida no contexto
do diagnóstico ( tudo que ocorre de modo significativo na
realização de determinado estudo diagnóstico, desde o inicio do
contato até o desligamento com o paciente). O tipo de
diagnóstico, destaca sobre que avaliação psicológica é uma
operação que atinge o paciente em sua totalidade. Na
avaliação diagnóstica compreensiva, é realizado um
balanceamento geral das forças que compete examinar. Diante
disso, o interesse é pelas estruturas psicopatológicas e as
disfunções dinâmicas, da personalidade e a suas bases de
funcionamento, organização, e estrutura.
PROCEDIMENTOS DO DESENHO
ESTÓRIA (D-E)
Walter Trinca (1972)- Ferramenta auxiliar na ampliação do conhecimento da
dinâmica psíquica, investigação tendo por base os desenho livres e o emprego
do recurso de contar estórias.
Associação de processos expressivo-motores (desenho) e processos
aperceptivos-dinâmicos (verbalizações)
Investigação de aspectos dinâmicos da personalidade
Oferece elementos adicionais em combinação com outros recursos (entrevista,
observação e testes)
Não é um teste psicológico, porém contem elementos estruturais básicos de testes
projetivos e das entrevistas.
PROCEDIMENTOS DO DESENHO ESTÓRIA
(D-E)
Consiste em 5 unidades de produção (cada uma: Desenho livre => Estória e
Inquérito=> Título)
Pode ser utilizado em diferentes momentos (entrevista inicial, processo e
entrevista devolutiva)
Material Necessário:

Caixa de lápis Evitar borracha


Folha de papel
Lápis preto nº2 colorido (12 (posso dar
(branca)
unidades) outra folha)
PADRONIZAÇÃO DE APLICAÇÃO

De 3 anos a
Sequência de 5 Aplicação
adultos de todas
desenhos Individual
as idades

Espalhar os lápis
sobre a mesa
Bom rapport
(entre eles o
preto)
Colocar a folha na posição horizontal
1- “Você tem essa folha em branco e pode fazer o desenho que
quiser e como quiser”
2- “Você, agora, olhando o desenho, pode inventar uma estória,
dizendo o que acontece” – em caso de dificuldade “Você pode
começar falando a respeito do desenho que fez”.
3- Inquérito – esclarecimentos necessários e 4 – Solicita-se o Título
** O examinador deve tomar nota detalhada da história, reações
e comportamentos...
No máximo 2 sessões - Associação livre, revelação e estímulos
incompletos => organização pessoal.
PROCEDIMENTO DE DESENHO DE
FAMÍLIA COM ESTÓRIAS (DF-E)
Aplicação Individual
Quatro produções de desenho:
1)Família qualquer 2)Família ideal 3)Família em
que alguém não está bem 4) Própria família
▪DESENHO => INQUÉRITO => TÍTULO
▪2 sessões de no máximo 60 minutos cada
ANCONA-LOPEZ, M. (Org.) Psicodiagnóstico: processo de
intervenção. São Paulo, Cortez, 1995, (p. 26-36).

Trinca, W. (2020) - Formas Lúdicas de Investigação em


Psicologia, Vetor Editora, São Paulo:
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141
5-711X2020000200012
HUTZ, C. S. ET AL. PSICODIAGNÓSTICO.
PORTO ALEGRE, ARTMED, 2016 (CAPÍTULO
3)
CUNHA, J. PSICODIAGNÓSTICO-V. 5.ED.
REVISADA E AMPLIADA. PORTO ALEGRE:
ARTES MÉDICAS, 2000. (CAPÍTULO 2)
LINS, M.R.C. & BORSA, J.C. (2017).
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA: ASPECTOS
TEÓRICOS E PRÁTICOS. PETRÓPOLIS, RJ:
EDITORA VOZES. (CAPÍTULO 1)

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