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LETRAMENTO LITERÁRIO: Pinóquio: o livro das pequenas verdades, de

Alexandre Rampazo, uma proposta

GOMES, Kaio Vinicius Cardoso1


SALES, Thiago Henrique da Silva de2

RESUMO
Consideramos o letramento literário como uma possibilidade real de ensino e
aprendizagem das obras literárias, pautado na participação ativa do aluno nesse
processo e tendo a leitura como seu ponto de partida e chegada. Assim, o presente
trabalho se divide em aspectos teóricos, onde são apresentados os conceitos de
letramento e letramento literário segundo Rildo Cosson (2006) e Magda Soares
(2006), que esclarece ser possível, por meio da adequada escolarização do texto
literário, desenvolver um trabalho mais eficaz no que diz respeito ao letramento
literário em sala de aula; e aspectos práticos, a partir da descrição de uma proposta
de sequência didática básica utilizando o livro infantil “Pinóquio: O livro das
pequenas verdades”(2019), de Alexandre Rampazo, a ser trabalhada com alunos de
4º ano. Pretende-se estimular nos alunos a prática leitora, a comunicação oral e
escrita, bem como expressões artísticas diversas. Utilizamos ainda, as contribuições
de Kleiman (1995), Street (2014), Paulino (1998) e Fernandes (2011). Espera-se
contribuir para a formação docente, bem como para a disseminação da leitura no
espaço escolar.

Palavras-chave: Conceitos de Letramento. Letramento Literário, Sequência


Didática.

1 INTRODUÇÃO

1
Universidade Estadual de Maringá, Mestrando em Estudos Literários,kvinin21@gmail.com.
2
Universidade Estadual de Maringá, Mestrando em Estudos Literários, thiagohsales@hotmail.com.
É sabido que a literatura tem um papel fundamental na formação da criança,
pois é através do contato dela que o encantamento acontece, as viagens se efetiva,
os sonhos são transformados em realidade e a imaginação ganha vida. A escola é,
ou deveria ser, o lugar onde essas emoções e encantamentos vários propiciados
pela arte literária, e tantas outras, despertam-se, desabrocham. No entanto, o
trabalho com a literatura em geral ainda não ocorre a contento.
Vivemos num contexto escolar onde não se trabalha de maneira correta a
literatura, isso quando a mesma é trabalhada. Sabemos de sua importância em
nossa vida; contudo, a grande maioria dos professores insiste em enfocar outras
questões, deixando o trabalho com o texto literário como mero conteúdo previsto em
planejamento e nada mais do que isso, fazendo com que os alunos fiquem cada vez
mais desmotivados, sem entenderem o porquê de aprender tal atividade.
Quando o livro chega na escola, o que se observa é que em sua maioria, os
professores não conseguem fazer realizar um trabalho profícuo e garantir aos alunos
o encantamento que toda história traz nas entrelinhas dela. E, sem dúvida, o
estímulo à leitura não pode ser realizado apenas visando ao exercício de ler, mas
sim a uma aventura estética e semântica por uma gama de significados e
enfrentamentos do mundo.
Nessa perspectiva, tal iniciativa deve partir do professor, pois é a partir
também do ato da leitura em sala que o aluno será estimulado a ler sempre e em
qualquer outro lugar. Se o professor rejeita a leitura do texto literário, não há que se
esperar que o aluno a desenvolva a contento. O professor, quando é apaixonado por
aquilo que faz, deixa-se envolver pelas palavras e isso transparece no seu discurso,
nas aulas e em sua forma de encarar a vida.

2 SOBRE A PROPOSTA

O que se propõe neste artigo é uma abordagem didática com a finalidade de


aproximar o aluno da arte literária, a partir do contato com a produção do brasileiro
Alexandre Rampazo. Tomar-se-á por base a proposta de um conjunto de atividades
a ser realizado com alunos de quarto ano, partindo da concepção de letramento
literário até a conscientização do processo de escrita e produção literária, bem como
o contato com diversas expressões artísticas, visando o estímulo da leitura na sala
de aula como um exercício crítico e reflexivo, reiterando a importância do letramento
literário e destacando o papel do professor como mediador do processo de aquisição
da leitura literária.

A escolha do corpus

A escolha de Alexandre Rampazo se deu por se tratar de um escritor


brasileira que apresenta uma leitura leve e empolgante para trabalhar com os alunos
dessa faixa etária do ensino fundamental, por meio da obra “ Pinóquio: o livro das
pequenas verdades” (2019). Essa obra conta com uma narrativa trabalhada em um
belo jogo de espelhos, fazendo com que o eterno Pinóquio se coloque no lugar de
outros personagens e possibilita aos leitores uma reflexão acerca do que é ser quem
somos, das possibilidades várias de nossas identidades pessoais e da descoberta
de si mesmo.
Alexandre Rampazo nasceu e vive em São Paulo. Formou-se em design e foi
diretor de arte. Pinóquio: o livro das pequenas verdades é seu décimo primeiro livro
ilustrado autoral. Também ilustrou por volta de sessenta títulos para outros autores.
Recebeu importantes prêmios literários como o Prêmio Jabuti, Prêmio FNLIJ, entre
outros. Foi selecionado para a 26th Biennial of Illustrations Bratislava e tem obras
selecionadas para o catálogo IBBY/FNLIJ’S Selection Bologna Children’s Book Fair.
Participou de diversas exposições coletivas e mostras, e seus trabalhos foram
incluídos em catálogos estrangeiros. Tem livros editados na Argentina, em Portugal
e na Itália.

2 LETRAMENTO LITERÁRIO

Partindo da ideia de que o letramento designa as práticas sociais da escrita


que envolve a capacidade e os conhecimentos, os processos de interação e as
relações de poder relativas ao uso da escrita em contextos e meios determinados,
torna-se mais fácil compreender a pluralidade do letramento, bem como a extensão
do significado da palavra para todo processo de construção de sentido, como o
letramento digital, por exemplo. Segundo Souza (2007), “o letramento literário faz
parte dessa gama de usos do termo letramento, porém, tem uma relação
diferenciada com a escrita e, por consequência, é um tipo de letramento singular”.
Em primeiro lugar, o letramento literário é diferente dos outros tipos de
letramento porque a literatura ocupa um lugar único em relação à linguagem, ou
seja, cabe à literatura “[...] tornar o mundo compreensível transformando a sua
materialidade em palavras de cores, odores, sabores e formas intensamente
humanas”. Além disso, o letramento feito com textos literários proporciona um modo
privilegiado de inserção no mundo da escrita, já que conduz ao domínio da palavra a
partir dela mesma. Finalmente, o letramento literário precisa da escola para se
concretizar, isto é, ele necessita de um processo educativo específico que a mera
prática de leitura de textos literários não consegue sozinha efetivar.
Por isso mesmo, Paulino e Cosson (2009) entendem o letramento literário
como “[...] o processo de apropriação da literatura enquanto construção literária de
sentidos”. Diante disso, é importante entender que o letramento literário não se trata
apenas de uma habilidade pronta e acabada de ler textos literários, pois requer uma
atualização permanente do leitor em relação ao universo literário. Também não é
apenas um saber que se adquire sobre a literatura ou os textos literários, mas sim
uma experiência de dar sentido ao mundo por meio de palavras que falam de
palavras, transcendendo os limites de tempo e espaço.
Para Souza (2007, p. 103):
O letramento literário enquanto construção literária dos sentidos se faz
indagando ao texto quem e quando diz, o que diz, como diz, para que diz e
para quem diz. Respostas que só podem ser obtidas quando se examinam
os detalhes do texto, configura-se um contexto e se insere a obra em um
diálogo com outros tantos textos. Tais procedimentos informam que o
objetivo desse modo de ler passa pelo conhecimento das informações do
texto e pela aprendizagem de estratégias de leitura para chegar à formação
do repertório do leitor.

Dessa maneira, o primeiro passo a que esse estudo se propôs foi selecionar o
livro a ser lido pela turma e, de antemão, foi escolhida uma narrativa por tratar-se de
um tipo de texto de reconhecido valor estético. Vale lembrar que o estudo desse e
de qualquer outro tipo de texto literário pode não se dar a contento quando a escola,
por exemplo, o deturpa, transformando-o em texto de teor pedagógico.
Respeitar a totalidade da obra também é importante, pois não se pode retirar
ou saltar partes do texto que, por alguma razão, acha-se inadequadas para os
alunos. Afinal, o texto literário carrega em sua elaboração estética as várias
possibilidades de atribuição de sentidos. Desse modo, respeitar o texto faz parte de
sua adequada utilização.

3 A LITERATURA NA ESCOLA

Percebe-se a prática da literatura tem um papel importante no


desenvolvimento dos alunos, por ser uma prática que permite a evolução das
habilidades socioemocionais, fazendo com que a leitura possibilite aos educandos a
ampliação de sua imaginação, criatividade, a construção de vocabulário, a
interpretação de mundo, a ajuda de formação como indivíduo e afins.
Quando a leitura é realizada na sala de aula, ambiente este que deveria
proporcionar vários recursos para o estimulo dessa prática, se torna um dos
principais lugares para desenvolver a literatura. Contudo, o que se percebe é que
essa instituição está cada vez mais preocupada em fazer com que seus alunos se
tornem meros reprodutores de conteúdos programados para vencer seu plano
político pedagógico. Muitos gestores tentam fazer com que outros trabalhos sejam
desenvolvidos, mas, por conta de fatores vários, acabam por si só dando valor a
projetos que visam um retorno lucrativo.
Para Lerner (2002, p.28): “O desafio é formar pessoas desejosas de
embrenhar-se em outros mundos possíveis que a literatura nos oferece, dispostas a
identificar-se com o semelhante ou a solidarizar-se com o diferente”. A escola tem o
dever de criar condições que possibilitem ao aluno tornar-se leitor, por meio do
trabalho com a aquisição do gosto pela leitura, visando à constituição de um leitor
ativo, crítico e participante da sociedade.
As autoras Borges e Goulart (2007, p.10)12 procuram transluzir a importância
da formação leitora do ser humano em todas as suas dimensões, afirmando que
esse ser humano que carrega a leveza da infância ou a inquietude da adolescência
precisa vivenciar, sentir, perceber a essência de cada uma das expressões que o
tornam ainda mais humano.

4 O JOGO COMO FORMA LÚDICA


Diante do exposto até aqui, fica evidente a necessidade do desenvolvimento
de técnicas e/ou estratégias que viabilize condições propícias para a efetivação de
um satisfatório trabalho de letramento literário, pressupondo que “letramento é o que
as pessoas fazem com as habilidades de leitura e escrita, em um contexto
específico, e como essas habilidades se relacionam com as necessidades, valores e
práticas sociais” (SOARES, 2004, p. 72).
Nas palavras de Paulino (1998, p. 56), a formação de um leitor literário
significa a formação de um leitor que saiba escolher suas leituras, que
aprecie construções e significações verbais de cunho artístico, que faça
disso parte de seus fazeres e prazeres. Esse leitor tem de saber usar
estratégias de leitura adequadas aos textos literários, aceitando o pacto
ficcional proposto, com reconhecimento de marcas linguísticas de
subjetividade, intertextualidade, interdiscursividade, recuperando a criação
de linguagem realizada, em aspectos fonológicos, sintáticos, semânticos e
situando adequadamente o texto em seu momento histórico de produção.

Deste modo, o trabalho com um livro dentro de sala de aula pressupõe muito
mais do que somente a leitura, segundo Marcelino (1996, p.38):

[...] é fundamental que se assegure à criança o tempo e os espaços para


que o caráter lúdico do lazer seja vivenciado com intensidade capaz de
formar a base sólida para a criatividade e a participação cultural e,
sobretudo para o exercício do prazer de viver, e viver, como diz a canção...
como se fora brincadeira de roda.

Destarte, torna-se imprescindível que o aluno esteja à vontade para descobrir


em ambiente escolar um lugar oportuno para entreter-se e, por consequência, se
desenvolver, experimentando novas percepções, assumindo diferentes papéis,
descobrindo um mundo novo, além de fortalecer suas habilidades de relações
interpessoais. Deste modo, é vital depreender a relevância da utilização de técnicas
alicerçadas aos jogos na prática pedagógica.
O processo de aprendizado de forma lúdica, utilizando jogos como forma de
motivar o aluno a aprender tem se tornado muito comum nos dias atuais, utilizar o
lúdico como ferramenta na escola viabiliza a aquisição do conhecimento e do
desenvolvimento. Assim, o professor é responsável por facultar técnicas que reúnam
elementos motivadores, com os quais o aluno sinta-se motivado na realização das
atividades.
O segredo para efetivação deste trabalho talvez seja a mediação, pois é por
meio dela que o professor acolherá o aluno, considerando suas aptidões e
dificuldades e, deste modo, dar o “pontapé” inicial para que se estabeleça uma
relação professor-aluno benéfica para a organização do trabalho pedagógico,
culminando em condições de aprendizagem significativas para os alunos. A temática
do uso de jogos como ferramentas no processo de aprendizagem lúdica no
letramento literário serviu de base para a proposta pedagógica descrita na próxima
sessão.

5 UMA PROPOSTA DE TRABALHO: O JOGO DO PINÓQUIO

A proposta se fundamenta nos referenciais mencionados no ensaio e partiu


da concepção de se trabalhar a obra de autoria de Alexandre Rampazo – “Pinóquio,
o livro de pequenas verdades” de uma maneira a unir a prática de jogos com a
riqueza interpretativa que a obra possibilita.
O primeiro passo desta proposta consiste na contação da versão clássica da
estória, de maneira verbal, permitindo o uso de acessórios como fantoches ou
objetos sonoros, em uma roda única, a distribuição dos alunos configurada neste
formato seria efetuada previamente. Iniciar a prática trazendo a versão clássica para
conhecimento dos alunos e promover discussões acerca da temática e até das
escolhas dos personagens, pode efetivar a provocação inicial para uma imersão do
aluno naquele universo que será trabalhado.
O segundo passo iniciaria com a divisão da sala de aula em alguns grupos,
para os quais seria entregue uma cópia da obra de Alexandre Rampazo para que os
grupos tivessem contato com o livro físico, com o qual poderiam além da leitura,
observarem as ilustrações e assim, dialogarem entre si sobre a narrativa, levantando
e trocando percepções entre si.
Posterior a isso, iniciar-se-á o estimulo de um debate entre os grupos,
mediado pelo professor, no qual as discussões se alicerçariam no levante das
diferenças entre as duas obras, a clássica provinda dos contos de fadas e a releitura
de Rampazo, além da troca entre grupos de percepções e sensações ao terem
contato com as duas.
O terceiro passo desta proposta pedagógica fundamenta-se no uso de um
jogo nos moldes de jogos de cartas, para efetivar uma dinâmica que venha a servir
como ferramenta para apreensão da temática das obras, com foco na de Rampazo.
A aplicação do jogo consiste em apresentar aos grupos dois montantes de cartas,
previamente confeccionadas pelo professor mediador, nas quais o primeiro conteria
uma figura representando algum membro da família ou amigo, a exemplo: “Pai”; no
segundo montante estaria contida uma situação específica, por exemplo: “Se visse
alguém desrespeitando uma pessoa idosa, como reagiria? ”.
A dinâmica se dá à medida que cada integrante dos grupos escolhe duas
cartas, uma de cada montante, de modo que as cartas os coloquem em papéis de
outras pessoas, em específicas situações, para instigar os membros do grupo a
refletir, assumindo aqueles papeis sociais, inseridos nas determinadas situações
(como pai, se visse alguém desrespeitando uma pessoa idosa, como reagiria?), e,
assim, chegar a um pensamento crítico sobre como melhor agir, buscando, assim,
estimular a empatia para com o próximo de seu círculo social.
A ideia de estimular os alunos a assumirem diferentes papéis sociais partiu da
própria narrativa de Rampazo, na qual o protagonista Pinóquio se põe a questionar-
se sobre o como agiria se assumisse o papel de outras personagens da história.
Deste modo, buscar o estímulo ao desenvolvimento do sentimento de empatia entre
os alunos a partir daí, mostrou-se uma escolha demasiada satisfatória.
Após o jogo, a proposta segue com o incentivo aos grupos de que os
resultados sobre as impressões obtidas, por meio da dinâmica, sejam registrados
com pequenas frases e/ou ilustrações, em folhas de papel, cada grupo
confeccionando duas, as quais serão unidas as dos demais grupos e comporão um
diário de “pequenas verdades”, fazendo alusão direta ao título da obra de Rampazo.
O diário será exposto em um mural na sala de aula e ali permanecerá, como uma
lembrança de que a empatia é um sentimento nobre e deve estar sempre em mente
nas relações interpessoais.
Com esta proposta de trabalho com o texto literário, espera-se uma
oportunidade de contribuição, de algum modo, para a disseminação da leitura
literária como instrumento fundamental de formação de leitores, bem como a
humanização do sujeito, de modo a ensinar os melhores caminhos para seu
desenvolvimento como ser social.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao longo desse processo, foi possível observar que o letramento literário não
se trata apenas de uma habilidade pronta e acabada de ler textos literários, pelo
contrário, requer do leitor uma atualização permanente em relação ao universo
literário e, por assim dizer, espera-se que esse leitor dê sentido ao mundo por meio
das palavras que falam de palavras, que têm o poder de transcender os limites do
tempo e espaço.
Nota-se ainda que a literatura, se bem trabalhada, tem o papel de mudar a
vida de um aluno, pois é através do contato com ela que se efetivam as mais
variadas sensações que contribuirão para a formação desse indivíduo.
Rampazo em sua obra “Pinóquio: o livro das pequenas verdades” (2019), bem
como a proposta de atividade desenvolvida, nos convida a reflexionarmos como é
ser o que somos e a repensar sobre nossas possibilidades de identidades pessoais,
possibilitando a descoberta e a aceitação de nós mesmos.
Espera-se que com essa proposta contribuir para a formação de professores
e que esse trabalho com esse trabalho auxilie de algum modo para a disseminação
da leitura literária como instrumento fundamental de formação de leitores, bem como
a humanização do sujeito.

REFERÊNCIAS

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LERNER, Delia. Ler e Escrever na Escola: o real, o possível e o necessário.


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MARCELINO, Nelson Carvalho. Estudos do lazer: uma introdução. Campinas, São


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