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Cartas chilenas – Tomás Antônio

Gonzaga
Professora: Gabriella
• Composta de 13 cartas
• Pseudônimo Critilo (emissor das cartas)
• Escreve para seu amigo Doroteu, que na
realidade é o escritor árcade Cláudio Manuel
da Costa.
• A linguagem utilizada é satírica, irônica e, por
vezes, agressiva.
• Fanfarrão Minésio: governador do Chile
• Critilo (pseudônimo do escritor) é morador da
cidade de Santiago no Chile, que na verdade é
Vila Rica, em Minas Gerais.
• Temas abordados na obra: injustiça,
corrupção, tirania, abusos de poder,
administração do governo, cobrança de altos
impostos, narcisismo dos governantes e casos
de nepotismo.
• O foco central da obra é revelar a corrupção
de Luís da Cunha Meneses, governador da
Capitania de Minas Gerais. Ele governou o
Estado entre os anos de 1783 e 1788.
• Gonzaga junto com os outros inconfidentes não
aceitava a situação que vivia a colônia, pois
pusera-se em execução o imposto da capitação
com rigor, exigindo-se contas atrasadas; a
produção do ouro escasseara e o imposto
tornava-se pesadíssimo.
• A Capitania sentia-se empobrecida, logo as ideias
de independência despontaram nas cabeças
pensadoras dos inconfidentes e o mais agravante,
um amigo de Gonzaga, Cláudio Manuel da Costa
achava-se envolvido na conspiração, daí essa
conversa de Gonzaga com Cláudio, dois amigos
que deixavam marcadas as insatisfações com a
situação na qual se encontrava Vila Rica.
• A obra Cartas Chilenas de Tomás Antonio
Gonzaga foi escrita em versos decassílabos,
dividido em treze epístolas, duas das quais
inacabadas. Satirizam-se os costumes da época, e
mais particularmente a corrupção moral que
grassava durante o governo de Dom Luis da
Cunha Pacheco Meneses, cognominado nas
cartas, ou de Fanfarrão Minésio ou de "rei dos
peraltas". Para desviar a atenção policial Gonzaga
cita o Chile, mas percebe-se que ele retrata o
estado de Minas Gerais (daí serem cognominadas
de "chilenas" - as cartas) e Vila Rica como sendo
Santiago.
• A correspondência é mantida entre os
personagens Critilo e Doroteu. Critilo narra a
Doroteu os acontecimentos políticos,
caracterizando a mediocridade administrativa do
"Fanfarrão Minésio". O estilo do poema é
simples, ligeiro, popular; o ridículo brota singelo
ao tom da conversa familiar.

• Disponível:
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/a
rtigos/educacao/analise-literaria-da-obra-cartas-
chilena/13751

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