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Analisam sentenças dentro do discurso que podem ser válidas no PB, porém não no
PE. Além de sentenças interrogativas que podem ser gramaticais para uma e não para outra.
Essas entre outras formas utilizadas no Brasil que não são consideradas gramaticais em
Portugal servem para instigar ainda mais os linguistas a busca da solução do PB como uma
língua diferente do PE.
No último capítulo, Falando no concreto Gramáticas na sala de aula, as autoras
concluem concordando com a fala de Geraldi (2006) em “Pesquisa em Linguagem na
Contemporaneidade” em que ele sugere a radicalização “na defesa de outras manifestações
verbais como tão importantes ou até mais importantes do que aquela que a tradição elevou à
categoria de cânone”. E completam que “é preciso olhar para o português da gente que diz
Os menino tudo saiu e muitas outras gramáticas”. (OLIVEIRA E QUAREZEMIN, 2016, p.
165)
O livro tem uma temática interessante do ponto de vista da situação do ensino de
gramática em nossas escolas, tentando ingressar de maneira mais prática e forma mais atrativa
em classe para que os alunos se interessem pelo estudo da língua e ainda facilite seu
entendimento em outras áreas de estudo. Tem como maior objetivo passar ao leitor uma
mensagem de que podemos fazer diferença dentro da escola e fazer do estudo da língua algo
tão científico como ciências ou matemática.
As autoras utilizam uma forma didática e bastante exemplificada tornando o livro
agradável e de fácil compreensão. Mesmo quem não tem o conhecimento da linguística a
fundo consegue trazer para si os conhecidos transmitidos por elas.