Propriedades e transformações da matéria

Ligação química

M11 Tipos de ligações

químicas
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Tipos de ligações químicas

Conteúdos

 Ligação química
 Tipos de ligações químicas
 Ligação covalente
 Ligação iónica
 Ligação metálica
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No final deste módulo será capaz de…

 Compreender que a formação de ligações químicas é um processo que
aumenta a estabilidade de um sistema de dois ou mais átomos,
interpretando-a em termos de forças de atração e de repulsão no
sistema núcleos-eletrões.

 Interpretar os gráficos de energia em função da distância internuclear

de moléculas diatómicas.

 Distinguir, recorrendo a exemplos, os vários tipos de ligação química:

covalente, iónica e metálica.

… dando resposta às questões:

 Como e porque se formam as ligações químicas?

 Que tipos de ligações químicas existem e como se distinguem?

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M11 [ Relembre
 A ligação química ocorre com vista ao aumento da estabilidade de
um sistema de dois ou mais átomos e resulta das atrações e
repulsões eletrostáticas envolvendo eletrões e núcleos atómicos,
conferindo ao conjunto de átomos ligados uma menor energia do
que quando separados.
 Dependendo da natureza dos átomos envolvidos, a ligação pode ser
covalente, iónica ou metálica.
 A ligação covalente ocorre com partilha de eletrões entre átomos
não metálicos; a ligação iónica resulta da atração eletrostática entre
iões positivos (catiões) de elementos metálicos e iões negativos
(aniões) de elementos não metálicos; a ligação metálica ocorre por
partilha de eletrões de valência deslocalizados entre átomos
metálicos.
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Ligação química
A ligação química resulta das atrações e repulsões eletrostáticas
envolvendo eletrões e núcleos atómicos.

Vídeo
Formação de ligações químicas
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Ligação química
A ligação química resulta das atrações e repulsões eletrostáticas
envolvendo eletrões e núcleos atómicos, conferindo ao conjunto de
átomos ligados uma menor energia do que quando separados.

A energia dos átomos separados…

… é superior à energia dos átomos ligados.

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Ligação química

Quando se estabelece um equilíbrio entre

as forças atrativas e repulsivas, o sistema
adquire a sua maior estabilidade e
forma-se uma ligação química.
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Ligação química

Átomos separados
(ausência de interações) –
energia potencial nula.
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Ligação química

À medida que os dois átomos se

aproximam, prevalecem as forças
atrativas (núcleo de um átomo e
eletrões do outro, e vice-versa) sobre
as repulsivas (entre os dois núcleos e
entre as duas nuvens eletrónicas) e a
energia potencial diminui.
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Ligação química

As forças atrativas e repulsivas

igualam-se e a libertação de energia
atinge o valor máximo (energia
potencial de valor mínimo) para uma
distância internuclear de equilíbrio (r0 ).
Forma-se a ligação química (máxima
estabilidade)
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Ligação química

Continuando a aproximar os dois núcleos, as forças

repulsivas sobrepõem-se às atrativas, a energia
potencial aumenta e o sistema torna-se instável.
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Ligação química

Quando se estabelece um equilíbrio

entre as forças atrativas e repulsivas,
o sistema adquire a sua maior
estabilidade e forma-se uma ligação
química. A ligação é caracterizada
por uma determinada distância
internuclear de equilíbrio
(comprimento de ligação, r0) e por
um valor de energia máxima
libertada (energia de ligação, Eligação).
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Ligação química

Na formação das ligações químicas há

libertação de energia, ou seja, a energia
do conjunto de átomos ligados é menor do
que a energia dos átomos separados.
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Atividade
Interações atómicas
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Ligação covalente
A ligação covalente estabelece-se pela partilha de eletrões de valência
entre dois átomos de uma molécula. É dessa partilha de eletrões que
surgem forças atrativas que tornam o agregado de átomos estável.
Regra geral, surge entre elementos não metálicos, dando
origem a moléculas (neste caso, a moléculas de água).

Ligação entre o oxigénio…

… e o hidrogénio

Vídeo
Ligação covalente
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Ligação covalente
A ligação covalente estabelece-se pela partilha de eletrões de valência
entre dois átomos de uma molécula. É dessa partilha de eletrões que
surgem forças atrativas que tornam o agregado de átomos estável.
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Ligação iónica
A ligação iónica caracteriza-se por intensas forças de atração eletrostática
entre iões de carga contrária, formados por transferência de eletrões de um
átomo de um elemento metálico (formando um ião positivo) para um
átomo de um elemento não metálico (originando um ião negativo).
Regra geral, surge entre elementos metálicos e não metálicos, dando
origem a sais, ou compóstos iónicos (neste caso, cloreto de sódio).
Ligação entre o cloreto…

… e o sódio

Vídeo
Ligação iónica
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Ligação iónica
A ligação iónica caracteriza-se por intensas forças de atração eletrostática
entre iões de carga contrária, formados por transferência de eletrões de um
átomo de um elemento metálico (formando um ião positivo) para um
átomo de um elemento não metálico (originando um ião negativo).
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Ligação iónica
A ligação iónica caracteriza-se por intensas forças de atração eletrostática
entre iões de carga contrária, formados por transferência de eletrões de um
átomo de um elemento metálico (formando um ião positivo) para um
átomo de um elemento não metálico (originando um ião negativo).
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Ligação metálica
Na ligação metálica, os eletrões de valência deslocam-se livremente em
torno dos cernes atómicos (núcleos e eletrões internos), formando uma
nuvem eletrónica comum (também designada por “mar de eletrões”).
Regra geral, surge entre elementos metálicos, dando
origem a metais ou ligas metálicas (neste caso, ferro).

Ligação entre
átomos de ferro

Vídeo
Ligação metálica
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Ligação metálica
Na ligação metálica, os eletrões de valência deslocam-se livremente em
torno dos cernes atómicos (núcleos e eletrões internos), formando uma
nuvem eletrónica comum (também designada por “mar de eletrões”).
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Síntese de conteúdos

 A formação de ligações químicas é um processo que aumenta a estabilidade de um

sistema de dois ou mais átomos. A ligação química resulta das atrações e repulsões
eletrostáticas envolvendo eletrões e núcleos atómicos, conferindo ao conjunto de
átomos ligados uma menor energia do que quando separados.

 Quando se estabelece um equilíbrio entre as forças atrativas e repulsivas, o sistema

adquire a sua maior estabilidade e forma-se uma ligação química. A ligação é
caracterizada por uma determinada distância internuclear de equilíbrio
(comprimento de ligação, r0) e por um valor de energia máxima libertada (energia
de ligação, Eligação).

 As ligações entre átomos (ou iões) podem estabelecer-se através de vários tipos de
ligações químicas: covalente (ex.: H2O), iónica (ex.: NaCℓ) ou metálica (ex.: Cu).
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Síntese de conteúdos

 A ligação covalente estabelece-se pela partilha de eletrões de valência entre dois

átomos de uma molécula.

 A ligação iónica caracteriza-se por intensas forças de atração eletrostática entre iões
de carga contrária, formados por transferência de eletrões de um átomo de um
elemento metálico (formando um ião positivo) para um átomo de um elemento não
metálico (originando um ião negativo).

 Na ligação metálica, os eletrões de valência deslocam-se livremente em torno dos

cernes atómicos, formando uma nuvem eletrónica comum.
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Diagrama de conteúdos
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Proposta de tarefas

 Exercícios e Problemas – pág. 116 do Manual

 QuizEV M11 Tipos de ligações químicas

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No final deste módulo é capaz de…

 Compreender que a formação de ligações químicas é um processo que
aumenta a estabilidade de um sistema de dois ou mais átomos,
interpretando-a em termos de forças de atração e de repulsão no
sistema núcleos-eletrões? (Sim/Ainda Não)

 Interpretar os gráficos de energia em função da distância internuclear

de moléculas diatómicas? (Sim/Ainda Não)

 Distinguir, recorrendo a exemplos, os vários tipos de ligação química:

covalente, iónica e metálica? (Sim/Ainda Não)
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Outras propostas de tarefas

 Mais Exercícios e Problemas – Questões 1 a 6, págs. 142 e

143 do Manual

 Caderno do Aluno – Fichas A, B e C, págs. 57 a 59