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Considerações iniciais
O homem, como um ser histórico, inserido
num permanente movimento de procura, faz e
refaz o seu saber.
Paulo Freire.
1 Artigo: Texto literario: más allá de la asignatura de literatura, un recurso didáctico para las clases de español
en la enseñanza mediana. (CABRAL de PAIVA, 2009)
2 Artigo: Texto literário: para além do recurso didático nas aulas de língua. (CABRAL de PAIVA, 2010)
3 Artigo: O lugar do texto literário em aulas de E/LE. (CABRAL de PAIVA, 2010a.).
aspectos cultural, político, afetivo, histórico e linguístico seguidos de sugestões de
atividades que poderiam ser desenvolvidas em aulas de espanhol como língua estrangeira
(E/LE).
Somando-se a isso e ao contato com professores de espanhol da rede básica de
ensino, fui notando que parte desses professores ainda se intimidavam em empregar o TL
durante suas aulas. Dessa forma, fui levada a inferir que, se havia essa lacuna na Educação
Básica, é porque, possivelmente, não havia espaço para esta abordagem nas disciplinas de
formação de professor de Língua Espanhola em nível superior. De fato, as disciplinas 4
voltadas para a metodologia de ensino dessa língua não faziam uso de TL enquanto
material didático; por isso, como estudo de mestrado, propus a elaboração de dois
programas de ensino5 para essas disciplinas de modo que o TL pudesse ser incluído.
Depois disso, apresentei o TL em diálogo com alguns conceitos bakhtinianos6 ,
como a compreensão da dialogia, da polifonia, da heteroglossia, da intertextualidade e da
interdiscursividade, para que, a partir deles, pudesse propor possíveis aplicações ao trabalho
com o texto literário nas aulas de língua espanhola. Ainda nessa linha de proposição de
atividades, me apoiei em alguns estudiosos como, Mendoza Fillola (2002, 2007), Albadalejo
(2007) e Santos (2007) para endossar essa discussão e, à medida em que eu ia delineando as
reflexões e sinalizando as perspectivas que o TL poderia trazer para o ensino, ia propondo
algumas sugestões de uso desse texto em aulas de espanhol7. Outro pressuposto pertinente
trazida para a compreensão do texto literário, foi admitir que ele se constitui como um
mecanismo que contribui para a realização da interação em aulas de língua espanhola 8.
Paralelo a esses estudos, propus um projeto de pesquisa em parceria com duas
orientandas e investigamos quais crenças eram assumidas por professores de Língua
Espanhola do Ensino Médio da rede pública de Mossoró/RN a respeito do trabalho com o
TL nestas aulas. Nesse estudo9 constatamos que, mesmo entendendo a contribuição que o
TL traz o ensino de língua, os professores não o empregavam porque o achavam
4 No Curso de Letras Língua Espanhola da UERN, temos dois componentes curriculares que são ofertados
no curso: metodologia I e II do espanhol.
5 Título da dissertação: O lugar do texto literário na formação de professores de espanhol da UERN:
PAIVA, 2015).
9 Artigo: Crenças dos professores de espanhol sobre o papel do texto literário para o ensino e aprendizagem
Antes de me apropriar dos livros didáticos (LD) para saber o espaço que o TL
ocupa nas seções destinadas especificamente à habilidade leitora, é preciso deixar claro que
a compreensão adotada neste estudo sobre o texto literário compreende os textos
pertencentes à esfera artístico-literária da atividade comunicativa. Essa concepção de esfera
advém da proposição discursiva debatida por Bakhitin (2003) quando propõe que todas as
esferas da atividade humana estão sempre relacionadas com a utilização da linguagem e que
esta, por sua vez, se materializa em tipos de dizer, os gêneros do discurso. Neste caso, o TL
trata-se da materialização dos gêneros literários em sua forma poética, narrativa ou teatral.
Também considero nessa discussão a distinção entre o texto literário (TL) e o texto
não literário (N/TL). Sobre isso, Santos (2007) chama atenção para o caráter estético e o
discurso conotativo que o TL encerra, o que o diferencia dos outros textos, no caso os
textos não literários. “O texto literário não fica restrito a meras rotulações. É todo aquele
que apresenta seu valor polissêmico, abordagem cultural, o artístico, o belo, ou seja, que
possua ânimo nas discussões que apresenta” (BEZERRA, 2013, p. 169). O próprio
especialista Mendoza Fillola (2004) chama atenção para o TL como produto de criação
com seus recursos literários da língua, organizados através de uma imprevisível combinação
de elementos. O discurso literário “se configura como um sistema semiótico complexo que
codifica informações não primárias, as elabora a partir dos elementos base do sistema de
língua e projeta seu significado a partir de perspectivas artísticos culturais.” (MENDOZA
FILLOLA, 2007, p. 105). Com o propósito de esclarecer um pouco mais sobre alguns
princípios que permitem reconhecer e identificar a finalidade de um texto como literário,
Mendoza Fillola (2004) faz algumas considerações que, a meu ver, são pertinentes:
a. No texto literário a função poética predomina sobre as demais;
b. O TL é um produto de criação artística que resulta do acúmulo de usos e de
recursos literários da língua organizados a través de uma imprevisível combinação de
elementos;
c. O TL está organizado a partir de um discurso poético que se configura como
um complexo sistema semiótico que codifica informações não primárias, as elabora a partir
dos elementos base do sistema de língua e projeta seu significado desde perspectivas
artístico-culturais.
d. Os textos literários contêm significados conotados e não costumam ser
unívocos;
e. O TL é uma modalidade de criação artística na qual as funções referencial e
denotativa do sistema aparecem parcialmente modificadas pela vontade e intenção
expressiva de seu autor, que em sua atividade criadora busca potencializar ao máximo a
expressividade discursiva;
f. O TL é um conjunto de enunciados, estruturado e fixado por símbolos e que
tem a capacidade de evocar sua própria realidade dentro de sua unidade sistemática ou de
estilo.
g. A finalidade do TL é ser lido e interpretado por diferentes leitores-receptores em
suas épocas e contextos culturais diversos.
h. O TL difere da produção textual cotidiana devido à sua finalidade estética que a
define como criação artística atemporal.
i. Na recepção do TL intervém os condicionantes de cada leitor.
Identificado o reconhecimento do TL, é preciso ressaltar alguns quesitos de seleção
do TL para as práticas de leitura em aula de língua espanhola. Para isso, aponto as
sugestões de Albadalejo (2007) ao mencionar que: os textos devem estar acessíveis ao nível
da competência leitora do aluno; devem ser significativos e motivadores; devem estar
integrados com várias destrezas; devem oferecer múltiplas formas de serem explorados;
devem incluir textos que contenham conotações socioculturais; os textos precisam ser
originais, simplificadas ou leituras graduadas, e apresentar o nível mais conveniente para
seu uso. É importante ressaltar a inviabilidade de se empregar textos adaptados porque o
original perde a sua autenticidade, fazendo com que o aluno tenha uma visão equivocada da
realidade da obra ou do texto. Acrescento ainda que, levando em conta o LD, o TL deve
estar relacionado com a temática da unidade para que a construção da compreensão e da
interpretação ganhe corpo, permitindo que o conhecimento de mundo do aluno seja
ampliado.
A esses quesitos, ressalto ainda os 12 critérios que Mendoza Fillola (2007, p.75)
enumera para a seleção do TL: 1. Motiva os alunos para o interesse de seus conteúdos
(linguísticos, culturais, pragmáticos, temáticos etc.); 2. Reponde a funcionalidade dos
objetivos propostos e da aprendizagem linguístico-comunicativo previstos; 3. Possibilita a
atividade cognitiva relacionada com os objetivos previstos; 4. Permite as inferências e as
transferências de usos observados no discurso literário para sua projeção no marco dos
conteúdos da aprendizagem comunicativa; 5. Apresenta situações comunicativas e atos de
falas habituais na interação social; 6. Oferece exemplos de adequação pragmática e/ou da
normativa no uso do sistema de língua; 7. Mostra claramente exemplos e contextualização
do objeto/conteúdo do aprendizado que amplie a capacidade expressiva do aprendiz; 8.
Apresenta usos atuais da língua e/ou amostras da língua oral; 9. Permite desenvolver:
tarefas de caráter funcional e comunicativo, as habilidades orais e escritas, a observação do
discurso para que o aprendiz realize inferências e se aproprie das peculiaridades de uso e
observações sobre a criatividade literária e no uso espontâneo da linguagem; 10. Não
precisa de notas, glossário ou esclarecimentos sobre as particularidades ou anacronismos
linguísticos; 11. Tem uma extensão e complexidade adequadas à temporalização prevista e
12. A utilização de fragmento de uma obra facilita sua visão de conjunto.
Dito isto, é preciso defender e esclarecer a importância que este tipo de texto traz
para a prática de leitura. Todorov (2010) no seu livro ‘A literatura em perigo’ afirma que
“Somos todos feitos do que os outros seres humanos nos dão: primeiro nossos pais, depois
aqueles que nos cercam; a literatura abre ao infinito essa possibilidade de interação com os
outros e, por isso, nos enriquece infinitamente” (TODOROV, 2010, p. 23, 24). A essa
assertiva, acrescento o posto por Vargas Llosa (2004, p. 380): “Nada ensina melhor que a
literatura, a ver nas diferenças étnicas e culturais, a riqueza do patrimônio humano e a
valorizá-las como uma manifestação da sua múltipla criatividade”. É nesse sentido que
defendo a inserção do TL nas práticas de leitura de aulas de língua espanhola para além da
decodificação, da correção da pronúncia e do uso do texto como pretexto para o ensino de
conteúdo gramatical.
Em “Dicionário amoroso da América Latina”, Vargas Llosa (2006) ainda completa
que a literatura nos irmana com o nosso passado, desenvolve em nós um sentimento de
pertença à coletividade humana através do tempo e do espaço como o mais alto logro da
cultura. Entendendo que a literatura também se materializa nos textos literários, aproximo-
me também da concepção que Cosson (2009, p.17) tem da leitura e da escritura dos textos
literários ao considerá-los como espaço onde “encontramos o senso de nós mesmos e da
comunidade a que pertencemos [...] É mais que um conhecimento a ser reelaborado, ela é a
incorporação do outro em mim sem renúncia da minha própria identidade”.
Em se tratando da nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC), esse
documento reforça a necessidade de se intensificar o convívio do TL com os estudantes de
ensino médio, pois,
[...] a literatura enriquece nossa percepção e nossa visão de mundo. Mediante
arranjos especiais das palavras, ela cria um universo que nos permite aumentar
nossa capacidade de ver e sentir. Nesse sentido, a literatura possibilita uma
ampliação da nossa visão do mundo, ajuda-nos não só a ver mais, mas a colocar
em questão muito do que estamos vendo/ vivenciando. (BRASIL, 2017a, p.
491)
Além desse realce, esse documento ainda reforça o motivo se explorar o gênero
literário10 em aulas de língua diante de outros gêneros não literários:
10Lembrar que o texto se trata da materialização do gênero e que neste artigo não trago a discussão sobre o
gênero como o fiz na tese disponível em: <http://www.uern.br/controledepaginas/defendidas-em-
2020_/arquivos/618209._tese_completa_regiane_s_c_de_paiva_retificada.pdf >. Acesso em 07 de maio de
2021.
Nesse sentido, o desenvolvimento de textos construídos esteticamente – no
âmbito dos mais diferentes gêneros – pode propiciar a exploração de emoções,
sentimentos e ideias, que não encontram lugar em outros gêneros não literários
e que, por isso, deve ser explorado. (BRASIL, 2017a, p. 494)
Afinal, qual o espaço do TL nas seções de leitura dos livros didáticos de espanhol?
a) Na coleção Confluencia
Gráfico 1/Coleção Confluencia: quantitativo de Texto Literário (TL) e Texto não literário (N/TL) nas seções
de leitura por volume.
Na seção destina à habilidade leitora, Lectura, emprega-se um texto para que esta
prática seja desenvolvida, diferente da coleção Confluencia que emprega de um a três textos
por seção de leitura. Das três vezes em que essa habilidade aparece em cada volume da
coleção Cercanía Joven existe a preocupação das autoras em empregar diferentes gêneros
textuais em circulação no cotidiano, respeitando os critérios exigidos pelo Guia do
PNLD/2018 de espanhol. Porém, das nove atividades destinadas à prática de leitura nessa
coleção, três atividades por volume, o TL não foi contemplado em nenhuma delas, como
resumi na tabela abaixo apontando para o volume, a unidade e os capítulos onde a seção de
leitura aparece:
Tabela 1/ Coleção Cercanía joven: presença do TL na seção de leitura
VOLUME Unidade Capítulos que contemplam à Seção de leitura: Textos literários
habilidade leitora
1 2 Lectura Ausência
1 2 3 Lectura Ausência
3 5 Lectura Ausência
1 1 Lectura Ausência
2 2 3 Lectura Ausência
3 5 Lectura Ausência
1 2 Lectura Ausência
3 2 4 Lectura Ausência
3 5 Lectura Ausência
TOTAL DE SEÇÕES DESTINAS À LEITURA: 9
TL SELECIONADOS NAS SEÇÕES DE LEITURA: NENHUM
Fonte: elaboração nossa
Observando os três volumes, o TL não foi contemplado na seção Lee dos três
volumes, apenas na seção Un poquito más - da unidade 1- que se propõe a trabalhar essa
habilidade. Nessa seção, a proposta de leitura contempla a letra da canção Soy loco por ti
América a fim de discutir o tema da unidade: língua espanhola e culturas hispânicas. Nessa
atividade não há a proposta da escuta da canção, mas a apreciação da letra, composta em
versos, enquanto produto artístico híbrido, que atende tanto à esfera artístico-literária e à
musical. Essa letra se constrói dentro de uma composição poética, empregando recursos
literários e projetando seu significado desde perspectivas artístico-culturais. Sobre essa
escolha, destaco alguns aspectos relevantes: se torna significativo e motivador na medida
em que dialoga com a temática da unidade; é autêntico e não sofreu qualquer tipo de
adaptação; tem extensão e complexidade adequada à temporalização prevista; é curto e
possível de se trabalhar em contexto de sala de aula e, finalmente, representa a
idiossincrasia cultural da língua meta e dialoga com os princípios de universalidade e
interculturalidade.
Considerações finais
O homem existe — existere — no tempo. Está
dentro. Está fora. Herda. Incorpora. Modifica.
Porque não está preso a um tempo reduzido a um
hoje permanente que o esmaga, emerge dele.
Banha-se nele. Temporaliza-se.
Paulo Freire.
Gráfico 2/ seções de leitura: Presença dos textos não literários e literários nas coleções de espanhol do
PNLD/2018 do EM.
11Resultado deste estudo no artigo: Crenças dos professores de espanhol sobre o papel do texto literário para
o ensino e aprendizagem da língua. (CABRAL de PAIVA, 2015).
Este resultado também ratifica o que foi apresentado por Cosson (2017) ao afirmar
que no LD o TL se perde entre os demais gêneros selecionados. Para essa discussão,
chamo atenção para o fato de o Guia do PNLD/2018, dirigido à língua espanhola no EM,
não orienta para os critérios de seleção de textos destinados à habilidade leitora, mas avalia
se o manual inclui textos que circulam no mundo social, oriundos de diferentes esferas e
suportes representativos das comunidades que se manifestam na língua estrangeira. Nesse
contexto, faz-se oportuno mencionar que a BNCC (BRASIL, 2017) recomenda à área de
Linguagens e suas tecnologias, na competência dois, que diz respeito à compreensão e
análise das situações de contextos de produção de sentidos nas práticas sociais de
linguagem, para a necessidade de se interpretar textos de diferentes campos12 discursivos
(vida pessoal, artístico-literário, práticas de estudo e pesquisa, jornalístico midiático e de
atuação na vida pública). Como se nota, existe a orientação nesse documento normativo
para que os textos escolhidos também compreendem a esfera artística-literária em práticas
de interpretação de textos.
Espera-se com isso deixar uma provocação aos autores de livros didáticos de
espanhol (a estudantes brasileiros do EM) que compreendam o TL como um dos textos
propícios ao desenvolvimento da habilidade leitora e que não o destinem apenas as seções
de apêndices ou seções alternativas nos livros. Chamo atenção a isso porque as seções
postas como bônus e as que ocupam os apêndices nem sempre são trabalhadas pelo
professor de espanhol em sala de aula porque o tempo de uma aula se torna insuficiente
para trabalhar com todas elas. Além disso, pela experiência que tive com projetos de
pesquisa e extensão, os professores projetam como seções obrigatórias, em seu cronograma
e planos de aula, as que se destinam especialmente ao trabalho com as quatro habilidades.
Por isso deixar essa reflexão aos autores a que estejam atentos à organização de uma seção
de leitura que seja possível ser desenvolvida em uma aula de espanhol do EM e que não
excluam o TL como texto base para esta prática.
Para além do LD, a constatação dessas ocorrências sobre a escassez do TL nas
seções de leitura deve permitir que nos posicionemos enquanto sujeitos autônomos e
políticos. Como professores de língua espanhola do EM, precisamos estar atentos, no
momento de selecionar ou produzir material didático, para a necessidade de valorizarmos
os textos pertencentes à esfera artística-literária em práticas de leitura, ainda mais quando
esta se configura como o único espaço em que podemos levar a literatura de língua
hispânica para nossas aulas. Devemos estar atentos para que não negligenciemos a
Referências
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______. La educación literaria: bases para la formación de la competencia lectoliteraria. Málaga: Aljibe,
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(i)
Resumo biográfico