TROCADOR

DE
CALOR
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• Trocador de calor
– Permutadores de calor são equipamentos em que

dois fluidos com temperaturas diferentes trocam

calor através de uma interface metálica, de forma

controlada.
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• Trocador de calor
– O trocador de calor pode ser classificado segundo
vários aspecto. São eles:
• Processo de transferência de calor;
• Construção;
• Arranjo do escoamento;
• Mecanismos de transferência de calor;
• Número de fases ou fluidos;
• Aplicação.
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 Classificação do Trocador de calor segundo o

Processo de transferência de calor.
 Pela mistura dos fluidos.
 É quando um fluido frio e um fluido quente se misturam num
recipiente, atingindo uma temperatura final comum, produzindo
assim a troca de calor sensível.

 Pelo contato entre os fluidos.

 É quando os fluidos são de estado físico diferente, (líquido e gasoso)
atingindo uma temperatura final não comum aos dois fluidos.
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 Classificação do Trocador de calor segundo o

Processo de transferência de calor.

Através de uma parede que separa os fluidos quentes

e frios.
 Neste tipo de trocador um fluido é separado do outro por
uma parede, através da qual passa o calor.
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 Classificação do Trocador de calor segundo o

Processo de transferência de calor.
Por armazenagem intermediária de calor.
 Dá-se nos regenerado, neles o calor é alternativamente
fornecido e retirado das paredes e do enchimento do
trocador (“Packing" ou "Filler") pelo escoamento sucessivo
dos fluidos, geralmente gases, quente e frio.
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 Classificação do Trocador de calor segundo

forma construtiva. São eles:

 Trocador de Calor Casco Tubos;

 Trocador de Calor Tubo Duplo ou Bitubular;
 Trocador de Calor Placas;
 Trocador de Calor Espirais.
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 Trocador de Calor Casco Tubos

 Resumidamente, consiste em um casco que contém no
seu interior um feixe de tubos. Um dos fluidos passa
pelo casco (fluido do lado casco) e o outro pelo feixe de
tubos (fluido do lado tubos), sendo a troca térmica
realizada através das paredes dos tubos do feixe.
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• Trocador de Calor Casco Tubo

–A Tema (Tubular Exchanger Manufactors

Association) publica normas para projeto e

construção de permutadores de casco e tubo.

Estas especificações servem para três classes de

permutadores.
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 Trocador de Calor Casco Tubo

 Classe R
 Para condições severas de processamento de petróleo e produtos
químicos, serviços rigorosos, em que se deseja obter segurança e
durabilidade.
 Classe C
 Para condições moderadas de operação, tendo em vista a máxima
economia e o mínimo tamanho, condizentes com as necessidades de
serviço.
 Classe A
 Para condições severas de temperatura e fluidos altamente corrosivos.
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 Trocador de Calor Duplo Tubo

 Consiste na montagem de dois tubos
concêntricos. Um fluido passa pelo
tubo interno e o outro pelo anel
formado entre os dois tubos.
 Geralmente o tubo interno é aletado e
montado na sequências de trechos retos
em série, unidos por curvas em U.
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• Trocador de Calor Tipo Placa

– Consistem em um conjunto de placas corrugadas
montadas em série, com gaxetas.
– Os fluidos trocam calor, passando em contracorrente,
alternadamente, pela seqüência de placas.
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 Trocador de Calor Tipo Espiral

 Consistem em duas longos tubos enroladas em forma de
caracol, criando desta forma dois canais espirais
concêntricos.
 Um fluido entra no tubo, percorrendo toda extensão até a
saída.
 O outro fluido percorre a parte externa do tubo limitado
pelo casco, percorrendo o outro canal elíptico até a saída
no último canal central, trocando calor em contracorrente.
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 Classificação dos trocadores de calor segundo a

característica Arranjo do escoamento:

Trocadores do tipo corrente paralela;

Trocador do tipo contra corrente;
Trocador de corrente transversa.
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• Classificação dos trocadores de calor

segundo ao Arranjo do escoamento:
– Trocadores do tipo corrente paralela
• É um tipo de trocador de calor que o fluido de troca e
trabalho percorre o trocador no mesmo sentido de fluxo

 Te   Ts T A E  T B E   T A S  TB S 
 T m l  
  Te   T A E  TB E 
ln   ln  
  T s   T A S  TB S 
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• Classificação dos trocadores de calor segundo ao

Arranjo do escoamento
– Trocador do tipo contra corrente
• É um tipo de trocador de calor cujo fluido de trabalho
percorre no sentido contrário ao do fluido de troca.

Tm l 
 Te   T s

T A E  TB S    T A S  TB E 
  Te   T A E  TB S 
ln   ln  
  Ts   T A S  TB E 
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• Classificação dos trocadores de calor segundo ao

Arranjo do escoamento:
– Trocador de corrente transversa ou cruzada.
• É um tipo de trocador de calor em que, as direções do
escoamento dos fluidos são perpendiculares entre si.
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 Classificação dos trocadores de calor segundo a

característica Mecanismos de transferência de
calor.
 O trocador de calor utiliza os três mecanismos de
transmissão:
 Condução; é quando a troca térmica se efetua em corpos sólidos;
 Convecção; é quando o calor se difunde através de um líquido ou gás por
desprendimento da parte quente ;
 Radiação; é quando a transferência de calor se efetua sem que haja uma
matéria sólida entre a fonte de calor e o corpo, só através do espaço.
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• Classificação dos trocadores de calor segundo a

característica Número de fases ou fluidos.

– Esta classificação é em relação ao número de vezes

que os fluidos passam pelo trocador de calor.
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 Os condensadores tem por finalidade de esfriar e

condensar o vapor superaquecido, proveniente da

compressão, nas instalações de refrigeração mecânica

por vapores.
 Sendo que a transmissão de calor num condensador verifica-se

em três fases distintas. São elas:

 Dessuperaquecimento;

 Condensação;
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As parcelas de calor transmitidas em cada uma

destas fases dependem essencialmente do fluido e
da relação de compressão, que pode variar de:
 7,5 a 12,5% no dessuperaquecimento;
 80 a 90% na condensação;
 2,5 a 7,5% no sub-resfriamento.
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 O dimensionamento de um condensador é feito

por meio da expressão geral de resistência
térmica.
 Onde:
 t = é a diferença de temperatura média logarítmica
 Q = é o fluxo térmico dado em kcal/h
 K = é o coeficiente global de transmissão de calor dado em kcal/m2
h oC, o qual pode ser referido a uma superfície “S” qualquer.
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• Capacidade dos condensadores

– A capacidade de um condensador é dada pela
expressão.

• Onde:
– Q = capacidade do condensador;
– U = coeficiente global de transmissão de calor
– A = área de troca de calor
– tin = é a diferença de temperatura média logarítmica
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• Normalmente, o calor rejeitado no condensador,

pode ser determinado com precisão através dos

valores conhecidos da carga do evaporador, Qe e

do calor equivalente da potência real requerida

para compressão,Pc
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• Para se calcular o calor rejeitado no condensador

pode aplicar a seguinte fórmula:

– Onde:
• Qe = carga do evaporador

• Wcp = trabalho do compressor

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• A vazão volumétrica de água de condensação

requerida pode ser determinada por:

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• Uma vez que a transmissão de calor através

das paredes do condensador se faz por
condução, a capacidade do condensador é
função da equação fundamental de
transferência de calor.
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• O calor rejeitado no trocador pode ser calculado

pela seguinte fórmula:

– Onde:
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• O coeficiente global de transmissão de calor em

um condensador resfriado a água com a água

circulando dentro dos tubos pode ser calculado

por:
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• Onde:
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• O coeficiente global de transmissão de calor em

um condensador resfriado a água onde o

refrigerante flui dentro dos tubos, a equação é a

seguinte:

– Onde:
BIBLIOGRAFIA:

SILVA, José de Castro. Refrigeração comercial e climatização industrial. 2. ed. rev.

COSTA, Ennio Cruz da. Refrigeração. 3a ed. São Paulo: E. Blücher, c1982

ASHRAE, Equipment Volume, 1988.

ASHRAE, Fundamentals Volume, 1985.

ASHRAE, HVAC Systems and Aplications, 1986.

ASHRAE, Refrigeration Systems and Aplications, 1986.

ASHRAE, Thermodynamic Properties of Refrigerants, 1986.

CARRIER, Manual de Ar Condicionado, 1980.

Dossat, R. J. & Horan, T. J. Principles of Refrigeration, 2001.

Jabardo, J. M. S. Refrigeração Industrial, 1994.

NBR-6401, Parâmetros básicos de projeto, 1980.

Stoecker, F. W. Refrigeração e Ar condicionado, 1985.

Stoecker, F. W. Refrigeração Industrial, 1985

TRANE, Manual de Ar Condicionado, 1994.

MENDES, Luiz Magno de Oliveira. Refrigeração e ar condicionado.

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