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Universidade Católica de Angola

Faculdade de Engenharia
Licenciatura em Engenharia de
Telecomunicações

Automação
Msc.Muanza Ngombo
Apresentação Geral da Cadeira

MCCDMDMDDKDKNXN

MSC.Muanza Ngombo
Automação 2
Enquadramento
Objectivos:
MCCDMDMDDKDKNXN
Abordar conceitos básicos e avançados dos sistemas de controle;
Fazer uma revisão da transformada de Laplace e enquadra-la na
análise de sistemas de controle;
Analisar circuitos elétricos e automotivos;
Analisar as funções de transferência geradas pelos circuitos;
Projetar sistemas para controle de operações .

MSC.Muanza Ngombo
Automação 3
Programa curricular da cadeira
Cap. 1 – Introdução aos Sistemas de Controle
MCCDMDMDDKDKNXN
1.1 – Introdução
1.2 – Historial dos Sistemas de controle
1.3 – Características de Resposta e Configurações de Sistema
1.4 – Objetivos de Análise e de Projeto
1.5 – Procedimento de Projeto
Cap. 2 – Modelagem no domínio de Frequência
2.1 – Introdução
2.2 – Revisão sobre Transformada de LaPlace
2.3 – Função de Transferência

MSC.Muanza Ngombo
Automação 4
Programa curricular da cadeira
2.4 – Função de Transferência de Circuitos Eléctricos
MCCDMDMDDKDKNXN
2.5 – Função de Transferência de Sistemas Mecânicos Translacionais
2.6 – Função de Transferência de Sistemas Mecânicos Rotacionais
2.7 – Função de Transferência de Sistemas com Engrenagens
2.8 – Função de Transferência de Sistemas Eletromecânicos
Cap. 3 – Projecto de automação
3.1 – Introdução ao Arduino e Proteus.
3.2 – Componentes eletrônicos.
3.3 – Lógica de programação para Arduino.
3.4 – Implementação com Arduino.

MSC.Muanza Ngombo
Automação 5
Bibliografia Recomendada
[1] NISE, Norman. Engenharia de Sistemas de Controlo. 6ª edição,
MCCDMDMDDKDKNXN
editora Desconhecida, 2011;
[2] DORF, Richard & BISHOP, Robert. Sistemas de controle Modernos.
8ª edição, Rio de Janeiro, editora LTC (Livros Técnicos e Científicos
Editora, SA), 2001.

MSC.Muanza Ngombo
Automação 6
Universidade Católica de Angola
Faculdade de Engenharia
Licenciatura em Engenharia de
Telecomunicações
Automação

Cap. 1
Introdução aos Sistemas de
Controle
Msc.Muanza Ngombo
Programa curricular da cadeira
Cap. 1 – Introdução aos Sistemas de Controle
MCCDMDMDDKDKNXN
1.1 – Introdução
1.2 – Historial dos Sistemas de controle
1.3 – Características de Resposta e Configurações de
Sistema
1.4 – Objetivos de Análise e de Projeto
1.5 – Procedimento de Projeto

MSC.Muanza Ngombo
Automação 8
Introdução
Atualmente existe uma necessidade de aumentarmos a precisão das
MCCDMDMDDKDKNXN
tarefas , com isso foram criados sistemas que fizessem essas tarefas , ações
ou operações de forma mais rápida e eficaz.
Os dispositivos que o compõe podem ser elétricos, mecânicos, ópticos e até
seres humanos.
Ex.: Um operador e um registro hidráulico compõe um sistema de controle
de nível de uma caixa d/água, se este tiver orientação (entrada) e uma régua
de medição de nível (sensor).
As grandezas físicas controladas são várias, mas as mais comuns são
temperatura, pressão, vazão, nível de líquidos ou sólidos, velocidade,
frequência, posição linear ou angular, tensão, corrente e luminosidade.
A entrada do sistema pode ser o ajuste feito nos botões no painel do
controlador, nos SC Analógicos, ou através de um programa, nos SC Digitais
com microprocessador.
Ex.: No CLP, controlador lógico programável, é feito um programa em
linguagem de máquina que define a operação do SC, o CLP se adapta a
inúmeras aplicações, conforme a programação.

MSC.Muanza Ngombo
Automação 9
Introdução
O que é Controle ?
Tornado X Avião

Em ambos os fenômenos, grandes massas são transportadas através


do ar com uma energia gigantesca, seguindo as mesmas leis da
dinâmica dos fluidos e da termodinâmica !
Qual é a diferença fundamental entre eles?

MSC.Muanza Ngombo
Automação 10
Introdução
O que é Controle ?
Tornado X Avião

Em ambos os fenômenos, grandes massas são transportadas através


do ar com uma energia gigantesca, seguindo as mesmas leis da
dinâmica dos fluidos e da termodinâmica !
Qual é a diferença fundamental entre eles? Controle!!!

MSC.Muanza Ngombo
Automação 11
Introdução
O que é Controle ?
Controlar um sistema físico é fazer com que uma ou mais variáveis do
sistema assumam um valor desejado, ou sigam uma trajetória de
referência.

MSC.Muanza Ngombo
Automação 12
Introdução
Sistema de controle ?
Um sistema de controle consiste em subsistemas e processos (ou
plantas) reunidos com o propósito de controlar as saídas dos
processos .

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Automação 13
Introdução
Composição de um Sistema de controle
Processo é o sistema físico que se deseja controlar.
Exemplos:
O lançamento de um foguete ou míssil
Uma plataforma de petróleo em alto mar
Um processo industrial
Um fluido em uma tubulação
O voo de uma aeronave
A órbita de um satélite
O posicionamento de uma antena parabólica

MSC.Muanza Ngombo
Automação 14
Introdução
Composição de um Sistema de controle
Variável Controlada (ou Saída) é a variável do processo físico que deverá
ser forçada a um valor fixo ou a seguir uma trajetória de referência.
Exemplos:
A trajetória de um foguete ou míssil
A posição de uma plataforma de petróleo em alto mar
A temperatura em um processo industrial
A pressão de um fluido em uma tubulação
O ângulo de mergulho de uma aeronave
A altitude de um satélite
O alinhamento entre uma antena parabólica e um satélite

MSC.Muanza Ngombo
Automação 15
Introdução
Composição de um Sistema de controle
Variável Manipulada (ou Entrada) é a variável através da qual o
sistema de controle atua sobre a planta visando forçar a variável
controlada a seguir o sinal de referência.
Exemplos:
A direção em que os gases são ejetados do foguete.
Pressão dos propulsores e ângulo do leme da plataforma
A pressão do vapor quente em um processo industrial
Ângulo de abertura da válvula de escape da tubulação
Os angulos de abertura dos flaps e ailerons da aeronave
A tensão na armadura do motor que gira a antenna.

MSC.Muanza Ngombo
Automação 16
Introdução
Composição de um Sistema de controle
Atuador é o dispositivo que recebe um sinal de controle (geralmente
uma tensão ou corrente elétrica) e atua fisicamente no processo,
modificando sua entrada (variável manipulada).

Exemplos:
Propulsores, lemes, ailerons, motores DC, válvulas, bombas, etc.

MSC.Muanza Ngombo
Automação 17
Introdução
Composição de um Sistema de controle
Controlador (ou Compensador) é o dispositivo que recebe o sinal de
referência a ser seguido e emite o sinal de controle para o atuador,
com o objetivo de forçar que a saída do processo siga o sinal de
referência recebido.
Obs: pode ser analógico (implementado com amplificadores
operacionais) ou digital (microprocessador + conversores A/D e D/A +
algoritmo de controle):

MSC.Muanza Ngombo
Automação 18
Introdução
Composição de um Sistema de controle
Planta é o conjunto Atuador + Processo.
Obs: do ponto de vista do projeto do controlador, a dinâmica do
atuador é mesclada à dinâmica do processo, formando 1 único
sistema a ser controlado, chamado de “planta”.

MSC.Muanza Ngombo
Automação 19
Introdução
Composição de um Sistema de controle
Realimentação é uma técnica que consiste em medir a variável de
saída através de um Sensor e reinjetar esta informação na entrada do
Controlador.
Um sistema de controle com realimentação é dito ser um sistema de
controle em malha fechada.

MSC.Muanza Ngombo
Automação 20
Introdução
Composição de um Sistema de controle
Sensor é um dispositivo que tem por objetivo medir uma grandeza
física do processo (pressão, temperatura, umidade, salinidade,
deslocamento, velocidade, aceleração, massa, ângulo, velocidade
angular, etc.), convertendo o valor medido em um sinal elétrico de
tensão ou de corrente.

MSC.Muanza Ngombo
Automação 21
Introdução
Composição de um Sistema de controle
Em um sistema de controle em malha fechada, o controlador baseia
no erro de rastreamento, ou seja na diferença entre o valor desejado
para a saída (referência) e o valor medido pelo Sensor (supostamente o
valor real, a menos das imperfeições e da dinâmica do Sensor).

MSC.Muanza Ngombo
Automação 22
Introdução
Composição de um
Sistema de controle
Perturbação (ou Distúrbio) é
todo tipo de interferência
externa inevitável que afeta a
variável que se deseja controlar.
Exemplos:
Rajadas de vento e
turbulência em um sistema de
piloto automático de aeronave.
Alguém abrindo a tampa de
um freezer cuja temperatura
está sendo controlada.

MSC.Muanza Ngombo
Automação 23
Introdução
Composição de um Sistema de controle
Enquadrando os sistemas no dia a dia

MSC.Muanza Ngombo
Automação 24
Introdução
Composição de um Sistema de controle
Enquadrando os sistemas no dia a dia

MSC.Muanza Ngombo
Automação 25
Introdução
Composição de um Sistema de controle
Enquadrando os sistemas no dia a dia

MSC.Muanza Ngombo
Automação 26
Introdução
Composição de um Sistema de controle
Enquadrando os sistemas no dia a dia

MSC.Muanza Ngombo
Automação 27
Introdução
Composição de um Sistema de controle
Enquadrando os sistemas no dia a dia

MSC.Muanza Ngombo
Automação 28
Introdução
Composição de um Sistema de controle
Enquadrando os sistemas no dia a dia

MSC.Muanza Ngombo
Automação 29
Introdução
Composição de um Sistema de controle
Enquadrando os sistemas no dia a dia

MSC.Muanza Ngombo
Automação 30
Introdução
Atividade 1:
Crie o diagrama em bloco do sistema de controle do ângulo de azimute
de uma Antena Direcional , com base a figura da apresentação
anterior

MSC.Muanza Ngombo
Automação 31
Introdução
Resolução !!!

MSC.Muanza Ngombo
Automação 32
Introdução
Resolução !!!

MSC.Muanza Ngombo
Automação 33
Introdução
Razões para se utilizar Sistemas de Controle
Amplificação de potência: Elevador hidráulico em postos de
combustíveis.
Controle remoto: Robôs úteis em localidades remotas ou perigosas.
Facilidade de uso da forma de entrada: Sistemas de controle de
temperatura.
Compensação de perturbações: Retificação de Erros Forçados

MSC.Muanza Ngombo
Automação 34
Programa curricular da cadeira
Cap. 1 – Introdução aos Sistemas de Controle
MCCDMDMDDKDKNXN
1.1 – Introdução
1.2 – Historial dos Sistemas de controle
1.3 – Características de Resposta e Configurações de
Sistema
1.4 – Objetivos de Análise e de Projeto
1.5 – Procedimento de Projeto

MSC.Muanza Ngombo
Automação 35
Historial dos Sistemas de controle
Controle de nível de líquidos: 300 a.C. – relógio de água, lampião a
óleo.
Controle de pressão de vapor e temperatura: século XVII – válvula
de segurança, controle de temperatura para chocar ovos.
Controle de velocidade: século XVIII – moinho de vento, máquinas a
vapor.
Estabilidade, estabilização, condução: século XIX – controle de
embarcações.
Desenvolvimentos no século XX: projeto no domínio da freqüência
(Bode, Nyquist).
Aplicações contemporâneas: meios de transporte, plantas
industriais, ônibus espaciais, entretenimento, etc. Importância dos
computadores.

MSC.Muanza Ngombo
Automação 36
Historial dos Sistemas de controle
Primeiros sistemas de controle em Malha Fechada

MSC.Muanza Ngombo
Automação 37
Historial dos Sistemas de controle
Primeiros sistemas de controle em Malha Fechada

MSC.Muanza Ngombo
Automação 38
Historial dos Sistemas de controle
Primeiros sistemas de controle em Malha Fechada

MSC.Muanza Ngombo
Automação 39
Historial dos Sistemas de controle
Primeiros sistemas de controle em Malha Fechada

MSC.Muanza Ngombo
Automação 40
Historial dos Sistemas de controle
Sistemas de Controle Modernos
Controlador implementado com eletrônica
Inicialmente analógico (válvulas, transistores, amplif. operacionais)
Atualmente digital (microprocessador rodando algoritmo de controle)
Múltiplas Malhas de Realimentação
Múltiplas variáveis para controlar (portanto múltiplos sensores) e/ou
Múltiplas variáveis de entrada para atuar (múltiplos atuadores).
Controle Multivariável
Múltiplas entradas (múltiplos sensores) e/ou multiplas saídas
(múltiplos

MSC.Muanza Ngombo
Automação 41
Historial dos Sistemas de controle
Sistemas de Controle Modernos
Controlador implementado com eletrônica

MSC.Muanza Ngombo
Automação 42
Historial dos Sistemas de controle
Sistemas de Controle Modernos
Múltiplas Malhas de Realimentação

Sistema de
controle de
rastreamento
de alvos para
misseis

MSC.Muanza Ngombo
Automação 43
Historial dos Sistemas de controle
Sistemas de Controle Modernos
Controle Multivariável

MSC.Muanza Ngombo
Automação 44
Historial dos Sistemas de controle
Sistemas de Controle Modernos
Controle Multivariável

MSC.Muanza Ngombo
Automação 45
Historial dos Sistemas de controle
Aplicações em Engenharia

MSC.Muanza Ngombo
Automação 46
Historial dos Sistemas de controle
Aplicações em Engenharia

MSC.Muanza Ngombo
Automação 47
Historial dos Sistemas de controle
Aplicações em Engenharia

MSC.Muanza Ngombo
Automação 48
Historial dos Sistemas de controle
Aplicações em outras áreas

MSC.Muanza Ngombo
Automação 49
Historial dos Sistemas de controle
Aplicações em outras áreas

MSC.Muanza Ngombo
Automação 50
Historial dos Sistemas de controle
Aplicações em outras áreas

MSC.Muanza Ngombo
Automação 51
Historial dos Sistemas de controle
Aplicações em outras áreas

MSC.Muanza Ngombo
Automação 52
Historial dos Sistemas de controle
Aplicações em outras áreas

MSC.Muanza Ngombo
Automação 53
Programa curricular da cadeira
Cap. 1 – Introdução aos Sistemas de Controle
MCCDMDMDDKDKNXN
1.1 – Introdução
1.2 – Historial dos Sistemas de controle
1.3 – Características de Resposta e Configurações de
Sistema
1.4 – Objetivos de Análise e de Projeto
1.5 – Procedimento de Projeto

MSC.Muanza Ngombo
Automação 54
Características de Resposta e Configurações de
Sistema
Um Sistema de controle fornece uma saída ou resposta para uma
dada entrada ou estímulo.
Ex: Botão do quarto andar de um elevador é pressionado do térreo
(rés-do-chão). Elevador deve subir com uma velocidade e uma precisão
de nivelamento projetados para o conforto do passageiro.

MSC.Muanza Ngombo
Automação 55
Características de Resposta e Configurações de
Sistema
Dois tipos de Sistemas de Controle:
Sistema de malha aberta: Subsistema chamado transdutor de
entrada, que converte a forma de entrada, na que é usada pelo
controlador.

Sistema de malha fechada: Aquele que compensa perturbações


medindo a resposta da saída, retornando esta medição através de um
canal de retroação e comparando esta resposta com entrada na junção
de adição.

MSC.Muanza Ngombo
Automação 56
Características de Resposta e Configurações de
Sistema
Dois tipos de Sistemas de Controle:

MSC.Muanza Ngombo
Automação 57
Características de Resposta e Configurações de
Sistema
Exemplo de Controle em Malha Aberta: Máquina de lavar

Uma máquina de lavar roupas segue uma programação fixa pré-


configurada.
Não há nenhum sensor medindo o quão limpas estão as roupas.

MSC.Muanza Ngombo
Automação 58
Características de Resposta e Configurações de
Sistema
Vantagens do Controle em Malha Aberta:
Simples construção e fácil manutenção, visto que não há sensores e todos
os sinais de controle seguem uma temporização fixa pré-configurada.
Não há problemas com estabilidade, exceto quando o processo já é
naturalmente instável (exemplo: fissão nuclear).
É uma solução conveniente quando é difícil (ou muito caro) se construir
um sensor (exemplo: um sensor que verifique e indique que todas as roupas
estão limpas seria bem difícil de ser construído).
Desvantagens:
Alta sensibilidade a perturbações: pequenas perturbação no processo
podem ocasionar valores diferentes dos desejados na saída do processo.
Alta sensibilidade a variação paramétrica: pequenas variações nos
parâmetros do processo, atuadores ou sensores também podem ocasionar
valores diferentes dos desejados na saída do processo, necessidade de
calibração frequente

MSC.Muanza Ngombo
Automação 59
Características de Resposta e Configurações de
Sistema
Exemplo de Controle em Malha Fechada: Sistema de Controle de
Velocidade de Cruzeiro em Automóvel

MSC.Muanza Ngombo
Automação 60
Características de Resposta e Configurações de
Sistema
Vantagens da malha fechada:
maior precisão;
rejeição do efeito de perturbações externas;
melhora do desempenho dinâmica do sistema(resposta mais rápida,
amortecimento de oscilações, etc).
menor sensibilidade a variações paramétricas no processo, nos
sensores e nos atuadores (sistema mais robusto).
Desvantagens:
maior custo;
manutenção mais complexa (mais componentes para dar problema);
risco de instabilidade.

MSC.Muanza Ngombo
Automação 61
Características de Resposta e Configurações de
Sistema
Malha Aberta X Malha Fechada

MSC.Muanza Ngombo
Automação 62
Características de Resposta e Configurações de
Sistema
Malha Aberta X Malha Fechada

MSC.Muanza Ngombo
Automação 63
Características de Resposta e Configurações de
Sistema
Malha Aberta X Malha Fechada

MSC.Muanza Ngombo
Automação 64
Características de Resposta e Configurações de
Sistema
Controle Manual X Automático

Controle manual : Homem + máquina


Ex: Dirigir um automóvel

Controle manual : Apenas máquina


Ex: Piloto automático

MSC.Muanza Ngombo
Automação 65
Características de Resposta e Configurações de
Sistema
Controle Manual X Automático

MSC.Muanza Ngombo
Automação 66
Características de Resposta e Configurações de
Sistema
Controle Manual X Automático

MSC.Muanza Ngombo
Automação 67
Programa curricular da cadeira
Cap. 1 – Introdução aos Sistemas de Controle
MCCDMDMDDKDKNXN
1.1 – Introdução
1.2 – Historial dos Sistemas de controle
1.3 – Características de Resposta e Configurações de
Sistema
1.4 – Objetivos de Análise e de Projeto
1.5 – Procedimento de Projeto

MSC.Muanza Ngombo
Automação 68
Objetivos de Analise e de Projeto
Objetivos de análise e de projeto de sistemas:

Produzir resposta transitória desejada;

Reduzir erro de estado estacionário;

Garantir estabilidade;

Minimizar Custo;

Minimizar sensibilidade de desempenho a mudanças nos


parâmetros.

MSC.Muanza Ngombo
Automação 69
Objetivos de Analise e de Projeto

Resposta transitória
Ex: Elevador; Em um computador contribui para o tempo necessário
para leitura ou gravação no disco rígido (HD).

MSC.Muanza Ngombo
Automação 70
Objetivos de Analise e de Projeto

Resposta de estado Estacionário


Resposta que permanece depois que a componente transitória se
reduz a zero.

MSC.Muanza Ngombo
Automação 71
Objetivos de Analise e de Projeto

MSC.Muanza Ngombo
Automação 72
Objetivos de Analise e de Projeto

Outras considerações
Seleção de hardware: dimensionamento do motor para atender os requisitos
de potência e escolha de sensores de acordo com precisão necessária.

Custos: se o projeto for usado para fazer muitas unidades, pequeno


acréscimo no custo unitário pode se traduzir em muito mais dólares para
sua empresa propor num contrato de licitação.

Robustez: desempenho deve variar pouco com mudança nos parâmetros.

MSC.Muanza Ngombo
Automação 73
Programa curricular da cadeira
Cap. 1 – Introdução aos Sistemas de Controle
MCCDMDMDDKDKNXN
1.1 – Introdução
1.2 – Historial dos Sistemas de controle
1.3 – Características de Resposta e Configurações de
Sistema
1.4 – Objetivos de Análise e de Projeto
1.5 – Procedimento de Projeto

MSC.Muanza Ngombo
Automação 74
Procedimento de Projeto
Sequência ordenada para (concepção) o projecto de Sistemas de
Controle (com realimentação)

Passo 1: Transformar requisitos em um sistema físico;

Passo 2: Desenhar um diagrama de blocos funcional;

Passo 3: Criar um diagrama esquemático;

Passo 4: Desenvolver um Modelo Matemático (Diagrama de blocos);

Passo 5: Reduzir o diagrama de blocos;

Passo 6: Analisar e projetar.

MSC.Muanza Ngombo
Automação 75
Universidade Católica de Angola
Faculdade de Engenharia
Licenciatura em Engenharia de
Telecomunicações
Automação

Cap. 2 – Modelagem
no domínio de
Frequência
Msc.Muanza Ngombo
Programa curricular da cadeira
Cap. 2 – Modelagem no domínio de Frequência
MCCDMDMDDKDKNXN
2.1 – Introdução
2.2 – Revisão sobre Transformada de LaPlace
2.3 – Função de Transferência
2.4 – Função de Transferência de Circuitos Eléctricos
2.5 – Função de Transferência de Sistemas Mecânicos Translacionais
2.6 – Função de Transferência de Sistemas Mecânicos Rotacionais
2.7 – Função de Transferência de Sistemas com Engrenagens
2.8 – Função de Transferência de Sistemas Eletromecânicos

MSC.Muanza Ngombo
Automação 77
Introdução
Função Transferência

É uma função que relaciona algebricamente a saída de um dado


sistema à sua entrada.

MSC.Muanza Ngombo
Automação 78
Programa curricular da cadeira
Cap. 2 – Modelagem no domínio de Frequência
MCCDMDMDDKDKNXN
2.1 – Introdução
2.2 – Revisão sobre Transformada de LaPlace
2.3 – Função de Transferência
2.4 – Função de Transferência de Circuitos Eléctricos
2.5 – Função de Transferência de Sistemas Mecânicos Translacionais
2.6 – Função de Transferência de Sistemas Mecânicos Rotacionais
2.7 – Função de Transferência de Sistemas com Engrenagens
2.8 – Função de Transferência de Sistemas Eletromecânicos

MSC.Muanza Ngombo
Automação 79
Revisão sobre Transformada de Laplace
A transformada de Laplace é definida como:

em que: s = σ + jω é uma variável complexa.

O limite inferior da integral significa que, mesmo que f(t) seja


descontínua em t=0, pode-se começar a integração antes da referido
limite, desde que a integral convirja.

MSC.Muanza Ngombo
Automação 80
Revisão sobre Transformada de Laplace
A transformada inversa de Laplace é é dada por:

onde u(t) = 1, p/ t > 0 ou u(t) = 0, p/ t < 0. (função degrau unitário)

MSC.Muanza Ngombo
Automação 81
Revisão sobre Transformada de Laplace
Algumas funções representativas:

MSC.Muanza Ngombo
Automação 82
Revisão sobre Transformada de Laplace
Exemplo :Obter a transformada de Laplace de

Solução: como a função f(t) não contém impulsos, pode-se substituir o


limite inferior por 0, então:

MSC.Muanza Ngombo
Automação 83
Revisão sobre Transformada de Laplace
Teoremas da Transformada de Laplace
Teorema da linearidade

Teorema do deslocamento de frequência

MSC.Muanza Ngombo
Automação 84
Revisão sobre Transformada de Laplace
Teoremas da Transformada de Laplace
Teorema do deslocamento no tempo

Teorema do fator de escala

MSC.Muanza Ngombo
Automação 85
Revisão sobre Transformada de Laplace
Teoremas da Transformada de Laplace
Teorema da derivação

Teorema da integração

MSC.Muanza Ngombo
Automação 86
Revisão sobre Transformada de Laplace
Teoremas da Transformada de Laplace
Teorema do valor final

Teorema do valor inicial

MSC.Muanza Ngombo
Automação 87
Revisão sobre Transformada de Laplace
Exemplo : Obter a transformada inversa de Laplace de

Solução: utilizando o teorema do deslocamento da frequência:

e que:

Pode-se concluir que a transformada de :

É:

MSC.Muanza Ngombo
Automação 88
Revisão sobre Transformada de Laplace
Expansão em Frações Parciais

Para obter a transformada inversa de Laplace de funções mais


complicadas, pode-se convertê-la em uma soma de termos simples,
cujas transformadas são conhecidas.

Se F(s) = N(s)/D(s), onde a ordem de N(s) é inferior a ordem de D(s),


então é possível fazer um expansão em frações parciais.

MSC.Muanza Ngombo
Automação 89
Revisão sobre Transformada de Laplace
Expansão em Frações Parciais
Se N(s) possuir ordem superior a ordem de D(s), deve-se dividir N(s)
por D(s), sucessivamente, até que o resto tenha um numerador, com
ordem inferior ao denominador.

MSC.Muanza Ngombo
Automação 90
Revisão sobre Transformada de LaPlace
Expansão em Frações Parciais
Por exemplo, se:

Efetua-se a divisão de N(s) por D(s), o que resulta em:

Aplicando-se a tabela de transformada inversa de Laplace:

O termo restante pode agora ser expandido em frações parciais com será
apresentado a seguir.

MSC.Muanza Ngombo
Automação 91
Revisão sobre Transformada de Laplace
Expansão em Frações Parciais
Caso 1: Raízes reais e distintas

Considere:

A função F(s) em frações parciais como:

onde k1 e k2 são denominados de resíduos da expansão.

Para obter k1, multiplica-se F(s) por (s+1), ou seja:

MSC.Muanza Ngombo
Automação 92
Revisão sobre Transformada de Laplace
Expansão em Frações Parciais
Caso 1: Raízes reais e distintas

Agora, fazendo s = -1,

Analogamente para k2,

Substituindo k1 e k2 em F(s) e aplicando a Tabela da transformada de


Laplace, obtém-se que:

MSC.Muanza Ngombo
Automação 93
Revisão sobre Transformada de Laplace
Expansão em Frações Parciais
Caso 1: Raízes reais e distintas

Generalizando,

Se a ordem de N(s) for inferior à ordem de D(s).

MSC.Muanza Ngombo
Automação 94
Revisão sobre Transformada de Laplace
Expansão em Frações Parciais
Caso 1: Raízes reais e distintas

Para calcular cada um dos resíduos, faz-se:

MSC.Muanza Ngombo
Automação 95
Revisão sobre Transformada de Laplace
Expansão em Frações Parciais
Caso 1: Raízes reais e distintas

Fazendo s = -pm, o termo km pode ser determinado como:

MSC.Muanza Ngombo
Automação 96
Revisão sobre Transformada de Laplace
Exemplo:

Dada a seguinte equação diferencial, obter a solução y(t) utilizando Laplace.


Admita condições iniciais nulas.

MSC.Muanza Ngombo
Automação 97
Revisão sobre Transformada de Laplace
Solução: aplicando Laplace, obtém-se,

Consequentemente:

onde,

portanto,

MSC.Muanza Ngombo
Automação 98
Revisão sobre Transformada de Laplace
Expansão em Frações Parciais
Caso 2: Raízes reais e repetidas

Seja :

A expansão da função F(s) em frações parciais é

Na expressão acima, k1 = 2 pode ser obtido da forma convencional. K2 pode


ser obtido como segue:

MSC.Muanza Ngombo
Automação 99
Revisão sobre Transformada de Laplace
Expansão em Frações Parciais
Caso 2: Raízes reais e repetidas

O que resulta em:

fazendo s = -2, obtém-se k2 = -2. Para obter k3, deriva-se a expressão acima
em relação a s,

atribuindo s = -2; k3 = -2. Desta forma:

Genericamente:

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Automação 100
Revisão sobre Transformada de Laplace
Expansão em Frações Parciais
Caso 2: Raízes reais e repetidas

Ou seja:

Para determinar k1 a kr, determina-se F1(s) dada por:

k1 pode ser determinado, fazendo s = -p1. k2 a kr é obtido por:

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Automação 101
Revisão sobre Transformada de Laplace
Expansão em Frações Parciais
Caso 2: Raízes reais e repetidas

k1 pode ser determinado, fazendo s = -p1. k2 a kr é obtido por:

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Automação 102
Revisão sobre Transformada de Laplace
Expansão em Frações Parciais
Caso 3: Raízes complexas ou imaginárias

Seja:

Esta função pode ser expandida como:

k1 é obtido pelo método habitual, ou seja; k1 = 3/5. Para obter k2 e k3, faz-
se:

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Automação 103
Revisão sobre Transformada de Laplace
Expansão em Frações Parciais
Caso 3: Raízes complexas ou imaginárias

Substituindo k1 = 3/5 e simplificando as frações, obtém-se:

Desta forma; k2 = -3/5 e k3 = -6/5. Assim,

Por Tabela, obtém-se que:

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Automação 104
Revisão sobre Transformada de Laplace
Expansão em Frações Parciais
Caso 3: Raízes complexas ou imaginárias

Reescrevendo F(s) como:

Comparando com a expressão anterior, obtém-se que:

Utilizando-se identidades trigonométricas,

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Automação 105
Revisão sobre Transformada de Laplace
Expansão em Frações Parciais
Caso 3: Raízes complexas ou imaginárias

Fazendo:

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Automação 106
Revisão sobre Transformada de Laplace
Expansão em Frações Parciais
Caso 3: Raízes complexas ou imaginárias

Fazendo:

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Automação 107
Revisão sobre Transformada de Laplace
Expansão em Frações Parciais
Caso 3: Raízes complexas ou imaginárias

Generalizando:

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Automação 108
Programa curricular da cadeira
Cap. 2 – Modelagem no domínio de Frequência
MCCDMDMDDKDKNXN
2.1 – Introdução
2.2 – Revisão sobre Transformada de Laplace
2.3 – Função de Transferência
2.4 – Função de Transferência de Circuitos Eléctricos
2.5 – Função de Transferência de Sistemas Mecânicos Translacionais
2.6 – Função de Transferência de Sistemas Mecânicos Rotacionais
2.7 – Função de Transferência de Sistemas com Engrenagens
2.8 – Função de Transferência de Sistemas Eletromecânicos

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Automação 109
Função de Transferência
Considere a representação de sistema mostrada a seguir:

A forma geral da Eq. diferencial de ordem n linear e invariante no tempo,

onde c(t) é a saída e r(t) é a entrada. Por Laplace,

Admitindo-se, condições iniciais nulas:

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Automação 110
Função de Transferência
Escrevendo a saída C(s) em função de R(s), obtém-se:

A relação de polinômios acima G(s), denomina-se de Função de Transferência


e o seu cálculo é feito com condições iniciais nulas.

Exemplo :Obter a função de transferência representada por

Solução:

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Automação 111
Função de Transferência
Resposta do Sistema a partir da Função de Transferência

Exemplo :Obter a resposta de c(t), a uma entrada r(t) = u(t) de

Solução: Aplicando Laplace,

Expandindo em frações parciais, obtém-se

Finalmente, aplicando a transformada inversa de Laplace,

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Automação 112
Programa curricular da cadeira
Cap. 2 – Modelagem no domínio de Frequência
MCCDMDMDDKDKNXN
2.1 – Introdução
2.2 – Revisão sobre Transformada de Laplace
2.3 – Função de Transferência
2.4 – Função de Transferência de Circuitos Eléctricos
2.5 – Função de Transferência de Sistemas Mecânicos Translacionais
2.6 – Função de Transferência de Sistemas Mecânicos Rotacionais
2.7 – Função de Transferência de Sistemas com Engrenagens
2.8 – Função de Transferência de Sistemas Eletromecânicos

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Automação 113
Função de Transferência Circuitos Elétricos
Relações tensão-corrente, tensão-carga e impedâncias

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Automação 114
Função de Transferência Circuitos Elétricos
Problema: Método das Malhas

Resulta em:

Método da Transformada de Laplace

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Automação 115
Função de Transferência Circuitos Elétricos
Problema: Método dos Nós

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Automação 116
Função de Transferência Circuitos Elétricos
Exemplo: Dado o circuito abaixo, obter a FT I2(s)/V(s)

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Automação 117
Função de Transferência Circuitos Elétricos
Exemplo: Dado o circuito abaixo, obter a FT I2(s)/V(s)

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Automação 118
Função de Transferência Circuitos Elétricos
Padrão de Solução:

Exemplo: Dado o circuito abaixo, obter a FT Vc(s)/V(s)

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Automação 119
Função de Transferência Circuitos Elétricos
Amplificadores Operacionais: Características

1. Entrada diferencial, v2(t)-v1(t).

2. Elevada impedância de entrada.

3. Baixa impedância de saída.

4. Elevado ganho de amplificação

✓ A saída vo(t) é dada por:

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Automação 120
Função de Transferência Circuitos Elétricos
Amplificador operacional inversor

Pela lei de Kirchhof,

Como o ganho A é elevado,

Igualando as duas correntes,

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Automação 121
Função de Transferência Circuitos Elétricos
Amplificador operacional não inversor

A tensão de saída Vo(s) é dada por:

Usando a divisão de tensão,

Substituindo na Eq. anterior,

Para valores elevados de A, resulta em:

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Automação 122
Programa curricular da cadeira
Cap. 2 – Modelagem no domínio de Frequência
MCCDMDMDDKDKNXN
2.1 – Introdução
2.2 – Revisão sobre Transformada de Laplace
2.3 – Função de Transferência
2.4 – Função de Transferência de Circuitos Eléctricos
2.5 – Função de Transferência de Sistemas Mecânicos Translacionais
2.6 – Função de Transferência de Sistemas Mecânicos Rotacionais
2.7 – Função de Transferência de Sistemas com Engrenagens
2.8 – Função de Transferência de Sistemas Eletromecânicos

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Automação 123
Função de Transferência de Sistemas Mecânicos Translacionais

Relações força-velocidade, força-deslocamento e impedância

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Automação 124
Função de Transferência de Sistemas Mecânicos Translacionais

Exemplo: Obter a Função Transferência X(s)/F(s) do sistema abaixo

Solução: Utilizando a Lei de Newton,

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Automação 125
Função de Transferência de Sistemas Mecânicos Translacionais

Aplicando Laplace para condições iniciais nulas,

Consequentemente, a Função Transferência é

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Automação 126
Função de Transferência de Sistemas Mecânicos Translacionais

Exemplo : Obter a FT X2(s)/F(s) do sistema abaixo

Solução: Fazendo o diagrama de forças de cada bloco,

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Automação 127
Função de Transferência de Sistemas Mecânicos Translacionais

Escrevendo as equações de cada massa, obtém-se que:

A matriz que relaciona a entrada com as saídas é dada por:

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Automação 128
Função de Transferência de Sistemas Mecânicos Translacionais

Consequentemente, a FT requerida é:

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Automação 129
Função de Transferência de Sistemas Mecânicos Translacionais

Problema: Escrever, mas não resolver o sistema abaixo.

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Automação 130
Função de Transferência de Sistemas Mecânicos Translacionais

Escrevendo as equações de cada massa, obtém-se que:

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Automação 131
Programa curricular da cadeira
Cap. 2 – Modelagem no domínio de Frequência
MCCDMDMDDKDKNXN
2.1 – Introdução
2.2 – Revisão sobre Transformada de Laplace
2.3 – Função de Transferência
2.4 – Função de Transferência de Circuitos Eléctricos
2.5 – Função de Transferência de Sistemas Mecânicos Translacionais
2.6 – Função de Transferência de Sistemas Mecânicos Rotacionais
2.7 – Função de Transferência de Sistemas com Engrenagens
2.8 – Função de Transferência de Sistemas Eletromecânicos

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Automação 132
Função de Transferência de Sistemas Mecânicos Rotacionais

Relações torque-velocidade, torque-deslocamento e impedância

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Automação 133
Função de Transferência de Sistemas Mecânicos Rotacionais

Problema: Obter a FT θ2(s)/T(s) do sistema abaixo

Solução: Escrevendo as expressões para o torque:

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Automação 134
Função de Transferência de Sistemas Mecânicos Rotacionais

A partir das Eqs. Acima, obtém-se que:

Em que :

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Automação 135
Função de Transferência de Sistemas Mecânicos Rotacionais

Problema: Escrever, mas não resolver o sistema abaixo.

Escrevendo as equações para cada massa, obtém-se que:

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Automação 136
Programa curricular da cadeira
Cap. 2 – Modelagem no domínio de Frequência
MCCDMDMDDKDKNXN
2.1 – Introdução
2.2 – Revisão sobre Transformada de Laplace
2.3 – Função de Transferência
2.4 – Função de Transferência de Circuitos Eléctricos
2.5 – Função de Transferência de Sistemas Mecânicos Translacionais
2.6 – Função de Transferência de Sistemas Mecânicos Rotacionais
2.7 – Função de Transferência de Sistemas com Engrenagens
2.8 – Função de Transferência de Sistemas Eletromecânicos

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Automação 137
Função de Transferência de Sistemas com Engrenagens
Sistemas em rotação raramente são vistos sem trens de engrenagens
acionando a carga.

Engrenagens são elementos mecânicos compostos de rodas dentadas que se


ligam a eixos, aos quais imprimem rotação e torque, transmitindo assim
potência.

MSC.Muanza Ngombo
Automação 138
Função de Transferência de Sistemas com Engrenagens
Considere o sistema com engrenagens abaixo:

Admitindo que o sistema é conservativo,

NOTA: Portanto, os torques são diretamente proporcionais à relação do


número de dentes das engrenagens.

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Automação 139
Função de Transferência de Sistemas com Engrenagens
Considere o sistema com engrenagens abaixo:

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Automação 140
Função de Transferência de Sistemas com Engrenagens
Generalizando, pode se afirmar o seguinte:

 As impedâncias mecânicas de rotação podem ser refletidas por meio de


trens de engrenagens, multiplicando se as mesmas por:

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Automação 141
Função de Transferência de Sistemas com Engrenagens
Exemplo: Obter função de Transferência: para o sistema com Engrenagens
abaixo.

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Automação 142
Função de Transferência de Sistemas com Engrenagens
Solução:

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Automação 143
Programa curricular da cadeira
Cap. 2 – Modelagem no domínio de Frequência
MCCDMDMDDKDKNXN
2.1 – Introdução
2.2 – Revisão sobre Transformada de Laplace
2.3 – Função de Transferência
2.4 – Função de Transferência de Circuitos Eléctricos
2.5 – Função de Transferência de Sistemas Mecânicos Translacionais
2.6 – Função de Transferência de Sistemas Mecânicos Rotacionais
2.7 – Função de Transferência de Sistemas com Engrenagens
2.8 – Função de Transferência de Sistemas Eletromecânicos

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Automação 144
Função de Transferência de Sistemas Eletromecânicos
Considere o diagrama esquemático do motor CC dado por:

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Automação 145
Função de Transferência de Sistemas Eletromecânicos
Substituindo o valor de Ia e Vb em Ea, obtém-se que

A relação torque x deslocamento angular é dado por:

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Automação 146
Função de Transferência de Sistemas Eletromecânicos
Manipulando a expressão anterior, obtém-se que:

A expressão acima pode ser reescrita como:

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Automação 147
Função de Transferência de Sistemas Eletromecânicos
Para utilização do modelo acima é necessário determinar K e α:

Para isso, deve-se obter, inicialmente, Jm e Dm, como:

As constantes elétricas, podem ser obtidas com um dinamômetro, com La =


0, ou seja, Ea = cte.

Escrevendo a expressão acima, em termos dos seus valores médios,

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Automação 148
Função de Transferência de Sistemas Eletromecânicos
Escrevendo a expressão acima, em termos dos seus valores médios,

A equação acima descreve uma reta em função da velocidade.

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Automação 149
Função de Transferência de Sistemas Eletromecânicos
Essa reta descreve o comportamento do torque-velocidade da

máquina, cujo extremos são:

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Automação 150
Função de Transferência de Sistemas Eletromecânicos
Caracteristicas – Nomeclatura dos componentes

 Tm – Torque Gerado pelo Motor [N.m];

 Kt – Constante de Proporcionalidade – Constante de Torque do Motor

[N.m/A];

 Kce ou Kb - Constante de fcem [V.S/rad];

 Ra - Resistência do Motor [Ω];

 Wm - Velocidade angular [rad/s];

 ℮a - Tensão de Entrada [V];

 ϴm – Ângulo Gerado pelo Movemento do Motor (Deslocamento);

 N - Dente Da Engrenagem;

 Jm - Inércia equivalente [Kg.m^2];

 Dm - Amortecimento equivalente [N.m.S/rad];

 Ja - Inércia Aplicada ao Motor;

 Da - Amortecimento Aplicado ao Motor;

 Jc - Inêrcia na Armadura;

 Dc -Amortecimento na Armadura;

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Automação 151
Função de Transferência de Sistemas Eletromecânicos
Características – Nomenclatura dos componentes

Tm – Torque Gerado pelo Motor [N.m];

Kt – Constante de Proporcionalidade – Constante de Torque do Motor


N.m/A];

Kce ou Kb - Constante de fcem [V.S/rad];

Ra - Resistência do Motor [Ω];

Wm - Velocidade angular [rad/s];

℮a - Tensão de Entrada [V];

MSC.Muanza Ngombo
Automação 152
Função de Transferência de Sistemas Eletromecânicos
ϴm – Ângulo Gerado pelo Movimento do Motor (Deslocamento);

N - Dente Da Engrenagem;

Jm - Inércia equivalente [Kg.m^2];

Dm - Amortecimento equivalente [N.m.S/rad];

Ja - Inércia Aplicada ao Motor;

Da - Amortecimento Aplicado ao Motor;

Jc - Inêrcia na Armadura;

Dc -Amortecimento na Armadura;

MSC.Muanza Ngombo
Automação 153
Função de Transferência de Sistemas Eletromecânicos
Exemplo: Dado o sistema e a curva torque-velocidade das Figuras abaixo,
obter a FT.

MSC.Muanza Ngombo
Automação 154

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