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O núcleo. Raias espectrais.

Experiência de E. Rutherford
e o átomo de N. Bohr/A.
Sommerfeld (órbitas)

Marcone Gabriel Da Silva


• Os primeiros que imaginaram a existência dos átomos foram os filósofos gregos Leucipo e Demócrito em,
aproximadamente, 450 a.C. Segundo eles, tudo seria formado por minúsculas partículas indivisíveis. Daí a origem do nome
“átomo”, que vem do grego a (não) e tomo (partes).
• “Domínio da visão de Aristóteles que a matéria é composta por fluidos/geleia”. Edval J. P. Santos.
• Para Aristóteles, a matéria é o que constitui os corpos dos seres físicos. A principal característica da matéria é que ela pode
ser moldada. O plástico é derretido e se torna uma cadeira, a madeira é serrada, o ferro é fundido.

https://www.manualdaquimica.com/quimica-geral/evolucao-dos-modelos-atomicos.htm

https://www.brasilparalelo.com.br/artigos/materia-e-forma-em-aristoteles
Modelo atômico de Dalton
• Em 1803, Dalton retomou as ideias de Leucipo e Demócrito e propôs o seguinte:
“ A matéria é formada por átomos, que são partículas minúsculas, maciças, esféricas e indivisíveis.”
• Dalton baseou sua teoria na lei da conservação das massas e na lei das proporções constantes. Esse modelo fazia uma
analogia à estrutura de uma bola de bilhar. Todos os átomos seriam assim, diferenciando-se somente pela massa,
tamanho e propriedades para formar elementos químicos diferentes.

John Dalton

https://www.manualdaquimica.com/quimica-geral/evolucao-dos-modelos-atomicos.htm

https://pt.wikipedia.org/wiki/John_Dalton

https://pt.khanacademy.org/science/chemistry/electronic-structure-of-atoms/history-of-atomic-structure/a/daltons-atomic-theory-version-2
Modelo atômico de Thomson
• Por meio de um experimento em 1897 com uma ampola de Crookes (um tubo de vidro fechado com um eletrodo positivo
e um negativo onde se colocavam gases em pressões baixíssimas e submetidos a altas voltagens), Thomson descobriu
que existiam partículas negativas que compunham a matéria.

• Visto que o átomo é neutro, cargas positivas também deveriam existir. Assim, J. J. Thomson propôs o seguinte em 1898:

“ O átomo é constituído de uma partícula esférica de carga positiva, não maciça, incrustada de elétrons (negativos),
de modo que sua carga elétrica total é nula.”

• O modelo atômico de Thomson parecia com um pudim ou bolo de passas.

Joseph J. Thomson

https://www.manualdaquimica.com/quimica-geral/evolucao-dos-modelos-atomicos.htm

https://pt.khanacademy.org/science/chemistry/electronic-structure-of-atoms/history-of-atomic-structure/a/discovery-of-the-electron-and-
nucleus#:~:text=Resumo,uma%20"sopa"%20carregada%20positivamente.
Modelo atômico de Rutherford
• Sob a direção de Rutherford, em 1909, Hans Geiger e Ernest Marsden, realizaram o famoso experimento (muitas vezes
chamado no Brasil de "Experimento de Rutherford"), o qual demonstrou a natureza nuclear dos átomos através da deflexão
de partículas alfa (emitidas por uma amostra de polônio) atravessando uma fina folha de ouro. Nesse experimento,
Rutherford pediu a Geiger e Marsden que procurassem por partículas alfa refletidas por ângulos muito grandes, algo que
não seria esperado dadas as teorias atômicas da época.
• Rutherford foi levado em 1911 a formular o modelo atômico que leva seu nome.
“ O átomo é descontínuo e é formado por duas regiões: o núcleo e a eletrosfera. O núcleo é denso e tem carga positiva,
ou seja, é constituído de prótons. A eletrosfera é uma grande região vazia onde os elétrons ficam girando ao redor do
núcleo.”

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ernest_Rutherford
Ernest Rutherford
https://www.manualdaquimica.com/quimica-geral/evolucao-dos-modelos-atomicos.htm
• “Um dia Geiger veio até mim e disse ‘Você não acha que o jovem Marsden, que eu estou treinando em analises radioativas,
deveria começar uma pequena pesquisa? ’ [...] Eu respondi 'Por que não o deixe ver se alguma partícula alfa pode se espalhar
por um grande ângulo? ’ Eu posso dizer com confiança, eu não acreditei que haveria. Até onde sabíamos, a partícula alfa era
uma partícula maciça, muito rápida e com muita energia, e você poderia mostrar que se o espalhamento ocorresse era devido
ao efeito acumulado de vários pequenos desvios e a chance de uma partícula alfa se dispersar para trás era muito pequena.
Então eu me lembro que dois ou três dias mais tarde, Geiger veio com grande excitação ao meu encontro dizendo, 'Nós
conseguimos algumas partículas alfa se dispersando para trás.... ' Definitivamente era o evento mais incrível que já havia
acontecido em minha vida. Era quase tão incrível quanto se você arremessasse um projétil de 15 polegadas em um pedaço de
pano de seda e ela voltasse e atingisse você”. (ANDRADE, 1964, p.111).
• O fato a que Rutherford estava se referindo resultou o artigo publicado na Philosophical Magazine, intitulado “Sobre a Reflexão
Difusa das Partículas α” (On a Diffuse Reflection of the α-Particles). Como Rutherford disse, era possível que ocorressem tais
espalhamentos, ou dispersões, para trás, mas o número encontrado por Geiger e Marsden foi muito grande.

http://www2.fc.unesp.br/BibliotecaVirtual/ArquivosPDF/DIS_MEST/DIS_MEST20060224_MARQUES%20DEIVIDI%20MARCIO.pdf
"Experimento de Rutherford"
• Experimento realizado possuía a seguinte aparelhagem e organização:
• Componente a - Emissor de radiação alfa colocada em um bloco de chumbo. Nesse bloco havia um pequeno orifício por meio
do qual ocorria a passagem da radiação;
• Componente b: lâmina finíssima de ouro posicionada à frente da caixa de chumbo. 6x10 -5 cm de espessura;
• Componente c: Placa metálica recoberta com material fluorescente (sulfeto de zinco) posicionada atrás, ao lado e um pouco à
frente da lâmina de ouro."

https://brasilescola.uol.com.br/quimica/o-atomo-rutherford.htm
Resultados
• Região 1: área que recebeu grande parte da radiação alfa emitida pelo polônio, o que evidenciou que essas radiações
atravessaram a lâmina de ouro sem sofrer desvios consideráveis;
• Região 2: áreas diversas, localizadas atrás da lâmina de ouro, que receberam uma pequena quantidade de radiação alfa, mas
que não estavam na direção do orifício de saída da radiação na caixa de chumbo, o que evidenciou que essas radiações
sofreram um grande desvio após a travessia da lâmina de ouro;
• Região 3: áreas localizadas à frente da lâmina de ouro que receberam uma quantidade extremamente pequena de radiação
alfa, o que evidenciou que parte da radiação alfa chocou-se com a lâmina e foi rebatida;

https://brasilescola.uol.com.br/quimica/o-atomo-rutherford.htm

https://pt.wikipedia.org/wiki/Experimento_de_Geiger-Marsden
• Com esse artigo, como tinham em mente o modelo atômico de Thomson, grandes ângulos de desvios não eram compatíveis
com o modelo. Rutherford analisou, segundo Boorse et al (1989, p. 181), os dados obtidos por Geiger e Marsden. Eles
encontraram que as partículas alfa ao passarem através de uma folha de ouro, de aproximadamente 6x10-5 cm de espessura,
espalharam as partículas alfa num ângulo de 90° ou mais. Para que isso ocorra, deve-se assumir que existem pequenos
desvios a cada encontro. Então, para que fossem possíveis tais ângulos, as partículas teriam que encontrar pelo caminho algo
em torno de 10.000 colisões para produzir tal efeito. Esse era o ponto que Rutherford não concordava. Grandes ângulos de
desvios não eram possíveis levando em consideração a espessura da folha de ouro utilizada.
• Interpretação sobre a região 1: Como grande parte da radiação alfa atravessou a lâmina de ouro sem nenhum empecilho, isso
quer dizer que os átomos apresentavam grandes espaços vazios (eletrosfera), ou seja, regiões que não possuíam nada capaz
de influenciar a radiação alfa;
• Interpretação sobre a região 2: A quantidade pequena de radiação alfa que sofreu desvios passou próximo de uma região
positiva (núcleo) do átomo, provavelmente de tamanho pequeno, o que promoveu o desvio.
• Interpretação sobre a região 3: Como uma quantidade extremamente pequena de radiação alfa foi rebatida, isso quer dizer que
elas se chocaram com uma região do átomo extremamente pequena que apresentava característica positiva.

http://www2.fc.unesp.br/BibliotecaVirtual/ArquivosPDF/DIS_MEST/DIS_MEST20060224_MARQUES%20DEIVIDI%20MARCIO.pdf

https://brasilescola.uol.com.br/quimica/o-atomo-rutherford.htm
• A principio o que Rutherford estabeleceu foi: um átomo consiste em uma carga central positiva ou negativa concentrada dentro
de uma esfera de raio de aproximadamente 3x10 -12 cm, e cercado por eletricidade do sinal oposto distribuída ao longo do resto
do átomo de raio 10-8 cm. E que uma partícula alfa sofre um grande ângulo de desvio devido apenas a um único encontro com
essa carga central. A esse encontro, fará a partícula alfa descrever uma hipérbole com o centro do átomo sendo um dos focos.
Podemos dizer, conforme Rutherford propôs que o átomo é composto, sobretudo, de espaços vazios. A maior parte da massa
de um átomo, portanto, estaria concentrada no seu centro, que corresponde apenas a 100 milésimos do seu diâmetro.

“Modelo
saturniano”
de Hantaro
Nagaoka

http://www2.fc.unesp.br/BibliotecaVirtual/ArquivosPDF/DIS_MEST/DIS_MEST20060224_MARQUES%20DEIVIDI%20MARCIO.pdf

https://pt.wikipedia.org/wiki/Experimento_de_Geiger-Marsden
Raias Espectrais
• Em 1856, o químico alemão Robert Wilhelm Bunsen (1811-1899) inventou o bico de gás (bico de Bunsen), cuja vantagem era a de
ter chama incolor. Quando um elemento químico era colocado sobre a chama, as cores emitidas eram as da substancia, e não da
chama. Bunsen tinha um colaborador mais jovem, o físico Gustav Robert Kirchhoff (1824-1887), de Heidelberg. Em 1856, Kirchhoff
sugeriu que as cores seriam melhor distinguidas se passadas através de um prisma. Eles colocaram um prisma na frente de um
conjunto de lentes e passaram a identificar as linhas com os elementos químicos. Os gases quentes observados por Kirchhoff e
Bunsen não emitiam um espectro contínuo. Eles descobriram que cada elemento gerava uma série de linhas diferentes.

• O conhecimento desses espectros permite revelar, com uma grande precisão, a presença de determinadas substancias químicas
presentes na substancia a analisar. Em particular, na astrofísica, ela permitiu, através da análise da radiação emitida pelas
estrelas, conhecer os elementos que as compõem e sua proporção relativa.

http://www.fis.ufba.br/sites/fis.ufba.br/files/
exp_espectroscopia_otica_franck_hertz.pdf

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5419418/mod_resource/content/1/Raymond
%20Chang%2C%20Kenneth%20A.%20Goldsby%20-%20Química-Capitulos
%207%20a%2010.pdf
Na imagem acima, podemos ver a nebulosa de
.
Laguna, uma nuvem gasosa brilhante situada a uma
distancia de 5000 anos-luz da Terra. Hoje podemos
afirmar que ela é constituída quase completamente
por hidrogênio.

http://www.fis.ufba.br/sites/fis.ufba.br/files/exp_espectroscopia_otica_franck_hertz.pdf
• Em 1885, Johann Balmer descreveu o que ficou conhecido como a série de Balmer, uma lista das linhas espectrais do átomo
de hidrogênio. Ele percebeu que os quatro comprimentos de onda λ em que essas linhas se encontravam (todas na  região
visível do espectro) obedeciam a seguinte fórmula:

• em que R é a constante de Rydberg.

• Em que me é a massa do elétron, e e é a sua carga; ε0 é a permissividade do


vácuo, h a constante de Planck, e c a velocidade da luz. Além disso, o modelo de
Bohr explicava a generalização da fórmula de Balmer em que o termo 1/22 é
substituído por 1/m2, com m um inteiro menor que n

https://pt.wikipedia.org/wiki/Niels_Bohr#cite_note-FOOTNOTEWalkerHallidayResnick2012221-44
http://www.fis.ufba.br/sites/fis.ufba.br/files/exp_espectroscopia_otica_franck_hertz.pdf
Modelo de Rutherford-Bohr
• Constatando as inconsistência do modelo de Rutherford. Por exemplo, conforme as leis da mecânica e do eletromagnetismo
clássico o elétron deveria emitir radiação contínua. E essa emissão contínua de radiação seria, por outro lado, uma fonte de
instabilidade dos átomos. Entre outras inconsistências.
• Bohr desenvolveu uma teoria quantizada do átomo, publicando três artigos sobre o assunto em 1913. Utilizando a teoria
quântica de Planck e o Modelo de Rutherford.
• Em 1911, John William Nicholson (1881-1955) introduziu alterações no modelo de Nagaoka, para explicar os espectros
descontínuos. Foi ele quem, antes de Niels Bohr, propôs que os elétrons apenas poderiam ter movimentos estáveis em torno
do núcleo se o seu momento angular L fosse um múltiplo inteiro de h/2π. Atualmente, associamos esse postulado a Bohr.

Niels Bohr Max Planck

https://sapientia.pucsp.br/bitstream/handle/13394/1/Douglas%20Guilherme%20Schmidt.pdf
Modelo de Rutherford-Bohr
• Bohr seguiu outro caminho, introduzindo a constante de Planck (h) pela equação da energia cinética K do elétron através da
hipótese de que K=½nhω(onde ω é a frequência de revolução do elétron) nas órbitas estáveis do elétron em torno do núcleo.
Parece ter se inspirado inicialmente na equação de Planck, E= nhf, porém verificou que apenas introduzindo o fator ½
conseguia chegar a resultados adequados. Posteriormente, Bohr passou a utilizar a suposição de Nicholson, de que o
momento angular de revolução do elétron é L=mvR=nh/2π. Essa hipótese determinava as características (raio e energia)
das órbitas estacionárias dos elétrons, nas quais não ocorreria emissão de energia – ao contrário do que era previsto pela
teoria eletromagnética clássica.
• Além disso, Bohr supôs que somente quando o elétron passasse de um desses estados estacionários para um outro é que
ocorreria uma emissão ou absorção brusca de energia, com uma frequência definida, e que essa frequência não seria igual
à do movimento do elétron. Essa era uma outra hipótese que contrariava a física clássica. A frequência da radiação seria
determinada pela diferença de energia entre os dois estados atômicos, através da relação E1–E2=hf. Embora se possa
tentar interpretar essa hipótese adicional a partir da concepção de Einstein dos quanta de luz, Bohr não se baseou nessa
ideia, que rejeitou explicitamente.
• A partir da primeira hipótese de quantização quando o elétron descreve uma trajetória de número quântico n, há equilíbrio
entre a forca centrífuga e a atracão coulombiana exercida pelo núcleo, Bohr deduziu que a energia E n do elétron nas órbitas
estacionárias do átomo de hidrogênio seria dada por:

https://sapientia.pucsp.br/bitstream/handle/13394/1/Douglas%20Guilherme%20Schmidt.pdf

http://www.fis.ufba.br/sites/fis.ufba.br/files/exp_espectroscopia_otica_franck_hertz.pdf
Modelo de Rutherford-Bohr
• Nessa equação, m é a massa do elétron, e, q é sua carga, ħ é a constante de Planck dividida por 2π e n é um número inteiro
(n = 1, 2, 3...). Ao passar de uma órbita estacionária inicial correspondente a n i para outra final correspondente n f, o elétron
tem uma variação de energia dada por:

• Pela segunda hipótese de quantização, essa variação de energia determina a frequência da radiação emitida ou absorvida:

• Onde R é a constante Rydberg para o hidrogênio (1,097x10 7 m-1) e RE = R x hc ( h é a constante de Planck e c a


velocidade da luz no vácuo ).

https://sapientia.pucsp.br/bitstream/handle/13394/1/Douglas%20Guilherme%20Schmidt.pdf

https://pt.wikipedia.org/wiki/Átomo_de_Bohr
Modelo de Bohr-Sommerfeld
• Arnold Sommerfeld tentou explicar a estrutura fina das linhas espectrais do hidrogênio, ou seja, a divisão de uma linha
espectral em duas ou mais linhas muito próximas.
• Entre 1914 e 1915, Sommerfeld começou a generalizar a teoria de Bohr, incluindo o tratamento de órbitas elípticas. Utilizou
sua regra de quantização para sistemas periódicos que pode ser assim enunciada: a ação da partícula, integrada em um
período (ou ciclo), é um múltiplo inteiro da constante de Planck.

• No caso de sistemas com vários graus de liberdade, essa relação seria válida para cada uma das coordenadas generalizadas
e para o momento associado a essa coordenada. Quando há rotação, utiliza-se a coordenada generalizada φ e momento
angular pφ :

• Onde φ é as coordenadas generalizadas e p φ o momento associado as coordenadas e n são


números inteiros positivos.
• A regra de quantização de Nicholson e Bohr é um caso particular dessa lei. Ela é válida tanto para
órbitas circulares quanto para órbitas elípticas.
Arnold Sommerfeld
https://sapientia.pucsp.br/bitstream/handle/13394/1/Douglas%20Guilherme%20Schmidt.pdf
Modelo de Bohr-Sommerfeld
• Sommerfeld não apenas substituiu órbitas circulares por elípticas como também introduziu o uso da dinâmica relativística na
análise do movimento dos elétrons, além de quantizar o movimento. Foi a primeira vez que a teoria quântica e a relatividade
foram utilizadas juntas.
• Uma órbita circular pode ser descrita pelo seu raio; uma órbita elíptica pode ser caracterizada por duas grandezas. Sob o ponto de
vista geométrico, ela pode ser descrita por seus semieixos maior (a) e menor (b), ou pelo semieixo maior e pela excentricidade da
elipse.
• Sob o ponto de vista da teoria quântica, associa-se a energia total do movimento de uma partícula em órbita elíptica o
“número quântico principal” n. A razão a/b entre os semi-eixos da elipse também é quantizada, sendo dada por n/l, onde l é
um novo número quântico (azimutal).
• Quando se considera o movimento eletrônico à luz da dinâmica relativística, a energia passa a ser ligeiramente diferente
dependendo da excentricidade da órbita, ou seja, depende de l. Assim, Sommerfeld conseguiu explicar a estrutura fina das
raias espectrais.
• Sommerfeld introduziu um novo número quântico m l (“magnético”), que estava associado ao ângulo formado entre o campo
magnético e o plano da órbita do elétron. Isso introduzia uma pequena variação na energia, que explicava o desdobramento
das raias espectrais na presença do campo magnético (efeito Zeeman anômalo).

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Modelo de Bohr-Sommerfeld

• As camadas enunciadas por Bohr (K, L, M, N...) eram constituídas por subcamadas, de órbitas elípticas e de diferentes
momentos angulares.
• Número quântico secundário, definido pela equação l = n – 1 descreveria as subcamadas de energia e por consequência, seu
momento angular.
• Segundo este modelo, as múltiplas linhas seriam os subníveis de energia que compõem o nível ou camada de energia e estes
subníveis foram caracterizados como “s”, “p”, “d” e “f”, derivados de conceitos relativos à espectroscopia.

https://www.infoescola.com/quimica/modelo-atomico-de-sommerfeld/
Modelo de Bohr-Sommerfeld

https://pt.slideshare.net/ManimEdicoes/quimica-geral-aula-03

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