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CORRENTES

DE
TRANSMISSÃO
FABRICAÇÃO DE
CORRENTES
 As talas são estampadas de fitas de
aços; os rolos e as buchas são
repuxados de chapas de aço ou
enroladas de fitas de aço;os pinos são
cortados de arames de aço. As peças
prontas são, separadamente,
beneficiadas ou temperadas para
aproximadamente 60 rockwell.
TRANSMISSÃO DE
CORRENTE
 Um ou vários eixos podem ser
acionados através de corrente.
A transmissão de potência é feita
através do engrenamento entre os
dentes da engrenagem e os elos da
corrente;não ocorre o deslizamento.
 É necessário para o funcionamento
desse conjunto de transmissão que as
engrenagens estejam em um mesmo
plano e os eixos paralelos entre si.
UTILIZAÇÃO

 A transmissão por corrente


normalmente é utilizada quando não
se podem usar correias por causa da
umidade, vapores, óleos,etc.É ainda
de muita utilidade para transmissões
entre eixos próximos, substituindo
trens de engrenagens intermediárias.
 As correntes fazem parte das
transmissões flexíveis.
 Apresentam, no entanto menor
capacidade para absorção de choques,
em virtude da sua constituição.
 Entre os diversos tipos de correntes as
mais correntemente utilizadas são:
CORRENTE DE ROLOS
PRINCIPAIS
CARACTERISTICAS DAS
CORRENTES DE ROLOS
 As velocidades periféricas estão limitadas a
17 m/s e as velocidades angulares a 6.000
rpm. As potências máximas transmissíveis
são aproximadamente de 3.700 kw
 Só podem ser aplicadas entre veios
rigorosamente paralelos. Além disso, exigem
o perfeito alinhamento do pinhão e da roda.
 Exigem normalmente lubrificação
 Custo intermédio entre as correias e as
engrenagens
 Permitem ser usadas para distâncias entre
eixos menores que as correias em
igualdade de potência a transmitir
 Apresentam longa duração, até 1500 h
sem necessidade de mudar a corrente e
as rodas
 A manutenção é fácil
 Funcionamento mais ruidoso do que as
correias
 Maior confiabilidade que as correias, mas
menor do que as engrenagens
 Rendimento elevado, 97 a 98%
 Montagem bastante fácil
SELEÇÃO DA TRANSMISSÃO

 Quando é necessário a seleção de uma


transmissão por correntes, significa que é
necessário o cálculo de cada um dos
seguintes pontos.
 1º. Passo da corrente
 2º.Tipo de corrente (simples, dupla,ou
tripla ).
 3º.Comprimento da corrente expresso em
número de elos.
 4º.Número de dentes do pinhão e da roda.
 5º.Entre eixo.
 6º.Tipo de lubrificação recomendada e
lubrificante.
CÁLCULO DE
COMPRIMENTO
 O comprimento da corrente é dado
pela seguinte equação:
L = 2C + N1 + N2 + (N2- N1)
_____ _______ _______________ ______________

P P 2 4*3,14 C/p
 L = comprimento da corrente(nº. de
elos)
 P = passo da corrente
 C = distância entre eixos
 N1 = n° de dentes do carreto 1
 N2 = n° de dentes do carreto 2
Deve optar-se para o comprimento da
corrente L ou inteiro par mais próximo
do valor calculado.
TIPOS DE CARRETOS
CORRENTE DE DENTES

 Nesse tipo de corrente há, sobre


cada pino articulado, várias talas
dispostas uma ao lado da outra,
onde cada segunda tala pertence
ao próximo elo da corrente.
CORRENTES DE DENTES

Dessa maneira, podem


ser construídas correntes
bem largas e muito
resistente.Além disso,
mesmo com o desgaste, o passo fica
de elo a elo vizinho, igual, pois entre
eles não há diferença.
CORRENTES DE DENTES
CORRENTES DE DENTES
EXEMPLO DE CORRENTE
DE DENTES
CORRENTES COMUM

 Conhecida também por cadeia de elos,


possui os elos formados de vergalhões
redondos soldados, podendo ter um
vergalhão transversal para esforço. É
usada em talhas manuais,
transportadoras e em uma infinidade
de aplicações.
UTILIDADE DE
CORRENTES COMUNS
CORRENTE DE BLOCOS

 É uma corrente parecida com a


corrente de rolos, mas, cada par de
rolos, com seus elos, forma um
sólido(bloco).É usada nos
transportadores e os blocos formam
base de apoio para os dispositivos
usados para transporte.
CORRENTE DE BLOCOS
TIPOS DE EMENDAS

Emenda com contra pino


ref. tipo 25
Elo Interno
ref. tipo 4

Emenda
tipo 30
TIPOS DE EMENDAS

Emenda de Redução
ref. tipo 13

Emenda com grampo


ref. tipo 26
FALHAS EM CORRENTES

 Normalmente a falha de uma corrente


ocorre por desgaste dos roletes ou
pinos ou fadiga superficial decorrentes
de jornadas muito grande de trabalho
LUBRIFICAÇÃO
 Ainda que a pressão sobre os pinos das
correntes seja relativamente elevada,
as superfícies de trabalho para uma
corrente corretamente calculada são
amplamente suficientes desde que se
providencie que estas sejam
regularmente lubrificadas.
As articulações onde falta o lubrificante
desgastam-se muito rapidamente.Por
outro lado, o atrito entre as
articulações faz crescer bastante a
perda de energia sob a forma de calor,
que se traduz numa perda de potência
e num rendimento fraco.
 O lubrificante mais aconselhável é um
óleo mineral puro com viscosidade
escolhida de acordo com a
temperatura ambiente.
TIPOS DE LUBRIFICAÇÃO
PROCESSO DE MANUAL GOTA A BANHO RESERVATÓRIO
LUBRIFICAÇÃO GOTA DE DE BOMBA DE ÓLEO
ÓLEO
QUAISQUER
POTÊNCIAS BAIXAS ATÉ ATÉ CONDIÇÕES MAS
37KW 37KW ESSENCIALMENTE
PARA POTÊNCIAS
SUPERIORES A 37KW
VELOCIDADES BAIXAS ATÉ ATÉ
6m/s 10m/s
FIM

OBRIGADO PELA ATENÇÃO

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