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Roland Barthes

Aula de Semiótica
3º período – UERN
Unidade III – Daiany Dantas
 Soma o interesse de análises estruturais ao
interesse global pela compreensão do
funcionamento dos sistemas culturais.

 |Estudos das fábulas e dos mitos.

 Vladimir Propp – estudos das fábulas russas –


narrativa constante.
 Propp – percebia a estrutura
narrativa das fábulas como
ritos de iniciação.
 Fábulas – patrimônio central
das sociedades humanas.
 Opõem civilizado x
selvagem.
 Próprio x alheio.
 Estabelece contrato.
 Denso recipiente de valores
culturais.

 Claude Lévi-Strauss –
dedica-lhe análise
imponente.
 Semiótica – reconhecimento
desses valores e dessas
instituições nas estruturas
dos discursos sociais.
 Relação natureza X cultura – relação entre
dados naturais e os produtos do fazer
humano.

 Tendência a ressaltar anomalias e casos


excepcionais – exemplo: jornais, publicidade,
cinema ou o casos previsíveis e repetitivos.
 Mito e psicologia
Freud deu nova orientação à
interpretação dos mitos. Mais que
uma recordação ancestral de
situações históricas e culturais, ou
uma elaboração fantasiosa sobre
fatos reais, os mitos seriam uma
expressão simbólica dos
sentimentos e atitudes inconscientes
de um povo, de forma perfeitamente
análoga ao que são os sonhos na
vida do indivíduo.
“O mito é uma fala”.
Sistema de codificação,
mensagem, forma,
discurso.
Qualquer coisa pode ser um
mito.
Uso social da linguagem. A
História transforma o real
em discurso.
O próprio desses discursos
(sejam eles verbais ou
icônicos) é apresentarem-se
com uma aparência de
naturalidade absoluta,
como aquilo que
simplesmente é assim, que
o senso comum não
discute, mas apenas aceita.
 Os mitos que atraíam a
atenção de Barthes eram
certas representações da
vida cotidiana, menores e
aparentemente inocentes:
uma notícia de jornal sobre
as famílias reais européias,
um texto qualquer de
publicidade, espetáculos
esportivos ou eróticos (a luta
livre ou o strip-tease),
fotografias de atores ou de
políticos, enfim, o que ocupa
o público médio em suas
horas de lazer.
 . O próprio Barthes declarou em
entrevista, que o leitor ficará mais
desconfiado daquilo que se consome
como informação ou lazer inofensivos.
Estes argumentos demonstram que as
mitologias são, realmente, uma
ginástica ou um estimulante da
inteligência.
 No mito se encontra
significante, significado
e signo. Mas se constrói
a partir de uma cadeia
semiológica que já existe
antes dele.
 No mito existem
dois sistemas:
língua (linguagem-
objeto, que o mito
usa para construir
seu sistema)

 E metalinguagem
(que é o próprio
mito)
 Qual é o sentido da imagem?
 (código)

 E o que ela significa?


 Há um significante formado pelo sistema
prévio.
 Significante – no mito, chamado de forma.
 Significado – conceito.

 Mito – designa e notifica.

 Vamos aplicar às fotografias?

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