PROJETO PAISAGÍSTICO.

Aula 01: Desenho da paisagem e seus elementos estruturantes

Jupiter Artland, Scotland - Charles Jencks

Março| 2018
CONTEÚDO
 CONTEÚDO….

Paisagem x projeto da Paisagem

Processo de projeto da Paisagem
 aspectos naturais
 aspectos antrópicos
Exemplo de aplicação
Exercício proposto
PAISAGEM X PROJETO DA
PAISAGEM
 PAISAGEM….
Construção horizontal - PRESENTE
ESPAÇO

TEMPO Construção vertical - HISTÓRIA

Construção transtemporal (une processos do passado e

presente, representando o conteúdo social de cada
tempo)
A PAISAGEM é, resumidamente, o resultado cumulativo de tempos sendo
qualificada pela história e memória social
 PAISAGEM….

O termo paisagem permite distintas abordagens, assumindo várias

dimensões:(CANTERAS, 1992; HARDT, 2000b; LEITE, M. A. F. P., 1997)

ESTÉTICA (formas, cores, sensações, etc)

CULTURAL (paisagem como testemunho histórico)

AMBIENTAL (paisagem como ecossistema)

A “visualização do ecossistema” natural ou urbano, com combinação

DINÂMICA de elementos naturais e antrópicos, que em determinado
tempo, se interrelacionam, formando um conjunto único e indissociável,
equilibrado ou não, produzindo SENSAÇÕES diversas (HARDT, 2000).
 PAISAGEM….
PAISAGEM NATURAL

CANION DE ATUEL, SAN RAFAEL

CRESTANI, 2012
PAISAGEM CULTURAL OU ANTRÓPICA

PLAYA DE VALENCIA PLAZA MADRID PLAZA AVE, CÓRDOBA

CRESTANI, 2010 CRESTANI, 2010 AYUNTAMIENTO DE CÓRDOBA, 2010
SISTEMA DE ÁREAS LIVRES….
 PROJETO DA PAISAGEM….
PROJETO DE PAISAGEM RESIDENCIAL
CRESTANI, 2011 O QUE É?
Arte ou técnica de projetar ESPAÇOS ABERTOS NÃO EDILÍCIOS (grandes
áreas livres regionais e urbanas, parques e praças, etc), por meio da
criação, modificação e/ou conservação da PN (paisagem natural) e/ou PC
(paisagem cultural ou construída) (DITTMAR, 2000).

O conceito de arquitetura paisagística corresponde à uma ação de

projeto, envolvendo uma pré-concepção
PARQUE ATERRO tridimensional
DO desenvolvida de
FLAMENGO
maneira a qualificar ambiental,RIOFILM,
estética
2009 e funcionalmente um espaço
PRAÇA PAU SQUARE, BILBAO
livre determinado (DITTMAR, 2011).
TRENDHUNTER, 2010

PLANEJAMENTO MARINA PORTO ALEGRE

PORTO IMAGEM, 2008
PROCESSO DE PROJETO DA
PAISAGEM
 PROCESSO DE PROJETO
PAISAGÍSTICO….
INTERVENÇÃO : LOCAL DE IMPLANTAÇÃO E PROGRAMA
FASES OBJETIVOS
LEVANTAMENTO DOS DADOS E RECONHECIMENTO DA
INVENTÁRIO ÁREA DE INTERVENÇÃO

ANÁLISE E TRATAMENTO DOS DADOS COLETADOS,

DIAGNÓSTICO GERANDO CONCLUSÕES SOBRE EVENTUAIS PONTOS
POSITIVOS E NEGATIVOS CONSIDERANDO A INTERVENÇÃO
PREVISTA
PREVISÃO DE MEDIDAS IDEAIS A SEREM TOMADAS E
PLANO DE
DIRETRIZES DO PROJETO DE ACORDO COM AS CONDIÇÕES
OCUPAÇÃO RESULTANTES DO DIAGNÓSTICO

SOLUÇÕES ESPACIAIS OBEDECENDO O PROGNÓSTICO

PROPOSTAS ELABORADO E O PROGRAMA PREVISTO, READEQUANDO-O
QUANDO NECESSÁRIO
 PROCESSO DE PROJETO
PAISAGÍSTICO….
INTERVENÇÃO : LOCAL DE IMPLANTAÇÃO E PROGRAMA
FASES OBJETIVOS

ASPECTOS NATURAIS E ANTRÓPICOS

LEVANTAMENTO DOS DADOS E RECONHECIMENTO DA
INVENTÁRIO ÁREA DE INTERVENÇÃO

ANÁLISE E TRATAMENTO DOS DADOS COLETADOS,

DIAGNÓSTICO GERANDO CONCLUSÕES SOBRE EVENTUAIS PONTOS
POSITIVOS E NEGATIVOS CONSIDERANDO A INTERVENÇÃO
PREVISTA
PREVISÃO DE MEDIDAS IDEAIS A SEREM TOMADAS E
PLANO DE
DIRETRIZES DO PROJETO DE ACORDO COM AS CONDIÇÕES
OCUPAÇÃO RESULTANTES DO DIAGNÓSTICO

SOLUÇÕES ESPACIAIS OBEDECENDO O PROGNÓSTICO

PROPOSTAS ELABORADO E O PROGRAMA PREVISTO, READEQUANDO-O
QUANDO NECESSÁRIO
ASPECTOS NATURAIS
ASPECTOS NATURAIS

ORIENTAÇÃO
 ASPECTOS NATURAIS
RELEVO E SOLO
Mapa de hipsometria

COBRAPE, Cia Brasileira de

Projetos e Empreendimentos.
Plano de Desenvolvimento
Integrado da Região
Metropolitana de Curitiba.
Comec, Curitiba, 2000.
 ASPECTOS NATURAIS
RELEVO

Perfil SE-NO

Perfil NO-SE

COBRAPE, Cia Brasileira de Projetos e Empreendimentos. Plano de Desenvolvimento Integrado da Região

Metropolitana de Curitiba. Comec, Curitiba, 2000.
 ASPECTOS NATURAIS

DRENAGEM
ESPIGÃO – DIVISOR DE
ÁGUAS

TALVEGUE
 ASPECTOS NATURAIS
CLIMA | FAUNA
FLORA

ZARAGOZA CIUDAD, 2013

ASPECTOS ANTRÓPICOS
 ASPECTOS ANTRÓPICOS

USO DO SOLO | LEGISLAÇÃO

SISTEMA DE CIRCULAÇÃO
INFRAESTRUTURA
EQUIPAMENTOS URBANOS
EDUCAÇÃO,
SERVIÇOS URBANOS
MOBILIÁRIO URBANO

SAÚDE,
USUÁRIO

ASSISTÊNCIA SOCIAL,
LAZER,
CULTURA,
ESPORTE;
PREFEITURA DE CURITIBA, 201

POPEMPRESAS, 2012
NATUREZA BRASILEIRA, 2013

APARENCIASDOESPACO, 2000
SKYCITY, 2013
 ASPECTOS ANTRÓPICOS:
LEGISLAÇÃO

 Código Florestal
 Sistema Nacional de Unidades de Conservação
 Leis Estaduais ( ex.:Resoluções, decretos etc SEMA; Portarias IAP)

 Leis Municipais
 CÓDIGO FLORESTAL….
ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE

NASCENTES E CURSOS D’ÁGUA NATURAIS

ENTORNO DOS LAGOS NATURAIS

TOPO DE MORRO

ENCOSTAS – 45O

RESTINGA , MANGUEZAIS E VEREDAS

BORDAS DOS TABULEIROS OU CHAPADAS

ALTITUDES > 1800 m

FLORESTAS (INTERESSE SOCIAL)

(CODIGO FLORESTAL) LEI 12.651/2012
 SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE
CONSERVAÇÃO….
UNIDADE DE CONSERVAÇÃO

PROTEÇÃO INTEGRAL USO SUSTENTÁVEL

ÁREA DE PROTEÇÃO
ESTAÇÃO ECOLÓGICA AMBIENTAL RESERVA DE FAUNA

ÁREA DE RELEVANTE
RESERVA BIOLÓGICA RESERVA DE
INTERESSE ECOLÓGICO
DESENVOLVIMENTO
PARQUE NACIONAL FLORESTA NACIONAL SUSTENTÁVEL

RESERVA PARTICULAR
MONUMENTO NATURAL RESERVA EXTRATIVISTA DO PATRIMÔNIO
NATURAL
REFÚGIO DE VIDA SILVESTRE

PLANO DE MANEJO

LEI No 9.985, DE 18 DE JULHO DE 2000.

 LEIS ESTADUAIS….

PLANOS REGIONAIS DE DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO DO ESTADO DO

 LEIS MUNICIPAIS….

 Unidades de Conservação Municipais

 Plano Diretor de Uso e Ocupação do Solo
 Lei de Uso e Ocupação do Solo (Zoneamento)
 Plano de Arborização
 Código Florestal Municipal
 Etc
 PROCESSO DE PROJETO
PAISAGÍSTICO.
INTERVENÇÃO : LOCAL DE IMPLANTAÇÃO E PROGRAMA
FASES OBJETIVOS
REUNIÃO ELENCO DE PROJETOS CUJA SOLUÇÃO
PESQUISA CONTENHA UM PROGRAMA/TIPOLOGIA SEMELHANTE

INTERPRETAÇÃO DOS PROJETOS PESQUISADOS PARA

ANÁLISE COMPREENSÃO SOBRE O FUNCIONAMENTO DO PROGRAMA
DE NECESSIDADES

ESCOLHA DOS PROJETOS QUE MAIS SE APROXIMAM DAS

SELEÇÃO SUAS INTENÇÕES PROJETUAIS

ADOÇÃO DE LINGUAGEM PAISAGÍSTICA QUE CORRESPONDA

PARTIDO DIRETAMENTE COM AS CONDIÇÕES DO TERRENO E COM AS
INTENÇÕES PREVISTAS NO PROGNÓSTICO
APLICAÇÃO
 PROJETO PAISAGÍSTICO DE
PARQUE URBANO
RECONHECIMENTO INSERÇÃO TERRITORIAL

Trabalho de TFG desenvolvido por Yumi Nogava | Orientador: Andrei Crestani

 LEITURA DAS RELAÇÕES DE TECIDO

Trabalho de TFG desenvolvido por Yumi Nogava | Orientador: Andrei Crestani

 MORFOLOGIA URBANA E USO DO SOLO

Trabalho de TFG desenvolvido por Yumi Nogava | Orientador: Andrei Crestani

ESPACIALIZAÇÃO DO INVENTÁRIO NATURAL E ANTRÓPICO

Trabalho de TFG desenvolvido por Yumi Nogava | Orientador: Andrei Crestani

 TÉCNICAS DE ANÁLISE

Trabalho de TFG desenvolvido por Yumi Nogava | Orientador: Andrei Crestani

 DIRETRIZES DE OCUPAÇÃO (MASSAS)

Trabalho de TFG desenvolvido por Yumi Nogava | Orientador: Andrei Crestani

DIRETRIZES DE OCUPAÇÃO (COMPOSIÇÃO E PROGRAMA)

Trabalho de TFG desenvolvido por Yumi Nogava | Orientador: Andrei Crestani

 CONVERSÃO DE POTENCIALIDADES E DEFICIÊNCIAS EM PROJETO
Implantação
VEGETAÇÃO FUNÇÃO: TÉCNICA, INFRAESTRUTURA E COMPOSIÇÃO
Compartimento 1
 COMPOSIÇÃO DA LUZ: FUNCIONAL E CÊNICA

Composição da Luz
EXERCÍCIO
 AULA 02 . 14.12.18
TÉCNICAS ESPECÍFICAS DE
PROJETO DA PAISAGEM

Modelagem do Terreno
Composição da Luz
Estações do Ano
 REFERÊNCIAS….

CANTERAS, J. C. Introducción al paisaje: metodologias de valoración. Curitiba: Universidade Federal do Paraná ;

Universidad de Cantábria, 1992. Apostila.

CRESTANI, Andrei Mikhail Zaiatz. Projetos Paisagísticos. 2012

DITTMAR, Adriana Cristina Corsico; HARDT, Letícia Peret Antunes. Paisagem e morfologia de vazios
urbanos: análise da transformação dos espaços residuais e remanescentes urbanos ferroviários em Curitiba -
Paraná. 2006. xix, 230 f. Dissertação (Mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2006 

HART, Letícia. Técnicas específicas ao projeto de paisagismo. Especialização em Paisagismo: Planejamento e Projeto.
PUCPR, Curitiba – 2008.

COBRAPE, Cia Brasileira de Projetos e Empreendimentos. Plano de Desenvolvimento Integrado da Região

Metropolitana de Curitiba. Comec, Curitiba, 2000.

LEITE, M. A. F. P. O território imaginário. Paisagem e Ambiente: ensaios. São Paulo: FAU, n.9, p.83-97, dez. 1996.