O documento fornece instruções sobre como usar a apresentação de slides para analisar coletivamente os poemas do manual. Os usuários podem escrever, destacar partes dos poemas e recursos estilísticos usando ferramentas como canetas digitais em várias cores. A apresentação pode ser salva com ou sem anotações.
O documento fornece instruções sobre como usar a apresentação de slides para analisar coletivamente os poemas do manual. Os usuários podem escrever, destacar partes dos poemas e recursos estilísticos usando ferramentas como canetas digitais em várias cores. A apresentação pode ser salva com ou sem anotações.
O documento fornece instruções sobre como usar a apresentação de slides para analisar coletivamente os poemas do manual. Os usuários podem escrever, destacar partes dos poemas e recursos estilísticos usando ferramentas como canetas digitais em várias cores. A apresentação pode ser salva com ou sem anotações.
Esta apresentação permite uma análise coletiva dos poemas do
manual, pois poderá escrever sobre os diapositivos para destacar, por exemplo, palavras ou partes dos poemas, salientar recursos estilísticos, assinalar o esquema rimático... Como? É muito simples: em modo de apresentação, selecione, no canto inferior esquerdo do diapositivo, a caneta ou o marcador e escolha uma cor. Poderá recorrer a cores diferentes para salientar aspetos distintos. Basta clicar novamente na caneta ou no marcador e escolher uma nova cor. No final, pode guardar a apresentação com ou sem as anotações. Contas Uma noite, quando a noite não , contei cada estrela no céu dos teus ; e nessa noite em que nenhum astro deste-me sóis e planetas aos .
Nessa noite, que nenhum cometa ,
fizemos a mais longa viagem do ; no teu corpo, onde o meu , fiz caminho de náufrago e .
Tu és a ilha que todos ,
a lagoa negra onde sonhei , e as lentas contas que os dedos
por entre cabelos suspensos do –
nessa noite em que não houve , desfiando um terço sem deus nem . Nuno Júdice, Rimas e Contas, in Poesia Reunida, 1967-2000, Dom Quixote, 2000 (adaptado) Contas Uma noite, quando a noite não acabava, contei cada estrela no céu dos teus olhos; e nessa noite em que nenhum astro brilhava deste-me sóis e planetas aos molhos.
Nessa noite, que nenhum cometa incendiou,
fizemos a mais longa viagem do amor; no teu corpo, onde o meu encalhou, fiz caminho de náufrago e navegador.
Tu és a ilha que todos desejaram,
a lagoa negra onde sonhei mergulhar, e as lentas contas que os dedos contaram
por entre cabelos suspensos do ar –
nessa noite em que não houve madrugada, desfiando um terço sem deus nem tabuada. Nuno Júdice, Rimas e Contas, in Poesia Reunida, 1967-2000, Dom Quixote, 2000 (adaptado)