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Edir
"risco", explorada primeiro como um perigo, um
problema e depois como algo fascinante.
d) A "leitura fluviante, flutual" deve ser preservada através
"um poema
das pedras no ato de escrever, embora elas devam ser
que não se entende afastadas do feijão.
é digno de nota e) O "grão imastigável" no feijão é um elemento tão
a dignidade suprema positivo quanto a pedra na frase; comprovam-no os
de um navio termos "fluviante" e "flutual", que destacam o caráter de
leitura fluente proporcionada pela presença da pedra.
perdendo a rota"
2. (Ufpr) Leia, atentamente, o seguinte poema:
- Paulo Leminski
Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
1. (Uel) Leia o poema abaixo:
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
Catar feijão sempre, e até de olhos vidrados, amar?
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INTERPRETAÇÃO DE POEMAS Prof. Edir
coerência com o texto e com seus conhecimentos de
3. (Enem) Soneto VII literatura.
a) A estrutura oracional do poema, em que o objeto de um
Onde estou? Este sítio desconheço: verbo está representado no sujeito do verbo seguinte,
Quem fez tão diferente aquele prado? remete-nos à dança em que há uma constante troca de
Tudo outra natureza tem tomado; pares. Essa ideia é reforçada pelo título.
E em contemplá-lo tímido esmoreço. b) O ponto final, no terceiro verso, indica a "quebra", o
limite entre o mundo das lembranças, dos sonhos (antes
Uma fonte aqui houve; eu não me esqueço do sinal de pontuação) e o da realidade (depois dele).
De estar a ela um dia reclinado: c) Lili, a única na trama que não amava ninguém, casou-se
Ali em vale um monte está mudado: por interesse, uma vez que o seu par é indicado pelo
Quanto pode dos anos o progresso! sobrenome.
d) As personagens que antes apareciam com suas vidas
Árvores aqui vi tão florescentes, entrelaçadas, ao final dispersam-se, o que conota a ideia
Que faziam perpétua a primavera: de desencontro, tema bastante presente na poética do
Nem troncos vejo agora decadentes. autor.
e) O eu-lírico do poema aparece com o nome de J. Pinto
Eu me engano: a região esta não era; Fernandes, daí o conteúdo do último verso, já que o eu-
Mas que venho a estranhar, se estão presentes lírico é uma entidade externa ao poema.
Meus males, com que tudo degenera!
Gabarito:
COSTA, C. M. Poemas. Disponível em:
www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 7 jul. 2012.
Resposta da questão 1:
[C]
No soneto de Cláudio Manuel da Costa, a contemplação da
paisagem permite ao eu lírico uma reflexão em que Resposta da questão 2:
transparece uma [D]
a) angústia provocada pela sensação de solidão.
b) resignação diante das mudanças do meio ambiente. O poema postula uma condição universal: amar. Nela se
c) dúvida existencial em face do espaço desconhecido. fundem o sujeito, a ação praticada – “Amar a nossa falta
d) intenção de recriar o passado por meio da paisagem. mesma de amor” – e os objetos a que essa ação se dirige –
e) empatia entre os sofrimentos do eu e a agonia da terra. amar as palmas do deserto, o inóspito, o áspero, um vaso
sem flor, um chão de ferro, o peito inerte, a rua vista em
4. (Ufpel 2000) Ao preparar-se para a prova de literatura, sonho, uma ave de rapina...
você deve ter lido o seguinte poema de Carlos Drummond
de Andrade: Resposta da questão 3:
[E]
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