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Introdução
• Doença grave devido sua alta mortalidade;
• 2 teorias p/ explicar esse acontecimento:
1. Ruptura na íntima aórtica, que exporia diretamente
uma camada média de base adoentada pela força de
impulso do sangue intraluminal. Esse sangue penetra
na camada média doente e cliva o plano laminar da
média em dois, dissecando assim a parede aórtica.
Assim é formado o falso lúmen, que fica cheio de
sangue entre as camadas dissecadas da aorta.
Podem ser criados novos sítios de saída ou entrada
adicionais de fluxo sanguíneo, devido a lacerações
no retalho da íntima;
Introdução
2. Há uma ruptura do vasa vasorum da média
aórtica, gerando um hematoma intramural. A
hemorragia local então ocorre secundariamente
através da camada íntima, criando a laceração
da íntimae a dissecção aórtica
• Em 2% dos casos, um retalho da íntima pode obstruir o
ostio de uma das coronárias e causar IAM. Quando isso
ocorre os sintomas podem mascarar a dissecção
Epidemiologia
• É o evento mais grave que atinge essa artéria,
encontrando-se 2-3X mais frequentemente que o
aneurisma roto de aorta. É uma doença catastrófica e
relativamente comum;
• A ruptura da íntima ocorre mais frequentemente na
aorta torácica, sendo cerca de 60-70% na aorta
ascendente, 10-20% no arco aórtico e 20% distais à
origem da artéria subclávia esquerda;
• É mais prevalente em indivíduos do sexo masculino, na
faixa etária entre 50 e 60 anos;
• Em mulheres, geralmente ocorre a partir de 60 anos,
sendo que nas mulheres mais jovens a maioria dos
casos, 50%, ocorre no terceiro trimestre da gravidez
(grande volume circulante e infiltração hormonal na
parede da aorta)
Fisiopatologia
• Dentre as causas não traumáticas o principal fator é
degeneração da camada média por deterioração do
seu componente de colágeno e elastina. Destacando-
se as síndromes de Marfan e de Ehlers-Danlos que têm
como característica em comum a degeneração medial
cística.
• A degeneração da média determina a rotura da íntima,
fazendo com que a força de propulsão da corrente
sanguínea promova a destruição da camada média,
gerando uma falsa luz, que se estende por trajetos de
dimensões variáveis da aorta.
• Outros fatores de relevância seriam as doenças
congênitas da aorta , tais como valva aórtica bicúspide,
coarctação da aorta, sífilis etc.
Clínica
• A dor típica tem início súbito, é grave, e pode ser
insuportável, muitas vezes forçando o paciente a
contorcer-se em agonia. Contrasta com a dor do
IAM que geralmente tem início em crescendo;
• Ela geralmente segue o trajeto da dissecção, à
medida que ela se estende através da aorta.
• Dor no pescoço, na garganta, na mandíbula ou nos
dentes ocorre, com frequência em dissecções da
aorta ascendente ou do arco aórtico, enquanto
dores nas costas , no abdome ou nas extremidades
inferiores são indicativas de envolvimento da aorta
descendente.
Exame físico
• Hipertensão é encontrada na maioria dos
pacientes com dissecção da aorta distal. Já a
hipotensão é, sem dúvida, mais comumem
dissecções proximais, pois é resultado de
tamponamento cardíaco, ruptura intrapleural ou
intraperitoneal;
• Pseudo-hipertensão por dissecção dos vasos
braquiocefálicos, impossibilitando a ferição
acurada da pressão arterial, pelo
comprometimento das artérias braquiais;
• Regurgitação aórtica;
Fisiopatologia
• O trauma torácico direto também é causador
de dissecção. Trauma fechado pode causar
lacerações localizadas ou hematomas
intramurais que levam à dissecção da parede
com ou sem rotura da íntima;
• Trauma iatrogênico , como por exemplo por
inserção de bombas por balão intra-aórtico
também pode induzir a dissecção aórtica.
Classificação - DeBakey
• Leva em consideração o ponto inicial da dissecção
e sua extensão e apresenta três tipos:
• Tipo I: inicia na aorta ascendente e progride até a
aorta descente ou aorta abdominal;