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ORIGEM: A classificação das obras literárias podem ser feitas de acordo com critérios semânticos, sintáticos, fonológicos, formais, contextuais e outros. Na história, houve várias
classificações de gêneros literários, de modo que não se pode determinar uma categorização de todas as obras seguindo uma abordagem comum. A divisão clássica é, desde
a Antiguidade, em três grupos. Essa divisão partiu dos filósofos da Grécia antiga, Platão e Aristóteles, quando iniciaram estudos para o questionamento daquilo que representaria o literário
e como essa representação seria produzida. De acordo com as teorias de Platão (A república) e Aristóteles (Poética), podem ser definidos três gêneros literários (ou categorias, arquétipos)
principais: o lírico, o épico (ou narrativo) e o dramático. Apesar dessa esquematização ser uma aproximação – cada gênero é um tipo ideal, isto é, não existe empiricamente na forma pura
ou absoluta. E apesar de ter sido combatida, essa divisão continua útil. Segundo alguns autores, essas três classificações básicas correspondem, em termos gerais, às faculdades
psíquicas da antiga tripartição da alma humana de Platão: sentimento, pensamento e vontade; além de abranger inúmeras categorias menores, comumente denominadas subgêneros; que
tornam as distinções entre os gêneros e categorias flexíveis.
Proposição (exórdio): introdução da obra com apresentação do herói e do tema.
3. DIVISÃO Atualmente chamado de narrativo, o “gênero épico” incluía Invocação: parte em que o herói pede auxílio e inspiração as divindades.
TRIPARTIDA: as longas narrativas histórico-literárias de grandes Dedicatória: a epopeia sempre é dedicada a alguém.
acontecimentos, chamadas de EPOPEIAS. Narração: narração dos feitos heroicos.
GÊNEROS (do grego“epos” = “verso heroico” + “poiein” = “fazer”) Epílogo: encerramento da obra.
LITERÁRIOS Épico Elementos: Psicológico Interno Rural
(Narrativo) Espaço/Lugar: local onde se passa a narrativa. Físico Externo Urbano
Social Tempo Cronológico
1. ETIMOLOGIA - O termo “gênero” origina-se do latim genus, eris,
literárias. Sendo por muito tempo dividido em três categorias: épico, lírico e
dramático. Tal divisão foi proposta na Grécia antiga (384 - 322 a.C.) pelo
de características temáticas e formais intrínsecas às manifestações
narrado Tempo: duração das ações da narrativa e desenrolar dos fatos na história. Tempo Psicológico
r Situação inicial (apresentação) - início de toda história. Apresentação Complicação - Quebra do equilíbrio, iniciando
Conta Enredo: trama formada pelos de personagens, cenário e tempo. o conflito entre protagonista e antagonista.
história acontecimentos ocorridos Desenvolvimento ― Sequência de ações que vai do início do Problema.
e vivenciados pelas personagens. conflito ao clímax na busca de solução. Clímax ― Momento tenso no qual o conflito
dramático e lírico, visto que não se prioriza mais o gênero épico.
Desfecho ― Final da narrativa. Apresenta o que ocorre depois da resolução do conflito. chega ao limite e algo tem de ser feito para
Personagens: quem participa da história. Principais (protagonistas e antagonistas) Plana que tudo se resolva.
Secundárias(coadjuvantes ou figurantes Redonda (esférica)
Caricatural
Em 1ª pessoa Narrador-personagem
Narrador: O narrador é quem conta a história. Narrador-testemunha
Em 3ª pessoa Narrador observador (neutro)
Narrador onisciente (intruso)
Drama em grego significa “ação”, portanto o dramático é um gênero literário cujos os textos são feitos com o intuito de serem encenados ou dramatizados. Esse gênero
Dramático surgiu na Grécia Antiga como, originalmente, uma forma de louvação religiosa ao deus Dionísio (Baco).
Personagen Características Texto em forma de diálogos; Dividido em atos e cenas; Presença das rubricas; Sequência da ação dramática
s: falas e Classificação:
ações Tragédia (do grego antigo τραγῳδία, composto de τράγος, "cabra" e ᾠδή, "música"). Características: tom sério, solene; protagonista enfrenta grandes dificuldades;
apresentam linguagem mais formal; ação inicial feliz, mas desfecho fatal;personagens nobres: reis, príncipes sofrem destino imposto pelos deuses.
a história Comédia (grego "komoidía" ("komos" remete ao sentido de procissão). Na Grécia havia dois tipos de procissão que eram denominadas "komoi“). Características: tom
Eu-lírico cômico, ridículo; temática ligada ao cotidiano; foco na sátira à sociedade e aos vícios humanos; linguagem coloquial; situação inicial complicada, mas que acaba em final
filósofo grego Aristóteles.
Express feliz; presença de personagens estereotipados que simbolizam defeitos humanos(avareza, a mesquinhez etc).
a Tragicomédia - misturam-se elementos trágicos e cômicos. Significava também a mistura de elementos da realidade e da imaginação.
emoçõe Farsa - pequena peça teatral caracterizada pelo teor ridículo e caricatural, que critica a sociedade e seus hábitos.
s Do latim, “lyricu”, faz referência ao instrumento musical de corda (lira) que os rapsodos (nome dado as pessoas que tocavam lira) tocavam enquanto declamavam poemas.
Características:
Lírico Quem enuncia no poema é uma voz poética, o (eu-lírico), uma entidade fictícia criada pelo autor da obra, e não um narrador;
Possui um caráter subjetivo, por se tratar da expressão de sentimentos e de emoções, linguagem conotativa e da figuras de linguagem;
Estrutura é formada por estrofes, rimas e versos com aspectos de musicalidade associada a métrica;
Exteriorização de um mundo interior e individual do eu poético; O autor é a pessoa real, que escreve a poesia e cria o sujeito lírico para falar dos seus sentimentos.
Divide-se em subgêneros (hino, ode, écloga, idílio, epitalâmico, haicai, elegia, sátira, soneto) ao combinar rimas; ritmos; temas; número de sílabas poéticas, estrofes e versos.
Os Gêneros Literários
RESUMO DOS GÊNEROS LITERÁRIOS
Pertencem ao
gênero narrativo
→ Quanto ao tema
•Narra a aventura de um herói e suas façanhas guerreiras.
•Presença de elementos da mitologia greco-romana.
→ Quanto à estrutura
•Poema narrado em terceira pessoa.
•Divide-se em cantos ou livros.
•Predomínio da objetividade.
•Tende a apresentar as seguintes partes: introdução, invocação, narração e epílogo.
PRINCIPAIS EPOPEIAS:
“Quando avistei-a sozinha na arquibancada da quadra, percebi que era a melhor oportunidade para
definitivamente conhecê-la. Então pedi a meu melhor amigo Fabrício que me ajudasse com o plano que eu tinha
bolado. Mas enquanto eu passava algumas coordenadas para Fabrício vi Marcos da 8ª série se aproximar e
sentar ao lado dela. Será que eles estavam ficando? Mas logo o Marcos...”
2 - Narrador-testemunha: é o que conta a história da qual é participante. Ele é coadjuvante (secundário) e
não o protagonista da história. Nesse caso, ele é chamado de narrador-testemunha, pois registra os
acontecimentos sob um prisma individual, no entanto, por tratar-se de um personagem secundário da
trama, não existe a sobrecarga de emoções na narração. Da mesma maneira que o narrador-
protagonista, ele também possui uma percepção restrita do que se passa.
3 - Narrador-observador (neutro): é o que conta uma história como alguém que observa o que acontece. Transmite para o leitor apenas os fatos que consegue observar e conta a história em 3ª pessoa, como nesse trecho:
“Aos quatorze anos, Miguel Strogoff, que desde os onze acompanhava o pai nas frequentes incursões pela estepe, matara seu primeiro urso. A vida na
estepe dera-lhe uma força e resistência incomuns e o rapaz podia passar vinte e quatro horas sem comer e dez noites sem dormir, sem aparentar
excessivo desgaste físico, conseguindo sobreviver onde outros em pouco tempo morreriam. Era capaz de guiar-se em plena noite polar, pois o pai lhe
ensinara os segredos da orientação – valendo-se de sinais quase imperceptíveis na neve e nas árvores, no vento e no voo dos pássaros.”
(Júlio Verne, Miguel Strogoff, p. 16)
4 – Narrador intruso (onisciente): Não participa da história, mas faz várias intervenções com comentários e opiniões acerca das
ações das personagens. O foco narrativo é em 3ª pessoa.
“Flávia logo percebeu que as outras moradoras do prédio, mães dos amiguinhos do seu filho, Paulinho, seis anos, olhavam-na com um ar
de superioridade. Não era para menos. Afinal o garoto até aquela idade — imaginem — se limitava a brincar e ir à escola.”
“Se tinha medo, então era para a natação mesmo que ele iria
entrar. Os medos devem ser eliminados na infância. Paulinho
ainda quis argumentar. Sugeriu alpinismo. Foi a vez de os pais
tremerem. Mas o medo dos pais é outra história. Paulinho
entrou para a natação.”
O espaço físico pode ser descrito detalhadamente ou suas características, sendo externo ou interno, urbano ou rural.
Já o espaço psicológico é um ambiente que é interior ao personagem. É como se a história invadisse um fluxo de
sentimentos e pensamentos, dessa forma, não é possível saber se está se passando em um local físico ou não.
ESPAÇO SOCIAL
O tempo cronológico é o tempo real, é o tempo da natureza, dividido em dias, semanas, estações do ano, e etc.
É o tempo marcado pelo relógio. Esse tempo é denominado como tempo externo, justamente por estar a parte
do personagem, por ser externo a ele. Pode ser medido por meio do relógio, da passagem dos dias, das
estações do ano etc. Pode se apresentar como:
- Linear: quando os acontecimentos seguem um ordem hierárquica (princípio, meio e fim)
- Não-linear: quando não se apresenta em ordem
“Na segunda-feira voltou o menino armado com a sua competente pasta a tiracolo, a sua lousa de
escrever e o seu tinteiro de chifre; o padrinho o acompanhou até a porta. Logo nesse dia portou-se de
tal maneira que o mestre não se pôde dispensar de lhe dar quatro bolos(…)”
(Manuel Antônio de Almeida, Memórias de um sargento de milícias. São Paulo: Ateliê, 2000.)
TEMPO HISTÓRICO
O tempo psicológico possui um sentido subjetivo, pois o que Quando a narrativa apresenta elementos
predomina não é a ação da personagem, mas sim os que não pertencem ao mundo natural,
seus pensamentos, lembranças, reflexões e sentimentos dentro como por exemplo fantasmas, demônios,
de um determinado contexto. Ou seja, sabemos que o nosso seres mitológicos, folclóricos etc.
próprio pensamento não é linear, ele vai e vem no passado, no
presente e até mesmo no futuro. Portanto, quando se fala de uma
obra com tempo psicológico, estamos querendo dizer que a
produção literária foi realizada com foco no interior da personagem
e é o oposto do tempo cronológico. Ao contrário do cronológico,
não é igual para todos. Exemplo: Monólogo interior, fluxo de
consciência
https://www.youtube.com/watch?v=WLWNW3-g81A
A tragédia Otelo é sobre esse general mouro e nobre de Veneza. Ele se casa
com Desdêmoda, sem a permissão do pai da moça. Após o casamento, Otelo
promove Cassio ao posto de tenente, o que causa inveja a Iago, pois este queria o
posto e se achava mais merecedor do mesmo. Iago arruma um jeito para que
Cassio seja afastado do cargo e em vingança, decide enganar Otelo, inventando
que sua esposa, Desdêmoda o estava traindo com Cassio.
Otelo a principio não acredita na traição e exige que Iago prove o que diz
Iago então manipula seu senhor para que ele acredite na traição e lhe dê o posto
de tenente. Louco de fúria Otelo acredita em tudo que Iago lhe fala, sem acreditar
em mais ninguém nem mesmo em sua esposa.
Juntos Iago e Otelo planejam o assassinato de Cassio, mas este dá
totalmente errado e Rodrigo, amigo de Iago, apaixonado por Desdêmoda, acaba
morto em seu lugar. Acreditando que Cassio estava morto, Otelo assassina sua
esposa sem saber de sua inocência.
Ao final do livro, Emília, esposa de Iago, esclarece a verdade e todos
descobrem que Iago é o vilão que orquestrou tudo para que pudesse manipular
Otelo e conseguir o que queria.Ao descobrir a verdade, Otelo se mata para poder
se juntar a Desdêmoda.
A ORIGEM DA COMÉDIA
A origem da comédia é a mesma da tragédia: as festas ao deus Dioniso. A palavra comédia vem
do grego "komoidía" ("komos" remete ao sentido de procissão). Na Grécia havia dois tipos de
procissão que eram denominadas "komoi". Numa, os jovens saiam às ruas, fantasiados de animais,
batendo de porta em porta pedindo prendas, brincando com os habitantes da cidade. No segundo
tipo, era celebrada a fertilidade da natureza.
Apesar de também ser representada nas festas dionisíacas, a comédia era considerada um
gênero literário menor. É que o júri que apreciava a tragédia era nobre, enquanto o da comédia era
escolhido entre as pessoas da plateia. Também a temática diferia nos dois gêneros. A tragédia
contava a história de deuses e heróis. A comédia falava de homens comuns.
A encenação da comédia antiga era dividida em duas partes, com um intervalo. Na primeira,
chamada "agón", prevalecia um duelo verbal entre o protagonista e o coro. No intervalo, o coro
retirava as máscaras e falava diretamente com o público para definir uma conclusão para a primeira
parte. A seguir, vinha a segunda parte da comédia. Seu objetivo era esclarecer os problemas que
surgiram no "agón". A comédia antiga, por fazer alusões jocosas aos mortos, satirizar personalidades
vivas e até mesmo os deuses, teve sempre a sua existência muito ligada à democracia. A rendição
de Atenas na Guerra do Peloponeso, no ano de 404 a.C., levou consigo a democracia e,
consequentemente, pôs fim à comédia antiga.
PRINCIPAL REPRESENTANTE DA COMÉDIA GREGA
Os gêneros literários possibilitam a classificação dos textos de acordo com suas funções e especificidades. Pode-se dizer que
“Oficina irritada”, de Carlos Drummond de Andrade, pertence ao gênero lírico, porque
(A) no poema há um eu lírico que fala sobre suas intenções de compor um soneto e quais efeitos ele vai provocar.
(B) no poema o eu lírico narra e descreve minuciosamente seu processo de criação poética e o quanto ela é trabalhosa.
(C) o poema dramatiza uma situação em que o poeta enfrenta dificuldades para compor seu poema com personagens
complexos.
(D) o poema está todo em discurso direto e discurso indireto livre, mesclando a voz do narrador com a voz das personagens.
(E) o poema disserta sobre a importância de se compor um poema difícil de ler, o que faz dele mais argumentativo.
Questão 2: Considere o texto a seguir:
Profundamente
Não pude ver o fim da festa de São João
Porque adormeci
Quando ontem adormeci
Hoje não ouço mais as vozes daquele tempo
Na noite de São João
Minha avó
Havia alegria e rumor
Meu avô
Estrondos de bombas luzes de Bengala
Totônio Rodrigues
Vozes cantigas e risos
Tomásia
Ao pé das fogueiras acesas.
Rosa
No meio da noite despertei
Onde estão todos eles?
Não ouvi mais vozes nem risos
— Estão todos dormindo
Apenas balões
Estão todos deitados
Passavam errantes
Dormindo
Silenciosamente
Profundamente.
Apenas de vez em quando BANDEIRA, Manuel. Os melhores poemas de Manuel Bandeira/Seleção de Francisco de
O ruído de um bonde Assis Barbosa. 12 ed. São Paulo: Global, 1998, p. 85–86. (Melhores poemas: 7)
Cortava o silêncio
Como um túnel. Observando as sequências textuais e sabendo que os gêneros
Onde estavam os que há pouco literários podem combinar suas características, é correto afirmar que
Dançavam esse poema é marcado por uma estrutura fortemente
Cantavam (A) narrativa, impregnada de lembranças do eu lírico.
E riam (B) descritiva, caracterizada pela presença de imagens visuais.
Ao pé das fogueiras acesas? (C) dissertativa, assinalada pela reflexão sobre fatos da vida do eu
— Estavam todos dormindo lírico.
Estavam todos deitados (D) argumentativa, indicada pelo tom interrogativo do poema.
Dormindo (E) imperativa, assinalada pelo uso de perguntas retóricas.
Profundamente
Quando eu tinha seis anos
Questão 3: Em um poema escrito em louvor de Iracema, Manuel Bandeira afirma que, ao compor esse livro, Alencar:
Questão 4: (Enem 2009) - Oximoro, ou paradoxismo, é uma figura de retórica em que se combinam palavras de sentido oposto que parecem
excluir-se mutuamente, mas que, no contexto, reforçam a expressão. (Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa)
Considerando a definição apresentada, o fragmento poético da obra Cantares, de Hilda Hilst, publicada em 2004, em que pode ser encontrada a
referida figura de retórica é:
O sertão e o sertanejo
Ali começa o sertão chamado bruto. Nesses campos, tão diversos pelo matiz das cores, o capim crescido e ressecado pelo
ardor do sol transforma-se em vicejante tapete de relva, quando lavra o incêndio que algum tropeiro, por acaso ou mero
desenfado, ateia com uma faúlha do seu isqueiro. Minando à surda na touceira, queda a vívida centelha. Corra daí a instantes
qualquer aragem, por débil que seja, e levanta-se a língua de fogo esguia e trêmula, como que a contemplar medrosa e
vacilante os espaços imensos que se alongam diante dela. O fogo, detido em pontos, aqui, ali, a consumir com mais lentidão
algum estorvo, vai aos poucos morrendo até se extinguir de todo, deixando como sinal da avassaladora passagem o alvacento
lençol, que lhe foi seguindo os velozes passos. Por toda a parte melancolia; de todos os lados tétricas perspectivas. É cair,
porém, daí a dias copiosa chuva, e parece que uma varinha de fada andou por aqueles sombrios recantos a traçar às pressas
jardins encantados e nunca vistos. Entra tudo num trabalho íntimo de espantosa atividade. Transborda a vida.
TAUNAY, A. Inocência. São Paulo: Ática, 1993 (adaptado).
O romance romântico teve fundamental importância na formação da ideia de nação. Considerando o trecho acima, é possível
reconhecer que uma das principais e permanentes contribuições do Romantismo para construção da identidade da nação é a
(A) possibilidade de apresentar uma dimensão desconhecida da natureza nacional, marcada pelo subdesenvolvimento e pela
falta de perspectiva de renovação.
(B) consciência da exploração da terra pelos colonizadores e pela classe dominante local, o que coibiu a exploração
desenfreada das riquezas naturais do país.
(C) construção, em linguagem simples, realista e documental, sem fantasia ou exaltação, de uma imagem da terra que revelou
o quanto é grandiosa a natureza brasileira.
(D) expansão dos limites geográficos da terra, que promoveu o sentimento de unidade do território nacional e deu a conhecer
os lugares mais distantes do Brasil aos brasileiros.
(E) valorização da vida urbana e do progresso, em detrimento do interior do Brasil, formulando um conceito de nação centrado
nos modelos da nascente burguesia brasileira.
6. (Castro/PR 2012). É o contexto onde há a 8. Sobre o gênero lírico, considere as afirmações abaixo.
manifestação de um eu, expressa suas emoções, ideias, I. O tema do lírico é sempre o amor, expresso pela voz
mundo interior, são textos subjetivos e a musicalidade das do poeta.
palavras é explorada: II. Uma característica marcante do gênero lírico é a
a) Dramático. existência de uma voz central, que expressa
b) Épico. subjetivamente seu estado de alma.
c) Sonoro. Está correto o que se afirma em
d) Lírico.
7. (Vestibular 2009 São José) Para fins didáticos, a teoria a) somente I
literária distingue três gêneros fundamentais, levando em b) somente II
conta as características dos elementos estruturais dos c) I e II
textos. Relacione os gêneros literários (coluna 1) com os d) nenhuma
tipos de textos (coluna 2).
Coluna 1 9. - É o contexto onde há a manifestação de um eu,
I. lírico Coluna 2 expressa suas emoções, ideias, mundo interior, são
II. dramático ( ) poema textos subjetivos e a musicalidade das palavras é
III. narrativo ( ) romance explorada:
( ) peça teatral a) Dramático.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, b) Épico.
de cima para baixo. c) Sonoro.
a. ( ) I, II, III. d) Lírico.
b. ( ) I, III, II.
c. ( ) II, III, I.
d. ( ) III, II, I.
10. (Tijucas 2012) Assinale a alternativa correta. 12. (Concórdia 2017) O gênero dramático
a) Os gêneros narrativos e dramáticos sempre são escritos em envolve a literatura teatral em prosa ou em
prosa. verso, aquela para ser apresentada e
b) O gênero lírico se faz na maioria das vezes em versos. encenada e, por esse motivo, o diálogo é um
c) Na frase: “Tua língua materna, nunca vi idioma mais recurso muito utilizado. Dessa forma, a tríade
complicado” há a presença de uma catacrese. essencial dos textos literários dramáticos
d) Na frase: Estou à pensar em uma solução para o caso” a crase elenca:
foi empregada adequadamente. a) A plateia, o local e o figurino
e) A frase: “O aluno cujo o pai vem às reuniões, geralmente é o b) O autor, o texto e o público
mais comportado” não apresenta problemas de coesão. c) A coreografia, o cenário e a plateia
d) O texto, a iluminação e o autor
e) A iluminação, o autor e o figurino
11. (Concórdia 2017) A classificação dos gêneros literários foi
proposta, na antiguidade clássica, pelo filósofo grego Aristóteles
(384 a.C.-322 a.C.), as quais foram divididas em: Gênero Lírico, 13. Assinale a alternativa em que o gênero
Gênero Épico e Gênero Dramático. mencionado NÃO pertence ao grupo da
Assinale a alternativa com as características que os linguagem oral:
representam, respectivamente. a) Conto.
a) Palavra cantada, Palavra Narrada, Palavra Representada b) Cordel.
b) Palavra Narrada, Palavra Escrita, Palavra Seriada c) Texto dramático.
c) Palavra Dramatizada, Palavra Representada, Palavra Textual d) Canção.
d) Palavra Textual, Palavra Cantada, Palavra Simbolizada
e) Palavra Versada, Palavra Escrita, Palavra Estrutural
14. A literatura é manifestada no mundo da arte através da PALAVRA, seja ela falada ou escrita. Quando falamos em gêneros
literários, estamos falando do conteúdo e da estrutura do texto. Dependendo de como se estruturam, e do seu conteúdo, eles
são classificados.
De acordo com essa classificação, analise as afirmativas abaixo:
I - Os textos literários são divididos em três grandes gêneros: lírico, épico e dramático. Esta divisão existe desde os artistas
clássicos, tendo origem na Grécia através de Aristóteles e subsistindo até hoje.
II - O gênico lírico vem da palavra “lira”, o instrumento musical utilizado pelos gregos para acompanhar seus cantos. Por muito
tempo as poesias eram cantadas, mas depois veio a ser produzida para ser declamada, sem o acompanhamento do
instrumento musical. Não perdeu, porém, a musicalidade, e até hoje faz uso de recursos como rima, rítmica, métrica, estrofes e
versos, combinações de palavras, figuras de linguagem, dentre outros recursos que são essencialmente musicais.
III - Gênero dramático: caracteriza-se por expressar emoções, sentimentos e sensações, sendo um texto subjetivo. Neste caso,
as narrativas não são apresentadas em versos, e sim em prosa. As principais manifestações literárias deste gênero são o
romance, a novela e o conto.
IV - O gênero épico: vem do grego “épos” (verso) + “poieô” (faço), e faz referência à narrativa feita em forma de versos.
Geralmente conta histórias de fatos grandiosos e heróicos sobre a história de um povo. Tem como característica a presença de
um narrador que fala do passado, o que faz com que os verbos apareçam no tempo pretérito.