Você está na página 1de 25

Estufa

Rogério Hernandez Bio-3N


Vinicius Ferreira
Professor- Marcus Vinicius
Vinicius Gandara
Função

▪ São câmaras que tem por objetivo acumular e conter calor em seu
interior

▪ Utilizadas na secagem de materiais, esterilização* e análises


biológicas em laboratórios

*Art.92 Não é permitido o uso


de estufas para a esterilização
de produto para saúde.
Breve histórico

▪ Com a eclosão de grandes guerras, os profissionais viram-se


forçados a criar novas técnicas cirúrgicas

▪ Sendo assim, foram criados instrumentais que atendessem as mais


diversas técnicas cirúrgicas, no entanto, sem receber um tratamento
adequado quanto à limpeza e conservação
Breve histórico

▪ Estudos de Pasteur e Kock demostraram que microrganismos eram


responsáveis pela transmissão de doenças a seres humanos.

▪ Louis Pasteur descobriu que


que o calor matava esses
microrganismos

▪ Chamberland desenvolveu o
primeiro esterilizador.
Princípio de funcionamento

▪ O fenômeno físico que atua na estufa é a convecção.

▪ O Ar mais quente sobe e o mais frio desce,


formando as correntes de convecção

▪ A fonte de calor são as resistências localizadas


Nas regiões inferiores e laterais da estufa
Tipos de estufas

▪ As estufas são divididas em dois tipos : Convecção por gravidade e


Convecção mecânica
Tipos de estufas

Convecção por gravidade

▪ Possuem resistência no inferior da estufa e um orifício na região


superior , fazendo que ocorra a drenagem do ar frio

▪ Neste caso, qualquer obstáculo que esteja no caminho dificulta a


circulação de ar, interferindo na uniformidade da temperatura na câmara
Tipos de estufas

Convecção mecânica

▪ Possuem um dispositivo que promove a circulação de ar quente no


interior da estufa

▪ Favorece a uniformidade de temperatura no interior da estufa


Aplicações

Estufa Bacteriológica

▪ Mantém temperatura constante

▪ Faz o controle da atmosfera


gasosa do ambiente

▪ Umidade

▪ PH
Falhas possíveis

▪ Permite a abertura da porta antes da finalização do ciclo

▪ Presença de ponto frio no interior da estufa

▪ Demanda um tempo de exposição muito grande

▪ Demanda elevadas temperaturas


Normas aplicadas

• ABNT NBR 8166:1995 🡪 Determina as


condições mínimas exigíveis para
aceitação de uma estufa esterilizadora;

• RDC Nº 15:2012 🡪 Boas práticas no


processamento de produtos para saúde;

• ISO 20857:2019 🡪 Controla os processos


de esterilização por calor seco.
Normas aplicadas

• NBR 12809 -> procedimentos para garantir condições de


higiene e segurança no processamento interno de resíduos
infectantes;

• NBR 14785/01 -> Plano de limpeza e desinfecção:

• NBR ISO 17664:2015 -> Fornece informações para uma


esterilização segura dos produtos;

• NBR 5410 -> instalações elétricas de baixa tensão.


Calibração
Calibração
Termostatoo

Termostato capilar
Calibração

Procedimento para calibração do termostato bimetálicoo

1) Observar se as chapas
bimetálicas (nº 4), vistas na
figura , estão danificadas. Caso
estejam, deverão ser trocadas
pôr novas chapas;

2) Com uma chave fixa, ajustar o


parafuso (nº 2), visto na figura,
para que o contato elétrico se
abra até uma distância de
aproximadamente
1 mm.
Calibração
Calibração por termômetro de mercúrio
1) Ligar a estufa e posicionar o Botão do Termostato entre as posições
“6,5“ e “7”;

1) Acompanhar no termômetro de mercúrio a temperatura de controle, em


torno de 37 ºC;

1) Aguardar a estabilização e controle da temperatura observada no


termômetro de mercúrio, a qual deverá ser de 37 ºC +/- 2ºC.
Calibração
Trimpot’s

TP1 = Calibração do ganho do amplificador

TP2 = Calibração do zero da escala


Calibração
Ferramentas
Calibração
Termopar
Vantagens
• Auto gerador
• Simples
• Rígido
• Mais barato
• Bastante variedade
• Longa faixa de temperatura

Desvantagens
• Não linear
• Baixa tensão
• Requer referência
• Menor sensibilidade
• Menor estabilidade
Calibração
RDT, PT100
Vantagens
• Mais estável
• Mais sensível
• Mais linear que o termopar

Desvantagens
• Mais caro
• Requer fonte de corrente
• Pequeno ΔR
• Baixa resistência absoluta
• Auto aquecimento
Calibração
Termistor

Vantagens
• Alto nível de saída
• Rápido
• Medida em ohms

Desvantagens
• Não linear
• Faixa de temperatura limitada
• Frágil
• Requer fonte de corrente
• Auto-aquecimento
Calibração
Termistor

Vantagens
• Mais linear
• Alto nível de saída
• Mais Barato

Desvantagens
• T < 200°C
• Necessita fonte de potência
• Mais lento
• Autoaquecimento
• Configuração limitada
Calibração
Valores de Resistência para o Simulador do Sensor PT100
Temperatura (ºC) Resistência Temperatura Resistência
(ohm) +/- 1% (ºC) (ohm) +/- 1%
30,0 111,7 30,0 111,0
40,0 115,5 40,0 114,7
50,0 119,4 50,0 119,0
60,0 123,2 60,0 122,9
70,0 127,1 70,0 126,8
80,0 130,9 80,0 130,3
90,0 134,7 90,0 134,5
100,0 138,5 100,0 138,3
Dados do fabricante Dados medidos no laboratório
Calibração
Normas para calibração

• ISO/IEC 17025:2005 🡪 Requisitos gerais para a


competência de laboratórios de ensaio e calibração;

• ISO 9001:2015 🡪 Recursos necessários para se realizar


uma boa calibração;

• ISO 14001:2015 🡪 Determina o nível de confiança das


ferramentas de calibração;

• ISO 45001:2018 🡪 Manutenção, calibração ou verificação


dos equipamentos de medição.

Você também pode gostar