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UMA INTRODUÇÃO
À ARITMÉTICA
- Guia de Aula -
Março/2008
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Mestrado em Ensino de Matemática
• Combinação
• Matemática como ciência do quantitativo
• Quantitativo Qualitativo
4 – NÚMERO
a) Conceito: Número é uma noção abstrata da igualdade
de dois conjuntos finitos......
b) Representação do número pelo numeral algarismo é a
expressão do número por meio de um símbolo, isto
é, referente ou indicativo
. . de um número, por:
I) Figuras: 5, V, IIIII, .. .
II) Palavras: cinco
c) Tipos de número
• Número cardinal – QuantidadeMoro no apto 603
I) Ficha de inscrição 27
II) Número ordinal – ordem
• Obs. Uso de um pelo outro
5 – NÚMERO NATURAL
BERTRAND A. W. RUSSEL (1872/1970): “O
zero é considerado muitas vezes inteiro mas
não natural”.
d) Números Pentagonais
1 1 3 n 1 3n 1 3n 2 n
1 4 7 10 1 3 n 1 n n
2 2 2
3n 2 n
F5 P5 ; Exemplo: n 3 P5 12
2
13 – O CONJUNTO DOS NÚMEROS NATURAIS
Exemplo: N* 1 2 3 4 5 6 7 ...
Nºs pares 2 4 6 8 10 12 14 ...
Paradoxo: No domínio infinito: “nem sempre o todo é maior que as
partes”.
15 – OPERAÇÕES EM “N” – classificação por “CARAÇA”
(Pág. 16)
16 – SISTEMAS DE NUMERAÇÃO
• Constituição a partir:
– de uma base (nº mínimo de algarismos, não se tomando o
número que define a base);
– da combinação multiplicativa e aditiva dos elementos da
base;
– da definição de uma posição.
• Sistema decimal (decem = 10, no latim)
• Base = 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 , 8, 9
z N* z an .10n an 1 .10n 1 a1 .101 a0 .100
12213
710 1 2 2 1 21 1 2 0 111 2
510 1 0
1 2 0 2 1 2 1012
2
Propriedades:
Ex.: a 360
ou
a 2 3 3 2 . 51
N D 3 1 2 1 1 1 24
Logo, o conjunto dos divisores de 360 é
D 360 1, 2, 4,8,3, 6,12, 24, 9, 18, 36, 72, 5,10, 20, 40,15, 30, 60,120, 45, 90,180, 360
2 2 2
2
4 4
2
2o Método
Passos:I) Calcula-se a área do retângulo;
II) Divide-se o valor da área pelo M.D.C.
M.M.C. de 4 e 6 = 24 (área do retângulo 4 x 6) 2 (M.D.C. de 4 e 6) =
1264PONTO FINALPONTO INICIAL
Ou, usando o diagrama:
6
PONTO FINAL
PONTO INICIAL
4 2
Resto zero
2 2
Então, o MDC de 6 e 4 é 2.
Determinar geometricamente o M.D.C. dos números 85 e 30
85
Resto
30 30 25
Resto
25 5
Resto zero
5 5 5 5 5
Então, o M.D.C. de 85 e 30 é 5
20 – O CONJUNTO DOS INTEIROS RELATIVOS
a) Enfoque metodológico da criação dos conjuntos numéricos a partir de N:
• Expansão dos conjuntos numéricos pela criação de generalizações
através de uma operação mental: “Negação da negação”; segundo
CARAÇA, página 36.
N C Z : relação de inclusão
c) Propriedades: verificação pela interpretação geométrica (Caraça
pág. 21)
I) a b c a c b
A área sombreada do retângulo
de altura 1 mede
h=1
simultaneamente:
b-c
c
b
II) a b c a b c
21 – O NÚMERO RACIONAL: RAZÃO-RELAÇÃO
a) O problema da medida e a construção do campo racional.
A medição de um segmento:
Medida de AB m
Medida de AB n.u m n.u u m
n
CD u unidade é condicionada pela natureza da medida
b) Número racional é definido por:
m z m
n z * n
c) Propriedades
m
I) Um número racional na sua forma irredutível, m e n são primos
n
entre si;
m
II) Para reduzir na sua forma irredutível basta dividir m e n pelo seu
n
MDC;
III) Todo número na sua forma irredutível é da forma:
2n Par 2n 1 Ímpar
ou
2n 1 Ímpar 2n 1 Ímpar
d) Conjunto dos racionais
m
Q / m Z e n Z *
n
e) Identificação dos números racionais
I) Números inteiros;
II) Raízes exatas;
III) Números decimais;
IV) Dízimas periódicas
33 10 33 20 299
p 0 ,33200 10 3 .2 .
100 9 100 9.10 3 900
Generalizando COURANT (P. 80):
p 0, a1a 2 ... a m ,b1 b2 bn b1 b2 bn b1 b2 bn
Donde:
p 0, a1a 2 a m B 10 m 1 10 n 10 2n 10 3n
Série entre parênteses é a soma de números em P.G., com
n 1 B 10 m
razão q 10 , a2 1 S n , então p 0, a1a 2 a m
1 10 1 10 n
22 – PROPRIEDADES IMPORTANTES
a) Densidade – o conjunto dos números racionais é denso
CARAÇA (p. 54), isto é, entre dois racionais existe uma infinidade
de racionais;
Obs: Não é denso o conjunto dos inteiros.
b) Ordenação (Caraça, pág. 38) – a ordenação dos racionais
estabelece-se pela definição de igualdade e desigualdade (maior
que, menor que);
c) Enumerabilidade – o conjunto dos números racionais é
enumerável COURANT (p. 95)
I) Não se podem dispor os números racionais positivos em ordem
de tamanho, como os inteiros, devido a densidade dos racionais.
II) Mas, Georg Cantor (1845 – 1918), desconsiderando a relação de
ordem provou que se podem dispor todos os racionais,
sucessivamente como os inteiros.
III) Enumeração dos racionais é a disposição dos racionais como os
inteiros, através de uma correspondência bijetora dos racionais
com os inteiros, através do dispositivo:
Acompanhando a diagonal, chega-se a seguinte seqüência:
m
AB 0A
n (I)
0 A 0B
0 A
Verifica-se que esta igualdade é incompatível com Pitágoras:
2 2
AB 0 A ou 0 B
2
(II) AB 2 2 0 A 2
(A) (B)
r
(P)
n 1 an 0
Ex.: x2 2 0 x 2
II – Propriedade: nem todo número real é algébrico e nem todo algébrico é
racional.
b) Número transcendente é aquele que transcende o poder dos métodos
algébricos e são irracionais.
Ex. .
. e (neperiano)
2 2
. Exemplo: 2 , 2 ,5 3
c) O número (fi) por CARVALHO (1997 p. 56).
A “razão da secção áurea”, se origina do pentagrama que é a
estrela de 5(cinco) pontas formada ao traçar as diagonais do
pentágono: A
C’ D’ B
E
B’
E’
A’
D C
aa 5
virá: a x
x 2 ax a 2 0 ou x
x ax 2
1 5
A raiz 1,6180339887
2