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Tomada de depoimentos:

a recriação textual do diálogo à


narrativa da justiça.
Uma
homenagem a

Luiz Antonio
Marcuschi
ALVES, Virgínia Colares Soares Figueirêdo. A Decisão
interpretativa da fala em depoimentos judiciais. Dissertação
(Mestrado em Lingüística) - Programa de Pós-Graduação em
Letras e Lingüística da UFPE. Recife: UFPE, 1992.

COLARES, Virgínia. Direito & Linguagem: a tomada de


depoimentos. Belo Horizonte: Arraes, 2020.
O QUÊ?
Problema Hipótese

Como se constrói uma prova


testemunhal a partir de uma tomada O registro do depoimento,
de depoimento? feito pelo juiz, decorre de
De que maneira o princípio de decisão interpretativa da fala
essencialidade e o princípio de na consignação de
fidelidade são aplicados
simultaneamente na situação depoimentos judiciais.
autêntica de interação na justiça?
POR QUÊ?
• a construção da prova testemunhal não é um mero registro palavra por palavra do
depoimento prestado por uma das partes ao juiz;
•no Brasil, há um complexo processo comunicativo onde o texto oral (depoimento) é
mediado pelo juiz que faz perguntas ao depoente e dita ao escrevente o que deve ser
registrado nos autos do processo;
•o processamento textual no evento jurídico tomada de depoimento apaga as marcas da
subjetividade enunciativa do autor (ser-no-mundo), omitindo as vozes do “locutor”,
substituindo-as por uma recriação textual, uma narrativa da justiça, sendo, o indivíduo
comum que presta depoimento o único responsável pelo texto escrito (documento da
audiência), apesar de ter sido fruto da interação entre juiz e depoente e, eventualmente,
advogados, na oralidade;
•a desproporção quantitativa na passagem do texto oral para o texto escrito é
significativa e pode implicar uma desproporção qualitativa.
COMO? Etapas da pesquisa

Heurística - observacional Hermenêutica –


Descrição Etnográfica descritivo-explicativa
Etnografia Análise e interpretação dos dados
gravados e transcritos
Etnometodologia Teoria dos atos de fala
Garfinkel (1972) Análise do Discurso
Hymes (1973)
Análise da Conversação
Saville-Troyke (1982)
Linguística de Texto
SPEAKING
S - setting (lugar); P - participants (participantes); E - ends (fins, objetivos); A - acts
(atos); K - keys chave, tom); I - instruments (instrumentos); N – norms (normas); G -
genre (gênero).
PARA QUÊ?
Contribuir para o sistema de justiça brasileiro compreender:

Como se constrói uma prova testemunhal a partir de


um depoimento?

Em que medida o princípio de essencialidade e o


princípio de fidelidade são aplicados
simultaneamente na situação autêntica de interação na
justiça?
PONTOS DE PARTIDA
estudo baseado em gravações e transcrições de fala-em-interação;
adotou, como normas para transcrição, os critérios do projeto NURC (1)
observação de algumas tomadas de depoimento (escolhidas aleatoriamente), em seus
espaços próprios de realização, com participantes autênticos integrantes de processos
legítimos, em andamento na justiça pernambucana (Brasil);
na tomada de depoimento, do ponto de vista interativo, o juiz atua como figura central,
participante-pivô. Todos os atos de fala são necessariamente mediados pela autoridade
institucionalizada.

(1)Projeto de Estudo da Norma Urbana Culta (NURC) que vem sendo realizado em cinco capitais do Brasil. Em Recife – Pernambuco, o NURC está sediado no
campus da UFPE, – Depto. de Letras – sob a coordenação da Profa. Dra. Maria da Piedade Moreira de Sá.
Antropologia
interpretativa -
perspectiva
fenomenológica -,
proposta por Geertz
(1973)
 
1. O juiz abre a sessão
2. O escrevente preenche o formulário
com os dados do processo
3. Documentação dos dados do
processo
4. O escrevente pergunta o nome
5. O depoente responde
6. O escrevente assenta
7. Documentação dos dados do
QUADRO 3 – Esquema interacional da depoente
pré-abertura: momentos (i) e (ii)
1. É parente ou inimigo de XXXX?
2. Não
3. Era parente ou inimigo de YYYY?
4. Não
5. Promete dizer a verdade do que souber ou lhe for perguntado
a respeito desse processo?
6. Prometo
7. Advirto a testemunha de que o depoimento falso prestado
perante a Justiça (.) é crime punível com reclusão de DOIS (.)
a seis anos (...) XXXX está sendo processado como autor de
homicídio simples (.) por ter no dia ((data)) por volta das vinte
e trinta horas (.) no ((nome do local)) no bairro ((nome do
bairro)) com emprego de um (..) gargalo de garrafa
assassinado YYYY o senhor assistiu a esse crime?
8. Nesse momento, o escrevente não espera que o juiz dite o
texto. O texto registrado é formulaico.
9. Aos costumes disse nada. Testemunha compromissada na
QUADRO 4– Esquema interacional dos
forma da lei, prometeu dizer a verdade do que souber e lhe for
momentos (iii) da pré-abertura (a), (b) e (c) perguntado, tendo o juiz advertido acerca dos efeitos penais
do testemunho falso. Inquirido disse:
e dos momentos (a), (b) e (c) da abertura.
1. O senhor assistiu a esse crime?
2. Não eu estava lá né (.) assisti ah: eh: só o tumulto
3. como é?
4. vi só a:: o tumulto
5. viu só o tumulto?
6. só
7. que o depoente estava nas proximidades do local da
ocorrência (( pausa, acompanhado com a vista o que
estava sendo datilografado)) mas não VIU (.) quando o
CRIme foi praticado (...) que o depoente (.) viu apenas
o tumulto (.)
8. que o DEPOENTE estava nas proximidades do local da
ocorrência, mas não viu quando o crime foi praticado;
QUADRO 5 – Esquema que o depoente viu apenas o tumulto;
Interacional da etapa II
construtiva do documento
 
1. Com a palavra a DEFESA ou acusação
2. A DEFESA ou acusação faz a pergunta na forma
condicional: Se o depoente...
Na estrutura P – P’ – R (A) → C, corresponde a P.
3. Caso a pergunta não seja interpretada como
impertinente, o juiz remete ao depoente. Corresponde a
P’.
4. O depoente responde. Corresponde a R.
5. O juiz dita ao escrevente o que deve ser consignado.
6. Há o registro do texto consignado.
 
QUADRO 6 – Esquema interacional da
etapa III
 
UC 1
1. -J- advirto a testemunha de que depoimento falso prestado perante a Justiça
2. (.) é crime punível com reclusão de DOIS (.) a seis anos (...) ((nome do
3. acusado)) está sendo processado como autor dce homicídio SIMples (.)
4. por ter no dia vinte e seis de setembro de mil novencentos e sessenta e
5. SEte por volta das vinte e três e trinta horas (.) no ((nome do clube) no
6. bairro((nome do bairro)) (...) com emprego de um (..)) um gargalo de
7. garrafa ASSAssinado ((nome da vítima)) (.) o sr. Assistiu a esse crime?
8. -D- não eu esta lá né (.) assisti ah: eh: só o tumulto
9. -J- como é?
10. -D- vi só a:: o tumulto
11. -J- viu só o/ tumulto?
12. -D- só
13. -J- ((CONSIGNANDO))
14. que o depoente estava nas proximidades
15. do local da ocorrência ((pausa,
16. acompanhando com a vista o que estava
17. sendo datilografado)) mas não VIU(.)
18. quando o CRIme foi praticado (...) que o
19. depoente (.) viu apenas o tumulto (.)
UC 1  

TEXTO 1 TEXTO 2
1. – J – o senhor assistiu a esse crime?  
2. – D – não  
3. eu estava que o depoente
que o depoente estava estava
4. lá nas proximidades
nas proximidades do local dado local da ocorrência
ocorrência

5. né (.)?  
6. mas não VIU (.) quando o CRIme foi
mas não
praticado (...)VIU (.) quando o CRIme foi
Informações
7. – D – assisti ah: eh: só o tumulto
praticado
((pigarro))
(...)
 
((pigarro))
8. -J – como é?

9. -D – vi só a::: o tumulto  
10. -J – viu só o tumulto?  
que o depoente (.) viu apenas o tumulto
11. -D – só * que o depoente (.) viu apenas o tumulto
UC 2
20. -J- ((virando-se para D)) depois do crime passado depois do crime quel foi o
21. comentário feito na localidade?
22. -D- bem assim me falaram que:/ eu nem sei eu tava lá né então bateram numa
23. garrafa ele ((olhando para o acusado presente)) e voltou e pediu desulpas/
24. então (.) três ou talvez até mais aí comecaram a espancar né
25. -J- espancar quem?
26. -D- ((nome do acusado))
27. -J- sim
28. -D- então ele tentou correr (.) mas só que muita gente
29. -J- sim
30. -D- aquela agitação toda (.) só/
31. -J- ((CONSIGNANDO))
32. que segundo informações dadas ao
33. depoente (.) através de terceiros (...)tu:do
34. coMEçou(.) por ter o acusado Fulano
35. ((nome)) (.) batido em uma garrafa //
36. -J- ((virando-se para D)) num é isso?
37. -D- foi sim
UC 3
38. -J- ((CONSIGNANDO))
39. o que desagradou (.)
40. -J- quem foi que achou ruim(.) a vítima o grupo que estava com a vítima ou
41. como foi? ((virando-se para D))
42. -D- como assim?
43. -J- quem foi que acou ruim tivesse que o Cicran / o Fulano ((acusado))
44. bateu com a/ bateu na garrafa?
45. -D- não assim o comentário surgiu que/
46. -J- sim sim
47. -D- aconteceu por causa dessa garrafa
48. -J- ele bateu na garrafa que estava / Fulano (acusado) estava(.) o Cicrano
49. ((vítima)) ou como é que estav isso?
50. -D- não a garrafa era do:do rapaz né então quando ele bateu ele voltou e
51. pediu desculpa (.) aí não aceitaram e começaram a espancar ele então/
52. -J- ((CONSIGNANDO)) ((vozes conversando enquanto o juizconsigna))
53. a vítima e o grupo de pessoas que com
54. ela estavam(.) que por isto(.) a vítima e
55. os demais acompanhantes da mesma(.)
56. Passaram a agredi-lo (.) a agredir
57. fisicamente Fulano ((acusado))
UC4
58. -J- Fulano ((acusado)) já estava armado com o gargalo de garrafa quando
59. começou a apanhar dos/ da vítima e dos companheiros dela?
60. -D- não (.) assim me falaram que ele não esta armado não
61. -J- sim
62. -D- justamente quando começaram a espancar a:: única coisa que ele tinha em
63. mãos foi o/ realmente foi uma garrafa que já tinha se quebrado
64. -J- ((CONSIGNANDO))
65. que(.) segundo informaram ainda ao
66. depoente(.) o acusado Fulano estava
67. deSARmado(.) quando foi espancado pela
68. Vítima e seus companheiros(...) que o
69. acusado(.) ante a ação dos seus agressores
70. (.) armou-se com um gargalo de garrafa e
71. feriu a vítima (...)
72. -J- quantos golpes Fulano deu na vítima(.) Cicrano?
73. -D- eu não cheguei a vê a cena não
UC 4  
TEXTO 1 TEXTO 2
50. -J – Fulano ((acusado)) já estava armado  
51. com o gargalo de garrafa quando  
começou
52. a apanhar dos / da vítima e dos  
companheiros dela?
que (.) segundo informaram ainda ao
53. -D – não (.) assim me falaram que (.) segundo informaram ainda ao
depoente(.)
odepoente(.)
acusado Fulano estava deSARmado
54. que ele não estava armado não (.)
o acusado Fulano esta deSARmado
(.)
55. - J – sim  
56. - D- justamente quando começaram a quando foi esPANcado pela Vítima e seus companheiros (...)
espancar quando foi esPANcado pela VÍtima e seus companheiros
57. (...)
que o acusado (.) ante a ação dos seus agressores (.)
que o acusado (.) ante a ação dos seus agressores (.)
58. a::: única coisa que ele tinha em   
mãos foi
armou—se com um gargalo de garrafa
59. o/ realmente foi a garrafa que já armou—se com um gargalo de garrafa
tinha se

60. quebrado *  

61.
ee feriu
feriua vítima (...)
a vítima (...)
62. -J – quantos golpes Fulano deu na vítima (.)  
Cicrano?
63. -D – eu não cheguei a vê a cena não  
ALGUNS RESULTADOS
PRODUÇÕES VERBAIS RITUAIS constituem atos performativos na concepção de Austin
(1962). A natureza performativa é acentuada pela intensidade institucional da interação.
Portanto, advertir, impor regra discursiva, informar punição, punir estabelecer tópico
discursivo e referentes, iniciar diálogo, interromper diálogo, conceder a palavra, retirar a
palavra etc., são algumas das atividades executadas pelo juiz, em conformidade com os
códigos de processo civil e penal.
PRODUÇÕES VERBAIS CIRCUNSTANCIAIS permitem variação tópica. O processo
interativo que as propicia assemelha-se ora às circunstâncias conversacionais naturais, ora
às entrevistas (ou inquéritos).
Porém, a institucionalidade do evento na justiça intervém também nas produções
circunstanciais. As informações e episódios narrados recebem tratamento, por parte do
mediador (o juiz), que os distancia de seus conteúdos proposicionais originários. As
transformações são processadas em decorrência da rotulação, especificação e classificação
dos ‘fatos’ a partir de critérios inerentes à ideologia subjacente à instituição jurídica.
A distinção que Tannen (1989) estabelece entre ‘citação’ e ‘criação’, na pretensa ‘fala
reportada’, fundamenta a afirmação de que o registro do depoimento é fruto de decisão
interpretativa, ou seja, é uma ‘criação’.

Nessa perspectiva, o depoimento ‘reportado’- verba discendi - pode não corresponder


ao depoimento prestado, remetendo, mais uma vez, à questão da autoria do texto-
documento e das responsabilidades civil e criminal daquilo que consta nos autos de um
processo.
Os conceitos de ‘reportabilidade’ e ‘credibilidade’ (LABOV, 1977) são aspectos
relevantes da estrutura narrativa que fundamentaram os critérios na seleção do
‘princípio de essencialidade’;

As funções da narrativa postas por Labov: 1) inserção de material avaliativo no


próprio texto, não apenas relacionadas ao fato de “contar o que aconteceu”; (2)
apresentação do “self”; (3) maximização da posição do narrador; (4) polarização do
antagonista e do protagonista determinam as decisões interpretativas;

Há obscurecimento (ou apagamento) da fonte das informações introduzidas no


documento da tomada de depoimentos (TD) e a construção ou reconstrução da
argumentação, configuram a recriação textual do depoimento.
As evidências textuais apontam o o mediador, como autor do texto-documento;

A densidade informacional, a organização da argumentação e a unidade de sentido obtida


pelo texto-documento decorrem das transformações processadas pelo mediador;

Mesmo quando o mediador não produz inverdades, também não preserva o conteúdo do
texto-depoimento. O texto-documento provém de evento com estrutura discursiva onde há
autoria coletiva, é um texto ‘institucional’ autodirigido;
TRANSFORMAÇÕES
ORGANIZACIONAIS
(1) ESTILÍSTICAS

 OMISSÃO DAS CARACTERÍSTICAS DA FALA - marcadores conversacionais repetições, hesitações, etc.

 ESPECIFICAÇÃO DE REFERENTES

- de indivíduos (pronome passa a nome)

- dêiticos: - de lugar

- de tempo

 DA FALA PARA A ESCRITA - Fenômenos que dizem respeito à passagem do estilo conversacional oral para
o estilo escrito (mudança na modalidade de língua), de um estilo informal passa a estilo formal, com
alyerações no léxico e na sintaxe.
(2) DIÁLOGO --> MONÓLOGO

 Fenômenos que dizem respeito à passagem da estruturação discursiva dialogada para a


monologada (relativas aos processos de interação)

 APAGAMENTO DE PERGUNTAS diálogo passa a monólogo, p. ex: apagamento sistemático das


perguntas;

 DISCURSO INDIRETO estrutura conversacional passa a estrutura narrativa/ relato, p. ex:


passagem de construções sintáticas em discurso direto para discurso indireto

 
(3) REORDENAÇÃO TÓPICA

 ENCADEAMENTO - enunciados justapostos, paratáticos ou não, passam a enunciados


coordenados ou subordinados,

 REORDENAÇÃO - alteração na ordem dos enunciados e das informações


TRANSFORMAÇÕES INTERPRETATIVAS
 

(4) SUPRESSÃO DE INFORMAÇÃO 


(5) INSERÇÃO DE INFORMAÇÃO 
(6) PROCESSO DE INFERÊNCIA 
(7) INDUÇÃO OU TRANSFORMAÇÃO REGRESSIVA 
(8) ORGANIZAÇÃO DA ARGUMENTAÇÃO
Contradizendo o axioma de que “aquilo que não consta nos
autos, não existe no mundo, os dados desta pesquisa, agora
existem no mundo, constituem material para muitas outras
abordagens.
REFERÊNCIAS
ALVES, Virgínia Colares Soares Figueirêdo. A Decisão interpretativa da fala em depoimentos judiciais. Dissertação
(Mestrado em Lingüística) - Programa de Pós-Graduação em Letras e Lingüística da UFPE. Recife: UFPE, 1992.

AUSTIN, J. L. How to do things with words. Oxford: Oxford Uniyersity Press, 1962.

BERGER, Peter L.; LUCKMANN, Thomas. The Social Construction of Reality: A Treatise in the Sociology of
Knowledge. Garden City, NY: Doubleday, 1966.

COLARES, Virgínia. Direito & Linguagem: a tomada de depoimentos. Belo Horizonte: Arraes, 2020.

DANET, B. et al. An Etnography of Questioning in the Courtroom. In: SHUY R.S.; SHNUKAL A. (eds.) Language use
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Oxford: Basil Blackwell, 1982.

SEARLE, J. Speech Acts: an essay in the philosophy of language. New York: Oxford University Press, 1969.
Virgínia Colares
virginia.colares@unicap.br
virginia.colares@gmail.com

Programa de Pós-Graduação em Direito (PPGD)


Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP)
I Encontro dos grupos de pesquisa da REDE DE ESTUDOS DO
DISCURSO JURÍDICO (REDEJUR_ALED)

http://www.unicap.br/ocs/index.php/redejur/redj

20 -21 de setembro de 2021


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