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O Niilismo

Nietzsche

A FILOSOFIA Camus

CONTEMPORÂNEA É O Schopenhauer

NIILISMO O Niilismo de
Nietzsche

O Niilismo
Existencial
APRESENTAÇÃO

 A humanidade sempre buscou compreender a sua existência e dar um


sentido ou razão, essa constante busca moldou a nossa sociedade e
história para ser como conhecemos hoje, porém no século XIX um novo
conceito foi espalhado de que talvez nada que acreditamos seja
realmente real e que não há como confirmar a existência de nada, para
muitos isso foi visto como heresia ou uma forma de destruir e mudar
tudo aquilo que forma nossa sociedade, mas se isso for na verdade uma
forma de nos libertar dessa incessante busca por significados e razão
para que possamos aproveitar como ela é e reger a nossa própria
existência.
“O Niilismo não é somente um conjunto de considerações sobre o tema
'Tudo é vão', não é somente a crença de que tudo merece morrer, mas
consiste em colocar a mão na massa, em destruir. (...) É o estado dos
espíritos fortes e das vontades fortes do qual não é possível atribuir um
juízo negativo: a negação ativa corresponde mais à sua natureza profunda.
(Nietzsche, Vontade de Potência)”
O NIILISMO

Iniciado no século XIX o Niilismo e um conceito filosófico, o qual


diz que não há qualquer possibilidade de sentido ou certeza na
existência sendo assim nada de fato existe, o Niilismo possui
diversas vertente, a Nietzsche que é mais radical e abrange todas as
área da vida, há também o Niilismo Existencial que se aprofunda na
existência humana a qual, de acordo com seus conceitos, é baseada
em nada, não possui sentido, razão ou propósito é cabe a pessoas
aceitar isso e ser responsável pela construção da sua própria
existência.
“A negação é o Deus dos existencialistas (Albert Camus, O mito de
Sisifo)”
ALBERT CAMUS

Albert Camus nasceu na


A rg é l i a durante a sua
ocupação francesa, Em suas
obras abordava assuntos
com suicídio e assassinato,
o sentido da vida, a relação
da ciência com os sentidos
e razão da vida, ele é
lembrado também por
abordar amplamente o
Niilismo Existencial. Ele já
ganhou o Nobel da
literatura, e suas principais
obras são: O Estrangeiro, O
Mito de Sisifo, O homem
Revoltado entre outros.
“Se o niilismo é a incapacidade de acreditar, seu sintoma mais
 
grave não se encontra no ateísmo, mas na incapacidade de
acreditar no que existe, de ver o que se faz, de viver o que é
oferecido. Esta deformação esta na base de todo idealismo
(Albert Camus, O Homem Revoltado)”
“Antes, a questão era descobrir se a vida precisava de ter
algum significado para ser vivida. Agora, ao contrário, ficou
evidente que ela será vivida melhor se não tiver significado.
(Albert Camus)”
Nietzsche
Conhecido como o pai do
niilismo, Nietzsche é um dos
mais polêmicos filósofos, seus
livros e obras marcam os
primeiros indícios da filosofia
contemporânea, tratando de
assuntos como a moral judaico-
cristã, a qual foi de acordo com
ele o fator central do
enfraquecimento humano, ele
defendia também a inexistência
de deus, alma e sentido da vida,
e da metafisica ele fez de
filosofia uma afirmação da
vontade de viver, lutando contra
“Viver é sofrer e sobreviver e encontrar um tradições e moralismos. Para ele
significado na vida, (Nietzsche)” o niilismo é a morte da
“Deus está morto, Deus continua morto, e divindade crista e seus valores.
fomos nós que o matamos, (Nietzsche, A Gaia Suas principais obras são Assim
Falou Zaratustra, Aurora, A Gaia
Ciência)”.
Ciência e O Anticristo
Arthur
Schopenhauer
Schopenhauer foi um
filosofo alemão lembrando
pelo seu extremo
pessimismo filosófico, ele
possuiu forte influencia em
todos os filósofos niilistas e
nas mais diversas áreas. Para
ele a essência do mundo
seria vontade de viver de
cada um, para ele vida seria
um clico eterno de tedio e
desespero e toda felicidade
“Para a maioria dos homens, a vida não é outra seria momentânea, suas
coisa senão um combate perpetuo pela própria principais obras são O
existência, que ao final será derrotada, (Arthur Mundo Como Vontade e
Schopenhauer)” Representação, Sobre a
vontade da natureza e Parega
“O maior grilhão de um homem e acreditar que
e Paralipomenta
nunca esteve agrilhoado, (Arthur
Schopenhauer)”.

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