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Reunião Gerencial

CD RS – Janeiro / 2022
Segurança no uso de Empilhadeira
Você conhece a Norma Regulamentadora – NR11?
CD RS

A NR 11 é a norma que regulamenta o transporte, movimentação, armazenagem e manuseio


de materiais.
Para operar uma empilhadeira de maneira segura, devemos seguir algumas diretrizes citadas
abaixo:

• 11.1.5. Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá receber
um treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função.
• 11.1.6. Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser habilitados e só
poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um cartão de identificação, com o
nome e fotografia, em lugar visível.
• 11.1.6.1. O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação, o
empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta do empregador.

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Carga, descarga, armazenamento de materiais e produtos acontecem a cada instante
no mundo inteiro. O uso da empilhadeira é essencial para que esse processo aconteça
de forma eficiente, rápida e segura. Mas, infelizmente, muitos acidentes envolvendo
empilhadeira vêm acontecendo. E na sua grande maioria, acidentes graves e até
mesmo fatais.
Com a chegada das empilhadeiras, as empresas ganharam em produtividade, tempo e
redução de gastos, principalmente, na contratação de mão de obras.

A observância e o cumprimento das NRs são de suma importância, visando baixar o


alto índice de acidentes nas empresas.  As estatísticas apontam que a cada 48
segundos acontece um acidente e a cada 3h38 um empregado perde a vida em sua
jornada de trabalho.
Além disso, ser negligente em relação à saúde e segurança dos trabalhadores pode
abalar a reputação de uma organização.

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CD RS
Equipamentos de Proteção Individual obrigatórios para Operadores de
Empilhadeira
Os EPIs (Equipamentos de Segurança) são indispensáveis à segurança dos operadores e são exigência
legais para os empregadores.
CAPACETES: Usado para proteger a cabeça do operador de impactos de pequenos objetos e perfurações,
os capacetes são utilizados em indústrias em geral, e no caso de operações com empilhadeiras em que
sempre há objetos suspensos, existe a necessidade de uma proteção extra, além da cabine da máquina. Por
essa razão o operador deve inclusive sair da empilhadeira com o capacete para só depois tirá-lo.
BOTINA COM BIQUEIRA: Os calçados de segurança também são itens obrigatórios para o operador de
empilhadeira. Este é, aliás, um EPI que deve ser usado estando o operador dentro ou fora da empilhadeira.
ÓCULOS DE PROTEÇÃO:  Existem vário tipos e modelos de proteção para a visão dos operadores,
mas devemos considerar as seguintes condições: vedação lateral, resistência a impactos, ventilação,
facilidade de conservação e limpeza, além, é claro, da ergonomia. Os óculos de segurança (proteção) são
necessários porque as empilhadeiras, em sua maioria, têm cabines abertas – e em um meio de produção
industrial existe o risco de haver objetos sendo projetados.

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Equipamentos de Proteção Individual obrigatórios para Operadores de
Empilhadeira

PROTETORES AURÍCULARES: Assim como os demais EPIs, há uma enorme gama de protetores


auditivos  no mercado. Para a operação de empilhadeiras, às vezes os níveis de ruído podem ser acima do
que seria “razoável” para o dia a dia do operador, e neste sentido devemos também utilizar esta proteção.
LUVAS: É recomendado que os operadores utilizem luvas do tipo vaqueta nos momentos de
abastecimento de GLP / GNV, pois o contato com a pele pode provocar queimaduras, e nas trocas de
baterias em máquina elétrica, utilizar luvas nitrílicas, pois o ácido sulfúrico está presente na grande
quantidade de baterias de equipamentos elétricos
COLETES: E para fechar a lista de EPIs para operadores de empilhadeiras, os coletes refletivos – que
devem ser usados também pelos funcionários que trabalham próximos de empilhadeiras – já que
evidenciam a presença de pessoas e evitam possíveis atropelamentos.

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CAPACIDADE RESIDUAL DAS EMPILHADEIRAS
Um acidente comum envolvendo empilhadeiras é o tombamento ocasionado pelo desrespeito à capacidade
residual do equipamento. E apesar de ser um assunto abordado nos treinamentos, o que se percebe é que nem
todos os operadores sabem, de fato, o que é a capacidade residual em empilhadeiras… Por isso, bora
relembrar!

CAPACIDADE RESIDUAL é a capacidade que a empilhadeira tem para elevar a carga que será movimentada
com equilíbrio e segurança. Até aí parece fácil, o problema é que esta capacidade sofrerá alteração
dependendo do peso, da dimensão e da altura de elevação.
Para facilitar vamos imaginar uma gangorra, sendo a Caixa 1 a carga (mais leve), e a Caixa 2 a empilhadeira
(mais pesada). Em uma situação normal, em que se respeite a Capacidade Residual, a Caixa 2 que representa a
empilhadeira deverá ficar sempre embaixo para haver o equilíbrio desejado (imagem 1).

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CAPACIDADE RESIDUAL DAS EMPILHADEIRAS

Mas se você exceder o peso da Caixa 1 (carga), ela ficará embaixo e a Caixa 2 (empilhadeira) será levantada.
Resultado: teremos neste caso um lamentável tombamento da máquina.

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CENTRO DE GRAVIDADE
Para ilustrar esta situação utilizamos a figura abaixo, onde é demonstrado o Centro de Gravidade (CG)
‘’imaginário’’ da empilhadeira sem a carga (fig. 01). Quando colocamos a carga e iniciamos o processo de
elevação, o Centro de Gravidade vai se deslocando (fig.2). E se passar do ponto de equilíbrio, a empilhadeira
fatalmente tombará para frente.

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CENTRO DE GRAVIDADE

PORTANTO – Além de usar a empilhadeira com a capacidade correta para a carga, movimente o equipamento
com o mastro inclinado para traz e a carga com menor elevação possível. Isso proporcionará mais estabilidade
porque o centro de gravidade se deslocará contra o produto, dando maior segurança à operação.

LEMBRE-SE:  VELOCIDADE TAMBÉM INTERFERE NA ESTABILIDADE – E como estamos falando de


operações estáveis, é bom lembrar que outro fator que influencia diretamente a estabilidade das empilhadeiras é a
velocidade com que as operações são realizadas. Mesmo que você esteja respeitando a Capacidade
Residual, quando realiza manobras acima da velocidade acaba mudando o centro de gravidade (ponto de
equilíbrio) e irá causar um acidente.

MAS COMO CALCULAR A CAPACIDADE RESIDUAL? Na verdade você não precisa fazer contas – em sua
empilhadeira há um gráfico com a relação de peso da carga, centro de carga e também da altura que você poderá
elevar a carga.

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CHECK LIST
A empilhadeira é um equipamento naturalmente perigoso, visto que este possui uma carga elevada em posições
diversas.
Além disso, existem diferentes equipamentos, como por exemplo, empilhadeira elétrica, a gás (GLP) e a
combustão. Esses equipamentos necessitam de análises de segurança diariamente para afastar acidentes de
trabalho.
Nesse sentido foram criados check list de empilhadeira para garantir que o equipamento esteja em condições de
segurança durante a jornada de trabalho, que em média é 8 horas.
Qual a Importância do Check List Empilhadeira?
Essa análise diária vai servir para comunicar defeitos a gerência ou profissional responsável pela segurança dos
trabalhadores na empresa. Com isso, será possível realizar a manutenção e prevenir acidentes.
Você já viu aqueles filmes de avião? O piloto e o copiloto cumprem check lists por escrito antes de decolar a
aeronave.
É a mesma coisa com a empilhadeira. O operador antes de iniciar seu trabalho, deve seguir um checklist por
escrito.
Também é importante que o operador de empilhadeira conheça o check list, tão quanto o Técnico ou Engenheiro
de Segurança.
Se você não sabe como funciona esse check list, veja o passo a passo mais utilizado para esse equipamento.
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Como Fazer o Check List Empilhadeira?

Não existe um modelo único de checklist para empilhadeira. Afinal, cada empresa estabelece o que precisa ser
verificado. Partindo do conhecimento técnico do elaborador, características do equipamento e também da política
de segurança e saúde do trabalhador adotada.
Entretanto, criamos alguns exemplos de perguntas que podem ser adicionadas na sua lista de verificação. Eles
foram pensados seguindo os itens que mencionamos acima. 
Confira o que inspecionar no seu procedimento de segurança para empilhadeira:
• O operador está habilitado para utilizar o equipamento?
• Os faróis dianteiros e traseiros estão acendendo?
• A buzina está funcionando?
• Os freios estão respondendo adequadamente?
• O sistema hidráulico apresenta algum vazamento?
• As conexões de combustível estão apertadas?
• Os pneus estão em boas condições e devidamente calibrados?

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Como Fazer o Check List Empilhadeira?
• O radiador encontra-se com o nível de água recomendado?
• O escapamento apresenta alguma faísca ou sinal de superaquecimento?
• A capota ou o encosto apresenta deformação ou rachadura?
• Os EPIs estão em condições de uso?
• Todos os profissionais da empresa estão utilizando seus devidos equipamentos de proteção?
Caso algum desses pontos for negativo, é essencial reportar a falha ao supervisor. Ou, ainda, preencher um plano
de ação para que sejam tomadas as providências rapidamente.
Utilizar o checklist para empilhadeira é uma tarefa que deve ser levada muito a sério. Afinal, não basta
promover checagens superficiais e de forma esporádica. É preciso analisar todos os itens de segurança para
preservar a vida dos colaboradores. E, ainda, garantir a operação.

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Dicas de como usar a empilhadeira com segurança
• O uso do cinto de segurança é obrigatório
A segurança em empilhadeira é afetada por sua instabilidade. O centro de equilíbrio dela é triangular, o que
contribui para o tombamento do veículo. Como se trata de um equipamento pesado, o operador está sujeito ao
risco real de ser esmagado.
A empilhadeira funciona seguindo o mesmo princípio da gangorra, sendo a carga disposta nos garfos e
equilibrada pelo peso do equipamento. O centro de apoio (rotação) é o centro das rodas dianteiras. O contrapeso
é constituído pela estrutura da empilhadeira (equipamentos a combustão) ou pela bateria (equipamentos
elétricos).
O centro de gravidade da empilhadeira é, geralmente, elevado. Sendo a roda baixa com 3 pontos de
estabilidade, o profissional precisa estar capacitado para efetuar com segurança as operações.
Todos os manuais recomendam a utilização do cinto de segurança, que já vem instalado, dispondo de 3 pontas.
O uso deste dispositivo é obrigatório por diferentes razões: mesmo em velocidade baixa, a empilhadeira pode
tombar (devido a buracos ou manobras mais arriscadas) e esmagar o operador.
Não se deve acreditar que, durante o tombamento, o usuário vá conseguir ter equilíbrio para pular do
equipamento e sair sem lesões. O correto é ficar preso ao veículo pelo cinto. Depois da queda, ele poderá soltar
o cinto e sair.

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Dicas de como usar a empilhadeira com segurança
• Extintor
O extintor de incêndio de PQS (pó químico seco) é fundamental para combater indícios de incêndio no
equipamento. Ele é importante, principalmente, naquelas movidas a GLP, cujo risco de incêndio é ainda mais
elevado devido ao fato de o gás ser muito inflamável.
Incêndios podem ocorrer com faíscas oriundas do sistema elétricas. Também podem ser resultantes da falta de
limpeza — mantenha a empilhadeira sem resíduos de óleo e graxas, pois eles fixam poeiras e detritos em geral.

• Os sinalizadores são de diferentes modelos


A empilhadeira também deve ter faróis, ou sinalizadores, em comandos independentes: um para o farol da
frente e outro para o farol traseiro. O farol dianteiro permite iluminar no sentido do deslocamento, bem como
iluminam pontos de operação no trabalho com cargas elevadas.
O farol de trás, por sua vez, é solicitado em duas situações principais. A primeira refere-se aos deslocamentos
em reversão com cargas altas, nos quais o motorista não deve andar para frente. A segunda situação é nos
deslocamentos com cargas em plano inclinado.

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Dicas de como usar a empilhadeira com segurança
• Os sinalizadores são de diferentes modelos
O sinalizador luminoso giratório (giroflex) é opcional, mas ajuda a melhorar a segurança em empilhadeira.
Trata-se de uma luz vermelha ou amarela, giratória, colocada sobre a empilhadeira. Sua função é avisar, para
pessoas que estejam perto do equipamento, sobre seu deslocamento ou movimentação.
Também existe o blue point (luz LED azul), sinalizador de alto desempenho que indica a presença do
equipamento no local. Ela substitui o alerta sonoro de ré e diminui o risco de acidentes por atropelamento.
O blue point é colocado na parte superior interna da empilhadeira, permitindo que pedestres e outras pessoas
percebam a luz no chão mesmo que o ambiente esteja iluminado.
Há ainda o sinalizador chamado de red safety (ou blue safety, conforme a cor da luz). Formado por duas fontes
luminosas paralelas que, realmente, dão a impressão de dois olhos, ele é instalado geralmente no topo da
empilhadeira, projetando no solo uma luz vermelha que sinaliza o trajeto do equipamento e funciona como
alerta para os pedestres. Dispõe de foco direcionado e alta luminosidade.

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Dicas de como usar a empilhadeira com segurança
• As câmeras otimizam a visão do operador
Uma boa visão do operador permite maior eficiência e maior velocidade no trabalho. O sistema de câmeras
melhora a visão e aumenta a segurança em empilhadeira.
Nos equipamentos mais modernos, as torres de elevação apresentam maior altura, o que dificulta a visualização
dos garfos.
Com um bom sistema de câmeras, o operador terá uma visão nítida dos garfos e do entorno, dispensando a
necessidade do operador ter de se virar.
As câmeras podem ser instaladas na empilhadeira e no guindaste, contribuindo para reduzir riscos e danos, bem
como melhorar a ergonomia e a produtividade.
• Os EPIs são necessários para manter a segurança em empilhadeira
EPIs precisam ser usados para garantir a segurança do operador. São adquiridos separadamente, fornecidos pela
própria empresa.

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Dicas de como usar a empilhadeira com segurança
• A buzina é um alerta e não um brinquedo
A buzina foi um dos primeiros dispositivos integrados aos veículos em geral e cujo objetivo é exclusivamente o
de alertar terceiros, evitando acidentes. Infelizmente, seu uso vulgarizou-se a tal ponto que os motoristas
costumam usá-la de forma irresponsável, por simples brincadeira.
Com a empilhadeira não é diferente: a buzina melhora a segurança, mas somente se for utilizada
adequadamente. Isso porque, à medida que o operador buzina sem necessidade, os outros acabarão não levando
a sério e, quando a buzina for acionada em um caso realmente necessário, talvez não surta o efeito desejado.

• Os melhores cuidados durante o uso do equipamento


• respeite o limite de carga do equipamento;
• dê preferência aos pedestres;
• mantenha o freio de mão desengatado e só freie devagar;
• faça as curvas com cuidado e em baixa velocidade;
• desça ladeiras em marcha à ré;
• não transite com os garfos levantados;
• só transporte com a coluna da empilhadeira voltada para trás;
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Dicas de como usar a empilhadeira com segurança
• Os melhores cuidados durante o uso do equipamento
• só transporte com a coluna da empilhadeira voltada para trás;
• tenha cuidado ao transitar por pisos ondulados, pois as empilhadeiras não foram projetadas para andar sobre
eles;
• não empurre a carga com os garfos para evitar danos à carga e à máquina;
• não use paletes quebrados;
• não dê carona;
• estacione apenas nos locais devidos e nunca deixe a chave na ignição.

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Acidentes com Empilhadeiras, como evitá-los
COLISÕES COM PEDESTRES
Transportar cargas grandes e pesadas pode obscurecer a visão do operador de empilhadeira e aumentar
significativamente as chances de bater em alguém. Locais com maior trânsito de pedestres e empilhadeiras
também aumentam o risco de uma colisão, ou outros acidentes com empilhadeiras.

Prevenção:

Além do treinamento de segurança apropriado, você deve equipar seu depósito, máquinas e equipe com
recursos de segurança, como sinais de alertas luzes e alto-falantes, tag vestíveis e tags veicular. Essas
ferramentas alertam os pedestres sobre o maquinário que se aproxima e os avisam para ficarem longe até que
ele passe – garantindo ainda mais que as duas partes tenham o mínimo de interação possível. A melhor solução
é a tecnologia UWB, através da qual é possível medir com precisão a distância entre os veículos industriais e as
pessoas, gerando alertas de proximidade inteligentes e garantindo uma maior segurança para a sua equipe.

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Acidentes com Empilhadeiras, como evitá-los
COLISÕES COM PEDESTRES

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Acidentes com Empilhadeiras, como evitá-los
CAPOTAMENTO DA EMPILHADEIRA
Outro acidente também muito comum com empilhadeiras é o tombamento. Há uma série de fatores que fazem
com que uma empilhadeira tombe. Pode ser o resultado de o operador realizar uma curva muito brusca, parar
rapidamente ou dirigir em superfícies irregulares ou inclinadas. As empilhadeiras também tombam se perderem
o centro de equilíbrio, o que é devido a um mau funcionamento ou ao carregar uma quantidade excessiva de
peso. 

Prevenção: A medida preventiva mais eficaz é ficar atento ao que está ao seu redor e não sobrecarregar sua
empilhadeira ou forçá-la além de seus limites. Além disso, mantenha a carga o mais baixo possível ao se mover
para ajudar a manter o equilíbrio durante a aceleração e curvas.
Siga as orientações de velocidade do empregador ou fabricante da empilhadeira
Nunca eleve ou abaixe a carga enquanto move / transporta a empilhadeira
Não pare de repente. Diminua a velocidade e pare. Você está dirigindo uma máquina que pode ser tão pesada
quanto um ônibus escolar
Faça turnos com cuidado
Ao subir ou descer uma encosta, mova-se lentamente em linha reta, nunca em ângulo
Mantenha a carga baixa no solo. Eleve a carga apenas o necessário para limpar a superfície do piso
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Acidentes com Empilhadeiras, como evitá-los
CAPOTAMENTO DA EMPILHADEIRA

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Acidentes com Empilhadeiras, como evitá-los
QUEDA DE CARGAS
As práticas de elevação segura exigem que todas as cargas sejam posicionadas de forma adequada na
plataforma e presas com eficácia antes de mover o elevador. Infelizmente, devido aos formatos únicos de
algumas cargas, nem sempre é possível mantê-las tão seguras quanto a maioria gostaria. Ainda assim, esses
itens precisam ser movidos prontamente para seu destino, mantendo um ambiente de trabalho seguro para
aqueles que estão ao redor do elevador.
Prevenção: Os operadores precisam compreender totalmente os perigos potenciais associados ao movimento
de uma carga desequilibrada, devem ser treinados para permanecer vigilantes e reagir a esses perigos.
Certifique-se que todos os operadores de empilhadeiras estão familiarizados com os limites de peso da sua
empilhadeira, para que eles não excedam sua capacidade máxima de elevação. 

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Acidentes com Empilhadeiras, como evitá-los
FALHA MECÂNICA DA EMPILHADEIRA
Com o peso total da empilhadeira e as cargas que ela pode carregar, podem ocorrer ferimentos graves ou algo
pior, caso ela falhe durante um trabalho. As causas da falha mecânica da empilhadeira podem variar de acordo
com a marca, idade, modelo e nível de uso da máquina.
Prevenção É importante realizar inspeções regulares na empilhadeira. Essas inspeções devem incluir a
verificação dos componentes principais, como bateria, plataforma de elevação, motor, direção e rodas. 

TRANSPORTE DE PESSOAS
As empilhadeiras são planejadas para o transporte de cargas, não de pessoas. Portanto, nunca dê “carona” a
colegas no equipamento. Não permita que ninguém suba na empilhadeira nem em sua torre de elevação.

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Empilhadeiras e os pontos cegos
Você já ouviu falar em ponto cego ? Pois bem, ponto cego nada mais é do que uma obstrução parcial ou total no
campo de visão de um indivíduo qualquer. Que tanto pode estar dirigindo um automóvel, operando um veículo
industrial ou como também, pode estar andando tranquilamente por uma calçada mexendo em seu celular ou
nas dependências de sua própria casa por exemplo.
Existem vários tipos de empilhadeiras, onde cada qual é projetada para um determinado tipo de trabalho
conforme necessidade do cliente. Uma das principais partes de uma empilhadeira, encontra-se em sua parte
frontal, e recebe o nome de torre de elevação. Esta na maior parte dos casos, é a principal vilã da história, pois a
torre é uma das partes que mais criam pontos cegos neste equipamento.
Existem vários tipos de torres. Geralmente são classificadas pela sua capacidade de elevação
( simplex, duplex, tríplex, quadríplex etc). Nela estão abrigados o porta garfos também conhecido como
carrinho, nele muitas vezes estão instalados o protetor de carga, quadro deslocador de carga, sistema giratório e
muitos outros acessórios disponíveis no mercado.
Falando somente do ponto cego criado pela torre de elevação, dependendo do tipo de torre, a 2 metros de
distância da empilhadeira considerando a sua parte frontal, uma pessoa some completamente do campo de visão
do operador. Imagine esta ocorrência aliada a uma empilhadeira em movimento e um pedestre desatento
andando numa área com alto trânsito de empilhadeiras. É acidente na certa você não acha?

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Empilhadeiras e os pontos cegos
Na empilhadeira existem pontos cegos fixos e variáveis. A cabine do operador, gera um ponto cego fixo, pois a
cabine não se movimenta para lado algum. ( considerando uma empilhadeira convencional) Os principais
pontos a serem considerados, são as colunas frontais e traseiras, teto, painel frontal, portas e vidros caso a
empilhadeira seja cabinada, espelhos retrovisores, faróis, etc.

Os pontos cegos variáveis, são destinados à torre de elevação e seus agregados (Porta garfos, pistões,
mangueiras, correntes, garfos, acessórios etc), que movimentam-se para frente e para trás, para cima e para
baixo sempre mudando o campo de visão do operador. Quanto mais complexa for a torre e quanto mais
acessórios esta tiver, menos campo de visão esta empilhadeira oferecerá ao operador.

O ponto cego em si, não está localizado somente na empilhadeira sendo assim sua observância não limita-se
somente ao operador de empilhadeira por exemplo, pois este assunto não é de responsabilidade somente de
quem está operando a empilhadeira, mas sim de todos os envolvidos no processo.

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Empilhadeiras e os pontos cegos
Em muitos acidentes onde o ponto cego é o principal vilão, a culpa por várias vezes acaba caindo sobre o
operador do veículo industrial, que veio a atropelar um pedestre ou até então, derrubou uma fileira de caixas
empilhadas, ou veio a bater a torre numa passagem mais baixa que a empilhadeira.
A pergunta que quase ninguém faz é:
Este pedestre deveria estar aqui, onde transitam várias empilhadeiras ?
Estas caixas estão armazenadas de forma correta, em local demarcado onde o mesmo ofereça espaço suficiente
para armazenamento e trânsito de empilhadeiras?
Esta passagem baixa tem indicação de altura, ou pintura zebrada que chame a atenção do operador, ou ainda,
existe a necessidade de trânsito de empilhadeira por esta passagem?
A empilhadeira em questão é compatível com a altura desta passagem?
Tudo isso são pontos críticos que muitas vezes só percebemos quando um acidente acontece. Cada empresa tem
seus pontos a serem revistos, analisados e melhorados. Hoje nas grandes indústrias, é quase que inevitável a
interação de pedestres com o trânsito de veículos industriais, sendo assim, segue algumas dicas para evitar um
possível acidente por atropelamento ocasionado por um ponto cego ou pela falta de observância e cuidados com
o mesmo.

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Empilhadeiras e os pontos cegos
1- A principal arma para evitarmos qualquer tipo de ocorrência, é a famosa informação em massa. Também
conhecida como Dialogo Diário de Segurança. Esta ferramenta é algo que nunca pode faltar. Oriente pedestres
e operadores sobre os perigos escondidos em cada parte da empresa, principalmente com enfoque no trânsito de
veículos industriais e os próprios pedestres.

2- Mapear cada setor e analisar se os mesmos atendem as necessidades que deles estão sendo exigidas. Muitas
vezes um local que hoje está servindo de estoque de materiais, está totalmente sobrecarregado criando a todo
instante possíveis condições de acidente tanto pela falta de espaço como pela falta de sinalização, ventilação,
iluminação, itens que complementam a segurança do local etc.

3- Uma parte da fábrica que contribui e muito para o atropelamento, são as saídas dos pavilhões e os
cruzamentos internos e externos. Constantemente existem o trânsito de empilhadeiras saindo e entrando nos
pavilhões, assim como também o trânsito de pedestres que também entram e saem deles, e ou que muitas vezes
estão cruzando estas saídas. É interessante criar um procedimento, onde o operador sempre buzine antes de
cruzar a porta do pavilhão tanto para sair quanto para entrar. Outra ferramenta que também ajuda e muito na
identificação de pedestres próximos à porta do pavilhão, é a instalação de espelhos convexos nas colunas destes
portões. Tanto o operador de empilhadeira quanto o pedestre, conseguem identificar a presença um do outro.

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CD RS
Empilhadeiras e os pontos cegos
4- Falando sobre o trânsito de pedestres, é viável que toda a planta interna assim como a externa da fábrica,
tenha uma demarcação específica ao trânsito de pessoas. Esta demarcação (faixa de pedestres) deverá estar nas
linhas de produção, assim como também nas ruas que circulam a área externa da fábrica. Isso conduz os
pedestres a caminharem num sentido organizado e que não venham a transitar no meio do setor ou rua, podendo
ser atropelado por um veículo industrial que também transitam nestas áreas.

5- Veja e seja visto. Esta é uma sequência de melhorias que ajudam e muito na identificação de pessoas e
veículos. Falando sobre veículos industriais, existem vários acessórios e procedimentos que indicam para o
pedestre, a presença de um veículo industrial à sua volta.

Antes do acidente, o ponto cego esconde aquilo que você deveria ver, e logo depois que tudo aconteceu, ele
te mostra algo que você não desejaria ver nem em filme de terror. A ferramenta contra isso, está na
seriedade e comprometimento de todos os envolvidos. Nunca será responsabilidade somente de uma
pessoa.

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CD RS
Ocorrências mais comuns no uso de empilhadeira:

• Batida contra estruturas, equipamentos e veículos;


• Atropelamento de pessoas;
• Queda do material transportado, sobre as pilhas, estruturas e pessoas;
• Tombamento da empilhadeira;
• Queda da empilhadeira

Fatores que contribuem para a ocorrência de acidentes do trabalho:

• Adição de contrapeso inapropriado;


• Alta velocidade;
• Carga elevada em movimento e parado em local de circulação de pessoas e
equipamentos;
• Carga mal condicionada sobre os garfos, como, não encostada totalmente na
grade;
• Comportamentos pessoais: excesso de confiança, pressa, pressão psicológica,
negligência de regras; falta de experiência;
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CD• RS
Empilhamento inadequado;
• Espaço insuficiente para a manobra;
• Falta de auxilio para o operador, quando necessário;
• Falta de avaliação do risco da atividade e do ambiente;
• Falta de avaliação visual (olhar de 360° antes de sair com a empilhadeira),
comunicação sonora (sirene de ré e buzina) e comunicação verbal (via rádio,
alto falante);
• Falta de comunicação;
• Falta de experiência;
• Falta de planejamento da atividade;
• Falta de retenção de cargas;
• Falta de uso do cinto de segurança;
• Falta de visibilidade do operador devido ao excesso de carga (altura)
transportada ou movimentada;
• Não informar aos motoristas sobre os procedimentos internos de carga e
descarga da empresa;
• Não realizar manobra de ré (quando for obrigatório);
• Pessoas transitando na área operacional de carga e descarga;

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CD• RS
Pessoas, Materiais, veículos e equipamentos em locais inapropriados;
• Transporte com carga elevada (acima da capacidade informada pelo
fabricante).

Medidas Preventivas

• Antes de iniciar a atividade com a empilhadeira realizar uma inspeção e


preencher o check list;
• Ao ligar a empilhadeira, verifique antes se a marcha está desengatada e o
freio de estacionamento acionado;
• A empresa deve definir e demarcar áreas de tráfegos de pessoas e
empilhadeiras;
• Em caso de alguma irregularidade encontrada, solicitar o reparo imediato e
somente operar a empilhadeira após a liberação da equipe de manutenção. E
nunca se esqueça de realizar novamente o check list antes de iniciar a
atividade;
• Permitir somente as pessoas capacitadas, treinadas e habilitadas para operar
a empilhadeira;

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CDMedidas
RS Preventivas

• Realizar treinamentos periódicos e de reciclagens para os operadores de


empilhadeira;
• Se possível, restringir o acesso de pessoas na área onde se faz o uso da
empilhadeira;
• Sinalizar com placas, sinalizadores e espelhos os locais onde há circulação de
pessoas e de empilhadeiras. (Ex: armazéns, almoxarifados, depósitos e entre
outros).
• Utilizar sempre os EPI’s, o crachá e o fardamento apropriado;
• Obedeça a capacidade máxima de carga especificada na placa de
identificação da empilhadeira;
• Não pule para subir ou descer da máquina, utilize o degrau da empilhadeira;
• Ao sentar-se na empilhadeira procure manter uma postura correta;
• Obedeça sempre as placas de sinalização de Segurança;

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CD RS
Medidas Preventivas

• Ao estacionar a empilhadeira verificar se o local é plano e se não obstrui os extintores


de incêndio, a caixa de Hidrantes, etc. Além disso, incline a torre de elevação para
frente, abaixe os garfos até o solo, utilize o freio de estacionamento e remova a chave
do contato;
• Não realizar reparos no motor e acessórios da empilhadeira, se você não for
qualificado e autorizado a realizar esses serviços;
• Não deixe ferramentas, pertences pessoais e/ou outros equipamentos sobre a
empilhadeira;
• Para uma maior segurança, mantenha desobstruído o acesso aos pedais, nunca opere
com os pés e mãos molhadas ou sujos de óleo ou graxa;
• Somente circule com a empilhadeira sobre pisos suficientemente resistentes;

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CD RS
Medidas Preventivas

• Respeite a velocidade máxima permitida, evite manobras e freadas bruscas ou


brincadeiras, quando estiver operando a empilhadeira;
• Nunca transportar pessoas sobre a carga ou na empilhadeira;
• Nunca permita que pessoas permaneçam ou passe sobre os garfos da empilhadeira;
• A carga deve estar bem centralizada no “pallet” e os garfos, juntos às extremidades
laterais do mesmo;
• Nunca tente elevar cargas com apenas um dos garfos;
• Ter cuidado ao elevar ou manobrar cargas de grande largura;
• Reduza a velocidade nas curvas, cruzamentos, superfícies escorregadias e molhadas;

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CD RS
Medidas Preventivas

• Não tente fazer curvas em rampas ou terrenos inclinados;


• Quando a empilhadeira estiver carregada descer as rampas em marcha ré;
• No transporte de cargas volumosas que obstruam a visão de frente, transite em
marcha ré;
• Com a empilhadeira descarregada, andar sempre de frente;
• Durante as descargas, não permitir pessoas próximas a empilhadeira;
• Manter a cabeça, os braços, as mãos, as pernas e os pés sempre dentro dos limites do
compartimento do operador;
• Pare e buzine em todas os cruzamentos, curvas, entradas, saídas e ao aproximar-se de
pedestres;
• Nunca utilizar os garfos para empurrar a carga e objetos em geral;
• Mantenha uma distância razoável do veículo a sua frente (mais ou menos uma
distancia referente a três empilhadeiras);
• O operador nunca deve ceder a empilhadeira a pessoas não habilitadas e autorizadas;

01
CD RS
Medidas Preventivas

• Não fumar quando estiver ao volante ou abastecendo a empilhadeira;


• Atenção com a altura das portas e instalações;
• Manter os garfos mais ou menos a 20 cm do solo, quando estiver operando a
empilhadeira;
• Comunicar imediatamente, ao supervisor, qualquer defeito verificado na
empilhadeira.

01
CD RS
Gestão
Mesmo que o operador tenha o melhor treinamento e grande experiência, o trabalho seguro só será eficaz se
for apoiado por uma forte estrutura de supervisão. Se, após o término do treinamento, seus novos operadores
entrarem em um ambiente onde os supervisores experientes desrespeitarem os hábitos de segurança, existe
uma boa chance de qualquer lição aprendida pelos novos operadores ser esquecida rapidamente. É necessário
garantir que os supervisores conheçam os hábitos a serem reforçados e possam identificar corretamente os
hábitos operacionais seguros. Se o gestor perceber indiferença depois de explicar a necessidade de buzinar nos
cruzamentos e reduzir a velocidade em tráfego pesado, provavelmente já estará perdendo a batalha. Os
supervisores também devem passar pelo treinamento de operadores e entender completamente as regras da
operação segura em todos os tipos de equipamentos dentro de seu local de trabalho.

01
CD RS
Manutenção
A manutenção bem planejada, realizada em intervalos adequados, junto com o uso de peças e métodos de
reparos adequados, é a base de um bom programa de manutenção de equipamentos. Para formar essa base, é
necessário também levar a sério as inspeções pré-expediente dos equipamentos e as queixas dos operadores e
não deixar que os equipamentos sejam operados exceto se todos os sistemas estiverem atuando corretamente.
Essa não é uma área onde se onde é possível trabalhar com um mínimo indispensável. Se o gestor sacrificar os
equipamentos e facilitar a manutenção, sacrificará a segurança do funcionário, além do tempo de operação, a
produtividade e a vida útil dos equipamentos.

01
OBRIGADO (A)!

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