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✓Fazer um diagnóstico psicológico não significa
necessariamente o mesmo que fazer um
psicodiagnóstico. Este termo implica
automaticamente a administração de
testes e estes nem sempre são necessários
ou convenientes” (ARZENO, 1995, p.5)
3
✓Cartilha de 2007 não menciona o termo
Psicodiagnóstico
✓Cartilha de 2013 menção como modalidade de
avaliação psicológica, sem a especificação da
necessidade ou não do uso de testes “. . . no
âmbito da intervenção profissional, os
processos de investigação psicológica são
denominados de avaliação psicológica,
descritos em termos de suas modalidades –
psicodiagnóstico, exame psicológico,
psicotécnico ou perícia” (CFP, 2013, p. 34)
4
A prática realizada por psicólogos, tanto
aqueles que nunca se valem de testes
psicológicos quanto
aqueles que os usam ocasionalmente,
independentemente de sua teoria de
base, também possa ser nomeada de
“psicodiagnóstico”. (HUTZ et al, 2016, p.27)
PSICODIAGNÓSTICO 5
DEFINIÇÃO DE É um procedimento científico, de investigação e
7
Talvez, mais importante do
que a utilização ou não de
testes, é a necessidade de
uma teoria psicológica que
fundamente o processo
(técnica de coleta e análise
de informações)
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NÃO EXISTE AVALIAÇÃO ATEÓRICA E NÃO
INTERVENTIVA
• Qualquer leitura e intervenção sobre o
comportamento humano, seja com
instrumentos - objetivos, como testes
psicométricos, seja com técnicas menos
diretivas, como testes projetivos e
entrevistas clínicas, está embasada em
paradigmas teóricos e produz modificação
no objeto analisado
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PSICODIAGNÓSTICO TRADICIONAL
✓
12
✓Embora a proposta do PI seja
relativamente recente, remontando aos
anos de 1990, a transposição entre
ORIGENS DO avaliação e intervenção não é uma
PSICODIAGNÓSTICO novidade
INTERVENTIVO
✓Testes projetivos como TAT
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Modelos de • Modelo Psicométrico
Psicodiagnóstico • Modelo Fenomenológico-Existencial
Interventivo • Modelo Psicanalítico
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• Compreende entrevistas e técnicas
projetivas como meios de comunicação entre
psicólogo e paciente
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• PIOP pode ser considerado um herdeiro do psicodiagnóstico
compreensivo, que tem como finalidade obter uma
compreensão ampla e integrada do indivíduo, levando em
conta as dinâmicas intrapsíquicas, intrafamiliares e
socioculturais de acordo com o seu nível desenvolvimental. O
Modelo
psicodiagnóstico compreensivo é um procedimento clínico que
busca dar sentido às informações colhidas, avaliando aspectos
relevantes e significativos da personalidade,
Psicanalítico • Privilegia a utilização de métodos e técnicas de exame com
base na associação livre, como entrevistas, observações,
testes projetivos (principalmente quando utilizados como
formas de entrevista) e procedimentos clínicos de investigação
pouco ou não estruturados. Tais procedimentos e métodos
permitem que a expressão da personalidade ocorra de
maneira mais livre, proporcionando, assim, a apreensão da
natureza singular do paciente
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• Preferido nos Estados Unidos
• Modelo mais difundido: - Avaliação
Terapêutica (Therapeutic Assessment)
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Tempo no
Psicodiagnóstico
Interventivo
▪ Número de sessões variável
▪ Estudos apontam variação de sessões entre:
o 2-3 no mínimo
o 12 no máximo
▪ Terapeuta/Avaliador - foco na comunicação
verbal e não verbal do paciente
▪ Tripé 20
IMPORTANTE
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PSICODIAGNÓSTICO:
FORMAÇÃO,
CUIDADOS ÉTICOS,
AVALIAÇÃO DE DEMANDA E
ESTABELECIMENTO DE
OBJETIVOS
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IMPORTANTE
Boas
Perguntas
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EX.:
Em um caso de
uma criança
encaminhada para
avaliação por estar
com dificuldades de
leitura e escrita, não
conseguindo
acompanhar o
desempenho da
turma
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✓Teria ela um transtorno específico de
aprendizagem?
✓Questões emocionais e/ou familiares
estariam interferindo nos processos
de aprendizagem de leitura e escrita?
✓Haveria alguma questão neurológica
envolvida?
✓Poderíamos pensar em transtorno de
déficit de atenção/hiperatividade
(TDAH)?
✓Quais demandas psíquicas não
estariam sendo atendidas, gerando,
consequentemente, o sintoma?
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1. Realizar a avaliação da pertinência do
diagnóstico
2. Realizar o diagnóstico diferencial
3. Identificar forças e fraquezas do
paciente e de sua rede de atenção
visando subsidiar um projeto
terapêutico
Encaminhamentos 4. Ampliar a compreensão do caso por
meio da elaboração de um
entendimento dinâmico, alicerçada
em teoria psicológica
5. Refletir sobre encaminhamentos
necessários ao caso
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• Crianças - Origem escolar
oMeninos
oProblemas de atenção
seguidos por problemas de
interação social e de
ansiedade e depressão,
Encaminhamentos problemas de aprendizagem
oAv. conjunta de outros
Maior Prevalência profissionais
(fonoaudiólogos,
neurologistas e psiquiatras)
• Adultos
• Mulheres
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✓Fonte encaminhadora não tem
clareza do que envolve um
psicodiagnóstico
Problemas de ✓Paciente é encaminhado para um
Encaminhamento profissional que realiza apenas
avaliações psicológicas quando,
devido à agudização do quadro,
necessitaria de um atendimento
psicoterápico de urgência
✓Ex.: luto
✓Ex.: dificuldades de visão
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1. A classificação simples
2. A descrição
3. A classificação nosológica
4. O diagnóstico diferencial
5. A avaliação compreensiva (Psicanálise)
Objetivos do
Psicodiagnóstico 6. O entendimento dinâmico
7. A prevenção
8. O prognóstico
9. A perícia forense(*) simulação e
dissimulação conscientes – cuidados
técnicos e éticos 29
O PROCESSO DE
PSICODIAGNÓSTICO
30
o Processo bipessoal (psicólogo –
avaliando/grupo familiar)
PSICODIAGNÓSTICO 31
Passos de um processo de Psicodiagnóstico
1 Determinar os motivos da consulta e/ou do encaminhamento e levantar dados sobre a história pessoal
(dados de natureza psicológica, social, médica, profissional, escolar)
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Definir as hipóteses e os objetivos do processo de avaliação. Estabelecer o contrato de trabalho (com o
examinando e/ou responsável)
6 Integrar os dados colhidos, relacionados com as hipóteses iniciais e com os objetivos da avaliação
• Atendimentos de crianças e
adolescentes
• Testes Psicométricos
• Testes Projetivos
• Inventários
• Escalas
• Instrumentos de Rastreio
• Entrevistas clínicas 35
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Administrar as estratégias e
os instrumentos de avaliação
Passos de um
• SATEPSI
Processo de
• Condições físicas adequadas Psicodiagnóstico
• Estado físico e psicológico do
avaliado
• Interesse e condições
• Ex.: impregnação
• Ex.: av. forense
• Em caso de baterias – 1º os menos
ansiogênicos
• Sugestão: iniciar pelos testes gráficos 36
Corrigir ou levantar, 5
qualitativa e
quantitativamente, as
Passos de um
estratégias e os
Processo de
instrumentos de avaliação Psicodiagnóstico
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Integrar os dados colhidos,
6
relacionados com as hipóteses
iniciais e com os objetivos da Passos de um
avaliação Processo de
Psicodiagnóstico
7
Formular as conclusões,
definindo potencialidades e
vulnerabilidades
38
8
Comunicar os resultados por
meio de entrevista de Passos de um
devolução e de um Processo de
Psicodiagnóstico
laudo/relatório psicológico.
Encerrar o processo de
avaliação.
Fazer os encaminhamentos
necessários 39
REFERÊNCIAS
ANCONA-LOPEZ, M.; VORCARO, A.M.R;
CUPERTINO, C. et al. Psicodiagnóstico. São Paulo,
Cortez, 1995.
ARZENO, M. E. G.. Psicodiagnóstico clínico: Novas
contribuições. Porto Alegre: Artmed, 1995.
CUNHA, J. A.. Fundamentos do psicodiagnóstico. In J.
A. Cunha (Ed.), Psicodiagnóstico V (5. ed.). Porto
Alegre: Artmed, 2000.
HUTZ, Claudio Simon; BANDEIRA, Denise Ruschel;
TRENTINI, Clarissa Marceli; KRUG, Jefferson Silva
(org.). Psicodiagnóstico. Porto Alegre: Artmed, 2016.
LINS, Manuela Caldas; BORSA, Juliana
(organizadoras). Avaliação psicológica: aspectos
teóricos e práticos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2017.
OCAMPO, M. L. S., & ARZENO, M. E. G. (2009). O
processo psicodiagnóstico. In M. L. S. Ocampo, M. E.
G. Arzeno, & E. G. Piccolo (Eds.), O processo
psicodiagnóstico e as técnicas projetivas. São Paulo:
Martins Fontes. Publicado originalmente em 1979.
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