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de Vieira
Alice Serejo, Giovanna Palazzi,
Luiza Amarantes, Luíza Morato
QUEM ERA
O Padre Antônio Vieira era um orador,
filósofo, escritor e missionário enviado
para catequizar os índios, durante a
conquista do Brasil no século XVII.
Defendia os direitos dos indígenas e
judeus lutando contra a inquisição e
escravidão.
BIOGRAFIA
Nascido em Portugal no ano de 1608, Antônio Vieira se muda para o Brasil com apenas 6
anos, devido ao trabalho de seu pai, que os leva a Salvador, na Bahia.
Destacava-se por suas habilidades acadêmicas no Colégio dos Jesuítas, onde sua vocação
religiosa foi despertada. Assim estudou diversos temas, se tornando um dos oradores
portugueses mais importantes.
Tornou-se um dos jesuítas e trabalhou no colégio da ordem, na cidade de Olinda. Em 1640
o religioso retorna a Portugal, a pedido do rei Dom João IV, assim se destacou com suas
pregações e sermões.
Sua influência política em Portugal incomodou a ordem jesuíta, fazendo com que Antônio
fosse expulso. Ademais, seu trabalho na Europa voltou-se a lutas contra a inquisição,
preconceito contra judeus e missões diplomáticas.
Entretanto, em 1653 Antônio retorna ao Brasil e luta contra a escravidão no Maranhão, o
que fez com que o mesmo fosse expulso da região e retornasse a Lisboa.
Ao retornar a Portugal, foi perseguido pela Santa Inquisição passando por diversos
interrogatórios, acusado de heresia e por fim recebe a anistia da Igreja em 1668.
Logo, em 1681 retorna ao Brasil, onde retorna ao seu trabalho com os indígenas até
falecer no ano de 1697.
OBRAS
O Padre possuí diversas obras literárias variando entre poemas, cartas, sermões e romances. Sendo responsável por
desenvolver a prosa barroca em Portugal e no Brasil. Escrevendo no estilo conceptista mais de 200 sermões, alguns
mostrados a baixo:
Sermão do Mandato
Sermão da Sexagésima (1645)
(1655)
“E se quisesse Deus que este tão ilustre e tão numeroso
auditório saísse hoje tão desenganado da pregação, como
vem enganado com o pregador! Ouçamos o Evangelho, e
ouçamo-lo todo, que todo é do caso que me levou e trouxe
de tão longe.”