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Direitos
humanos Os principais momentos de elaboração desse discurso, até o
final da primeira metade do século XX, têm a ver com as lutas
universais por liberdades (religiosa, de pensamento, expressão, de
imprensa) junto aos Estados absolutista, liberal e socialista.
Comunicação
como DH II - No século XX , com o marco legal estabelecido sob a égide da
Organização das Nações Unidas (ONU). São os textos normativos da
Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), dos Pactos
Internacionais de Direitos Humanos (1966), e da Declaração e
Programa de Ação de Viena (1993), pertencentes ao Sistema Global9; e
a Convenção Americana de Direitos Humanos – Pacto de San José da
Costa Rica (1969), referente ao Sistema Regional Interamericano10
Compreensão da
No âmbito nacional será analisada a Constituição Federal de
Comunicação 1988, o primeiro documento normativo brasileiro na era da
como DH democratização do país. Artigo V faz referência a temas ligados à
comunicação.
Carta Magna das Liberdades ou Concórdia entre o rei João e os
Barões para a outorga das liberdades da igreja e do reino
inglês), em 1215.
Art. 10. Ninguém deve ser inquietado por suas opiniões, mesmo
religiosas, desde que sua manifestação não perturbe a ordem pública
estabelecida pela lei. Art. 11. A livre comunicação dos pensamentos e
opiniões é um dos direitos mais preciosos do homem; todo cidadão
pode pois falar, escrever, imprimir livremente, respondendo, todavia,
pelo abuso dessa liberdade nos casos determinados pela lei.
(COMPARATO, 2003, p. 155, grifo nosso, tradução do autor)
DECLARAÇÃO DE DIREITOS DA CONSTITUIÇÃO DE 1791
UNIVERSAL DOS fronteiras. (ONU, 1948 apud SÃO PAULO (Estado), 1997, p.
52, grifo nosso) Artigo XXVII – 1. Toda pessoa tem o direito
DIREITOS de participar livremente da vida cultural da comunidade, de
HUMANOS fruir as artes e de participar do progresso científico e de seus
benefícios. (ONU, 1948 apud SÃO PAULO (Estado), 1997, p.
54, grifo nosso)
Sistema Global Artigo 18
Sistema Global – (ONU, 1993 apud SÃO PAULO (Estado), 1997, p. 76, grifo nosso) II. A. 22 . A
Conferência Mundial sobre Direitos Humanos [...] para fazer frente à intolerância e
formas análogas de violência baseadas em posturas religiosas ou crenças, inclusive
práticas de discriminação contra as mulheres e a profanação de locais religiosos,
E PROGRAMA 1997, p.82, grifo nosso) II. C. 67 – Deve-se enfatizar, particularmente, medidas para
estabelecer e fortalecer instituições de direitos humanos, promover uma sociedade civil
DE AÇÃO DE pluralista e proteger grupos vulneráveis [...] Igualmente importante é a assistência a ser
prestada no sentido de consolidar o Estado de Direito, promover a liberdade de expressão
VIENA (1993) e a administração da justiça e a verdadeira e efetiva participação do povo nos processos
decisórios. (ONU, 1993 apud SÃO PAULO (Estado), 1997, p. 92, grifo nosso)
II. D. 78 – A Conferência Mundial sobre Direitos Humanos consideram a educação, o
treinamento e a informação pública na área dos direitos humanos como elementos
essenciais para promover e estabelecer relações estáveis e harmoniosas entre as
comunidades e para fomentar o entendimento mútuo, a tolerância e a paz. (SÃO PAULO
(Estado), 1997, p. 94, grifo nosso)
Hamelink coloca que os documentos internacionais
positivaram três direitos humanos: liberdade de expressão,
acesso à informação e proteção da privacidade
Respectivamente a eles, correspondem três padrões pertinentes
aos desenvolvimentos informacionais: a disseminação, a
consulta e o registro. A ausência do quarto padrão, a
conversação, deixa excluído o direito à comunicação.
Permitir que as pessoas falem livremente nas esquinas ameaça
menos um governo do que permitir que as pessoas se
comuniquem livremente umas com as outras. O direito à
liberdade de comunicação vai ao âmago do processo
democrático, e é muito mais radical do que o direito à liberdade
de expressão! A tentativa de ter um direito de comunicar
adotado pela comunidade internacional deverá, desta forma, ter
uma grande resistência. (HAMELINK, 2005, p. 148)