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A práxis do psicólogo comunitário:

desafios e possibilidades
Géssica da Silva Cardoso
Comunidade- vida em comum
Necessidade de pensar as práticas comunitárias como
forma de trabalhar a saúde dos cidadãos. Esta inclui
educação, cultura, habitação, lazer.
Anos 60- regularização da profissão e
inserção do psicólogo
Anos 40 e 50: Brasil inicia o processo de
industrialização
Anos 60: movimentos de resistência pois as condições
de vida se tornam insustentáveis para a população
( greves, desemprego, inflação)
Trabalhos educacionais – Paulo Freire- sujeito agente
histórico e social , luta por direitos
62: Psicologia surge como profissão
64: Golpe Militar
Psicologia na comunidade para designar trabalhos
juntos a populações carentes em MG
Anos 70- movimentos populares

Ampliação do modelo clínico


Aproximação de outras ciências humanas ( Ciências
Sociais, História, Antropologia, Filosofia)- ações
conjuntas
Início da docência e sistematização teórica dos
trabalhos realizados
Anos 80- Criação da ABRAPSO
Criação da Associação Brasileira de Psicologia Social

Anos 90- Expansão do trabalho do


psicólogo comunitário
Psicólogos passam a atuar em postos de saúde, órgãos ligados
à questões familiares , instituições penais.
Psicologia Social Comunitária: desenvolver consciência
crítica na população, construção de identidade social e
individual orientadas de forma ética
COMUNIDADE
 Predominam sentimentos como nobreza, honra,
amizade. Sentimento de pertencimento, ligação com o
outro. Laços de sangue, lugar e espírito.

SOCIEDADE
Não há vinculação, mas sim divisão. A base é a troca e
o dinheiro, não existe cumplicidade.

A psicologia comunitária opera com base teórica em


psicologia social e visa entender a constituição dos
seres humanos numa comunidade.
Para se atuar numa realidade social é necessário
conhecer o contexto histórico em que esta realidade se
desenvolve
Questões psicossociais, visão macro e microssocial
para compreender o sujeito integralmente

Modos de intervenção: pesquisa participante


Atendimento psicológico
Curiosidade científica
Intervenção social ( mudança social)
Técnicas de intervenção
Grupos focais ( espaço acessível de discussão)
Psicodrama ( realidade grupal, social e dramática)
Abordagem psicanalítica

Muitos desafios pois o trabalho não é clínico,


assistencial, não reproduz uma relação de dominação,
ao contrário, visa promover autonomia e igualdade.

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