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Fisioterapia Clinica em Oncologia

Profa. Dra. Cleoneide Oliveira


Fisioterapeuta
Doutora em Saúde Coletiva
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AÇÕES DE PREVENÇÃO E CONTROLE DO


CANCER NO BRASIL
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Magnitude do câncer na
mortalidade e morbidade
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Ações nacionais implementadas


pelo INCA
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Ações nacionais implementadas pelo INCA
Histórico
 1986
 Criação do PRO-ONCO
 Programa para desenvolver ações de controle do câncer
 Abrangia ações de detecção precoce

 1996
 Criação do Projeto Viva Mulher, vinculado ao Pro-Onco
Controle do Câncer do Colo do Útero com implantação do Projeto Piloto Viva
Mulher em 5 cidades
 Criação da CONTAPP
Coordenação Nacional de Tabagismo e Prevenção Primária

 1998
 CONPREV: Junção das Coordenações do PRO-ONCO e CONTAPP
Objetivo: formular políticas de prevenção e coordenar, em nível nacional, a
implantação das ações de detecção precoce dos cânceres do Colo do Útero,
de Mama, Boca, Intestino, Próstata, Pele e outros
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Ações nacionais implementadas


pelo INCA

Controle do Tabagismo e outros Fatores de


Risco
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Programa Nacional de Controle do
Tabagismo
Convênio para Prevenção e Controle
Tabagismo e outros Fatores de Risco de Câncer

Ações subsidiadas por convênios em parceria com as 27 SES

Recursos Investidos pelo Ministério da Saúde/INCA


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Lógica das Ações

Ações educativas
+
MONITORAMENTO

promoção da cessação de fumar

MONITORAMENTO
Ações legislativas/ Ações
políticas econômicas

PARCERIAS
DESCENTRALIZAÇÃO
INTERSETORIALIDADE
MONITORAMENTO
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Estratégias
1 - Trabalho em rede INCA Ambientes Livres do Cigarro
ações educativas

• Unidades de
Pontuais • Escolas
Saúde

•Campanhas • Ambientes de
trabalho
•Mídia

•Eventos Cessação de Fumar


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Estratégias
- Regulação dos ANVISA - 1999 –
produtos de tabaco (conteúdos –propaganda:primeiras
mensagens de advertência em 1988).

3 - Controle do tabaco
• Comissão Nacional para Controle do
como ação de estado
Tabaco - (1999)

• Comissão Nacional para Implementação


da Convenção Quadro para Controle do
Tabaco - (2003) -11 ministérios
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Processo de Descentralização das Ações


• Coordenação, articulação,
supervisão e avaliação

INCA SES SMS • Realização de Campanhas


• Coordenação e articulação de
ações:
• Escolas
•Unidades de Saúde
•Ambientes de Trabalho

27 Estados e 3030 municípios


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Política de Controle do Tabagismo no Brasil


Atuação do INCA

TRABALHO EM REDE

capacitação Articulação
Disseminação de informação
Lobby Indução de política

Indução de Ações Legislativas e Econômicas


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Advertências mais fortes e evidencias

Clique em
http://www.inca.gov.br/tabagismo/frameset.asp?item=multimidia&link=i
magens.swf
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CAPACITAÇÃO PARA O PROGRAM A DE CESSAR O HABITO


DO TABAGISMO

Estados % de municípios
26 50% ou mais
16 60% ou mais
12 70% ou mais

25 Estados capacitados para tratamento do


fumante
14 Estados com unidades funcionando (56%)
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Ações Nacionais Implementadas


pelo INCA

Prevenção e Controle Câncer do Colo do Útero e


Câncer de Mama
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Programa Viva Mulher para Prevenção e Controle


de Cânceres do Colo do Útero e de Mama
Convênios
•Projeto Piloto em 1998 com as SMS de: Belém, Curitiba,
Distrito Federal, Rio de Janeiro e SES/SE ( Milhões destinados)

Ações subsidiadas em parceria com as 27 SES


Detecção Precoce de Câncer de Colo do Útero
Histórico
 1984
• Ações de controle do Câncer do colo do útero como uma das
prioridades do Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher
(PAISM)

 1988
• Padronização da Nomenclatura, Periodicidade e Faixa Etária

 1989 a 1994
• Normas e Manuais Técnicos

 1996
• Projeto Piloto Viva Mulher (Programa Nacional de Controle do Câncer
do Colo do Útero, coordenado pelo INCA e executado em 5 capitais e 1
estado)

 1998
• 1ª Campanha Nacional
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Detecção Precoce de Câncer de Colo do Útero

Ações CONPREV

1999 a 2001
• Expansão do Programa Viva Mulher em âmbito nacional (com ênfase na detecção
precoce) e recurso de convênio com os 27 estados.
• Implantação do SISCOLO
• Inserção do Programa Nacional de Controle de Câncer de Mama ao Viva Mulher
• Ampla capacitação dos estados do Programa Viva Mulher e SISCOLO
• Distribuição de equipamentos de Colposcopia e aparelhos de CAF às SES

2002
• 2ª Campanha Nacional
• Ampla capacitação dos estados do Programa Viva Mulher (seguimento)
• Supervisão e assessoramento aos estados
• Introdução do conceito de seguimento na rede assistencial
• Consenso sobre nomenclatura brasileira para laudos citopatológicos cervicais e
condutas clínicas preconizadas
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Detecção Precoce de Câncer de Colo do Útero

Ações CONPREV

2003
• Continuidade Programa Viva Mulher - ênfase na rede de atenção oncológica
e interação com vários níveis de complexidade (sem o recurso de convênio)

• Continuação de assessoria técnica aos estados

•Publicação da Nova Nomenclatura e Condutas Clínicas

2004
•Modernização tecnológica do SISCOLO (DATASUS)
• Revisão de Indicadores para Monitoramento das ações do Programa de controle de
câncer de colo do útero (em desenvolvimento)
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Ações Nacionais Implementadas


pelo INCA

Prevenção, Controle
Avaliação e Vigilância do Câncer
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Programa de Prevenção, Controle


Avaliação e Vigilância do Câncer

Ações subsidiadas por convênios em parceria com as 27 SES


Celebração nos anos de: 1999 e 2002 AMPLIADO PARA
TEMPOS ATUAIS

Recursos Investidos pelo Ministério da Saúde/INCA


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Progra ma de Pr evenç ão, Control e
Av aliaç ão e Vigi lânci a do Câncer - PAV

Áreas de atuação

• Registros de Câncer de Base Populacional

• Registros Hospitalares de Câncer

• Inquéritos de Fatores de Risco – Domiciliar e


Vigescola

• Estudos especiais
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Programa de Prevenção, Controle


Avaliação e Vigilância do Câncer- PAV
Atividades em desenvolvimento

• Desenvolvimento e distribuição dos Sistemas de


Informações

• Capacitação Técnica, Gerencial e em Análise de Dados

• Disseminação das Informações


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Dados dos Registros Hospitalares de Câncer
Registros Hospitalares de Câncer (RHC) implantados nos Centros de Alta
Complexidade em Câncer – CACON - SisRHC

CRIAÇÃO DOS
CACONS E Amazonas Pará Ceará
RG do Norte
UNACONS Paraíba
Piauí Pernambuco
Existem hoje no Brasil Sergipe
Tocantins Alagoas
193 hospitais CACON Mato Grosso Bahia

Destes, 153 CACON possuem RHC: Brasília


30% são Hospitais de Câncer Goiás Minas Gerais
55% são Hospitais Gerais e Mato Espirito Santo
Grosso do
15% são Hospitais Universitários Sul São Paulo
Rio de Janeiro

Paraná
173 hospitais possuem RHC
Santa Catarina
 Estados com RHC Rio Grande do Sul

 Estados sem RHC


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Divulgação de Informação on line

Clique em
http://www.inca.gov.br/vigilancia/
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Ações Nacionais

Projeto Expande
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Histórico

• 2000 - Ministério da Saúde institui o Projeto EXPANDE, que


tem como finalidade implantar Centros de Alta Complexidade
em Oncologia (CACON), nas regiões com ausência ou
insuficiência de cobertura assistencial. Inicialmente o Projeto
fica vinculado à Direção Geral do INCA.

• 2001 - EXPANDE integra-se à CONPREV.


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CACON implantados (em processo de implantação


desde 2005)
Regiões 2001 2002 2003 2005
01 CACON - MG 02 CACON - RJ 01 CACON - MG
Sudeste Inclusão de 550.000 Inclusão de 1.100.000 Inclusão de 550.000
hab. hab. hab.
01 CACON - TO 02 CACON - AC e PA
Norte Inclusão de 550.000 Serão incluídos
hab. 1.100.000 hab.
01 CACON - RS
Sul Inclusão de 550.000
hab.
01 CACON - BA
01 CACON - AL Serão
Nordeste Inclusão de 550.000
incluídos 550.000 hab.
hab.

01 CACON - DF Serão
Centro-Oeste
incluídos 550.000 hab.

TEMPOS ATUAIS 2023 -


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Ações Nacionais Implementadas


pelo INCA

Programa de Qualidade de Radioterapia


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1999 - 2004
•Foram visitadas, para avaliação de feixes de fótons utilizados
em radioterapia, 40 instituições em 33 cidades.
• Foram avaliados através de sistema postal, desenvolvido
pelo próprio PQRT, 109 feixes de fótons em condições de
referência e 45 em condições de não referência.
• Curso de Atualização para Físicos em Radioterapia usuários
de Aceleradores Lineares
• Participação em Grupo de Trabalho Interministerial
Ministério da Saúde/Ministério de Ciência e Tecnologia para
compatibilização de normas e procedimentos aplicados à
radioterapia.
“ título mestre
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Ações específicas para controle
cancer de colo de utero e mama
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Programas de Controle do Câncer do


Colo do Útero e Mama
Histórico
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Evolução das Ações para Controle do
Câncer do Colo do Útero e Mama no Brasil

1984 1987 1995 1997 1998 1999 2002 2005 2006 2008 2009 2010 2011 - 2014

SISMAMA
Viva Mulher Fortalecimento da
PAISM SISCOLO PNAO Prevenção,
(Piloto) Diagnóstico e
Tratamento do Câncer
VI Conferência Mundial
sobre a Mulher (China)
Pacto da Saúde Encontro
Internacional sobre
Rastreamento do
Viva Mulher Mais Saúde Câncer de Mama
Programa de Saúde 1ª Fase de Intensificação www.saude.gov.br/bvs/controlcancer
Materno-Infantil Nacional
Pro-Onco
Portaria 310/10
GT de avaliação do Programa
de controle do câncer do colo
Viva Mulher do útero
2ª Fase de Intensificação
Nacional
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Linha de Cuidado no Câncer


Unidade Terciária
Unidade Secundária
UNACON / CACON

Atenção Primária

•Consulta com
generalista Consulta Tratamento Cuidados
•Investigação de Especializada oncológico Paliativos
lesões pálpáveis
•Rastreamento Cuidado Domiciliar
Diagnóstico

Atenção
As linhas de cuidado são estratégias de Primária
estabelecimento do “percurso assistencial”
com o objetivo de organizar o fluxo dos
indivíduos, de acordo com suas necessidades
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Detecção Precoce

O objetivo é a detecção de lesões pré-cancerígenas


ou do câncer quando ainda localizado no órgão de
origem, sem invasão de tecidos vizinhos ou outras
estruturas

Detecção Precoce

Diagnóstico Precoce Screening (Rastreamento)

Pessoas com sinais e População assintomática


sintomas de câncer

Fonte: OMS
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Diagnóstico precoce do câncer
Detecção de lesões em fases iniciais a partir de
sintomas e/ou sinais clínicos.

Rastreamento
O rastreamento viabiliza a identificação de
indivíduos que têm a doença, mas que ainda não
apresentam sintomas.

História Natural da doença conhecida


 Teste ou exame para detecção simples, fácil aplicação e seguro
 Fase inicial da doença possível de ser detectada e maior possibilidade de cura
se tratado nesta fase.
 Disponibilidade e acesso ao tratamento
 Benefícios do rastreamento superam os danos

Fonte: Adaptado de Cancer Control, Early Detection. WHO, 2007.


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Rastreamento Oportunistico
X
Rastreamento Organizado

Rastreamento Oportunístico:
Oportunístico Ocorre quando a pessoa procura o serviço de
saúde por algum outro motivo e o profissional de saúde aproveita o momento
para rastrear alguma doença ou fator de risco.  

Rastreamento Organizado:
Organizado ocorre de forma sistematizada, com uma base
populacional e população-alvo definidas. Os indivíduos assintomáticos da
população-alvo são convidados para a realização dos testes de rastreamento
na periodicidade preconizada pelo programa, com maior controle das ações e
das informações relativas ao rastreamento
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Câncer do colo do útero
Objetivos da detecção precoce

Reduzir a incidência e mortalidade por câncer colo do útero por


meio do rastreamento e do diagnóstico precoce

Diretrizes para o Rastreamento

1. MÉTODO: exame citopatológico

2. POPULAÇÃO ALVO: Mulheres de 25 a 64 anos

3. PERIODICIDADE: a cada três anos, após dois exames anuais


consecutivos normais
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Câncer de Mama

Objetivos da Detecção Precoce

Reduzir a mortalidade por câncer de mama por meio do


rastreamento e do diagnóstico precoce

Diretrizes para o Rastreamento

1. MÉTODO: Exame clínico das mamas e Mamografia

2. PERIODICIDADE E POPULAÇÃO ALVO:


Exame clínico das mamas anual a partir dos 40 anos;
Mamografia a cada dois anos para mulheres de 50 a 69
anos
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Nível Primário
Qualificação do exame (coleta do
citopatológico, exame clínico das mamas);
Qualificação das referências para os
exames.
Qualificação da informação sobre
rastreamento para profissionais.
Ampliação das estratégias de comunicação
sobre rastreamento para a população.

Atenção ao diagnóstico precoce!


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Nível Secundário
Ampliação da oferta do exame de
rastreamento (Citopatológico e mamografia)
 Ampliação da confirmação diagnóstica;
Implantação do Programa Nacional de
Qualidade (Citopatológico e Mamografia);
Aperfeiçoamento do sistema de informação
sobre o rastreamento (SISCAN);
Atualização de parâmetros de programação
para organização da rede de serviços;
Qualificação dos exames de confirmação
diagnóstica.
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Nível Terciário
Ações de Qualidade em Radioterapia;
Atualização de protocolos de tratamento;
Aprimoramento dos Registros Hospitalares
Câncer (RHC);
Apoio aos estados na estruturação da rede
assistencial;
Ampliação da oferta de radioterapia;
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Monitoramento das ações: fontes

www.datasus.gov.br

www.inca.gov.br/utero
www.inca.gov.br/mama
Clique para editar o estilo do
http://www.inca.gov.br título mestre
>> publicações
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www.inca.gov.br/utero www.inca.gov.br/mama
Principais Estratégias e Atos
Normativos
Institui a Rede de Atenção à
Saúde das Pessoas com
Doenças Crônicas
Portaria nº 252 (REVOGADA)
Rede de Atenção à Saúde das
Redes de Atenção à Pessoas com Doenças Crônicas
Qualicito
Saúde Portaria GM/MS nº 483
Portaria nº
Portaria nº 4.279
3.388
Mamografia Móvel
Portaria nº 2.304 SDM e SRC PRONON
Portaria nº 189 Portaria GM/MS nº
1550

Dez/2010 Out/2012 Fev/ Dez/ Jan/ Abr/2014 Jul/2014


2013 2013 2014

Jun/2011 Mai/2012 Mar/ Fev/ Jul/2015


2013 2014

Plano de Expansão da Organização da Rede Oncologia Acordo Compensação


Radioterapia Portaria nº 931 e novas habilitações Tecnológica (PE RT)
Portaria nº 140
Organização SUS
Decreto nº 7.508 Política Nacional para a
Prevenção e Controle do Câncer
Portaria nº 874
• A importância da implementação da Lei 12.732/2012,
que garante aos pacientes diagnosticados com
câncer o tempo máximo de 60 dias para ter o
tratamento da doença iniciado no Sistema Único de
Saúde (SUS), bem como da Lei 12.802/2013, que
determina a reconstrução mamária no mesmo ato
cirúrgico da mastectomia”

Tema da Apresentação 22 de março de 2023 47


Lei 12.732/2012
• Dispõe sobre o primeiro tratamento de paciente com neoplasia maligna comprovada e estabelece prazo para seu início

Art. 1º O paciente com neoplasia maligna receberá, gratuitamente, no Sistema Único de Saúde (SUS), todos os
tratamentos necessários, na forma desta Lei.

Parágrafo único. A padronização de terapias do câncer, cirúrgicas e clínicas, deverá ser revista e republicada, e
atualizada sempre que se fizer necessário, para se adequar ao conhecimento científico e à disponibilidade de novos
tratamentos comprovados.

Art. 2º O paciente com neoplasia maligna tem direito de se submeter ao primeiro tratamento no Sistema Único de
Saúde (SUS), no prazo de até 60 (sessenta) dias contados a partir do dia em que for firmado o diagnóstico em
laudo patológico ou em prazo menor, conforme a necessidade terapêutica do caso registrada em prontuário único.

§ 1º Para efeito do cumprimento do prazo estipulado no caput, considerar-se-á efetivamente iniciado o primeiro
tratamento da neoplasia maligna, com a realização de terapia cirúrgica ou com o início de radioterapia ou de
quimioterapia, conforme a necessidade terapêutica do caso.
§ 2º Os pacientes acometidos por manifestações dolorosas consequentes de neoplasia maligna terão tratamento
privilegiado e gratuito, quanto ao acesso às prescrições e dispensação de analgésicos opiáceos ou correlatos.

Art. 3º O descumprimento desta Lei sujeitará os gestores direta e indiretamente responsáveis às penalidades
administrativas.

Art. 4º Os Estados que apresentarem grandes espaços territoriais sem serviços especializados em oncologia deverão
produzir planos regionais de instalação deles, para superar essa situação.

Art. 5º Esta Lei entra em vigor após decorridos 180 (cento e oitenta) dias de sua publicação oficial.

Tema da Apresentação 22 de março de 2023 48


Lei 12.802/2013

• Altera a Lei nº 9.797, de 6 de maio de 1999, que “dispõe sobre a


obrigatoriedade da cirurgia plástica reparadora da mama pela rede de
unidades integrantes do Sistema Único de Saúde - SUS nos casos de
mutilação decorrentes de tratamento de câncer”, para dispor sobre o
momento da reconstrução mamária

Art. 1º O art. 2o da Lei no 9.797, de 6 de maio de 1999, passa a vigorar


acrescido dos seguintes §§ 1º e 2º:

§ 1º Quando existirem condições técnicas, a reconstrução será


efetuada no mesmo tempo cirúrgico.
§ 2º No caso de impossibilidade de reconstrução imediata, a paciente
será encaminhada para acompanhamento e terá garantida a realização da
cirurgia imediatamente após alcançar as condições clínicas requeridas.”
(NR)

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Tema da Apresentação 22 de março de 2023 49


Principais Estratégias e Atos
Normativos
Institui a Rede de Atenção à
Saúde das Pessoas com
Doenças Crônicas
Portaria nº 252 (REVOGADA)
Rede de Atenção à Saúde das
Redes de Atenção à Pessoas com Doenças Crônicas
Qualicito
Saúde Portaria GM/MS nº 483
Portaria nº
Portaria nº 4.279
3.388
Mamografia Móvel
Portaria nº 2.304 SDM e SRC PRONON
Portaria nº 189 Portaria GM/MS nº
1550

Dez/2010 Out/2012 Fev/ Dez/ Jan/ Abr/2014 Jul/2014


2013 2013 2014

Jun/2011 Mai/2012 Mar/ Fev/ Jul/2015


2013 2014

Plano de Expansão da Organização da Rede Oncologia Acordo Compensação


Radioterapia Portaria nº 931 e novas habilitações Tecnológica (PE RT)
Portaria nº 140
Organização SUS
Decreto nº 7.508 Política Nacional para a
Prevenção e Controle do Câncer Objetivos: desenvolver ações para
Portaria nº 874
doenças crônicas em sua forma
integral, em função da similaridade dos
fatores de risco e estabelecer diretrizes
para a organização das suas linhas de
cuidado .
Principais Estratégias e Atos
Normativos
Institui a Rede de Atenção à
Saúde das Pessoas com
Doenças Crônicas
Portaria nº 252 (REVOGADA)
Rede de Atenção à Saúde das
Redes de Atenção à Pessoas com Doenças Crônicas
Qualicito
Saúde Portaria GM/MS nº 483
Portaria nº
Portaria nº 4.279
3.388
Mamografia Móvel
Portaria nº 2.304 SDM e SRC PRONON
Portaria nº 189 Portaria GM/MS nº
1550

Dez/2010 Out/2012 Fev/ Dez/ Jan/ Abr/2014 Jul/2014


2013 2013 2014

Jun/2011 Mai/2012 Mar/ Fev/ Jul/2015


2013 2014

Plano de Expansão da Organização da Rede Oncologia Acordo Compensação


Radioterapia Portaria nº 931 e novas habilitações Tecnológica (PE RT)
Portaria nº 140
Organização SUS
Decreto nº 7.508 Política Nacional para a
Objetivo: reduzir a incidência e mortalidade
Prevenção e Controle do Câncer por câncer e as incapacidades causadas por
Portaria nº 874
esta doença, bem como contribuir para a
melhoria da qualidade de vida dos usuários
com câncer, por meio de ações de promoção,
prevenção, detecção precoce, tratamento
oportuno e cuidados paliativos.
Principais Estratégias e Atos
Normativos
Institui a Rede de Atenção à
Saúde das Pessoas com
Doenças Crônicas
Portaria nº 252 (REVOGADA)
Rede de Atenção à Saúde das
Redes de Atenção à Pessoas com Doenças Crônicas
Qualicito
Saúde Portaria GM/MS nº 483
Portaria nº
Portaria nº 4.279
3.388
Mamografia Móvel
Portaria nº 2.304 SDM e SRC PRONON
Portaria nº 189 Portaria GM/MS nº
1550

Dez/2010 Out/2012 Fev/ Dez/ Jan/ Abr/2014 Jul/2014


2013 2013 2014

Jun/2011 Mai/2012 Mar/ Fev/ Jul/2015


2013 2014

Plano de Expansão da Organização da Rede Oncologia Acordo Compensação


Radioterapia Portaria nº 931 e novas habilitações Tecnológica (PE RT)
Portaria nº 140
Organização SUS
Decreto nº 7.508 Política Nacional para a
Prevenção e Controle do Câncer
Portaria nº 874

Cuidado Integral: Organização da rede de serviços de


Alta Complexidade em Oncologia.
Prazo: 29/02/2017* - (Entrega dos Planos e pedidos de re-
habilitação dos serviços).
Rede pública para tratamento de câncer no
Brasil
Número de estabelecimentos de saúde habilitados em oncologia,
por tipo de habilitação, no período de 2009 a 2016. Brasil
Estabelecimentos de saúde 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
CACON 41 41 43 44 44 44 44 44
Unacon com Serviço de Radioterapia 84 89 92 95 101 102 103 107
Unacon 121 121 125 126 126 130 129 130
Hospital Geral com Cirurgia Oncológica 9 9 9 8 7 7 7 7
Total 255 260 269 273 278 283 283 288

Fonte: CGAPDC/DAET/SAS/MS em setembro de 2016.


Principais Estratégias e Atos
- Aquisição de 80 equipamentos de radioterapia para serviços que
Normativos atendem usuários do SUS, em todo o País.
Objetivo: fortalecer e ampliar os serviços destinados à oferta de
procedimentos de Radioterapia.
Institui a Rede de Atenção à Abrangência: 65 municípios, em 22 estados e Distrito Federal, nas
Saúde das Pessoas com cinco regiões do País.
Doenças Crônicas
Portaria nº 252 (REVOGADA)
Rede de Atenção à Saúde das
Redes de Atenção à Pessoas com Doenças Crônicas
Qualicito
Saúde Portaria GM/MS nº 483
Portaria nº
Portaria nº 4.279
3.388
Mamografia Móvel
Portaria nº 2.304 SDM e SRC PRONON
Portaria nº 189 Portaria GM/MS nº
1550

Dez/2010 Out/2012 Fev/ Dez/ Jan/ Abr/2014 Jul/2014


2013 2013 2014

Jun/2011 Mai/2012 Mar/ Fev/ Jul/2015


2013 2014

Plano de Expansão da Organização da Rede Oncologia Acordo Compensação


Radioterapia Portaria nº 931 e novas habilitações Tecnológica (PE RT)
Portaria nº 140
Organização SUS
Decreto nº 7.508 Política Nacional para a
Prevenção e Controle do Câncer
Portaria nº 874

- 1ª Fábrica da América Latina


- Localizada em Jundiaí/SP
- Varian Medical Systems
Plano de Expansão da Radioterapia

23 unidades federativas
65 municípios
44 novos serviços
36 serviços ampliados
Principais Estratégias e Atos
Normativos
Institui a Rede de Atenção à
Saúde das Pessoas com
Doenças Crônicas
Portaria nº 252 (REVOGADA)
Rede de Atenção à Saúde das
Redes de Atenção à Pessoas com Doenças Crônicas
Qualicito
Saúde Portaria GM/MS nº 483
Portaria nº
Portaria nº 4.279
3.388
Mamografia Móvel
Portaria nº 2.304 SDM e SRC PRONON
Portaria nº 189 Portaria GM/MS nº
1550

Dez/2010 Out/2012 Fev/ Dez/ Jan/ Abr/2014 Jul/2014


2013 2013 2014

Jun/2011 Mai/2012 Mar/ Fev/ Jul/2015


2013 2014

Plano de Expansão da Organização da Rede Oncologia Acordo Compensação


Radioterapia Portaria nº 931 e novas habilitações Tecnológica (PE RT)
Portaria nº 140
Organização SUS
Decreto nº 7.508 Política Nacional para a
Prevenção e Controle do Câncer
Portaria nº 874

Cuidado integral:
organização de serviços.
SDM, SRC e Qualicito
• Qualicito: 845 laboratórios habilitados, sendo destes 30
habilitados como Tipo II. Apenas o Distrito Federal e o
estado do Piauí não possuem laboratórios habilitados.

• Serviço de Referência para Diagnóstico de Câncer de


Colo do Útero (SRC): 03 estabelecimentos de saúde
habilitados sendo um no Mato Grosso do Sul, São Paulo
e Tocantins.

• Serviço de Referência para Diagnóstico de Câncer de


Mama (SDM): 02 estabelecimentos de saúde habilitados
no estado de São Paulo.
Principais Estratégias e Atos
Normativos - Programa do governo federal que permite a captação
de recursos financeiros para projetos de prevenção e
combate ao câncer executado por instituições que
Institui a Rede de Atenção à atuam na oncologia, por meio de abatimento de
Saúde das Pessoas com imposto por parte de empresas e pessoas físicas.
Doenças Crônicas
Portaria nº 252 (REVOGADA)
Rede de Atenção à Saúde das
Redes de Atenção à Pessoas com Doenças Crônicas
Qualicito
Saúde Portaria GM/MS nº 483
Portaria nº
Portaria nº 4.279
3.388
Mamografia Móvel
Portaria nº 2.304 SDM e SRC PRONON
Portaria nº 189 Portaria GM/MS nº
1550

Dez/2010 Out/2012 Fev/ Dez/ Jan/ Abr/2014 Jul/2014


2013 2013 2014

Jun/2011 Mai/2012 Mar/ Fev/ Jul/2015


2013 2014

Plano de Expansão da Organização da Rede Oncologia Acordo Compensação


Radioterapia Portaria nº 931 e novas habilitações Tecnológica (PE RT)
Portaria nº 140
Organização SUS
Decreto nº 7.508 Política Nacional para a
Prevenção e Controle do Câncer
Portaria nº 874 Ano Projetos Aprovados Valor Aprovado
2013 23 118.370.710,62
2014 38 107.334.813,90
2015 35 59.623.873,64
Total 96 285.329.398,16
Acesso ao exame de mamografia
• População feminina
– 50-69 anos: 19,4 milhões
• Cobertura ANS: 20,3% (06/2016)

• SUS dependente: 15,5 milhões

Estratégia de rastreamento: exame bienal


– 7,7 milhões de mamografias

(BRASIL, 2020)
Acesso ao exame de mamografia
Mamógrafos no Brasil (CNES, 10/2016)
•Privados
• Existente: 2.823

• Em uso: 2.740

•Públicos
• Existente: 2.656

• Em uso: 2.529

• Com produção em 2015: 1.499 (59%)


Acesso ao exame de mamografia
Capacidade para Mamografia no SUS
•Produção esperada: 5 mil exames/ano/MMG
• 19 exames/dia/22 dias/mês
• 12,6 milhões de exames/ano (em uso)
• 7,5 milhões de exames/ano (com produção)
•Produção registrada em 2015: 4,1 milhões (54%)
• Mamografias 50-69 anos: 2,5 milhões (60,1%)
• Por MMG em uso (1.499): 2.754 exames (55% do que poderia realizar)
SISCAN
Origens

•1998 Projeto Viva-Mulher


Programa Nacional de Combate ao Câncer do Colo Uterino
•1999 Sistema de Informações do Câncer do Colo do Útero
•2006 Nomenclatura Brasileira de Laudos Citopatológicos
•2008 Sistema de Informações do Câncer de Mama
•2011 Plano de Fortalecimento das Ações de Prevenção, Diagnóstico e
Tratamento do Câncer do Colo do Útero e de Mama
SISCAN: Integração SISCOLO-SISMAMA
•2012 Lei 12.732: necessidade de ferramenta para monitoramento
•2013 Acréscimo de módulo para acompanhar o tempo para tratamento
SISCAN
Principais problemas relatados

•Dificuldades no faturamento por inúmeros prestadores;


•BPA enviados a gestores com inconsistências;
•Dificuldades na operacionalização das ações do Monitoramento
Externo da Qualidade;
•Dificuldades de acesso ao sistema e liberação de novos usuários;
•Dificuldades na extração de informações.
Desafios imediatos no controle do
câncer
1. Engajar a sociedade em um esforço permanente para o controle do câncer
• Conselho Municipal de Saúde
• Monitoramento de contratos
• Fortalecimento dos espaços de gestão
• Fortalecimento da CIB
2. Fortalecer ações para prevenção primária e secundária e empoderamento
da população:
• Cessação do tabagismo
• Adoção de dietas saudáveis
• Estimular a prática de atividades físicas
• Ampliar cobertura da vacinação para HPV
Desafios imediatos no controle do
câncer
3. Aperfeiçoar meios de coleta e análise de dados representativos sobre a
magnitude da carga sanitária representada pelo câncer
4. Estimular a produção de conhecimentos sobre o câncer no Brasil e
estratégias inovadoras para seu controle
5. Ampliação do acesso ao diagnóstico e tratamento do câncer no País, com
qualidade e equidade.
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“As ações de prevenção

e controle do câncer

devem ser um projeto da

Sociedade, do Estado e da

própria MULHER.”
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FILMES QUE ABORDAM O TEMA:
• https://vdocuments.mx/a-fisioterapia-e-o-mercado-de-trab
alho.html?page=1

• TUDO POR AMOR (1991


• CARTAS PARA DEUS (2010) ...
• PRONTA PARA AMAR (2011) ...
• FANBOYS (2009) ...
• DOCE NOVEMBRO (2001) ...
• LADO A LADO (1998) ...
• INQUIETOS (2011) ...
• MINHA VIDA(1993)....

Tema da Apresentação 22 de março de 2023 70


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REFERÊNCIAS

• AHMED, N. U. et. al. Breast câncer knowledge and barriiers to


mammografhy in a low-income managed cade population. Journal
of Cancer Education, New York, v.24, n.4, p.261-266, 2009.
• AMERICAN CANCER SOCIETY. Cancer facts & figures 2008.
Atlanta: American Cancer Society; 2008. Disponível
em: http:<//www.cancer.org/downloads/STT/2008CAFFfinalsecured.
pdf >. Acesso em: 16 mar. 2016.
• AMERICAN CANCER SOCIETY. Cancer facts & figures 2014.
Atlanta: American Cancer Society; 2016. Disponível em: <
http://www.cancer.org/acs/groups/content/@research/documents/w
ebcontent/acspc-042151.pdf
> Acesso em: 16 mar. 2014.
• AMERICAN CANCER SOCIETY. Cancer Facts & Figures 2023.
Atlanta: American, 2023. Disponível :
em: <http://www.cancer.org/acs/groups/content/@research/docume
nts/webcontent/acspc-042151.pdf> Acesso em: 20 abr. 2023.
• BRASIL, Incidencia do cancer de mama, 2023

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