Este salmo descreve a dor da traição de um amigo íntimo. Apesar da angústia, o salmista confia que Deus julgará os ímpios e livrará os justos, trazendo consolo em meio ao sofrimento.
Este salmo descreve a dor da traição de um amigo íntimo. Apesar da angústia, o salmista confia que Deus julgará os ímpios e livrará os justos, trazendo consolo em meio ao sofrimento.
Este salmo descreve a dor da traição de um amigo íntimo. Apesar da angústia, o salmista confia que Deus julgará os ímpios e livrará os justos, trazendo consolo em meio ao sofrimento.
55.8 – 14: A dor da traição 55.15 – 19: Eu clamo a Deus 55.20 – 23: A conduta dos traidores A estrutura do poema (1) chamado para que Deus ouça o salmista em meio à aflição (v. 1-3); (2) desejo de escapar da morte (v. 4-8); (3) oração pela vinda do juízo de Deus sobre o ímpio (v. 9-11); (4) descrição da traição de um amigo (v. 12-14); (5) nova oração para que Deus julgue os ímpios (v. 15); (6) oração pelo livramento dos justos (v. 16-19); (7) retrospectiva da traição do amigo (v. 20,21); (8) chamado à esperança em meio à angústia (v. 22); (9) declaração final de confiança em vista do juízo final (v. 23). Vida e morte, Livramento do inferno Presença persistente de Deus. Fala profeticamente da vivência de Jesus, o Salvador.
Este salmo consiste em várias partes curtas, e suas
aparentes interrupções mostram a emoção profunda com que foi gerado. 55.1-3 — Inclina, ó Deus, os teus ouvidos.
O poema começa de uma forma comum nos salmos
de lamentação. E um clamor a Deus, uma referência à angústia do salmista, um aviso sobre a presença do inimigo. O que abala Davi, aqui, não é estar enfrentando mais uma dificuldade nem haver adquirido mais inimigos, mas, sim, ser o inimigo o seu próprio amigo (v. 12-14). 55.4-8
A dor intensa do salmista pode ser sentida na escolha de
termos fortes. A expressão terrores da morte é incomum. A palavra terror (ou pavor), em hebraico, é usada nas Escrituras, principalmente, na descrição do horror que Abraão sentiu em meio à escuridão que o engolfou, quando Deus estava prestes a lhe aparecer (Gn 15.12); exprime também os horrores que recaíram sobre o povo de Canaã quando o Senhor deu a terra aos israelitas (Êx 15.16). Para reforçar essa sensação, Davi fala do tremor e horror que o dominavam (Ez 7.18). 55.9 —Escuta a minha oração Davi clama pelo juízo de Deus sobre o ímpio; irá renova este clamor nos versículos 15 e 23. 55.10-14 —A dor da traição
Aqui está o motivo da dor terrível de Davi,
manifesta neste salmo. Não era um inimigo comum que se levantava contra ele; era o seu próprio guia, seu confidente e amigo. Aquele que o traiu era não só seu amigo íntimo, mas também alguém em cuja companhia Davi adorava o Senhor. 55.15 — Enraivecido, Davi grita: a morte os assalte. Suas palavras dirigem-se contra os ímpios em geral, não somente contra aquele que causara sua aflição (v. 13,14). Davi exprimia suas emoções a Deus em oração, mas sabia que o juízo e a vingança estavam inteiramente nas mãos de Deus (Rm 12.19). 55.16-19 Eu clamo a Deus As palavras más marcam uma virada dramática no salmo. Davi volta à posição de fé; declara sua confiança no Deus onipotente. Deus ouvirá. Ele se recorda dos grandes atos de libertação que Deus já operou por ele e confia na obra que Deus continuará a fazer em sua vida. Devemos também, do mesmo modo, nos lembrar sempre, em tempos difíceis, da fidelidade de Deus. 55.20 Puseram suas mãos. Davi volta a descrever seu ex-amigo, agora seu inimigo (v. 13,14). Fora completamente logrado pelas mentiras deste homem. 55.21-23 A conduta dos traidores
Para qualquer um de nós que passe por dor ou
desolação, a ordem lança o teu cuidado sobre o Senhor é de fato um refrigério. O Senhor é a única constante em nossa vida (v. 19) e nosso único amigo de verdade (Sl 27.10). Ele pode sempre levar nosso fardo.