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Análise do poema de

Augusto dos Anjos


Universidade Federal do Agreste de Pernambuco
Licenciatura em Letras
literatura brasileira III

Discentes: Júlio Henrique, Maria das Dores, Renata de Oliveira e Rivaldo Alves
Versos íntimos
• Vês! Ninguém assistiu ao formidável A • Toma um fósforo. Acende teu cigarro! C
Enterro de tua última quimera. B O beijo, amigo, é a véspera do escarro, C
Somente a Ingratidão – esta pantera – B A mão que afaga é a mesma que apedreja. D
Foi tua companheira inseparável! A
Se a alguém causa inda pena a tua chaga, E
Acostuma-te à lama que te espera! B Apedreja essa mão vil que te afaga, E
O Homem, que, nesta terra miserável, A Escarra nessa boca que te beija. D
Mora entre feras, sente inevitável A
Necessidade de também ser fera. B

Disponível em “Eu e outros Poemas”


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Quimera

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Análise
• Visão pessimista da vida, o fim da esperança;
• A dualidade da vida humana remetendo ao
Simbolismo;

• Forma do poema: é um soneto possuindo quatro
estrofes;

• Versos decassílabos com rimas regulares, o que


indica a preocupação formal comum aos estilos
parnasiano e simbolista. Do Parnasianismo, há
também, no poema, a discursividade, o tom
• quase prosaico da linguagem, uma estruturação
sintática precisa, objetiva.

ADICIONAR UM RODAPÉ
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Análise • A força rítmica, musical do poema remete ao
Simbolismo, assim como o uso de letras
maiúsculas nos substantivos comuns
(Ingratidão, Homem).
• Uso de termos escatológicos, científicos;
• Ironia nos versos;
• Desespero cósmico na poesia;

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5
Obrigado!
Disponível em:
https://www.pensador.com/melhores_poemas_de_augu
Telefone
sto_dos_anjos/

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