Você está na página 1de 9

Letramento literário e livro

didático: questões e propostas


Profa. Ma. Vânia Maria Castelo Barbosa
Para que ler/estudar/ensinar literatura?
Para que letramento literário na escola?
“A literatura assume muitos saberes[...]. Se, por
não sei que excesso de socialismo ou de barbárie,
todas as nossas disciplinas devessem ser expulsas
do ensino, exceto uma, é a disciplina literária que
deveria ser salva, pois todas as ciências estão
presentes no monumento literário” (BARTHES,
1977, p. 17).
Rildo Cosson (2016) considera que o letramento
literário feito pela escola proporciona um
ordenamento e uma facilidade de manusear o
texto literário que outros que não tiveram acesso
a esse aprendizado não desenvolveram.
Como fazer esse letramento literário na escola
com as salas de leitura e com o livro didático que
temos?
“...eles foram meu socorro quando iniciei o
magistério. [...]Mas com o tempo, vamos
percebendo que um livro difere pouco do outro.
Que muitos textos se repetem e o que foi
descoberta passa a ser limitação. [...] aquele poeta
de que tanto gostamos aparece nos livros de
modo tão resumido, tão limitado... (PINHEIRO,
2006, p. 103).
Relato de uma
experiência
Referências
BARTHES, Roland. Aula: aula inaugural da cadeira de semiologia literária do Colégio de França:
pronunciada dia 7 de janeiro de 1977. 14. ed. Tradução de Leyla Perrone-Moisés. São Paulo: Editora
Cultrix, s/d. (Edição Ebook).
CEREJA, William; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português: linguagens, 6. 9. ed. reform. São Paulo:
Saraiva, 2015.
COSSON, Rildo. Letramento literário: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2016.
LEVINE, Karen. A mala de Hana: uma história real. São Paulo: Melhoramentos, 2007.
OLIVEIRA, Luciano Amaral de. Coisas que todo professor de português precisa saber: a teoria na
prática. São Paulo: Parábola, 2010. (Estratégias de ensino;17).
PINHEIRO, Helder. Reflexões sobre o livro didático de literatura. In: BUZEN, Clécio; MENDONÇA, Márcia
(Orgs.); KLEIMAN, Angela B. (et. Al.). Português no ensino médio e formação do professor. São Paulo:
Parábola Editorial, 2006. (Estratégias de ensino; 2).

Você também pode gostar