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FMI

Fundo Monetário Internacional


Geral
O Fundo Monetário Internacional (FMI) é uma
organização internacional fundada em 1944.
O FMI se considera "uma organização de 188
países, trabalhando para promover a cooperação
monetária global, a estabilidade financeira segura,
facilitar o comércio internacional, promover
elevados níveis de emprego e crescimento
econômico sustentável e reduzir a pobreza do
mundo"(os únicos países fora da organização são a
Coreia do Norte(RPDC), Cuba, Liechtenstein,
Andorra, Mônaco e Tuvalu).
Diretor geral
Os objetivos declarados da organização são O posto de diretor-geral do fmi é decidido
promover a cooperação econômica por meio de uma eleição envolvendo cada
internacional, o comércio internacional, o um dos 187 membros da organização.
emprego e a estabilidade cambial, inclusive Qualquer país pode indicar um candidato, e
mediante a disponibilização de recursos
o vencedor deve assegurar 85% dos votos.
financeiros para os países membros para
No entanto, o poder de voto está
ajudar no equilíbrio de suas balanças de
concentrado em alguns poucos países. Os
pagamentos. Sua sede fica em Washington,
D.C., Estados Unidos. Estados Unidos é o único com poder de
veto.

Cada país tem seu poder de voto


relacionado a uma cota que é baseada
conforme o PIB do país.
Camille gut

Camille Gutt é um economista e político da Bélgica. Ele foi


diretor do FMI.
Camille Gutt (Bruxelas, Bélgica, 14 de novembro de 1884 – Bruxelas,
Bélgica, 7 de junho de 1971), foi um economista, político e industrial belga.
Ele serviu como o primeiro Diretor Executivo do Fundo Monetário
Internacional (FMI) de 6 de maio de 1946 a 5 de maio de 1951.
Ivar Rooth

Ivar Rooth é um economista da Suécia. Ele foi diretor do FMI.


Ivar Rooth (Estocolmo, Suécia, 2 de novembro de 1888 –
Lindingo, Suécia, 27 de fevereiro de 1972), banqueiro sueco
que foi diretor administrativo e presidente da Fundação
Monetária Internacional de 1951 a 1956.
Per Jacobsson
Per Jacobsson é um economista da Suécia. Ele foi diretor do FMI.
Per Jacobsson (5 de fevereiro de 1894 - 5 de maio de 1963) foi um
economista sueco e diretor administrativo do Fundo Monetário Internacional
de 21 de novembro de 1956 até sua morte em 1963. Nascido em Tanum ,
Bohuslän , Jacobsson formou-se em direito e economia da
Universidade de Uppsala . Ele trabalhou na Liga das Nações de 1920 a 1928,
depois no Banco de Compensações Internacionais de 1931. Em dezembro de
1956, tornou-se diretor administrativo do FMI , cargo que ocupou até sua
morte, em 5 de maio de 1963. Ele foi enterrado na Seção Sueca do
Cemitério Brookwood .
A filha de Jacobsson, Moyra, uma artista, casou-se com Roger Bannister , o
atleta olímpico britânico e neurologista que foi a primeira pessoa a correr a
milha em quatro minutos.
Pierre-Paul Schweitzer
Pierre-Paul Schweitzer (Estrasburgo, 29 de maio
de 1912 – Genebra, 2 de janeiro de 1994) foi um
economista da França, diretor do FMI.
Pierre-Paul Schweitzer (Estrasburgo, 29 de maio
de 1912 – Genebra, 2 de janeiro de 1994), foi um
oficial francês que sobreviveu a um internamento
em um campo de concentração nazista e serviu
como diretor-gerente do Fundo Monetário
Internacional de 1963 a 1973.
Johannes Witteveen
Johannes Witteveen (1921-2019) é um economista da Holanda. Ele foi
diretor do FMI.

Johannes Witteveen , um economista e político holandês


que navegou por um turbilhão de turbulências financeiras
como chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI) de
1973 a 1978, ao mesmo tempo em que ampliava o papel
do fundo como credor e administrador da economia
global, morreu envelhecido. 97.
Jacques de larosiere

Jacques de Larosière é um economista da França. Ele foi


diretor do FMI.

Larosière descende de Joseph Thebaud .Estudou no


Lycée Louis-le-Grand e no
Institut d'Etudes Politiques de Paris . Graduou-se na
École nationale d'administration em 1958 e entrou para a
inspecção interna do Ministério das Finanças francês de
elite, conhecida como Inspection générale des finances .
Michel Camdessus
Michel Camdessus (nascido em 1 de maio de 1933) foi
diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI)
entre 16 de janeiro de 1987 e 14 de fevereiro de 2000.
A crise financeira asiática foi um dos eventos mais
importantes ocorridos em seu mandato. Seu desempenho
no cargo foi criticado por não haver atentado para as
circunstâncias singulares dos países do Leste da Ásia e
por haver imposto medidas que causaram considerável
tumulto e distúrbios em países como a Indonésia.
Horst köhler

Horst Köhler GColIHé um político alemão filiado à


União Democrata-Cristã. Foi o presidente da Alemanha de 2004 a
2010. Como candidato do partido irmão da UDC, a
União Social-Cristã, e o Partido Democrático Liberal, Köhler foi
eleito ao seu primeiro mandato de cinco anos pela Assembleia Federal
em 23 de maio de 2004 e tomou posse subsequentemente em
30 de julho de 2004. Foi reeleito para um segundo mandato em
23 de maio de 2009. Apenas um ano depois, em 31 de maio de 2010,
ele renunciou o cargo em uma controvérsia envolvendo seus
comentários sobre o papel das Forças Armadas da Alemanha à luz de
uma visita das tropas ao Afeganistão.
Rodrigo de Rato
Rodrigo de Rato y Figaredo (Madrid, 18 de março de 1949) é um
economista e político espanhol, membro do Partido Popular da Espanha.
Foi vice-presidente do governo da Espanha durante o mandato de
José María Aznar, de 5 de maio de 1996 a 21 de agosto de 2004.
Desde 7 de outubro de 2004 até 19 de junho de 2007 foi diretor-gerente
do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Em 2014, Rodrigo Rato e cerca de 80 membros da classe dirigente
espanhola foram acusados de violação do direito das empresas por terem
gastado um total de 15 milhões de euros em discotecas, safaris e artigos
de luxo com cartões de crédito da Caja Madrid e do Bankia e escapado
ao fisco. O Partido Popular expulsou do partido o ex-diretor do FMI.
Dominique Strauss-kahn
Dominique Gaston André Strauss-Kahn, por vezes referido como DSK (
Neuilly-sur-Seine, 25 de abril de 1949), é um economista,

advogado,[2][3] e político francês, membro do Partido Socialista (PS).


Foi Professor de Economia nas Universidades de Lorraine,
Paris X - Nanterre e Sciences Po. Iniciou sua carreira política como
deputado, pelo Partido Socialista (PS), em 1986. Presidiu a Comissão de
Finanças da Assembleia Nacional, entre 1988 e 1991.
Nos governos de Édith Cresson e Pierre Bérégovoy, foi ministro da Indústria
e do Comércio Exterior (1991-1993), período durante o qual participou na
Rodada Uruguai de negociações comerciais. Entre 1993 e 1997, atuou no
setor privado como advogado empresarial. Tornou-se ministro da Economia,
das Finanças e da Indústria do governo de Lionel Jospin. Nessa função,
trabalhou para o lançamento do euro e representou a França no Conselho
de Governadores e de um certo número de instituições financeiras
internacionais, incluindo o FMI.
Em 1999, envolvido em processos judiciários, pediu demissão. Voltou a
ocupar sua cadeira de deputado em 2001, depois que o processo foi
arquivado por falta de provas.
Cristine Lagarde
Christine Madeleine Odette Lagarde (Paris, 1 de janeiro de 1956) é uma advogada,
economista e política francesa filiada ao partido Os Republicanos. Exerce as funções de
Presidente do Banco Central Europeu desde Novembro de 2019. Antes desta nomeação, foi
Presidente e Directora-Geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), entre Julho de 2011
e Novembro de 2019.
Lagarde foi a primeira mulher a presidir a grande firma de advocacia internacional
Baker & McKenzie, entre 1999 e 2004. Foi Ministra das Economia, Finanças, e Emprego
no governo do primeiro-ministro François Fillon desde 19 de junho de 2007 até
29 de junho de 2011. Anteriormente, havia sido Ministra da Agricultura e Pescas durante
um mês entre maio-junho de 2007 no governo de François Fillon, e Ministra do Comércio
Exterior entre 2005-2007 no governo de Dominique de Villepin. No governo, ela
implementou reformas económicas liberais, tais como a liberalização do mercado de
trabalho, a redução do imposto sucessório e um plano de austeridade para os serviços
públicos.
Kristalina Georgieva

Kristalina Ivanova Georgieva-Kinova( nascida em 13 de agosto de 1953)


é uma economista búlgara que atua como presidente e diretora administrativa do
Fundo Monetário Internacional desde 2019. Ela foi a chefe executiva do
Grupo Banco Mundial de 2017 a 2019 e atuou como
presidente interino do Grupo Banco Mundial de 1º de fevereiro de 2019 a 8 de
abril de 2019 após a renúncia de Jim Yong Kim . Ela atuou anteriormente como
vice-presidente da Comissão Europeia sob Jean-Claude Juncker de 2014 a 2016.

Em 2021, uma investigação independente determinou que Georgieva havia


instruído funcionários do Banco Mundial a inflar os dados para melhorar a
aparência da China durante seu mandato como executiva-chefe. No entanto, o
conselho executivo do FMI determinou que a investigação “não demonstrou
conclusivamente” irregularidades e expressou confiança na liderança de
Georgieva.
História e Objetivos
HISTÓRIA
O FMI começou em 1944 com 45 países, no Estados Unidos. E tem como seu principal
objetivo zelar pela estabilidade do sistema monetário internacional.
história
Após a quebra da bolsa de Nova Iorque em 1929, os
países vinham implantando práticas protecionistas, e na
Europa prevaleceu a política de desvalorização induzida
da moeda para aumentar sua competitividade. No fim da
Segunda Guerra Mundial, os países aliados decidiram
por implantar um sistema mais liberalista, e é neste
contexto que se desenvolveu o Sistema de Bretton
Woods, composto pelo Fundo Monetário Internacional,
o Banco Internacional para Reconstrução e
Desenvolvimento (BIRD) e a Organização Internacional
do Comércio (OIC).
Juntamente com o BIRD, o FMI emergiu das Conferências de Bretton Woods como um dos pilares da ordem econômica
internacional do pós-Guerra, além disso foi necessário a sua criação para evitar a repetição das desastrosas políticas
econômicas que contribuíram para a Grande Depressão de 1929. O FMI tem como meta, evitar que desequilíbrios nos
balanços de pagamentos e nos sistemas cambiais dos países membros que possam prejudicar a expansão do comércio e dos
fluxos de capitais internacionais. O Fundo favorece a progressiva eliminação das restrições cambiais nos países membros e
concede recursos temporariamente para evitar ou remediar desequilíbrios no balanço de pagamentos. Além disso, o FMI
planeja e monitora programas de ajustes estruturais e oferece assistência técnica e treinamento para os países membros
História do Brasil no FMI
o Brasil é um dos membros fundadores das instituições de
Bretton Woods, tendo, aliás, estado na origem das primeiras
discussões a respeito da constituição de uma entidade voltada
para a estabilização monetária e cambial, feita inicialmente por
iniciativa dos Estados Unidos, na conferência extraordinária de
chanceleres dos países americanos, realizada no Rio de
Janeiro, pouco mais de um mês depois dos ataques japoneses a
Pearl Harbor, em janeiro de 1942. O Brasil também recorreu,
por vezes de forma intensa, aos serviços e facilidades
oferecidos pelas duas instituições de BrettonWoods, o Banco
Mundial – para financiar projetos de infraestrutura e
desenvolvimento – e o Fundo Monetário Internacional, para
enfrentar dificuldades temporárias de balanço de pagamentos,
consoante a finalidade precípua do FMI.
O presente ensaio está centrado mais detidamente nas relações
mantidas entre o Brasil e FMI, focalizando, por um lado, a
origem e a evolução da entidade, examinando, de outro lado, o
histórico das operações contraídas pelo País com o Fundo. O
Brasil recorreu ao FMI cada vez que enfrentou dificuldades
para honrar seus compromissos de pagamentos externos, numa
primeira fase dado à baixa dos preços das mercadorias
exportadas – como foi o caso com o café no governo
Kubitschek, que resultou numa primeira recusa do Brasil em
cumprir condicionalidades relativas às contas nacionais – e
mais frequentemente devido ao acúmulo de obrigações externas
em capacidade superior às suas reservas internacionais, em
momentos de excesso de investimentos internos – durante os
governos militares, por exemplo – ou de mudança nas
condições dos mercados financeiros externos (como o aumento
das taxas em contratos de juros não fixos, por exemplo) e da
própria desvalorização cambial da moeda nacional.
Caberia ao FMI fiscalizar as taxas de câmbio e conceder

Objetivo empréstimos em casos de desequilíbrio na Balança de


pagamentos. Caso a taxa de câmbio ultrapassasse um
"ponto de sustentação", o país deveria comprar ou
s vender sua moeda para manter a paridade com o dólar
dos Estados Unidos dentro dos limites permitidos. O
ponto de sustentação (ou "de intervenção") seria definido
em 1% acima ou abaixo do câmbio original em dólar, e o
câmbio original em dólar era definido por cada país no
momento de sua adesão ao sistema.Por sua vez, os
Estados Unidos deveriam manter a conversibilidade de
sua moeda em 35 dólares por onça de ouro,e por isso
este sistema ficou conhecido como "padrão dólar-ouro".
Diretoria Executiva/Assembléia Dos
governadores
É composta por 24 membros onde 8 têm assentos permanentes e
os outros 16 membros são bienalmente eleitos. Os membros
podem representar países ou grupos de países.

-permanentes: Estados Unidos(único com poder de veto) ,


França, Reino Unido, Japão Alemanha, China , Rússia e Arábia
Saudita.

-Eleitos : Bélgica, Holanda, México, Brasil, Finlândia,


Canadá ,Coréia do Sul , Egito,Malásia, Tanzânia, Suíça , Irão ,
Índia, Argentina e Guiné Equatorial.

Os eleitos são escolhidos da seguinte forma, São indicados pelos


governos e os candidatos que tiverem o maior número de
indicação são eleitos
Formas de financiamento

-Stand-by é a política mais comum é a política mais comum de


empréstimos no Fmi , é utilizada desde 1952 em países com
curto prazo na balança de pagamentos, Essa política envolve
apenas financiamento de 12 à 18 meses , o prazo de pagamento
vai de três à cinco anos , São cobrados 2,22% de taxa mais uma
variável que pode chegar a 2%

SF - Programa de Contenção de choques externos


(Exogenous Shocks Facility) - Crises e/ou conflitos
temporários vinculadas a outros países e que influem no
comércio, flutuações no preço de commodities, desastres
naturais. Duram de 1 a 2 anos. Foca apenas nas causas
do choque. Todos os membros podem pleitear esse
empréstimo, mas sob as regras de um Plano de
Assistência de Emergência.
EFF - Programa de Financiamento Ampliado (Extended
Fund Facility) - Problemas de médio prazo, destinados
àqueles países que possuem problemas estruturais no
balanço de pagamentos. Procura-se resolver os problemas
através de reformas e privatizações. Seu prazo vai de 3 a
5 anos.
SRF -Programa de Financiamento de Reserva
Suplementar (Supplemental Reserve Facility) - problemas
de curto prazo de mais difícil resolução, como a perda de
confiança no mercado ou ataques especulativos. Esses
empréstimos são pagos em um prazo de até dois anos e,
sobre eles, são cobrados juros fixos de 2,22% ao ano mais
uma taxa que varia de 3% a 5%.
PRGF - Programa de Financiamento para Redução da
Pobreza e Desenvolvimento (Poverty Reduction and
Growth Facility) - destinada a países pobres. Está
ligada às estratégias de combate à pobreza e retomada
do crescimento. É exigido um documento do país
membro contendo as estratégias para combate à
pobreza. Com taxas de 0,5% anuais, e podem ser
pagos com prazo de 5½ a 10 anos.
Assistência Emergencial (Emergency Assistance),
para auxílio a países que sofreram catástrofes naturais
ou foram palco de conflitos militares e ficaram
economicamente desestabilizados.
Poder de voto
Quanto mais um país contribui com o fmi , maior
influência ele tem no poder de voto em decisões,
como por exemplo os Estados Unidos que tem
17,08% do poder de voto pois cooperou com

37 149,30 DES , seguido pelo Japão (6,13%),


Alemanha(5,99%), Bélgica (5,13%) , Reino Unido
(4,95%) entre outros.

O Brasil Tem 2,46% do poder de voto.


Cotas

Os países que estão no FMI tem uma cota para determinar de acordo com os indicadores
econômicos, dentre eles o PIB. Quanto maior a contribuição maior seu peso de voto nas
decisões, há uma revisão a cada cinco anos. O fundo pode ter um aumento nas cotas de
qualquer país, porém precisa de 85% dos votos para modificar.
os que querem aumentar a cota devem pagar para o fundo a quantia correspondente ao
aumento.
Juntos os 10 primeiros países membros
(Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino
Unido, França, Itália, Arabia Saudita, China,
Canadá e Rússia )tem 55,3% de capacidade de
votos,cada país pode tirar 25% de sua cota,
acima deste percentual, porém, precisa assinar
um termo onde se compromete a reduzir o
déficit fiscal e promover estabilização
monetária (estatísticas de 2019).
Moeda

Criado em 1969, começou a ser utilizado apenas em


1981. Determinado pela variação média da taxa de
câmbio dos cinco maiores exportadores do mundo:
França (Euro), Alemanha (Euro), Japão (iene), Reino
tudo funciona como uma
Unido (libra esterlina) e Estados Unidos (dólar cooperação financeira entre as 188
estadunidense). Dá um Direito Especial de saque, nações que fazem parte dele.
substitui o ouro e o dólar para efeitos de troca. Funciona
apenas entre bancos centrais ou pode ser trocado por
moeda corrente com o aval do FMI.
Um grande centro de cooperação
financeira entre as 188 nações que fazem
parte dele, é uma grande reserva
monetária onde os países depositam uma
quantia regularmente e podem solicitar
empréstimos. Cada país-
membro tem votos estratégicos,mas a
importância de cada voto é medida pelo
volume do aporte financeiro,e é
calculado de acordo com a situação
econômica de cada país
Críticas e Casos famosos

O FMI tem sido é criticado pois impõe


medidas severas de contenção de gastos
públicos, não considerando tais gastos como
investimentos.
Alguns, como Stephen Kanitz, veem o FMI
como um organismo dotado de uma agenda
particular, com interesses diversos daqueles dos
países cotistas. Afirma-se que muitos de seus
pronunciamentos e atuações não têm por objetivo
a manutenção da ordem financeira do sistema
internacional, mas sim assegurar sua influência
Uma das principais críticas direcionadas ao FMI está na sua
estrutura interna, especialmente à proporcionalidade dos votos
nos espaços de decisão. Cada voto tem o valor equivalente ao
capital que cada um dos Estados-membros possui, de forma que
as nações mais ricas e desenvolvidas praticamente controlam a
organização. Os votos dos EUA, por exemplo, valem 16,79% do
total, enquanto o voto do Brasil vale 1,38%.

Outras críticas residem nos programas de ajuste econômico


impostos pelo FMI aos países que realizam empréstimos para
salvar suas economias, uma vez que tais medidas são, na verdade,
uma imposição da adoção ou da intensificação do modelo
econômico neoliberal, que está longe de ser um consenso entre os
economistas.
Além disso, o FMI também foi
amplamente criticado por sua atuação
frente as crises financeiras internacionais
e mais particularmente em relação à crise
econômica da Argentina em 2002 e na
Grécia 2008 . Atualmente, o organismo
passa por uma série de reformas visando
uma melhor adaptação de seus objetivos
ao contexto internacional.
Apoio do FMI e do Banco Mundial às ditaduras militares

O propósito dos acordos estabelecidos em


Bretton Woods se tornou controverso desde o
período mais recente da Guerra Fria, devido ao
fato de que o FMI apoiou ditaduras militares
amigáveis aos interesses das empresas dos
Estados Unidos e da Europa. Alguns críticos
também argumentam que o FMI é geralmente
apático ou hostil aos direitos humanos e
direitos trabalhistas. Estas controvérsias têm
contribuído para dar sustentação ao movimento
antiglobalização. Os argumentos a favor do
FMI dizem que a estabilidade econômica é um
precursor da democracia.
Na década de 1960 o FMI e o Banco Mundial
apoiaram o governo do ditador militar brasileiro
Castello Branco com dezenas de milhões de dólares de
empréstimos e créditos que foram negados em
governos anteriores eleitos democraticamente.

O Chile, durante o governo democraticamente eleito de


Salvador Allende (1970-1973), não recebe empréstimos
do Banco Mundial, mas após o golpe militar, durante o
governo de Pinochet, o país volta subitamente a ter
credibilidade, empréstimos antes negados agora são
oferecidos e com mais benefícios do que antes. No
entanto, nenhum dirigente do Banco ou do FMI ignora
o caráter profundamente autoritário e ditatorial ou,
resumindo, criminoso, do regime de Pinochet..
Conclusão

A relação entre política de empréstimos e


contexto geopolítico é evidente no caso que
aconteceu no Chile, no Brasil, na Nicarágua,
No Zaire/RDC e na Romênia. Contrariando a
secção 10, do artigo IV dos estatutos do Banco
Mundial, o banco e o FMI emprestaram
dinheiro sistematicamente aos Estados com o
objetivo de influenciarem as suas opções
políticas.
Fontes

CADTM, Wikipédia, G1, FMI/IMF.org.

Participante
s (geral,crítica e revisão), Gabriel (história e objetivo), Gustavo (diretores
Arthur
gerais), luiza ( cotas e moeda), Marco Antônio (diretoria executiva,formas de
financiamento e poder de voto).

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