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ESPECÍFICAS EM
ENTREVISTAS
Profª. Drª. Michelle de Souza Dias
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origina-se da junção de
entre + vista (do verbo ver)
ENTREVISTA adaptação do francês entrevue e
do inglês interview
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psicológicos
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TIPOS DE ENTREVISTA PSICOLÓGICA
QUANTO À FORMA OU
GRAU DE ESTRUTURAÇÃO
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✓Estruturada* ou Fechada**
*Gil (1999)
**Bleger (2007)
ESTRUTURADAS
✓ As perguntas e a sequência de aplicação da entrevista são
predeterminadas
✓ As respostas geralmente são fechadas
✓ Apropriadas para:
✓informações quantitativas
✓aplicação ostensiva
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ESTRUTURADAS
✓ Em geral não exige experiência clínica do entrevistador
✓ Ex.:
✓ Entrevistas epidemiológicas (índice de sintomas ou transtorno numa
população)
✓ Investigações em contextos laborais, escolares e clínicos
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✓Levantamento de informações de
modo objetivo e mais rápido que as
outras modalidades
✓Opções dicotômicas
ESTRUTURAD
AS ✓Agrupamentos
✓Facilita o tratamento estatístico e
quantitativo dos dados
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SEMIESTRU- entrevista
▪ Requer habilidades e
conhecimentos específicos
NÃO-ESTRUTURADA
NÃO ▪ Particularidades:
ESTRUTURADA ▪ contexto (saúde pública,
consultório, etc.)
▪ orientação teórica, estilo etc.
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necessidades
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QUANTO AO OBJETIVO OU
FINALIDADE
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• Entrevista Investigação
– Triagem
– Anamnese
• Entrevista Terapêutica
• Entrevista Diagnóstica
– Devolutiva
– Encaminhamento
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ENTREVISTA
DE
INVESTIGAÇÃO
Triagem
Anamnese
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ENTREVISTA
DE
INVESTIGAÇÃO
TRIAGEM
Objetivo: avaliar a
demanda do sujeito e
fazer um
encaminhamento
Geralmente é utilizada em
serviços de saúde pública
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ANAMNESE
▪ Visa o levantamento detalhado da
história do desenvolvimento da
pessoa, principalmente na infância
▪É facilmente estruturada
cronologicamente
▪ Imprescindível em avaliação
infanto-juvenil, para formação de
um diagnóstico
▪
ENTREVISTA TERAPÊUTICA 30
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Objetivo:
▪ fazer uma troca acordada por
ENTREVISTA ambos, entrevistado e entrevistado
▪ avaliar, produzir mudanças nos
TERAPÊUTICA
sujeitos e resolver os problemas que
o mesmo apresenta
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Devolutiva
Encaminhamento
ENTREVISTA
DIAGNÓSTICA
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DIAGNÓSTICA psicológica
cont.
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▪ Exemplos:
ENTREVISTA
DEVOLUTIVA
▪ Objetivo: comunicar ao
sujeito o resultado da
avaliação
▪ Na área clínica
▪ Na área de Gestão de
Pessoas
▪ Na pesquisa
▪ Etc.
ENTREVISTA DE
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ENCAMINHAMENTO
▪ Objetivo: comunicar ao
sujeito o resultado da
avaliação
▪ Na área clínica
▪ Na área de Gestão de
Pessoas
▪ Na pesquisa
▪ Etc.
TIPOS DE ENTREVISTA PSICOLÓGICA
QUANTO À
ORIENTAÇÃO TEÓRICA
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ENTREVISTAS
▪ Entrevista Psicanalítica
QTO À
ORIENTAÇÃO ▪ Entrevista Fenomenológica
TEÓRICA ▪ Entrevista Cognitivo Comportamental
ENTREVISTA PSICANALÍTICA
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da entrevista: o DIAGNÓSTICO
QUANTO À
TEMPORALIDADE
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1. Entrevista Inicial
2. Entrevistas Subsequentes ou de ENTREVISTAS
Informações Complementares
QTO À
3. Entrevista de Devolução ou
Devolutiva TEMPORALIDADE
4. Entrevista de Alta Clínica
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▪ Indispensável
3 ▪ Prevista com contrato inicial
ENTREVISTAS ▪ Visa a integração das informações e o
encerramento do processo
DEVOLUTIVAS
▪ Permite ao sujeito expressar os seus
pensamentos e sentimentos em relação
às conclusões do avaliador
Cont.
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Cont.
50
3
ENTREVISTAS Devolução
Escrita (laudo
oral com pais
ou outro
e/ou
DEVOLUTIVAS examinando
documento)
Cont.
Entrevistas Devolutivas - Conteúdo
▪ Baseia-se nos objetivos do exame
▪ Não usa termos técnicos para leigos
▪ Apresentar resultados num detalhamento e linguagem adequada segundo o
receptor
▪ Definir: o que dizer, o que omitir e como simplificar
▪ Não omitir informações relevantes
▪ Quando há necessidade de proteção do paciente quebrar o cumprimento com o
sigilo profissional
▪ Iniciar falando nos processos adaptativos e de conteúdos menos ansiogênicos,
incluindo a patologia à medida que tiver aceitação
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4
ENTREVISTA ▪ Objetivo: se despedir física e
administrativamente do paciente e
DE ALTA encerrar o caso
CLÍNICA
TIPOS DE ENTREVISTA PSICOLÓGICA
QUANTO AO
BENEFICIÁRIO
(Bleger, 2007)
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BENEFICIÁRIOS
➢Entrevistado (consulta psicológica)
➢Pesquisa
➢Terceiro (empresa, escola, outro
profissional etc.)
QUANTO À
IDADE DO ENTREVISTADO
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REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
• ABERASTURY, A. Psicanálise da criança. Teoria e técnica. 8. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992..
• ALMEIDA, W. Captação e Seleção de Talentos: Repensando a Teoria e a Prática. São Paulo: Editora Atlas, 2004.
ANASTASI, A.; URBINA, S. Testagem Psicológica, 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
• ARAÚJO, M. E. B. O.; PILATI, R. Gerenciamento de Impressão nas Entrevistas de Seleção: Proposição de uma
agenda de pesquisa. Revista de Psicologia Organizacional e do Trabalho, v. 8, n. 2, p. 121-138, 2008.
• CAPITÃO, C. G.; SCORTEGAGNA, S. A.; BAPTISTA, M. N. A importância da avaliação psicológica na saúde.
Avaliação Psicológica, v. 4, n. 1, p. 75-82, 2005.
• CUNHA, J. A. Estratégias de avaliação: perspectivas em psicologia clínica. In J. A. Cunha (Org.), Psicodiagnóstico
– V. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
• LODI, J. B. A entrevista teoria e prática. 8. ed. São Paulo: Pioneira, 1998.
• SCHEEFFER, R. Aconselhamento psicológico. 6. ed. São Paulo: Editora Atlas, 1977.
TRINCA, W. Et al. (Org). Formas de investigação clínica em psicologia. São Paulo: Vetor, 1997.
• WINNICOTT, D. W. O jogo do rabisco. In: _____. Explorações psicanalíticas. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas,
2005.
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