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MISSÃO URBANA

A NOVA FRONTEIRA
MICHAEL GOHEEN
Introdução:
- Harvie Conn diz que se “quisermos alcançar o mundo
do Sec. 21, devemos alcançar as cidades do mundo.”
- James Scherer prevê que “a missão do Sec. 21 será
ganha ou perdida na batalha pela alma das grandes
cidades.”
- Roger Greenway e Timothy Monsma chamam as
cidades de nova fronteira.
A Importância das Cidades para a Missão -
Razões para importância estratégica das missões urbanas:

1. Crescimento Urbano: em números absolutos as


cidades são onde a maioria das pessoas estão no
mundo. As Nações Unidas declararam: “praticamente
todo o crescimento populacional esperado nos
próximos 30 anos estará concentrado nas áreas
urbanas.”
2. Poder e Influência Cultural: as cidades são os
grandes centros de influência e poder, especialmente
as grandes metrópoles: poder político, governamental,
universidades, negócios, finanças, lazer, shows, etc.
3. Ponto focal da ação missionária global: a religião
molda não somente o poder e influência cultural das
cidades, mas também as suas populações. É nas
cidades que vemos o encontro de todas as religiões que
antes viviam em seus países de origem. Hoje, porém,
podemos ter contato com religiões vindas do outro lado
do planeta. É nas cidades que o confronto missionário
com o pluralismo religioso do mundo está ocorrendo.
4. Pobreza e necessidade sócio-econômica: as
estatísticas mostram que a pobreza urbana vem
crescendo no mundo. Segundo Greenway e Monsma,
“pobres urbanos constituem a maior fronteira não
reivindicada que as missões cristãs já encontraram.” A
igreja precisa encontrar caminhos para estar presente
com o evangelho nas cidades, especialmente no meio
dos pobres.
Uma Agenda para a Missão Urbana:
• Conn e Keller apresentam uma agenda de ação e
reflexão com questões especialmente importantes:

1. Servir holisticamente a cidade, sobretudo os pobres;


2. Produzir líderes que integrem fé e trabalho;
3. Multiplicar novas igrejas urbanas com a mesma visão;
4. Atrair, acolher e envolver pessoas não cristãs, e
5. Transformar o caráter e estabelecer uma comunidade
contracultural por meio dos pequenos grupos.
Uma Teologia da Missão para a Cidade:
• Para a Igreja cumprir essa agenda, uma teologia da
missão para a cidade deve ser desenvolvida com o
intuito de preparar a Igreja para sua vocação urbana:
• Para Conn a teologia da missão urbana enfrenta o
desafio de integrar teologia, estudos urbanos e
contextualização;
• Goheen articula esses 3 pontos da teologia urbana
como: refletir no evangelho, no contexto urbano e na
contextualização:
1. Necessidade de refletir no evangelho: não é
somente elaborar pragmaticamente estratégias sobre
como alcançar as cidades para Cristo. É preciso
preparar a Igreja para o confronto com o pluralismo
religioso, pensando e ensinando sobre: natureza do e-
• vangelho, natureza da igreja, natureza da missão,
contextualização, etc. Outro assunto importante é a
questão da guerra espiritual.
2. Necessidade de estudos urbanos: a pesquisa sobre
o contexto urbano é essencial. Compreender a história
das cidades, a visão que as formou, os padrões de vida
característicos, as várias instituições culturais dentro da
cidade exigirá uma análise cristã que recorra as
ciências sociais.
3. Necessidade de contextualização: a contextualiza-
ção lida com a fusão de 2 horizontes: o bíblico
normativo e o urbano contemporâneo. A contextualiza-
ção define o mundo urbano dentro do contexto da
história bíblica de modo a analisá-lo e confrontá-lo.
Conclusão:
O livro de Jonas demonstra o grande amor de Deus para
com uma grande cidade de sua época. Porém, o profeta se
mantém insensível, simbolizando a indiferença do povo de
Israel para com as nações. A vontade de Deus era que
Jonas compartilhasse com a cidade de Nínive que ele,
Deus, era misericordioso, compassivo e cheio de amor. Se
Jonas e Israel compreendessem esse amor de Deus,
também amariam a cidade

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