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FORMAS / PRONOMES DE

TRATAMENTO:

{ - Noções Básicas e Princípios de Uso


“Denominam-se pronomes de tratamento,
certas palavras e locuções que valem por
verdadeiros pronomes pessoais como: você, o
senhor, Vossa/Sua Excelência” (Cunha e
Cintra, 2002:292).

Conceito:
Embora designem a pessoa a quem se fala, isto é,
a segunda pessoa, esses pronomes levam o verbo
na terceira pessoa.
Ex:
i. Onde é que vocês estão?
ii. Vossa Excelência, Senhor Ministro, terá de
prorrogar o prazo.

Cont.
No processo de produção de documentos
institucionais ou então de textos administrativos,
somos obrigados a usar formas de tratamento
específicas referentes às entidades a que no
dirigimos.

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Principais formas de tratamento e suas
abreviaturas na escrita:
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Estas formas aplicam-se à 2ª pessoa, àquela com quem falamos;
para a 3ª pessoa aquela de quem falamos, usam-se as formas Sua
Alteza, Sua Eminência, etc.
Mas as últimas podem empregar-se com valor das primeiras,
como expressão de máxima cerimónia, mormente quando
seguidas de aposto que contenha um título determinado por
artigo.
Assim, em lugar de:
Vossa Excelência Senhor Ministro, aprova a medida?
É lícito dizer-se:
Sua Excelência, o Senhor Ministro, aprova a medida? .
Em princípio, os pronomes de tratamento da 2ª
pessoa devem acompanhar o verbo para evitar
confusão com o sujeito da terceira.
Ex.:
i. Seu irmão cantava, e você o acompanhava.
ii. Vossa Reverência já leu este livro?

.
Em síntese:

Pronomes de tratamento são palavras ou expressões


que usamos para nos referir às pessoas, em
consideração ao cargo que exercem, posição social, ou
ainda, para indicar formalidade e respeito.

Os pronomes de tratamento correspondem a


pronomes pessoais e o verbo correspondente é
conjugado na 3ª pessoa.
Referências Bibliográficas

1. CAMPBELL, J. (1993) - Técnicas de Expressão Oral, Lisboa


Editorial Presença.
2. CASTILHO, A. T. (1991) - Gramática do Português Falado. A
ordem, Vol 1, UNICAMP.
3. DUARTE, I. e FREITAS, M. J. (2000) - Língua Portuguesa.
Instrumentos de Análise, Lisboa Univ. Aberta.
4. FARIA, I. H. et al (1996). Introdução à linguística Geral e
Portuguesa, Lisboa Caminho.

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