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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS SOCIAIS –


DTCS
CURSO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA – CAMPUS III/
JUAZEIRO
COMPONENTE CURRICULAR: CLASSIFICAÇÃO E
LEVANTAMENTO E USO DO SOLO.

CHERNOSSOLOS E
GLEISSOLOS
 DOCENTE: RERISON MAGNO BORGES
PIMENTA
 DISCENTES:
 BRUNA DE S. SÁ
 JOCASTA D. RODRIGUES
 LUCAS JULIÉRMENSON
 STÉFANE CRISTINA
 STEFFANY NAYARA
SOLO
“ O solo é um corpo natural, de
constituintes minerais e
orgânicos diferenciados em
horizontes de profundidade
variável que diferem do material
subjacente em morfologia,
propriedades físicas e
constituição, propriedades
químicas e composição e em
características biológicas”.
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JOFFE, J. S. Pedology, (1949).

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PERFIL DO SOLO
 É a seção vertical que se inicia na
superfície do solo até chegar à rocha
mãe.
 Esse perfil pode ser constituído de
diversos horizontes do solo, ou seja,
as diferentes camadas que os
constituem e são formadas pelos
processos pedogenéticos.

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CLASSES DE SOLO
NO BRASIL

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Classes do 1º nível categórico (ordens)

As diversas classes no 1º nível categórico são separadas pela presença ou


ausência de determinados atributos, horizontes diagnósticos ou propriedades
que são passíveis de serem identificadas no campo mostrando diferenças no tipo
e grau de desenvolvimento dos processos que atuaram na formação do solo.

As propriedades a serem utilizadas devem contribuir para:


a) Diferenciá-los dos solos minerais;
b) Indicar seu potencial de modificação quando drenados e/ou cultivados;
c) Prever ou identificar a qualidade do substrato mineral e/ou resíduo mineral;
d) Selecionar características diferenciais que mudem pouco ou mudem muito
lentamente com o uso e manejo, além de permitir a predição do seu
comportamento e do potencial agrícola (diferenciais com grande número de
características acessórias).

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Classes do 2º nível categórico (subordens)

Estas classes são separadas por atributos diagnósticos diferenciais


que:
a) Refletem a atuação de outros processos de formação de solo que
agiram conjuntamente ou afetaram os processos dominantes cujos
atributos diagnósticos já foram utilizados para separar os solos no 1º
nível categórico; ou
b) Envolvem aqueles resultantes da gênese do solo, extremamente
importantes para o desenvolvimento das plantas e/ou para usos não
agrícolas e que têm grande número de propriedades acessórias.

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Um dos solos mais ricos do Brasil, com maior ocorrência
na Bahia CHERNOSSOLOS
Grupamento dos solos com Horizonte “A”
Chernozêmico, seguido por:

Horizonte B textural;

Horizonte cálcico, petrocálcico ou caráter carbonático.

Possuem argila de atividade alta

Alta saturação por bases

Cor predominantemente escura, devido ao alto teor de


M.O SiBCS, 2018

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CHERNOSSOLOS

Adaptado Atlas nacional do Brasil (2000)

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Horizonte A Chernozêmico

Horizonte mineral superficial


 Relativamente espesso
 De cor escura
 Possui alta saturação por bases

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CHERNOSSOLOS
Classes do 2° nível categórico
(subordens)

1- CHERNOSSOLOS RÊNDZICOS:
Solos com horizonte A chernozêmico e:
 Horizonte cálcico, petrocálcico ou caráter
carbonático coincidindo com horizonte A
chernozêmico e/ou com horizonte C,
admitindo-se entre os dois, horizonte Bi
com espessura < 10 cm;
 Contato lítico desde que o horizonte A
chernozêmico contenha 150g kg-1 de solo
ou mais de carbonato de cálcio SiBCS, 2018
equivalente.

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CHERNOSSOLOS

2- CHERNOSSOLOS EBÂNICOS:
 Solos com caráter ebânico na maior
parte dos primeiros 100 cm do
horizonte B (inclusive BA)
 Caráter ebânico: diz respeito a
dominância de cores escuras, quase
pretas, na maior parte do horizonte
diagnóstico subsuperficial com
predominância de cores

SiBCS, 2018
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CHERNOSSOLOS
3- CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS:

 Solos com horizonte B textural abaixo


do horizonte A chernozêmico

SiBCS, 2018

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CHERNOSSOLOS
4- CHERNOSSOLOS HÁPLICOS:

 Outros solos que não se enquadram nas


classes anteriores

SiBCS, 2018

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CHERNOSSOLOS
USO AGRÍCOLA: LIMITAÇÃO:

 Os chernossolos têm seu material de  Devem ser preservados com um


origem rico em: cálcio e magnésio, manejo sustentável, visto que sua área
assim, formando um solo com altos de ocorrência é pequena quando
teores de argila, cálcio, magnésio e comparada ao território brasileiro.
carbonato de cálcio.
 Devido a presença desses minerais e
matéria orgânica que servem de
nutrientes para as plantas, esses solos
são muito férteis e recomendados para
cultivo.

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Solos com expressiva gleização GLEISSOLOS

Hidromorfia expressa por forte gleização, resultante da


intensa redução dos compostos de ferro, em presença
de matéria orgânica

Com ou sem alternância de oxidação, por efeito de


flutuação de lençol freático

Sob condições de excesso de umidade permanente ou


periódica

Muita deficiência ou até mesmo ausência de oxigênio

SiBCS, 2018

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GLEISSOLOS

Adaptado Atlas nacional do Brasil (2000)


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GLEISSOLOS
CONCEITO:

 Solos minerais e hidromórficos


 Apresentam horizonte glei dentro de 50 cm dentro da superfície ou a profundidade
maior que 50 cm a partir da superfície e menor que 150 cm desde que imediatamente
abaixo de horizontes A ou E (com ou sem gleização) ou de horizonte hístico com
espessura insuficiente para definir a classe dos Organossolos;

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GLEISSOLOS
CLASSES DO 2° NÍVEL
CATEGÓRICO: (SUBORDENS)

1- GLEISSOLOS TIOMÓRFICOS
 Solos com materiais sulfídricos em um
ou mais horizontes ou camadas ou
horizonte sulfúrico
 Ambos dentro de 100 cm a partir da
superfície do solo

SiBCS, 2018

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GLEISSOLOS

2- GLEISSOLOS SÁLICOS:

 Solos com caráter sálico (CE maior


ou igual a 7 dS m-1, a 25°c) em um
ou mais horizontes ou camadas
dentro de 100 cm a partir da
superfície (Palmiere; Santos, 1980,
p. 273, perfil GB-45)

SiBCS, 2018
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GLEISSOLOS

3- GLEISSOLOS MELÂNICOS:

 Solos com horizonte H hístico com


menos de 40 cm de espessura;
 Ou, horizonte A húmico,
proeminente ou chernozênico.

SiBCS, 2018
20 12/01/2021 Adicionar um rodapé
GLEISSOLOS
4- GLEISSOLOS HÁPLICOS:

 Outros solos que não se enquadram nas


classes anteriores

SiBCS, 2018

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GLEISSOLOS
USO AGRÍCOLA

O manejo adequado dos Gleissolos requer cuidados LIMITAÇÃO


com a drenagem pelo risco de causar precipitação de
enxofre (formação de jarosita), adoção de correção
de acidez e de teores nocivos de alumínio à maioria Apresenta baixa (distróficos) fertilidade natural,
das plantas e adubação de acordo com a necessidade podendo também apresentar problemas com acidez
da cultura. (pH muito baixo) e teores elevados de alumínio, de
sódio (salinos) e de enxofre (tiomórficos). Com relação
às características físicas, são solos mal ou muito mal
As restrições ao uso agrícola estão relacionadas à drenados, em condições naturais.
toxidez a maioria das plantas causadas  por teores
elevados de alumínio, sódio e de enxofre.

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REFERÊNCIAS
SANTOS, M. J. Z. H. G. DOS. Chernossolos. Disponível em:
<https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/solos_tropicais/arvore/CONTAG0
1_19_2212200611543.html>. Acesso em: 6 out. 2021.


Sistema Brasileiro de Classificação de Solos / Humberto Gonçalves dos Santos …
[et al.]. – 5. ed., rev. e ampl. − Brasília, DF : Embrapa, 2018.

Pedologia Professor Anderson Martins de Souza Braz. [s.l: s.n.]. Disponível em:
<https://aedmoodle.ufpa.br/pluginfile.php/357886/mod_resource/content/2/Pedol
ogia%20UFPA.pdf>. Acesso em: 6 out. 2021.

ZARONI, H. G. DOS S. M. J. Gleissolos. Disponível em:


<https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/solos_tropicais/arvore/CONTAG0
1_10_2212200611540.html>. Acesso em: 6 out. 2021.

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DÚVIDAS?

OBRIGADA PELA ATENÇÃO!!

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