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Entrevista com professora Rosani Aparecida Antunes Teixeira

Professora: Liliana Cremaschi Leonardi


Introdução à Psicologia
APS
1º Período Matutino - Liberdade

São Paulo – 2022

Estudantes
Abinoa Ferreira - 2009100
Cassiana Alves - 2111497
Daniel Mendes - 1928474
David Lima - 1977939
Erica Araújo - 1946766
Gisele Bellucci - 2177177
Silvana Souza - 1930921
SUMÁRIO GERAL

1. INTRODUÇÃO ___________________________________________________________________ 3
2. DESENVOLVIMENTO _____________________________________________________________ 5
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS __________________________________________________________ 7
4. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA _______________________________________________________ 8
5. ANEXO - ENTREVISTA ____________________________________________________________ 9
5.1. INFORMAÇÕES INICIAIS __________________________________________________________ 9
5.2. QUESTÕES __________________________________________________________________ 9
5.3. TCLE ASSINADO PELA PROFESSORA ROSANI ___________________________________________ 13
1. Introdução

O campo da Neuropsicologia caracteriza-se, desde sua origem, por apresentar elementos


provenientes de estudos multidisciplinares experimentais e clínicos. A neuropsicologia estuda
as relações entre o comportamento e o cérebro do indivíduo.

É também o campo de atuação profissional que interpreta as alterações cognitivas e


comportamentais associadas às lesões cerebrais e até mesmo na reabilitação de pessoas que
perderam alguma função cognitiva ou por doenças que podem causar prejuízos ao bem-estar do
indivíduo. A neuropsicologia definiu-se como um campo de estudo interdisciplinar, no qual
conhecimentos de várias áreas da ciência contribuem para a sua construção, como: medicina,
psicologia, pedagogia, fonoaudiologia, fisioterapia e terapia ocupacional.

É um campo pouco conhecido da psicologia, mas que nos últimos anos tem aumentado
bastante a demanda. Por ser uma interface entre a psicologia e a neurologia, há necessidade de
formação adicional para atuar nesse campo, como por exemplo, uma especialização em
Neuropsicologia.

Os requisitos para a formação em Neuropsicologia Clínica diferem entre países. Na


Austrália, a formação ocorre após três anos de curso de graduação em Psicologia, e um ano de
estágio, e em mais dois anos de Mestrado ou três anos de Doutorado em Neuropsicologia
Clínica. Apenas cerca de cinco universidades oferecem programas na área. Mas todos os
sistemas de formação reconhecem a importância da graduação em Psicologia como alicerce
para a capacitação pós-graduada em Neuropsicologia Clínica. Pode ser que isso ocorra devido
ao fato que, no Brasil, ainda existam poucas equipes multiprofissionais que efetivamente
trabalhem de modo interdisciplinar nos diversos contextos.

É necessário fomentar a divulgação do conhecimento em Neuropsicologia junto a


profissionais como o fonoaudiólogo, o fisioterapeuta, o terapeuta ocupacional, o educador, ou
o psiquiatra, para citar alguns dos profissionais que trabalham em diferentes contextos de
reabilitação e inclusão de pessoas com distúrbios neuropsicológicos. O Conselho Federal de
Psicologia reconhece que o profissional especialista em Neuropsicologia se utiliza de
“conhecimentos teóricos angariados pelas neurociências e pela prática clínica com metodologia
estabelecida experimental ou clinicamente” (Conselho Federal de Psicologia, 2004).

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A resolução do CRP necessita de uma delimitação clara e detalhada sobre a formação
profissional do Neuropsicólogo que atuará no campo da clínica. Mantendo a perspectiva sua
interdisciplinaridade.

A fundação da Neuropsicologia como um campo de pesquisa e de prática profissional,


formalmente, ocorreu primeiro nos Estados Unidos. Embora pesquisadores e profissionais de
vários países já trabalhassem em Neuropsicologia.

As principais áreas de atuação de um neuropsicólogo são em hospitais, clínicas médicas


e consultórios. Podendo trabalhar também com diagnóstico e pesquisa em instituições, centros
de reabilitação e juizados.

A neuropsicologia tem como seu principal objetivo descrever e medir o desempenho


cognitivo, avaliando suspeitas de alterações cognitivas que podem ser decorrentes de desordens
neurológicas e/ou outros transtornos. O neuropsicólogo investiga o perfil cognitivo na presença
de queixas de desempenho ocupacional, de aprendizagem e comportamentais. Nesses casos, a
avaliação neuropsicológica é solicitada por profissionais de outras áreas e são encaminhados
aos neuropsicólogos para avaliação neuropsicológica.

A avaliação neuropsicológica é um processo que visa identificar ou delimitar algum


quadro, se existe uma disfunção, qual o problema e como ele se apresenta. A realização de um
diagnóstico diferencial, no caso de deficiência intelectual ou transtorno de aprendizagem,
mapear pontos cognitivos fortes e fracos, auxiliar no prognóstico, entre muitos outros.

O conhecimento das bases neuroanatomo-fisiológicas do Sistema Nervoso Central


(SNC) é essencial, assim como para todos os profissionais que trabalham no campo das
Neurociências Clínicas. Porque o neuropsicólogo clínico deve ser capaz de transferir seus
conhecimentos sobre o funcionamento do SNC para uma prática clínica em psicologia baseada
em evidências.

O processo para a avaliação neuropsicológica dura aproximadamente até seis sessões,


onde se inicia com uma entrevista com o paciente. E no caso de crianças, com os pais ou
responsáveis, para se conhecer o motivo do encaminhamento.

Saber sobre a história de vida do paciente, quando começou a queixa e o quanto ela está
interferindo em sua rotina e na sua qualidade de vida. É através da primeira entrevista que o

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neuropsicólogo inicia sua observação sobre o paciente e delimita as estratégias a serem
utilizadas. A partir da segunda entrevista são empregados instrumentos neuropsicológicos e
suas técnicas para avaliar as funções cognitivas que estão em déficit.

Ao final de todo esse processo, o neuropsicólogo emite um Relatório de Avaliação


Neuropsicológica. Neste, constam todas as informações pertinentes ao encaminhamento do
paciente. Se esse for um adulto, ele recebe o relatório em mãos, se for uma criança, o relatório
será entregue a seus pais ou responsáveis. A última sessão será para explicar toda essa
devolutiva, esclarecendo os resultados encontrados na avaliação.

Todas e quaisquer diretrizes atuais e mundiais para a formação de profissionais da saúde


indicam que a colaboração entre profissionais de diferentes áreas é necessária e torna o serviço
mais eficaz. A formação de pós-graduação do profissional em Neuropsicologia Clínica deve
incorporar os conhecimentos básicos da graduação em psicologia em conjunto com outros
específicos de neurologia.

Dentre eles, enfatizar as evidências da relação cérebro-comportamento, demonstrar a


importância da intervenção psicológica para a plasticidade cerebral, facilitar a aquisição de
conhecimentos sobre as estratégias compensatórias e o planejamento de intervenções
neuropsicológicas. Criar experiências supervisionadas onde os modos de comunicação
compartilhada e as habilidades elejam objetivos comuns e o trabalho interdisciplinar sejam
efetivamente realizados entre os profissionais da equipe.

2. Desenvolvimento

A Neuropsicologia teve um grande desenvolvimento que permitiu acompanhar o estudo


do cérebro, buscando relação entre o organismo e os processos mentais. Sendo assim, a
Neuropsicologia engloba uma diversidade epistemológica e metodológica que pode ter
fomentado controvérsias sobre a formação e a prática profissional nesta área recentemente
criada no Brasil. Kristensen, Almeida e Gomes (2001) descreveram o surgimento da
Neurociência Cognitiva a partir do estudo das lesões cerebrais e seus efeitos na cognição e no
comportamento humano.

De acordo com as questões respondidas abaixo por uma profissional de neuropsicologia


e psicologia clínica, entende-se que o caminho é complexo, pois se trata de uma avaliação
minuciosa e precisa. O paciente normalmente chega no consultório com uma demanda
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específica indicada por outros profissionais da saúde, já que os tratamentos nem sempre são
preventivos.

O neuropsicólogo tem um papel fundamental na identificação de questões cognitivas e


cerebrais no indivíduo. A sua atuação pode auxiliar no processo de aprendizagem do paciente,
mapear forças e fraquezas cognitivas entre outras.

Alguns transtornos podem ser desencadeados na formação dos neurônios dentro do


ventre de sua mãe devido a deficiências de vitaminas como ácido fólico, essencial na formação
do feto. Isso pode vir a causar um problema futuro relacionado à neurologia, por isso a
importância de um tratamento preventivo. Outros transtornos podem acontecer na infância.
Quando estes acontecem, o quanto antes os pais identificarem sinais e sintomas, melhor será o
tratamento ao problema.

Mesmo que a neuropsicologia seja nova dentre as profissões, ela se torna fundamental
para o conhecimento, desenvolvimento e principalmente o amadurecimento de indivíduos que
necessitem de tratamentos. Entendemos o valor e a responsabilidade dada a este profissional.
Conhecer as estruturas e funcionamento do cérebro, considerado o mais complexo de todos é
um desafio.

Nosso cérebro tem a neuroplasticidade, capacidade de se adaptar em situações


fisiológicas extremas. A psicologia clínica pretende identificar problemas emocionais e
transtornos mentais motivados pela experiência do indivíduo.

O psicólogo clínico é um profissional de psicologia que trabalha na área da saúde


mental. A sua formação lhe permite realizar avaliações psicológicas e acompanhamento
psicológico. Ao ter a formação poderá ser psicoterapeuta e seguir determinadas abordagens
teóricas, como a psicanálise, a analítica, a cognitiva-comportamental, a humanista, a
existencial, dentre outras.

Os psicólogos clínicos estudam casos de forma aprofundada tendo por base a anamnese,
a introspecção, a observação de comportamento, a associação livre, dependendo da sua
abordagem teórica. Podem também utilizar vários outros métodos qualitativos.

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Portanto, integrar as duas profissões, Psicologia clínica e Neuropsicologia será um
desafio, na forma de aprendizado. Mas será um ganho para o paciente diante de um profissional
com uma bagagem teórica, mas acima de tudo prática.

3. Considerações finais

Cada vez mais a psicologia e neurociência vêm interagindo tanto na pesquisa básica
como na área clínica. É exatamente nesse contexto que nasce o Instituto Brasileiro de
Neuropsicologia e Comportamento - IBNeC - uma associação científica que congrega
pesquisadores, profissionais e estudantes de psicologia e áreas afins de todas as regiões do país
com interesse nas diferentes áreas da neurociência suas intersecções com a psicologia.

O IBNeC tem caráter multidisciplinar. Busca integrar o conhecimento produzido pelas


diferentes áreas da neuropsicologia e neurociência comportamental por meio de reuniões anuais
entre seus associados. Além de encontros científicos, esta iniciativa busca também discutir e
programar medidas que possam efetivamente fortalecer a formação básica entre alunos de
psicologia.

O IBNeC também é um órgão que representa os interesses de neuropsicólogos e


neurocientistas comportamentais junto às agências de fomento à pesquisa e entidades
responsáveis pela avaliação de produtividade científica em nosso país. Finalmente, o IBNeC
tem o propósito de ocupar espaços junto a outras sociedades científicas bem como nos
conselhos que regulamentam a profissão da psicologia no Brasil.

Conforme a entrevista feita com a professora Rosani, em conjunto com o levantamento


de dados encontrados em artigos em sites acadêmicos, conclui-se que a neuropsicologia poderá
ajudar de uma forma mais ampla e completa aos indivíduos que venham a necessitar de
tratamentos mais complexos com avaliação do sistema nervoso. Os profissionais com esta
formação serão capazes de ajudar aos seus pacientes a realizarem com mais precisão e
profundidade os diagnósticos, de forma a definir e executar os tratamentos mais adequados para
minimizar o sofrimento e melhorar a qualidade de vida destes indivíduos.

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4. Referência bibliográfica

PAULA, Giovana Romero et al. Neuropsicologia da aprendizagem. Rev.


psicopedag., São Paulo, v. 23, n. 72, p. 224-231, 2006. Disponível em
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
84862006000300006&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 31 out. 2022.

PEREIRA, Ana Paula Almeida de. Desafios para a Formação do Neuropsicólogo


Clínico no Brasil. 2014. Interação Psicol., Curitiba, v. 18, n. 3, p. 373-379, set./dez. 2014.

Psicologia. Disponível em <https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia#Referências>.


Acesso em 31 out. 2022.

IBNeC <https://www.ibnec.com.br/index.php/ibnec/sobre-o-ibnec> Acesso em 1 nov.


2022.

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5. Anexo - Entrevista
5.1.Informações Iniciais

Nome completo: Rosani Aparecida Antunes Teixeira

Formação: Graduação em Psicologia pela Universidade de Guarulhos (1991),


especialização em Neuropsicologia pelo Hospital das Clínicas (FM-USP), mestrado em
Psicologia (Neurociências e Comportamento) pela Universidade de São Paulo USP (2008) e
doutorado em Psicologia (Neurociências e Comportamento) pela Universidade de São Paulo
USP (2012).

Data de início das atividades como psicólogo: 1992

Telefone ou e-mail para o/a professor/a entrar em contato, caso necessite:

rosani.teixeira@fmu.br

Área que atua: Neuropsicologia

Data da entrevista: 29/09/2022

Entrevistadores presentes:

Abinoa Mello

Daniel Mendes

David Lima

Erica Araújo

Silvana Souza

5.2. Questões

5.2.1 Você poderia comentar como é sua atividade como psicólogo(a) nesta área?

Geralmente, o paciente é encaminhado por outros profissionais para realização desta; e


os motivos podem ser: para identificar e delimitar algum quadro; qual o problema e como ele

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se apresenta quando existe uma disfunção; realizar um diagnóstico diferencial (Deficiência
Intelectual ou Transtorno de Aprendizagem); auxiliar no prognóstico; mapear forças e
fraquezas cognitivas, entre outros.

A Avaliação Neuropsicológica é um processo. O primeiro encontro é para realizar a


entrevista inicial com o paciente ou no caso de crianças, com seus pais ou responsáveis. Esta
entrevista inicial tem como objetivo conhecer o motivo do encaminhamento, a história de vida
do paciente assim como o início da queixa e como esta pode atrapalhar o andamento de sua
vida diária, neste momento o neuropsicólogo também inicia a sua observação sobre o paciente
e esta observação só é encerrada ao final da avaliação. Importante salientar que é através deste
primeiro encontro que o neuropsicólogo inicia a sua estratégia de avaliação, ou seja, quais
instrumentos utilizar e quais outras fontes de informações são essenciais para resolução do
problema trazido pelo encaminhamento.

A partir do segundo encontro é que são necessariamente empregadas as técnicas e


instrumentos psicológicos e neuropsicológicos a fim de avaliar as funções cognitivas que estão
preservadas ou em déficit no paciente. Dependendo do objetivo da avaliação neuropsicológica,
essa etapa pode durar de três até seis sessões, mas isso não é uma regra. Ao final de todo este
processo, o profissional de neuropsicologia deve elaborar um Relatório de Avaliação
Neuropsicológica, o qual deverá conter todas as informações encontradas respondendo a
solicitação do encaminhamento. Este relatório deve ser entregue ao paciente, ou no caso de
crianças, aos pais ou responsáveis, essa devolutiva ocorre em uma sessão e tem como objetivo
relatar e esclarecer os resultados encontrados na avaliação.

5.2.2 Como é o seu local de trabalho?

É em consultório particular e em instituições acadêmicas.

5.2.3 Quais são os desafios e os benefícios de trabalhar nesta área?

Benefícios: possibilidade de trabalhar com o que se gosta e na neuropsicologia, muitas


vezes, temos o privilégio de ver as mudanças acontecerem rapidamente.

Desafios: gerais de qualquer profissão da área da saúde. Temos que nos tornar
conhecidos para termos indicações.

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5.2.4 Você trabalha em parceria com outros profissionais? Se sim, quais?

Sim! Trabalhamos em parcerias com a medicina, psicologia, pedagogia, fonoaudiologia,


terapia ocupacional e fisioterapia.

5.2.5 Como as pessoas têm acesso ao seu trabalho? (Por iniciativa própria,
encaminhamento, encaminhadas à Instituição etc.)?

A Avaliação Neuropsicológica é indicada para situações onde existe um prejuízo ou


mudança no funcionamento cognitivo, afetivo-emocional e social associados a eventos que
atingiram primaria ou secundariamente o cérebro. Assim, as pessoas têm acesso ao meu
trabalho, através de indicações e encaminhamentos.

5.2.6 Quais são os requisitos necessários para atuação nesta área? Somente o curso de
formação na graduação atende a esses requisitos ou há necessidade de formação
posterior à graduação?

Há necessidade de formação adicional. Os cursos de especialização em neuropsicologia


que temos por aí são bons, mas muito superficiais e não abordam o principal, que é a experiência
prática profissional. Nos hospitais que oferecem essa prática clínica em neuropsicologia são
muito concorridos. O melhor seria fazer um mestrado e doutorado para adquirir conhecimentos
mais aprofundados.

5.2.7 Como foi seu ingresso no mercado de trabalho?

Sempre gostei muito dessa parte da psicologia, trabalhar com patologias! Conheci
através de artigos científicos a neuropsicologia e me apaixonei. Depois de muitos anos atuando
na psicologia clínica, voltei para a sala de aula para fazer Especialização em Neuropsicologia.
Após o término do curso, fui fazer mestrado e doutorado nessa área. Logo que iniciei meus
estudos, já havia bastante demanda para o trabalho de neuropsicólogo.

5.2.8 Que dica você daria para quem deseja ingressar nesta área?

Estude muito, se aprofunde, invista em conhecimento!

5.2.9 Quais são as áreas de atuação do neuropsicólogo?

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As principais áreas de atuação do neuropsicólogo são os consultórios, hospitais e
clínicas médicas.

A Neuropsicologia é a interface entre Psicologia e Neurologia que estuda as relações


que o cérebro faz com os nossos comportamentos. Trabalha, por exemplo, com reabilitação de
pessoas que perderam alguma função cognitiva ou com doenças que podem causar prejuízos ao
bem-estar da pessoa. Pode também trabalhar com diagnóstico e pesquisa em instituições,
hospitais, centros de reabilitação, juizados e clínicas.

5.2.10 Qual a diferença entre um neuropsicólogo e um psicólogo?

A psicologia clínica pretende identificar problemas emocionais e transtornos mentais


motivados pela experiência do indivíduo.

A neuropsicologia tem como objetivo mensurar e descrever o perfil de desempenho


cognitivo, avaliando suspeitas de alterações cognitivas que podem ser decorrentes de desordens
neurológicas e outros transtornos, ou seja, o neuropsicólogo visa investigar o perfil cognitivo
na presença de queixas de desempenho ocupacional, de aprendizagem e comportamentais, com
impacto na vida diária do paciente.

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5.3.TCLE Assinado pela professora Rosani

Convite para participação em pesquisa

Abinoa Mello, Daniel Mendes, David Lima, Erica Araújo, Silvana Souza, alunos do 1o ano do Curso de
Psicologia, orientados pela professora Liliana Cremaschi Leonardi, vimos convidá-la a nos auxiliar em
um trabalho escolar nomeado de Atividades Práticas Supervisionadas do Curso de Psicologia, do
Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas.
O tema desta atividade versa sobre “A prática profissional de psicologia nos diversos campos”. Sua
participação será muito importante para esse estudo. Ao aceitar este convite, pedimos que leia o
termo de consentimento livre e esclarecido, apresentado a seguir.

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

Trabalho: Atividade Prática Supervisionada - “A prática profissional de psicologia nos diversos


campos”.
Nome dos pesquisadores: Abinoa Mello, Daniel Mendes, David Lima, Erica Araújo, Silvana Souza.
Nome completo pesquisada: Rosani Aparecida Antunes Teixeira

Formação: Graduação em Psicologia pela Universidade de Guarulhos (1991), especialização em


Neuropsicologia pelo Hospital das Clínicas (FM-USP), mestrado em Psicologia (Neurociências e
Comportamento) pela Universidade de São Paulo USP (2008) e doutorado em Psicologia
(Neurociências e Comportamento) pela Universidade de São Paulo USP (2012).

O objetivo da pesquisa é elucidar e compreender as diversas possibilidades de atuação dos


psicólogos, por meio de investigações sobre desafios e benefícios, para que possam entrar em
contato com as práticas profissionais. A sua participação implica em nos ajudar fornecendo as
informações, através de uma entrevista online com duração de aproximadamente 20 minutos.
Esta pesquisa não infringe as normas legais e éticas, os procedimentos adotados obedecem
aos critérios de ética em pesquisa conforme a Resolução 510/16 do Conselho Nacional de Saúde.

Você tem a liberdade de se recusar a participar ou a continuar participando em qualquer fase


da pesquisa, sem prejuízo para você. Sempre que quiser você poderá pedir informações sobre a
pesquisa através do telefone do (a) pesquisador (a) do projeto que consta no final deste documento.

As informações desta pesquisa são confidenciais, e serão divulgadas apenas no trabalho, não
havendo identificação dos participantes, exceto para os responsáveis pelo estudo. Os resultados
obtidos nessa pesquisa poderão ser publicados com fins do estudo, mas sua identidade será mantida
em sigilo.
Não haverá nenhum custo ou benefício financeiro para você. Você terá direito a buscar
indenização ou ressarcimento caso você se sinta prejudicado em decorrência desta pesquisa.

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Estando de acordo com este termo pedimos o seu consentimento para participar da
pesquisa.
Nesse sentido, por favor, indique “concordância” e enviaremos a copia documental de
registro.

x Concordo com tudo o que foi escrito acima e me declaro maior de idade (idade igual ou superior a
18 anos).
Agradecemos desde já sua participação.

Nome do pesquisador: David Lima


Telefone de contato: 11 98296-1576

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