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 Performance do compressor alternativo

A performance do compressor real desvia-se da


ideal devido a diversas perdas que reduzem a
potência frigorífica e aumentam a potência
absorvida.
 Ciclo de Compressão
 No trabalho do compressor é importante ressaltar o
funcionamento da placa de válvulas, que cria no interior do
cilindro uma pressão inferior à de sucção. Sendo maior, a
de sucção que empurra a válvula de sucção, permitindo a
admissão do refrigerante no cilindro.
 Na descarga, o pistão desloca-se de encontro à placa de
válvulas criando assim uma pressão maior que a de
descarga, na parte inferior do cilindro. Essa sobrepressão
empurra a válvula de descarga liberando o refrigerante
para o cabeçote.
 Na primeira etapa o pistão desloca-se de A para B,
diminuindo o volume do cilindro e provocando,
consequentemente, um aumento da pressão, estando
as válvulas ainda fechadas.
 Na etapa que vai do ponto B para o ponto C, o pistão
já se encontra na posição superior com o menor
volume do cilindro e uma pressão maior do a inicial.
 Nessa situação a válvula de descarga está aberta e o gás está
sendo descarregado do cilindro.
 Na etapa que vai do ponto B para o ponto C, o pistão já
se encontra na posição superior com o menor volume do
cilindro e uma pressão menor do a do ponto B.
 Nessa situação a válvula de descarga está aberta e o gás está
sendo descarregado do cilindro.
 O percurso do ponto C ao ponto D representa a saída do
pistão do ponto superior a uma pressão igual a do
ponto B, deslocando-se até atingir a pressão de sucção, e
aproximadamente 20 % do volume do cilindro.
 Deslocamento do Pistão
 O deslocamento do pistão de qualquer compressor alternativo é
o volume varrido pelo pistão durante o seu curso que é dado
por:
 Onde:
 s = curso do embolo, m
 x = número de efeito do embolo, (x = 1, simples efeito e x = 2, duplo
efeito).
 n = rotação do motor, rpm
 d = diâmetro do embolo, m
 z = número de cilindros em paralelo
 Vc = deslocamento do pistão, m3/h.
 Nos compressores de deslocamento positivo, as causas
que influenciam a performance podem ser:
 Perda de pressão no compressor;

 Calor absorvido pelo fluido refrigerante

 Ineficiência das válvulas (imperfeição mecânica)

 Vazamentos internos de gás fluido refrigerante

 Circulação de óleo

 Reexpansão do gás remanescente do cilindro (espaço morto)

 Desvio da compressão isotrópica

 Sobre ou subcompressão
 É difícil individualizar estas perdas. Geralmente
elas são agrupadas por categorias que resultam
em valores das seguintes eficiências :
 Eficiência da compressão (Ec ): é a relação entre o

trabalho necessário para a compressão isentrópica e o


trabalho fornecido ao gás refrigerante apenas na
compressão volumétrica.
 A eficiência de compressão
 É definida como sendo a razão entre a potência teórica
necessária ao compressor, para realizar o trabalho de
comprimir o refrigerante em um dado ciclo, e a potência
real consumida no eixo do compressor para realizar o
ciclo real entre a mesma diferença de pressão.
 Para calcular a eficiência de compressão aplica-se

a seguinte fórmula:
 Onde
 Ec = Eficiência de compressão
 pt = potência teórica
 pr = potência real
 A eficiência de compressão varia para
cada compressor. Para compressores
alternativos abertos, a eficiência de
compressão varia entre 65 a 70%
dependendo do compressor.
 Eficiência volumétrico (Ev):
É a relação entre o volume de gás do fluido
refrigerante que entra no compressor e o volume
de deslocamento teórico
 Eficiência volumétrico (Ev ):
 É um parâmetro básico na análise do desempenho dos
compressores alternativos. A eficiência volumétrica devida
ao volume nocivo é chamada “eficiência volumétrica

teórica” é representada pelo símbolo Ev. A eficiência

volumétrica real é aquela que associa todos os


efeitos e é representada pelo símbolo Evr.
 Para calcular a eficiência volumétrica pode

Ou
aplicar a seguinte fórmula:
 A eficiência volumétrica efetiva, ηv, é
definida como:

Onde:
 Va = vazão que entra no compressor, m3/h.
 Vc = deslocamento do pistão, m3/h.
 Taxa de Compressão
A taxa de compressão é dada por:

 Onde:
 Pa = pressão de descarga absoluta, kPa
 Pb = pressão de sucção absoluta, kPa
 Eficiência isentrópico (Ei).
 ‘É a relação entre o trabalho necessário para a compressão

isentrópica e o trabalho absorvido pelo eixo do compressor.


 O objetivo dos fabricantes de compressor é
obter um valor do COP (coeficiente de
performance) que permita um baixo
consumo energético e uma boa eficiência
de refrigeração ou pelo menos dentro das
condicionantes operacionais desejadas.
 O COP é o resultado da relação entre a

capacidade (potência frigorífica) e o trabalho

(potência absorvido).

 A potência absorvida está relacionada com a eficiência

(rendimento) do compressor.
 Compressores
50000
18.00 o
C
Tc = 50
o
CAPACIDAD E FRIG O RÍFIC A, Q o, em kcal/h

Potência de Eixo

PO TÊNCIA DE EIXO , W eixo , em [ kW ]


C ap. F rigorífica o
45000 Tc = 30 C

T c = 30 C Tc = 40 C o
o 16.00 Tc = 50 C o
T c = 40 C
40000 T c = 50 C o
.
14.00
35000 . o
Tc = 40 C
30000 12.00

25000 10.00
Tc
=3
20000
0 o
C
8.00
15000

6.00
10000
-20 -15 -10 -5 0 5 10o -20.00 -10.00 0.00 10.00
O
TEM PER A TUR A DE VAPO RIZA Ç ÃO , To, em C TEM PERATUR A DE VAPO RIZA ÇÃO , [ C ]
LINHA

DE

DESCARGA
 LINHA DE DESCARGA
 É um tubo de cobre, latão, alumínio para os FREONS, e para a
AMÔNIA o material é aço preto, tipo pesado, que une a descarga
do compressor com a entrada do condensador.
 Esse tubo deve ter o diâmetro interno e comprimento devidamente
calculado, a fim de proporcionar a passagem do gás na condição
ideal para entrar no condensador.
 A linha de descarga é muito mais flexível em termos de diferenças de
tamanho que a linha de sucção. A linha de descarga é também
chamada de linha de gás quente. Alinha de descarga é de alta
pressão.
CONDENSADO

R
 CONDENSADOR
 É um conjunto de tubos de cobre e aletas de alumínio,
devida e seguramente presa uns aos outros, por meio de
pressão quando da construção dos mesmos, os quais
reduzem consideravelmente o calor e a correspondente
pressão do gás refrigerante, até a pressão e caloria
projetadas e previstas para atravessar o filtro e entrar no
tubo capilar.
 A transmissão de calor num condensador
verifica-se em três fases distintas. São elas:
 Dessuperaquecimento;
 Condensação;
 Sub-resfriamento.
 Em outras palavras condensadoras é a fonte de geração
de calor quente.
 O regime a que o calor fluirá através das paredes
do condensador do vapor refrigerante para o
agente de condensação, é função de três fatores.
São eles:
 A área da superfície de condensação;
 O coeficiente de condutância das paredes do
condensador;
 A diferença de temperatura entre vapor refrigerante e o
agente de condensação.
 As parcelas de calor transmitidas em cada fase

dependem essencialmente do fluido e da

relação de compressão, variando de 7,5 a 12,5%

no dessuperaquecimento, 80 a 90% na

condensação e 2,5 a 7,5% no sub-resfriamento.


 Tipos de condensadores.
 Condensador resfriado a ar, usam o ar
ambiente para a retirada do calor necessário
à condensação dos fluidos frigorígenos.
 Estes condensadores são utilizados
unicamente em pequenas unidades de
refrigeração e em sistemas automotivos.
 Tipos de condensadores.
 Condensador resfriado a água, neste tipo de
condensador usa a água para a retirada do calor
necessário à condensação dos fluidos
frigorígenos.
A água, aquecida pela condensação do
refrigerante, deve ser posteriormente enviada a
uma torre de resfriamento.
 Condensador evaporativo
É compacto e permite operação a temperaturas de
condensação inferiores àquelas dos
condensadores resfriados a ar ou a água com torre
de resfriamento .
 São largamente utilizados na refrigeração
industrial porque permitem operação a
temperaturas de condensação relativamente
baixas.

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