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Introdução à Cosmetologia

ÓRGÃOS REGULAMENTADORES:

•IFSCC: Federação Int. dos Químicos Cosméticos;

•FDA: Food and Drug Administration


•CTFA: Associação da Indústrias de Cosméticos dos EUA
•COLIPA: Associação da Indústrias de Cosméticos da Europa
•ABC: Associação Brasileira de Cosmetologia
•GGCOS: Gerência Geral de Cosméticos
RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA –
RDC Nº 211, DE 14 DE JULHO DE 2005.

Art.1º - Ficam estabelecidas a Definição(Anexo I) e a


Classificação de Produtos de Higiene Pessoal(Anexo II),
Cosméticos e Perfumes.
ANEXO I
Definições
I - Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes:
preparações constituídas por substâncias naturais ou sintéticas,
de uso externo nas diversas partes do corpo humano, pele,
sistema capilar, unhas, lábios, órgãos genitais externos, dentes e
membranas mucosas da cavidade oral, com o objetivo exclusivo
ou principal de limpá-los, perfumá-los, alterar sua aparência e ou
corrigir odores corporais e ou protegê-los ou mantê-los em bom
estado.
Principais Mecanismo de Ação
• Fornecimento elementos biológicos;

• Seqüestro de radicais livres;

• Manutenção do teor de água;

• Restauração de estruturas danificadas;

• Formação de filmes protetores;

• Lubrificação adequada de tecidos;

• Condicionamento e brilho;
CLASSIFICAÇÃO DE COSMÉTICOS
PELO GRAU DE RISCO

 Grau 1:
 Produtos de Risco Mínimo
 Anexo II-1, RDC 07/2015
 Grau 2:
 Produtos com Risco Potencial.
 Anexo II-2, RDC 07/2015
Grau de Risco:
• Critérios de Classificação:

Probabilidade de efeitos indesejáveis;

Formulação;

Finalidade de uso do produto;

Áreas do corpo abrangidas;

Modo de usar;

Cuidados a serem observados na utilização;


ANEXO II

Classificação de produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes

1. Definição Produtos Grau 1: são produtos de higiene pessoal,


cosméticos e perfumes que se caracterizam por possuírem
propriedades básicas ou elementares, cuja comprovação não seja
inicialmente necessária e não requeiram informações detalhadas
quanto ao seu modo de usar e suas restrições de uso, devido às
características intrínsecas do produto.
Produtos cosméticos grau 1
Exemplos:
•Colônia/perfume, sabonete, desodorante, talco, xampu,
condicionador, creme hidratante para o rosto/corpo (sem ação
fotoprotetora), produtos para barbear (sem ação anti-séptica),
dentifrício sem flúor, enxaguatório bucal aromatizante, esmalte e
maquiagens (sem ação fotoprotetora), fixadores de cabelos, etc.

•Os produtos com a finalidade de odorizantes de ambientes são classificados


como produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfume Grau 1
ANEXO II

Classificação de produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes

2. Definição Produtos Grau 2: são produtos de higiene pessoal,


cosméticos e perfumes cuja formulação possui indicações específicas,
cujas características exigem comprovação de segurança e/ou eficácia,
bem como informações e cuidados, modo e restrições de uso.
Produtos cosméticos grau 2
Exemplos:
•Protetor solar, tintura capilar, alisante capilar, repelente de inseto,
antitranspirante, maquiagens com ação fotoprotetor, sabonete anti-
séptico, clareador de pele, produtos infantis, produtos para pele
acnéica, esfoliante químico, produtos para área dos olhos, xampu e
condicionador anticaspa e/ou antiqueda, depilatório químico,
produtos indicados para pele sensível, dentifríficos (anticárie,
antitártaro), enxaguatório bucal (antiséptico, antiplaca), produtos
íntimos, etc.
COSMÉTICOS
(Segundo a RESOLUÇÃO RDC Nº 7, DE 10 de fevereiro de 2015 )
“Dispõe sobre os requisitos técnicos para a regularização de produtos de higiene
pessoal, cosméticos e perfumes e dá outras providências.”

Somente alguns produtos grau 2 estão sujeitos a procedimento de registro.

Todos os demais produtos grau 1 e grau 2 estão sujeitos a procedimento de


comunicação prévia à ANVISA
PRODUTOS GRAU 2 COM REGISTRO

ANEXO VIII

1. Batom labial e brilho labial infantil.


2. Bloqueador Solar/anti-solar.
3. Blush/ rouge infantil.
4. Bronzeador.
5. Colônia infantil.
6. Condicionador infantil.
7. Dentifrício infantil.
8. Enxaguatório bucal infantil.
9. Enxaguatório capilar infantil.
10. Esmalte para unhas infantil.
11. Fixador de cabelo infantil.
PRODUTOS GRAU 2 COM REGISTRO

ANEXO VIII

12. Lenços umedecidos para higiene infantil.


13. Produto de limpeza/ higienização infantil.
14. Produto para alisar e/ ou tingir os cabelos.
15. Produto protetor da pele infantil.
16. Protetor solar infantil.
17. Protetor solar.
18. Repelente de insetos.
19. Sabonete infantil.
20. Talco/amido infantil.
21. Xampu condicionador infantil.
22. Xampu infantil.
23. Gel antisséptico para as mãos
CLASSIFICAÇÃO DOS COSMÉTICOS
Quanto a função

Quanto a área de aplicação

Quanto a forma cosmética

Quanto a ação
Quanto a função:
Conservadores ou higiênicos;

Decorativos;

Corretivos ou dermatológicos;
Área de aplicação/uso
• Pele
• Sistema capilar
• Lábios
• Mucosa da cavidade oral
• Dentes
• Unhas
• Órgãos genitais externos
Quanto a forma cosmética:
• Emulsão,
• Suspensão,
• Pós,
• etc.
Quanto a sua ação:
•Hidratante,
•Emoliente,
•Umectante,
• etc.
COMPROVAÇÃO DE SEGURANÇA
• http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/92f15c004e219a73a96dbbc09d4925
1b/Guia_cosmeticos_grafica_final.pdf?MOD=AJPERES
• GUIA DE SEGURANÇA DE PRODUTOS COSMÉTICOS

• Testes Pré-clínicos e Clínicos


– Testes “In Vitro”
– Testes em Animais****
– TESTES EM HUMANOS (clínicos)

• Os produtos cosméticos devem ser seguros nas condições normais de uso.


• Os testes de segurança de cosméticos têm por objetivo verificar a ausência de:
– Irritação
– Sensibilização
– Fototoxicidade
– Fotoalergia
COMPROVAÇÃO DE
EFICÁCIA/SEGURANÇA
• Devem conter nos rótulos:
– Indicação de FPS
– Dermatologicamente Testado
– Hipoalergênico
– Não Comedogênico
– Para Pele Sensível
– Menções quanto à Rugas, Celulite, Estrias, Firmeza da
Pele, Ação Anti-séptica;
TESTE EM ANIMAIS
TESTE EM HUMANOS
Art. 11. Os produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes devem atender ao
disposto:

I- Lista de substâncias de ação conservante permitidas para produtos de higiene


pessoal, cosméticos e perfumes - Resolução - RDC nº 29, de 10 de junho de 2012
e suas atualizações;

II- Lista de substâncias corantes permitidas para produtos de higiene pessoal,


cosméticos e perfumes -Resolução - RDC nº 44, de 9 de agosto de 2012 e suas
atualizações;

III- Lista de substâncias que os produtos de higiene pessoal, cosméticos e


perfumes não devem conter exceto nas condições e com as restrições
estabelecidas - Resolução - RDC nº 03, de 18 de janeiro de 2012 e suas
atualizações;EX: ÁCIDO BÓRICO, ÁCIDO TIOGLICÓLICO

IV- Lista de filtros ultravioletas permitidos para produtos de higiene pessoal,


cosméticos e perfumes -Resolução - RDC nº 47, de 16 de março de 2006 e suas
atualizações;

V- Lista de substâncias que não podem ser utilizadas em produtos de higiene


pessoal, cosméticos e perfumes - Resolução - RDC nº 48, de 16 de março de 2006
e suas atualizações.
CATEC
•O Brasil possui listas específicas de ingredientes baseadas nos
padrões europeus e americanos, mas pode regular alguns ingredientes
de forma diferente.

•Existe um comitê científico consultivo, CATEC (Câmara Técnica de


Cosméticos) criada pela Diretiva 485 de 7 de julho de 2004 (Portaria
no 485 de 7 de julho de 2004) para aconselhar o governo através da
publicação de Pareceres Técnicos sobre assuntos relacionados a
produtos cosméticos.
CATEC
•Pareceres Técnicos não são obrigatórios, entretanto ANVISA leva-os
em consideração durante uma elaboração de uma legislação e os usa,
quando aplicável, para tomar uma decisão se aprova ou não o registro
de um produto.

•As opiniões da CATEC são divulgadas no site da ANVISA


•http://portal.anvisa.gov.br/wps/content/Anvisa+Portal/Anvisa/Inicio/Cos
meticos/Assuntos+de+Interesse/Camara+Tecnica
• Pareceres Técnicos de 2014
Uso de antitranspirantes e sua relação com câncer de mama

Pareceres Técnicos de 2010

Utilização de Cânfora em produtos cosméticos


Parecer Técnico nº 6, de 21 de dezembro 2010 (Revisão do Parecer Técnico
Catec nº 02/2001)

Utilização de Uréia em produtos cosméticos


Parecer Técnico nº 5, de 21 de dezembro 2010 (Revisão do Parecer Técnico
Catec nº 07/2005)

Utilização de Retinóides em produtos cosméticos


Parecer Técnico nº 4, de 21 de dezembro 2010 (Revisão do Parecer Técnico
Catec nº 03/2002) - (atualizado em 05/07/2011)

Etanol (Álcool Etílico) em Enxaguatórios Bucais


Parecer Técnico nº 3, de 02 de março de 2010

Proibição do uso de vitamina K em cosméticos


Parecer Técnico nº 1, de 4 de janeiro de 2010
• Pareceres Técnicos de 2009
Proibição dos termos Mancha e Despigmentante em produtos
cosméticos
Parecer Técnico Nº 1, de 28 de julho de 2009 (Revisão do
Parecer Técnico Catec nº 08/2001)

Avaliação toxicológica do salicilato de metila- GRAU 2


Parecer Técnico nº 6, de 23 de agosto de 2005
Avaliação toxicológica do nicotinato de metila- GRAU 2
Parecer Técnico nº 5, de 23 de agosto de 2005
• Utilização da fosfatidilcolina em produtos cosméticos
Parecer Técnico nº 3, de 6 de julho de 2005
• Produtos Cosméticos indicados para Seborréia
Parecer Técnico nº 2, de 9 de junho de 2005
• Proibição do uso de Ácido Azeláico em Produtos Cosméticos
Parecer Técnico nº 1, de 9 de junho de 2005
• Pareceres Técnicos de 2003
• Utilização do Dimetilaminoetanol (DMAE) e seus sais em
cosméticos GRAU 2
Parecer Técnico nº 2, de 22 de maio de 2003 (atualizado em
16/2/2006)
• Proibição de produtos com indicação para rachaduras nos pés
Parecer Técnico nº 1, de 23 de abril de 2003
• Produtos indicados para olheiras, bolsas e inchaços ao redor dos
olhos
Parecer Técnico nº 8, de 28 de junho de 2002
• Proibição da forma farmacêutica e termo “pastilha” em produtos
cosméticos
Parecer Técnico nº 7, de 28 de junho de 2002 (atualizado em
29/11/2004)
• Maquiagem definitiva
Parecer Técnico nº 6, de 28 de junho de 2002
• Produtos cosméticos para clareamento de pêlos
Parecer Técnico nº 5, de 22 de março de 2002 (atualizado em
05/07/2011)
• Proibição do uso de Finasterida em produtos cosméticos
Parecer Técnico nº 4, de 22 de fevereiro de 2002
• Pareceres Técnicos de 2001
• Proibição do uso de Óleo de Cade em produtos cosméticos
Parecer Técnico nº 9, de 22 de outubro de 2001
• Utilização de alfa-hidroxiácidos em produtos cosméticos
Parecer Técnico nº 7, de 28 de setembro de 2001 - (atualizado em
16/2/2006)

Uso do termo "para pele sensível" em produtos cosméticos


Parecer Técnico nº 6, de 28 de setembro de 2001
• Uso do termo "hipoalergênico" em produtos de higine pessoal, cosméticos
e perfumes
Parecer Técnico nº 5, de 28 de setembro de 2001
• Proibição do termo “mancha” em produtos cosméticos
Parecer Técnico nº 8, de 28 de setembro de 2001 (desabilitado)
• Utilização de Vitamina "C" em produtos cosméticos
Parecer Técnico nº 3, de 29 de junho de 2001 (atualizado em 28/6/2004)
• Utilização de Cânfora em produtos cosméticos
Parecer Técnico nº 2, de 28 de junho de 2001 (desabilitado)
Bibliografias:

 Resolução RDC nº 215, de 25 de julho de 2005

 Resolução - RDC nº 48, de 16 de março de 2006

 Resolução - RDC nº 47, de 16 de março de 2006

 PRISTA, Nogueira L.; FONSECA, A.; MANUAL DE TERAPEUTICA


DERMATOLÓGICA E COSMETOLOGIA; 1ª Ed; São Paulo: Roca, 1993.

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