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Manuel Botelho de Oliveira (1636-1711) foi um poeta brasileiro, um dos grandes representantes do estilo barroco que
se desenvolveu na época do Brasil-Colônia. Foi o primeiro brasileiro a publicar poesias em livro.
Manuel Botelho de Oliveira nasceu em Salvador, Bahia, em 1636. Foi contemporâneo de Gregório de Matos no curso de
Direito em Coimbra, e durante esse período também se dedicou ao estudo do Latim, do Espanhol e do Italiano.
Ao retornar à Bahia, Manuel Botelho de Oliveira exerceu a advocacia. Em seguida, foi eleito vereador para a Câmara de
Salvador e foi também capitão-mor de ordenanças dos distritos de Jacobina, Gameleira e Rio do Peixe.
Música do Parnaso
Em 1705, com quase 70 anos, Manuel Botelho de Oliveira, publicou em Lisboa o livro “Música do Parnaso”, cujos versos
já circulavam em cópias manuscritas, como ocorria com outros poetas contemporâneos. Com a publicação, Manuel
Botelho se tornou o primeiro brasileiro a publicar poemas em livro.
Música do Parnaso é uma coletânea de poesias escritas em português, espanhol, italiano e latim. A obra é dedicada a D.
Nuno Álvares Pereira de Melo, Duque de Cadaval. Contém, ainda, duas comédias em espanhol, língua em que compõe
seus melhores versos: "Hay Amigo Para Amigo" e "Amor, Engaños y Celos".
Além dos diferentes idiomas, a coleção de Botelho apresenta as mais variadas formas de composição, entre elas, "A Ilha
de Maré" – seu poema mais conhecido, que louva a terra e descreve os muitos frutos do Brasil e a inveja que esses
fariam às cidades europeias. É uma espécie de crônica em verso, demonstrando a intensidade do sentimento nativista
do poeta.
A Ilha de Maré
Bento Teixeira Pinto nasceu em Porto, Portugal, no ano de 1561. Filho de Manuel
Álvares de Barros e de Leonor Rodrigues, cristãos novos, mudou-se com a família
para o Brasil colônia, em 1567, instalando-se na Capitania do Espírito Santo.
Bento Teixeira recebeu de sua mãe a doutrina judaica, no entanto, estudou em
colégio jesuíta. Tentou seguir a carreira eclesiástica, mas desistiu. Depois da
morte dos pais, mudou-se para Ilhéus na Bahia. Em 1584, casou-se com a cristã
Filipa Raposo. Em seguida, Bento Teixeira transferiu-se para a Capitania de
Pernambuco, onde em 1590 instalou uma escola em Olinda e se dedicou ao
magistério e também ao comércio. Acusado pela mulher, de ser judeu e de
rejeitar as práticas cristãs, Bento Teixeira passou a ser perseguido pela
inquisição. Em 1589, Bento Teixeira foi julgado e absolvido pelo ouvidor da Vara
Eclesiástica.
Prisão
Em novembro de 1594, Bento Teixeira mata a esposa e se refugia no Mosteiro de
São Bento, em Olinda. Durante uma tentativa de fuga, Bento foi preso e enviado
para Lisboa em 1595. Na capital portuguesa, Bento Teixeira inicialmente negou,
mas resolveu depois confessar sua crença e práticas judaicas. Em 31 de janeiro
de 1599, em auto-de-fé, foi obrigado a renunciar solenemente a religião judaica.
Prosopopeia
Enquanto esteve na prisão em Lisboa, Bento Teixeira redigiu o longo poema
épico, Prosopopeia, publicado em 1601, que abriu as portas do barroco brasileiro.
Seguindo a estrutura camoniana, o autor apresenta o poema em oitavas-
heroicas, com 94 estrofes, que exalta as glórias dos Albuquerque, sobretudo do
seu protetor Jorge de Albuquerque Coelho, terceiro Donatário da Capitania de
Pernambuco, onde prosperava a cultura da cana-de-açúcar.
Bento Teixeira conta a viagem de Jorge, o futuro donatário de
Pernambuco,quando retornou a Lisboa, em 1565 e os problemas enfrentados
pelo navio em que viajava, quando foi atacado pelos corsários franceses e
pelas fortes tempestades que enfrentou, levando a navegação à deriva, da falta
de alimentos e de água a bordo e por fim do socorro recebido e da chegada a
Cascais.
No poema, Bento Teixeira procurou ressaltar o destemor e a solidariedade de
Jorge de Albuquerque Coelho para com os companheiros de viagem.
Jorge voltou a Pernambuco em 1573, a fim de governar a capitania de
Pernambuco.
Bento Teixeira Pinto faleceu na cadeia em Lisboa, em julho de 1618.
Prosopopeia
Cantem Poetas o Poder Romano
submetendo Nações ao jugo duro;
o Mantuano pinte o Rei Troiano,
descendo à confusão do Reino escuro;
que eu canto um Albuquerque soberano,
da Fé, da cara Pátria firme muro,
cujo valor e ser, que o Céu lhe inspira,
pode estancar a Lácia e Grega lira.
Vicente do Salvador
Frei Vicente do Salvador (nascido Vicente Rodrigues Palha; Salvador, c. 1564 — Salvador, c. 1636–1639) foi
um religioso franciscano nascido no Brasil Colonial.
Sua vida é pobremente conhecida e sua fama repousa sobre dois escritos, Crônica da Custódia do Brasil, e
principalmente a História do Brasil (1627), valiosos relatos históricos e corográficos sobre a vasta colônia
portuguesa na América em seus primeiros tempos. Este legado documental, cuja importância a crítica
reconhece em consenso, lhe valeu os epítetos de Pai da Historiografia brasileira,[1][2] ou Heródoto
brasileiro.[3] Sua vida como religioso também foi relevante, recebendo várias atribuições de
responsabilidade e fundando o convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro.
História do Brasil
Legado
Frei Vicente descreve uma época em que o Brasil era uma descoberta recente, e Portugal não
sabia exatamente o que fazer com ele, pois os primeiros relatos eram pobres em informação
sobre especiarias raras ou metais e pedras preciosas, então o principal interesse daquele reino
navegador, expansionista e mercantil, em busca de novas rotas de comércio e novas conquistas
territoriais. Com isso, a atenção concentrou-se nos primeiros tempos na exploração do pau-brasil.
Mas também Portugal, embora pujante, era um reino pequeno, e havia pouca gente para defender
e administrar o vasto território descoberto, povoado por indígenas nem sempre amistosos e
ameaçado pelas pretensões de outras potências. Suas descrições de eventos históricos e da
paisagem e sua gente (nativos e colonizadores) permanecem como fonte categorizada para o
conhecimento dos primórdios do Brasil.[1][14]
Além do valor documental, têm valor literário, empregando um estilo fluente e vivo, que tem a
capacidade de cativar o leitor em sua narrativa, e que embora traga o pitoresco e o exótico, não
prescinde da atenção aos fatos.[1] Para José Veríssimo, ele foi o primeiro brasileiro a escrever
prosa de caráter literário: "É por ele que começa nossa literatura em prosa. [...] Não é só
historiador que reconta, observa e reflexiona, é também moralista avisado que, sem biocos
fradescos, compara, aprecia, generaliza, e sabe fazê-lo com graça natural e frase que dessa
mesma naturalidade tira a elegância".[15]
Na opinião de Willeke, em relação a outros cronistas de sua geração, a obra de frei Vicente se
destaca pela objetividade e confiabilidade.[1] Mas era também um homem de seu tempo. Para a
pesquisadora Mariana Leonardo de Souza, "sua formação religiosa tanto no Brasil, com a
educação jesuíta que recebeu, quanto no Reino, foram responsáveis por sua visão de mundo e
das ideias de grandeza que tinha em relação a Portugal. A opinião do frade permeia a sua obra
tanto quanto sua observação e sua transmissão de relatos que ouvira diretamente de pessoas
com quem cruzava ou de informações que lera anteriormente em sua vida a respeito do Brasil
português".[16] Para o pesquisador Eduardo Sinkevisque, sua obra reflete "os modelos retóricos,
teológico-políticos da história; trata da política católica portuguesa do século XVII, da 'neo-
escolástica', do 'aristotelismo-tomista', da sociedade de corte". Defendia de modo geral a
colonização, desde que seguisse a orientação da Igreja, e para ele Deus era o fundamento
transcendente do poder do Estado,[13] mas de certa forma foi um visionário, concebendo o Brasil
como a futura sede de um grande Império Português. Sua vastidão e a abundância de seus
recursos justificavam uma primazia natural.[17]
Ele oferece também uma ampla visão sobre a sociedade da época, suas tradições, seus valores,
suas redes de articulação, onde se percebem os primeiros sinais de formação de um senso de
brasilidade e diferença. Mas seria, nesta etapa, ainda um pálido esboço de identidade nacional,
expresso por umas poucas personagens, como Tomé de Sousa e D. Francisco de Sousa, que na
descrição do frade se haviam afeiçoado à terra. Segundo Milena de Oliveira, "a consciência da
diferença se completa em frei Vicente do Salvador porque ele não somente a constata, como
conhece sua natureza. Percebe que a sociedade colonial tem uma organização específica,
completamente diferente da sociedade metropolitana e as diferenças entre colonos e reinóis
advêm dessa forma específica de organização".[18] A mentalidade predominante entre os
conquistadores era outra, e frei Vicente faz a sua crítica, por vezes compreensiva, por vezes
contundente, além de mostrar a precariedade e má organização da empreitada colonizadora. Em
certas passagens denuncia a avidez predatória dos portugueses, que exauriam a terra e partiam
para além-mar com as suas riquezas, deixando para trás uma devastação.[1] Um exemplo:
"Os povoadores, os quais por mais arraigados, que na terra estivessem, e mais ricos que fossem, tudo
pretendiam levar a Portugal, e se as fazendas e bens que possuíam soubessem falar também lhes
haveriam de ensinar a dizer como os papagaios, aos quais a primeira coisa que ensinam é 'papagaio real
para Portugal'; porque tudo querem para lá, e isto não tem só os que de lá vieram, mas ainda os que cá
nasceram, que uns e outros usam da terra, não como senhores, mas como usufrutuários, só para a
desfrutarem, e a deixarem destruída".[19]
Em parte a essas críticas suas obras acabaram sendo logo abandonadas e esquecidas. [1] Em
meados do século XIX iniciou sua redescoberta pelo trabalho de Francisco Adolfo de
Varnhagen, João Francisco Lisboa, o marquês de Olinda e outros eruditos.[5] Hoje suas obras
são uma referência obrigatória no estudo da colonização portuguesa do Brasil.[1][20] Capistrano
de Abreu, Sílvio Romero, José Veríssimo e outros insignes estudiosos o reconheceram como
o fundador da historiografia nacional, ganhando o apelido de "Heródoto brasileiro".[5][1] Sobre
frei Vicente e sua obra, escreveu o antropólogo e escritor brasileiro Darcy Ribeiro em seu
livro O Povo Brasileiro:
"O melhor testemunho daqueles tempos se deve a frei Vicente do Salvador, natural da Bahia. Foi o
primeiro intelectual assumido como inteligência do povo nascente, capaz de olhar nosso mundo e os
mundos dos outros com olhos nossos, solidário com nossa gente, sem dúvidas sobre nossa identidade, e
até com a ponta de orgulho que corresponde a uma consciência crítica".[21]
Vida
Pouco se conhece da sua vida, sabendo-se apenas que professou na Ordem dos Frades Menores,
no convento de Cabaceiras do Paraguaçu, dedicando-se, mais tarde, ao púlpito.[1][2][3]
Poemas
É autor de "Eustáquios", poema sacro e tragicómico, que contém a vida de Santo Eustáquio Mártir,
chamado antes Plácido (latim: PLACIDVS) e de sua mulher e filhos, que foi publicado sem data, sem
indicação de local nem autoria. Este poema, descoberto por Francisco Adolfo de Varnhagen, foi
inicialmente atribuído ao padre Francisco de Sousa, autor de "O Oriente Conquistado a Jesus
Cristo", mas, na introdução do Florilégio da Poesia Brasileira, Varnhagen reformulou a sua opinião,
indicando Frei Itaparica como o verdadeiro autor.[3][4]
Na obra destaca-se a descrição do inferno e a narrativa dos sonhos onde o Brasil é descrito numa
época anterior ao seu descobrimento. Na página 105 da primeira edição (publicada em 1769) está a
Descrição da ilha de Itaparica, termo da cidade da Bahia, da qual se faz menção no canto quinto,
reimpressa em 1841, onde o poeta fala com entusiasmo das belezas de sua ilha natal. O poema
seria uma réplica à "Ilha da Maré", de Manuel Botelho de Oliveira. São descritos os frutos, as fontes,
os legumes, as árvores, as igrejas e as capelas, praticamente na mesma ordem em que estão
referidas nas silvas de Botelho de Oliveira.
Frei Itaparica
Frei Manuel de Santa Maria (1704 — 1768) foi um frade franciscano e um poeta barroco brasileiro.
Pouco se conhece da sua vida, sabendo-se apenas que esteve na Ordem dos Frades Menores, no convento de
Cabaceiras do Paraguaçu, dedicando-se, mais tarde, ao púlpito.
Frei Itaparica foi muito influenciado por Camões e é um dos precursores do nativismo literário. Não há
qualquer informação segura sobre o ano de sua morte, acreditando-se que tenha ocorrido depois de 1768,
pois nesse ano tinha pronto para ser publicado um conto heroico sobre as festas que se realizaram na Paraíba,
por ocasião do casamento dos príncipes de Portugal e Castela.
É autor de "Eustáquios", poema sacro e tragicómico, que contém a vida de Santo Eustáquio Mártir, chamado
antes Plácido e de sua mulher e filhos, que foi publicado sem data, sem indicação de local nem autoria.
Biografia de Aleijadinho
Antônio Francisco Lisboa, O Aleijadinho, nasceu na cidade mineira de Vila Rica, atual Ouro Preto. Há
controvérsias sobre sua data de nascimento, mas a maioria dos pesquisadores dizem que ele nasceu
em 29 de agosto de 1738.
Filho do português Manuel Francisco Lisboa, mestre de carpintaria, que chegou a Minas Gerais em
1728, e de uma escravizada chamada Isabel.
Aleijadinho estudou as primeiras letras, latim e música com alguns padres de Vila Rica. Aprendeu a
esculpir ainda criança, observando o trabalho de seu pai que esculpiu em madeira uma grande
quantidade de imagens religiosas.
Na segunda metade do século XVIII, graças ao ouro, surgiram as ricas construções em pedra e
alvenaria.
Foi nessa época, quando Minas Gerais liderava o movimento artístico da colônia, que Aleijadinho
desenvolveu sua atividade de arquiteto e escultor.
Foi difícil obter o reconhecimento de seu talento, pois na época, não se perdoava a condição de
mestiço. Muitos de seus trabalhos foram feitos para confrarias e irmandades de brancos.
Por conta de sua condição, não lhe foi permitido assinar nem sua obra, nem os livros de registro de
pagamentos.
Quando sua fama, apesar de tudo, chegou a outras cidades e sua obra se encontrava em pleno
esplendor, a doença o atacou. Lepra ou sífilis, não se sabe ao certo, deformou seus pés e mãos.
Entretanto, mesmo doente, ele não abandonou sua arte. Assim, quando suas mãos se deformaram
por completo, atou-as com uma correia de couro para segurar o cinzel, o martelo e a régua.
Aleijadinho faleceu no dia 18 de novembro de 1814 em sua cidade natal. Seu corpo foi sepultado na
Matriz de Antônio Dias, junto ao altar da Confraria de Nossa Senhora da Boa Morte.
As cenas da Paixão de Cristo são formadas por 66 figuras, todas de cedro, em tamanho natural.
Podemos encontrar essas obras dispostas nas sete capelas da rampa do Santuário do Bom Jesus de
Matosinhos.
Jesus carregando a cruz é uma das cenas mais famosas representadas por Aleijadinho.
Os Profetas
Além dessas obras, no Santuário do Bom Jesus de Matosinhos encontramos algumas esculturas
emblemáticas de Aleijadinho, localizadas no pátio externo do Santuário.
O conjunto conhecido como os "doze profetas" foi produzido entre os anos de 1794 a 1804.
Aleijadinho representou Amós, Abdias, Jonas, Baruque, Isaías, Daniel, Jeremias, Oseias, Ezequiel, Joel,
Habacuque e Naum.
Assim, o lado de fora do Santuário, em forma de terraço, é ornado por 12 estátuas dos profetas, um
pouco maiores que o tamanho natural. As formas imitam os trajes da época dos profetas, segundo as
gravuras bíblicas.
As estátuas foram feitas de pedra-sabão, abundante na região do ouro. Esse material foi largamente
utilizado por Aleijadinho também em umbrais e medalhões de frontispícios.
Aleijadinho traçou a planta, elaborou a talha e a escultura do frontispício. Fez dois púlpitos, nos quais
esculpiu figuras de santos.
Produziu também a pia batismal, as imagens de três pessoas da Santíssima Trindade e os dois anjos
que adornam o altar principal. A fachada é adornada por um medalhão onde se insere a imagem de
São Francisco de Assis.
Movimento artístico que teve início na Europa no século
XVI
O Barroco foi um estilo artístico nascido na Itália no século XVI que se espalhou
pelos países da Europa e pela América Latina. Caracterizado pela dualidade
entre o antropocentrismo e teocentrismo, o Barroco permaneceu vivo no mundo
das artes até as primeiras décadas do século XVIII.
Barroco foi um movimento artístico que surgiu na Europa no final do século XVI e
se difundiu para a América Latina. Caracterizado por uma estética rebuscada,
com requinte e excesso de adornos, o estilo barroco dominou a arquitetura, a
literatura, a pintura e a música no século XVII e as primeiras décadas do século
XVIII.
Contexto Histórico
Barroco no Brasil
Características do Barroco
As principais características da arte barroca são o dualismo, a riqueza de
detalhes e o exagero. Seu caráter realista e detalhista tem a capacidade de
mexer com o emocional do espectador.
Os aspectos realistas desse estilo podem ser observados na pintura, onde nota-
se um contraste de claro e escuro, intensificando a noção de profundidade. Além
disso, o jogo de luz conduz o olhar do espectador à cena principal.
• Cultismo e conceptismo;
• Dualismo e contradições;
• Exagero e rebuscamento;
• Complexidade e Obscuridade.
• Morbidez;
• Valorização do detalhe.
O Barroco dominou a cena artística durante todo o século XVII e seguiu até as
primeiras décadas do século XVIII. O estilo predominou na Europa e na América
Latina, porém apareceu em períodos diferentes em cada país.
"Alternativa C.
No soneto, o eu lírico, no início, fala de quando Deus livrou o povo hebreu da tirania dos faraós, para, no final, fazer a relação dos tiranos faraós com o
“Faraó do povo brasileiro”, ou seja, o governo tirano da cidade da Bahia (Salvador), que era a sede do governo português na época. Assim, o eu lírico
faz uma crítica velada a esse governo."