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ESTRIAS

Prof. Priscilla Baqueiro.


Pele
• As fibras de colágeno oferecem estrutura ao tecido e as
de elastina oferecem flexibilidade.
(Nascimento, et al., 2007).

• Lesões nas fibras elásticas → depressão na textura da


pele = estria.
Estrias
• Aparecem como lesões eritemato-purpúricas que
evoluem para alterações brancas e atróficas.

• É uma atrofia tegumentar adquirida que surge quando as


fibras elásticas e colágenas (responsáveis pela firmeza
da pele) se rompem e formam “cicatrizes”.

• Ocorrem mais em mulheres.

• Podem ser discretas ou exuberantes.

SBD, 2021.
Estrias
• Se apresentam como linhas retilíneas, curvilíneas ou
sinuosas que se localizam no tecido conjuntivo e são
observadas na epiderme.
Estrias
• Inicialmente são lesões lineares rosadas, cor da pele, ou
avermelhadas, deprimidas ou discretamente elevadas.

• Na fase tardia, brancas com espessura e largura


variáveis. 
Localização

• São mais frequentes nas nádegas, coxas, abdome e


costas.

• Tendência à bilateralidade.
Etiologia

• Não totalmente esclarecida.

• Multifatorial.

• Três teorias tentam justificá-la: teoria mecânica, teoria


endocrinológica, teoria infecciosa (GUIRRO & GUIRRO,
2002).
Etiologia

• Geralmente - distensão excessiva ou abrupta da pele →


inflamação → rompimento das fibras elásticas e
colágenas → cicatrizes.

• Secreção de relaxina durante a gravidez.


Causas mais comuns
• Crescimento rápido durante a puberdade;

•↑ excessivo dos músculos por exercícios físicos


exagerados;

• Colocação de expansores sob a pele ou próteses (de


mamas, por exemplo);

• Gravidez;

• Obesidade;
Causas mais comuns
• Genética;

• Alterações hormonais - adolescência;

• Ingestão de alguns fármacos - uso prolongado de


corticosteroides tópicos, orais ou injetáveis – atrofia dos
fibroblastos, impedindo os processos de renovação do
tecido conjuntivo;
Causas mais comuns
• Anorexia – carência alimentar de proteínas e vitaminas →
desequilíbrio nos processos metabólicos da pele e ↓ da
resistência dos fibroblastos.

• Processos infecciosos → danos às fibras elásticas


(relatos de febre reumática);

• Síndromes, como a de Ehlers-Danlos.


Tipos
• Rosadas/Rubras:

- Iniciais;
- Aspecto inflamatório;
- Dor;
- Prurido;
- Leve edema;
- Rompimento de capilares sanguíneos;
- Erupção plana.
Tipos
• Atróficas/Alba:

- Aspecto cicatricial;
- Linha flácida central;
- Hipocromia;
- Colágeno desorganizado;
- Anexos da pele preservados.
Tipos
• Nacaradas:

- Flacidez central, recoberta por epitélio pregueado;


- Fibras elásticas rompidas;
- Desprovidas de anexos cutâneos;
- Lesões evoluindo para fibrose.
Avaliação
Prevenção
•  Controlar o ganho de peso;

• Hidratação da pele, sendo benéfica para a manutenção


da qualidade da pele (sem comprovação científica).
Tratamento
• Não é possível ser eliminada (só cirurgicamente);

• Tratamentos estéticos - melhorar sua aparência;

• O tratamento deve ser iniciado logo no seu aparecimento


(rosadas ou avermelhadas);

• Os tratamentos podem ser feitos de forma isolada ou em


associação;
Tratamentos
• Cosméticos - cremes com ácido retinoico, com ácido
glicólico ou com vitamina C;

• Microdermoabrasão;

• Microagulhamento;

• LASER fracionados não ablativos e ablativos, como o


érbio e o CO2;

• Radiofrequência;
Tratamentos
• Luz intensa pulsada;

• Peelings químicos;

• Vacuoterapia;

• Eletrolifiting;

• Carboxiterapia;

• Hidratação e nutrição cosmética.

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