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IDADE CONTEMPORÂNEA

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

In d ust r ia l
IDADE CONTEMPORÂNEA
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

• Definição: conjunto de transformações


técnicas, econômicas e sociais
caracterizadas pela substituição da
energia física pela mecânica, da
ferramenta pela máquina e da
manufatura pela fábrica.
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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

ARTESANATO MANUFATURA PRODUÇÃO


INDUSTRIAL

FERRA-
TRABALHO DIVISÃO
MENTAS FERRAMENTAS
INDIVIDUAL DO
MANUAIS MECÂNICAS
TRABALHO
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• Causas gerais da Revolução Industrial:


– Revolução Comercial (séc XV – XVII)
Descoberta de novos continentes e do caminho para as
Índias.
Formação de mercado mundial.
Incremento do comércio.
– Acumulação primitiva de capital.
Entrada de produtos e riquezas de vários pontos do
planeta na Europa.
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TEAR MECÂNICO
MÁQUINAS A VAPOR

– Aparecimento das máquinas.


Tear mecânico, máquina de fiar, máquina a vapor.
Aumento da produtividade.
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• Pioneirismo inglês:
Capitais acumulados (colônias, acordos
comerciais na Europa).
Acúmulo de capitais durante a fase do
capitalismo comercial (grandes
navegações);
Posição geográfica privilegiada
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Matéria prima disponível (reservas de


ferro e carvão e produção de lã –
indústria têxtil).
Mercado consumidor (colônias, países
europeus e assalariados).
Crescimento populacional, gerando
grande oferta de trabalhos para as
indústrias;
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Burguesia no poder (parlamento –


Revolução Gloriosa 1688).
Ética protestante (estímulo ao lucro).
Marinha mercante poderosa (Atos de
Navegação – Oliver Cromwell).
Disponibilidade de mão-de-obra (Controle
capitalista do campo (cercamentos);
cercamento dos campos – “enclosures”).
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As transformações da sociedade na
era industrial
EMPRESÁRIOS X PROLETARIADO
O capitalismo industrial tornou-se o
principal modo de produção europeu;
Aumentaram as disparidades entre a
burguesia (detentora dos meios de
produção) e o proletariado, que troca a
força de trabalho por um salário.
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A exploração do trabalhador
Visando obter os maiores lucros
possíveis, os patrões pagavam
míseros salários por uma jornada
estafante de trabalho (mais de
quinze horas diárias).
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– Proletários destituídos da posse de
meios de produção e instrumentos de
trabalho.
– Sem nenhum direito trabalhista.
– Exploração do trabalho feminino e
infantil.
– Baixos salários.
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As péssimas condições de trabalho


e moradia
Não havia segurança, higiene ou instalações
adequadas ao trabalho;

As habitações dos operários eram cortiços, ou


favelas sem qualquer saneamento básico.
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O desenvolvimento da
produção –
Substituição do trabalho
artesanal pelo
trabalho mecanizado:
• 1.1. Etapas do processo de
produção:
* Artesanal:
O artesão executa todas as
fases do processo, sendo o
dono dos instrumentos
utilizados: matéria-prima e
Ferramenta.
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• Manufatureira:
– Oficinas compostas
por um grande
número de operários e
Ferramentas ,
coordenadas por um
gerente (mestre).
– Fase de introdução da
“divisão do trabalho”.
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• Mecanizada:
• A maquinofatura, fruto dos
avanços técnicos, permitiu o
• aperfeiçoamento da
produção e a queda dos
custos,
• o aumento dos lucros. No
entanto, acarretou
desemprego
• e “alienação” de milhares de
trabalhadores.
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– Início: Inglaterra, séc XVIII.
Fases:
1ª REV. INDUSTRIAL 2ª REV. INDUSTRIAL
1760 - 1860 1860 – 1914
ING, FRA e BEL ALE, ITA, RUS, EUA, JAP
FERRO – CARVÃO - VAPOR AÇO – PETRÓLEO -
ELETRICIDADE
CAPITALISMO LIBERAL E CAPITALISMO
INDUSTRIAL FINANCEIRO E
MONOPOLISTA
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1.2. As fases da revolução
industrial:
• 1ª fase – A industrialização
inglesa (1760 – 1860)
• Inglaterra pioneira e único
país industrializado por quase
um século; James Watt
• Industrialização em
abundância de carvão e ferro e
outros fatores;
• Invenção da máquina a vapor,
acoplada ao tear mecânico, ao
barco e à locomotiva a vapor.
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2ª fase – A industrialização inglesa (1760 –


1860)
– França, Alemanha, Bélgica, Itália, etc (Europa),
Estados Unidos (América) e Japão (Ásia)
– Invenção do motor a combustão interna (Daimler-
Benz), do telégrafo, telefone etc;
– Utilização do aço (Bessemer), da eletricidade
(dínamo) e do petróleo;
– Especialização do trabalho (produção em série /
fordismo).
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3ª fase – A partir da segunda metade


do século XX
Desenvolvimentos espetaculares e
ultrarápidos na microeletrônica,
na robótica industrial, na
informatização dos serviços, na
química fina e na biotecnologia.
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• Conseqüências da Revolução Industrial:


– Consolidação do capitalismo e do poder da
burguesia.
– Desenvolvimento tecnológico.
– Desenvolvimento dos transportes (barco a
vapor, locomotiva) e das comunicações
(telégrafo e posteriormente o telefone).
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• Divisão do trabalho e alienação, a partir das


linhas de Montagem;
• Produção em série e padronização dos gostos
(consumismo);
• Desenvolvimento dos transportes e das
comunicações;
• Urbanização e crescimento populacional;
• Desemprego estrutural
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–Aumento da produtividade (redução
de preços).
–Esgotamento de recursos naturais.
–Urbanização intensa.
–Formação do proletariado urbano
(operários).
–Surgimento do CAPITALISMO
FINANCEIRO – grandes bancos
controlando indústrias por meio de
compra de ações ou dependência
financeira (empréstimos).
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– Formação de grandes conglomerados econômicos:
HOLDING TRUSTE CARTÉL
Empresas financeiras Empresas que absorvem Empresas de um
que controlam seus concorrentes, mesmo ramo que se
complexos industriais a controlando a produção, associam para evitar
partir da posse de suas preços e dominando o concorrência, dividindo
ações. mercado. os mercados.

A A A B

ACORDO
CONTROLE COMPRA
ACIONÁRIO
D C
B C D B C D
MONOPÓLIO
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Em 1911, o engenheiro norte-
americano. Taylor publicou
“Os princípios da
administração científica”. Ele
propunha uma intensificação
da divisão do trabalho, ou
seja, fracionar as etapas do
processo produtivo de modo
que o trabalhador
desenvolvesse tarefas ultra-
especializadas e repetitivas;
diferenciando o trabalho
intelectual do trabalho
manual.
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• Proposta do Taylorismo:

• Fazer um controle sobre o tempo gasto em


cada tarefa e um constante esforço de
racionalização, para que a tarefa seja
executada num prazo mínimo.
• Premiar o trabalhador que produzisse mais
em menos tempo, como incentivo.
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Aprimoramento da produção em série:


FORDISMO:
O norte-americano Henry Ford foi o primeiro a pôr
em prática, na sua empresa “Ford Motor
Company”, o taylorismo. Posteriormente, ele
inovou com o processo do fordismo, que, absorveu
aspectos do taylorismo. Consistia em organizar a
linha de montagem de cada fábrica para produzir
mais, controlando melhor as fontes de matérias-
primas e de energia, os transportes, a formação da
mão-de-obra.
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Princípios básicos do Fordismo:

1) Princípio de Intensificação: Diminuir o tempo de


duração com o emprego imediato dos equipamentos e da
matéria-prima e a rápida colocação do produto no
mercado.
2) Princípio de Economia: Consiste em reduzir ao
mínimo o volume do estoque da matéria-prima em
transformação.
3) Princípio de Produtividade: Aumentar a capacidade de
produção do homem no mesmo período (produtividade)
por meio da especialização e da linha de montagem. O
operário ganha mais e o empresário tem maior produção.
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Expansão do Imperialismo:
Busca de matéria-prima e mercados
consumidores fora da Europa,
desencadeando um processo de conquista
e partilha de vastas áreas territoriais
entre as potências européias
industrializadas.
Áreas mais atingidas: África e Ásia.
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–Desemprego
(“exército
industrial de
reserva”)
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– Ludismo (1811
– 1818) –
movimento de
trabalhadores
que destruíam
máquinas.
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• Cartismo (1832 –
1848) – movimento de
trabalhadores que redigiam
reivindicações trabalhistas
ao parlamento britânico.
Obteve alguns benefícios
como a redução da jornada
de trabalho para 10 horas e
regulamentação do trabalho
infantil e feminino
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Trade Unions – associações de


trabalhadores que deram origem
aos sindicatos.
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• O surgimento dos
movimentos
operários

Da depredação das
máquinas à
conscientização e à
organização sindical,
buscando os direitos
trabalhistas.

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