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Psicodiagnóstico Infantil
Tarefa complexa
Requer u m modelo específico de
trabalho
Q uem é o cliente do psicó logo no
processo de psicodiagnó stico
infantil?
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Atitude
clínica
Permite estabelecer uma relação de
respeito e empatia com o cliente e
limita ou impede as transgressões éticas,
enquanto o psicólogo clínico busca uma
compreensão sobre o que se passa com o
cliente.
Condições Necessárias ao
Psicodiagnóstico:
Sua própria psicoterapia, seu conhecimento
teórico e sua prática clínica supervisionada
(TSU, 1983).
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Conhecimentos sobre Psicologia do
Desenvolvimento
Idade Escolar
Tarefas Evolutivas
- desempenho acadêmico
- ajustamento ao ambiente escolar
- capacidade de estabelecer relações sociais gratificantes
(ERIKSON, 1976)
Conhecimentos sobre Psicopatologia
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Conhecimento sobre Técnicas de
Avaliação Psicológica
Técnicas Projetivas
Testes Psicométricos
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Psicodiagnóstico Infantil
Sofrimento Psíquico Infantil
Difícil aceitaçã o
Mito da infâ ncia feliz
Gera culpa nos pais
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Psicodiagnóstico Infantil
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O significado do sintoma
Sintomas são também mensagens a se
decodificar, são expressões distorcidas da
verdade de uma história.
Aquilo que não se diz, de alguma maneira se
manifesta.
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Passos do processo psicodiagnóstico
Perguntas:
Encaminhamento LEIGO:
Será que A não aprende por um problema
psicológico?
Psicólogo:
Será que A apresenta uma limitação intelectual?
Será que A não aprende por interferência de
problemas emocionais?
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Hipóteses
: Alternativas de explicação:
A tem um nível de inteligência fronteiriço
A tem um nível de inteligência normal, mas seu desempenho intelectual atual
está limitado, pois sofreu um trauma emocional recente
As HIPÓTESES serão testadas através do
psicodiagnóstico
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Objetivos do
Perguntas iniciais X
psicodiagnóstico
Há fatores psicológicos Classificação nosológica
associados à condição
médica?; Há algum
transtorno mental
associado?
Como a paciente reagiria à
situação cirúrgica?; A Entendimento dinâmico
paciente tem conflitos
relacionados com
dependência- independência?
Qual o prognóstico do caso?;
A paciente obtém ganhos
secundários a partir de seus Prognóstico e prevenção
sintomas?
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Estabelecimento de um plano de
avaliação
Busca instrumentos adequados para fornecer
subsídios às respostas às perguntas iniciais.
Plano de avaliação: só é estabelecido após a
primeira entrevista, podendo também contar com
a exploração de outras fontes como:
resultados de exames médicos, fotografias,
diários, desenhos...
A testagem de uma hipótese pode ser realizada com
diferentes instrumentos
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Enquadrament
o
Define papéis, obrigações, direitos e
responsabilidades mútuas
Contrato de trabalho: comprometimento de
ambas as partes de cumprir certas
obrigações formais.
Permite perceber aspectos latentes da
conduta do entrevistado, dificuldades de
compreender e / ou respeitar o
enquadramento.
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Técnicas
:
Entrevista clínica: principal recurso do
psicólogo
Observação clínica
Investigação clínica da personalidade
- Observação lúdica ou hora de jogo
-Procedimento de desenhos-estórias
Testes psicológicos
Entrevista
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Relação Psicólogo-Cliente
Dissociação Instrumental:
A Hora de Jogo
Procedimento de Desenhos Estorias ( Trinca,
1991);
C.A.T. – Teste de Apercepção Temática Infantil-
Figura de Animais ( Bellak & Bellak, 1971)
Exames Clínicos, se necessários
Trinca (2013) – Vetor Editora
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PROCEDIMENTO DE DESENHOS-
ESTÓRIAS (D-E)
O Procedimento de Desenhos-Estórias foi introduzido por Walter
Trinca, em_1972.
É um instrumento de investigação clínica da personalidade.
Não é um teste psicológico, mas um meio auxiliar de conduzir o
exame psicológico.
No diagnóstico psicológico, ele ocupa uma posição intermediária entre
os testes projetivos gráficos e temáticos e as entrevistas semi e não-
estruturadas.
Constitui-se na reunião de processos expressivos-motores (desenho
livre) e processos aperceptivos-dinâmicos (verbalizações temáticas).
Inclui, ainda, associações dirigidas do tipo "inquérito".
Oferece maior amplitude de informações com menor segurança
estatística, diferenciando-se, pois, dos chamados testes objetivos.
PROCEDIMENTO DE DESENHOS-
ESTÓRIAS (D-E) - APLICAÇÃO
A técnica de aplicação é bastante simples.
Economia de materiais
Facilidade e rapidez de aplicação,
Adaptabilidade às necessidades de comunicação do
examinando,
Intervenção urgente como medida preventiva,
Abrangência de utilização clínica
Permite uma reinscrição de angústias pregressas, que
são indicadas por focos profundos fomentadores de
perturbações
Procedimento de Desenhos de família
com Estórias DF-E
Walter Trinca, 1978.
O examinando realiza uma série de quatro desenhos de família
(cromáticos ou acromáticos), cada qual sendo estímulo para que conte
uma estória associada livremente logo após a realização de cada
desenho.
Tendo concluído o desenho e a respectiva estória, o sujeito segue
fornecendo esclarecimentos (fase de "inquérito") e o título.
Instrução e ordem no processo de aplicação:
a) "Desenhe uma família qualquer";
b) "Desenhe uma família que você gostaria de ter";
c) "Desenhe uma família em que alguém não está bem";
d) "Desenhe a sua família".
Procedimento de Desenhos de família
com Estórias DF-E
Têm como fator nuclear as perturbações e os conflitos
emocionais relacionados à dinâmica da família.
O DF-E tem por finalidade a detecção de processos e conteúdos
psíquicos de natureza consciente e inconsciente, relacionados aos
objetos internos e externos que dizem respeito à dinâmica da família.
Espera-se que sejam postos em evidência, os conflitos psíquicos,
as fantasias inconscientes, as angústias atuais e pregressas, as
defesas e outros componentes das forças emocionais,
relacionados às relações familiares.
Aplicação é recomendada quando o profissional percebe que as
dificuldades emocionais têm relação com os conflitos e os fatores
familiares presentes no mundo interno e/ou no mundo externo do
examinando.
Materiais...
Materiais empregados:- mesa baixa – brinquedos de
madeira – bonecos representando adultos e crianças
– caminhões – carros – charretes – trens – animais –
cubos e casas – papel – lápis – tesoura.
Material de uso simbólico: pia com água corrente –
esponjas – copo de vidro – pratinhos- colheres –
papel - lápis de cor – giz de cera – cola – massa de
modelar, argila, porcelana fria.
A Técnica...
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Avaliação Prognóstica
Elementos para um prognóstico favorável:
Início recente e agudo do sofrimento
Leveza e limitação da patologia
Condições favoráveis do meio familiar e social
Ego com funções básicas em bom estado, capacidade
de estabelecer boas relações objetais
Alto grau de motivação para o tratamento
Capacidade de insight
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Classificação diagnóstica -
LAUDOS
CID-10 e DSM-IV
DSM-IV
Eixo I: inclui todos os transtornos mentais
Eixo II: Transtornos de Personalidade e
Retardamento Mental
Eixo III: condições médicas gerais, que podem
estar relacionadas
Eixo IV: problemas psicossociais
Eixo V: nível de funcionamento
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Comunicação dos resultados
É definida pelos objetivos do exame
Seguida apenas pelas indicações terapêuticas e
recomendações
O conteúdo das comunicações pode variar em especifidade,
profundidade e extensão, dependendo do receptor
Com os pais, deve-se criar um compromisso com o
desenvolvimento do pequeno paciente.
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Concluindo
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Contatos
E-mail:
rutegrossi@uol.com.br
rute.milani@unicesumar.edu.br
Consultório Particular
Aspen Trade Center, 16º andar Sala
1624
Fones:
Fone: 44 9141-5845 ; 3226-5283