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COLÉGIO DE APLICAÇÃO
DEPARTAMENTO DE CIENCIAS EXATAS E DA NATUREZA
QUÍMICA
Prof. Victor Santos DATA:___/ ___/ 2020
2019
Aluno(a): ..................................................................................................................................... Turma:
Os estudos de Rutherford com diferentes tipos de átomo o levaram a concluir, com segurança, que o tamanho da
eletrosfera é de 10 mil a 100 mil vezes maior que o tamanho do núcleo. Em comparação, “se o átomo tivesse o
diâmetro do Maracanã, o núcleo seria mais ou menos do tamanho da cabeça de um alfinete”.
Cássio Leite Vieira. Disponível em: <http://www.sbfisica.org.br/fne/Vol12/Num2/a11.pdf>. Acesso em: 13 set. 2016.
Em 1911, Rutherford publicou seus resultados à comunidade científica na forma de um artigo que fazia uma
descrição do seu modelo atômico: um núcleo muito pequeno carregado positivamente, rodeado por uma nuvem de
elétrons esférica, comparado ao Sistema Solar.
O modelo atômico de Rutherford foi apresentado numa comunicação efetuada na Manchester Literary and
Philosophical Society em 1911 e publicada na revista Philosophical Magazine and Journal of Science, em Maio de
1911, com o título “The Scattering of α and β Particles by Matter and the Structure of the Atom”.
Rutherford pensou que era razoável supor que os desvios elevados das partículas α se deviam a um único encontro
da partícula com uma zona de intenso campo elétrico e não a uma série sucessiva de pequenos desvios.
O verdadeiro modelo de Rutherford conforme o artigo mencionado era o seguinte: uma zona central - o núcleo -
com carga positiva e uma zona difusa à sua volta, com carga negativa - a nuvem eletrónica.
Curiosamente, Rutherford conclui neste célebre artigo: “The deductions from the theory so far considered are
independent of the sign of the central charge, an it has not so far been found possible to obtain definitive evidence
to determine whether it is positive or negative.”
Segundo as palavras de Rutherford: “é claro na base da teoria do núcleo que as propriedades físicas e químicas
dos elementos dependem inteiramente da carga nuclear, que determina o número e a distribuição dos elétrons que
o rodeiam”. A existência de isótopos é claramente prevista, pois “deve ter-se em mente que não é impossível, com
base na teoria do núcleo, que os átomos possam diferir na sua massa atômica, mas terem a mesma carga nuclear”.
Carlos Corrêa. Disponível em: < https://www.fc.up.pt/pessoas/jfgomes/pdf/vol_2_num_2_76_art_modeloAtomicoRutherford.pdf>. Acesso em:
11 ago. 2019.
2. DESCOBERTA DO PRÓTON
Em 1919, Rutherford e sua equipe realizaram a primeira transmutação ao bombardear gás nitrogênio com
partículas alfa, obtendo oxigênio e partículas nucleares de carga positiva.
Essas novas partículas somente poderiam ser núcleos de hidrogênio, originadas a partir do nitrogênio. Sua
conclusão foi de que se tratava de mais uma partícula elementar existente em todos os núcleos atômicos. Essa
partícula recebeu o nome de próton.
3. DESCOBERTA DO NÊUTRON
Em 1920, Rutherford propôs de maneira hipotética, sem comprovação científica, que o núcleo atômico deveria
conter outra partícula a qual resultaria da combinação entre o próton (+) e o elétron (–), ao que ele chamou de
nêutron (0), uma partícula sem carga elétrica, mas com massa próxima à do próton (+). Entretanto, foi somente em
1932 que o físico britânico James Chadwick (1891-1974) identificou um tipo de radiação que inicialmente era idêntica
à radiação gama, ao realizar, a partir do polônio, o experimento de espalhamento de partículas alfa sobre uma folha
de berílio (figura 5).
Ao se aprofundar ainda mais na pesquisa, refez o experimento, colocando uma amostra de parafina (um
hidrocarboneto) após a folha de berílio. Dessa ação, ele percebeu que prótons eram emitidos em seguida,
desfazendo a ideia primária de que era a radiação gama, pois ela seria detectada de forma idêntica ao passar pela
parafina.
A hipótese de Rutherford estava correta e aparentemente o átomo com suas partículas elementares (prótons,
nêutrons e elétrons) seria a base da constituição da matéria. No entanto, a descoberta de outras partículas
subatômicas continuou instigando os cientistas a investigarem ainda mais a matéria.