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Engenheiro

s de
sistemas
Sumário
mica
nção social
1. Campo de atuação
2. Figurino
3. Entrevista com um profissional que exerce a profissão
01
Formação
acadêmica
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Para atuar na área, o profissional deve possuir formação completa


no curso de Engenharia de Sistemas. Atualmente, a graduação é
oferecida por poucas universidades no país. Vale destacar,
entretanto, que existem outras possibilidades que podem capacitar
o profissional a exercer atuação na área, como o curso de:
Engenharia da Computação, Engenharia de Controle e
Automação, Engenharia de Informação, entre outros disponíveis.
02

02
A importância
e função social
Ao engenheiro é atribuída a capacidade de criar, formular, calcular,
desenhar, solucionar problemas, orçar, planejar e construir. Se por um
lado essa capacidade técnica é amplamente desenvolvida nos anos de
graduação e pós-graduação, a mesma torna-se ineficiente quando não
atrelada à função social daquilo que a engenharia produz. O
profissional de engenharia precisa ser, sobretudo, um profissional
holístico, capaz de entender e se intrigar com a realidade brasileira e
global. Isso significa enxergar além do que nosso alcance permite,
tornar a engenharia também acessível a quem está excluído dos
centros urbanos.
03
Campo de atuação
Sua atuação envolve o desenvolvimento, manutenção e otimização de
sistemas utilizados por diversos setores industriais, como, por exemplo, o
automotivo, agrícolas, petroquímicos, entre outros que demandam a presença
do profissional. Nesses cenários, o engenheiro de sistemas atua com
eletricidade, eletrônica, modelagem de sistemas e projetos tecnológicos. O
setor industrial é o principal responsável pela contratação dos engenheiro de
sistemas. Nesse caso, sua atuação pode variar entre as diversas possibilidade
disponíveis, como:

• Tecnológico
• Petroquímico
• Automotivo
• Construção Civil

O papel a ser exercido pelo profissional nos cenários em destaque é o


desenvolvimento de plataformas, sistemas de auxílio e otimização, o que
inclui ferramentas relacionados à internet, computação, conjuntos
tecnológicos, entre outros
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Figurino
O figurino do Engenheiro de
sistemas é geralmente uma
roupa social básica, já que seu
trabalho é voltado mais a
tecnologia do que a prática,
como outros tipos de áreas na
engenharia.

Geralmente uma calça, tênis


e uma camisa social branca
10%
45K
fechada. Algo mais simples e
sério.
05
Entrevista com
um Engenheiro
de sistemas
Entrevista com Prof. Dr. Paulo César Masiero
Prof. Masiero: As coisas não acontecem por acaso, para tudo tem uma história. Quando eu fiz o
doutorado, fiz em São Paulo, na Faculdade de Economia e Administração, em Administração e
Sistemas de Informação. Terminei em 1984. Eu trabalhei em São Paulo, como analista de sistemas
durante cinco anos. O mestrado eu fiz em São Carlos, em Ciências de Computação na área de
Engenharia de Software. Fui para o pós-doutorado e trabalhei mais com Engenharia de Software.
Voltei para São Carlos e estabeleci residência em 1986, depois do pós-doutorado. Então eu
trabalhei, no início do curso aqui de São Carlos, com a disciplina Análise de Sistemas. Não havia,
aqui, pessoal que possuía experiência nesta parte prática da Computação. Então eu sempre fiquei
entre estas duas áreas: Engenharia de Software e Sistemas de Informação, mas depois, na minha
carreira científica eu trabalhei com Engenharia de Software. Em 1997 e 1998 eu fui membro da
Comissão de Especialistas do MEC [Ministério da Educação] na área de Ciência da Computação.
Naquela época ainda era no MEC que eram feitas as avaliações dos cursos, depois passou para o
INEP [Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira]. Foi nesta época
que nós estudamos os perfis e montamos os três perfis, que o ministro depois aprovou e publicou em
uma portaria (o ministro ou o presidente da CAPES): Sistemas de Informação, Ciência da
Computação e Engenharia da Computação. Isso foi em 1998. Eu, o prof. Daltro [Daltro José
Nunes] e o prof. Bigonha [Roberto da Silva Bigonha]. Logo em seguida em São Carlos, nós fizemos
uma reunião do departamento, e nós decidimos que na primeira oportunidade criaríamos um novo
curso (nós tínhamos aqui Ciência da Computação), com o um novo perfil. Eu fui indicado para ser
o presidente da comissão. Montei o currículo desse curso que nós temos à noite, que se chama
Bacharelado em Informática. Na época, a portaria de definição dos perfis tinha surgido há pouco
tempo e o pessoal aqui não quis adotar esse nome de Sistemas de Informação.
Entrevista com Prof. Dr. Paulo César Masiero
Fui voto vencido. Havia um pouco de preconceito com relação a este nome porque o
curso de Sistemas de Informação foi uma evolução do curso de Análise de Sistemas.
Até 1998 e 1999 havia basicamente cursos de Ciência da Computação e cursos de
Análise de Sistemas. E basicamente, todos os cursos de Análise de Sistemas eram
em universidades/faculdades particulares. E como o curso Sistemas de Informação foi
uma evolução de Análise de Sistemas, na portaria nós praticamente obrigamos que os
cursos de Análise de Sistemas se transformassem para esse perfil de Sistemas de
Informação. Essa mudança aconteceu em poucos anos, as faculdades rapidamente se
adaptaram. Tanto é que hoje acabou, não tem mais cursos de Análise de Sistemas.
Mas aqui ficou “Informática”. Eu acho até hoje que isso foi um erro porque é um curso
que tem um nome que não tem em outro lugar no Brasil. Mas enfim, eu presidi essa
comissão, basicamente montei todo o currículo do nosso curso, a USP abriu a
oportunidade de criação de novos cursos, a gente submeteu, foi aprovado. Eu acho
que nós começamos o curso em 1999. Mas em 1998 eu me tornei diretor do instituto e
não fui o coordenador do curso, só ajudei a implantá-lo, como diretor, criando todas as
condições etc, e o coordenador foi outra pessoa. Em 1999 eu fui convidado pelo reitor
da época, prof. Jacques Marcovitch, para ser Presidente da Comissão Central de
Informática, em São Paulo. Eu fiquei nesta comissão até 2002 quando saiu esse reitor
(o Jacques Marcovitch que era da FEA), e nessa época eu fazia as duas coisas.
Depois, quando entrou o reitor seguinte, o prof. Melphi [Prof. Adolpho José Melfi], ele
me pediu para ficar nessa comissão.
Obrigada pela
atenção!
Componentes:

Analice Carla
Pedro Igor
Kauã Victor
Lavínia Rachel

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